Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009


Capítulo 18
Capítulo 18 – Investigação continua e conversas


Notas iniciais do capítulo

Mais um assassinato para investigarem. E algumas conversas interessantes.



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Só na manhã do outro dia que o telefone da delegacia toca várias vezes até que Danny atende.

– Don, Ellie mais um assassinato. Temos que ir. – fala Danny.

– Mais um? Esse cara não vai desistir? Onde? – pergunta Don.

– É. Acho que não Don, ele parece ter prazer em fazer o que está fazendo. Aqui. – fala Danny passando um papel para Don.

– Hum, vamos lá então. – fala Don.

E assim Danny, seu parceiro, Don e Ellie deixam a delegacia. No caminho Ellie recebe uma ligação da secretária da médica perguntando se a consulta estava de pé, Ellie responde que sim.

– Por que você precisa ir ao médico? Aconteceu alguma coisa? – pergunta Don.

– Porque estou precisando e não aconteceu nada. – responde Ellie.

– Mentira. Está acontecendo alguma coisa sim, mas só não sei o que é ainda. – diz Don.

– Pense o que quiser, pra mim tanto faz – diz Ellie.

Pouco depois eles chegam até o endereço informado. Danny guia Don e Ellie para o interior do beco; eles acabam dando de cara com a mesma cena horrível dos outros crimes, só que dessa vez não eram jovens e sim um casal de meia idade. Assim que se viram dão de cara com Mark observando tudo de longe. Ellie faz um sinal para que Mark se aproximar, o mesmo demora um pouco até que cede ao pedido e se aproxima.

– E aí Mark. O que faz aqui? – diz Ellie curiosa.

– E aí detetives. Fui eu que liguei e antes que vocês perguntem, eu não vi muita coisa dessa vez.

– Hum, está bem. Mas, o que você viu? – fala Don.

– Eu cheguei pelas sombras sem ele me ver ou ouvir, ele já havia tirado a própria roupa. O homem estava com uma fratura bem feia na perna e tentava gritar de dor. Havia um pano no chão novamente de frente para o marido. A mulher estava nua e algemada naquele cano ali no chão e o assassino estava se deitando sobre ela. Ele também passava a mão pelo corpo da mulher, mordia em certos lugares e depois um gemido saiu da boca dele e da mulher. O marido implorava para que o cara parasse de fazer o que estava fazendo. Depois de um tempo a lágrimas caiam pela face da mulher, de onde eu estava dava para se ouvir os soluços dela. O cara então se levanta e pega uma faca em cima daquele barril ali. Ele então se aproxima e enfia a faca, o marido dá um meio urro de dor. O assassino então se volta para a mulher a estupra novamente e enfia a faca novamente, eu fiquei horrorizado porque mesmo com a mulher ferida ele volta a estuprá-la mais algumas vezes. Eu tentei me aproximar do homem sem ser visto, mas não consegui. Ele logo pendurou os dois como antes, mas deixou cair isso aqui. – fala Mark entregando um papel para Ellie.

Ellie então abre o papel, era uma foto de um jovem moço de cabelos e olhos castanhos claros e uma jovem moça de cabelos loiros e olhos verdes. Ela encara a foto observando a mulher.

– Rebecca Morrison. – fala Ellie.

– O que você disse? – pergunta Lindsay.

– Rebecca Morrison. Eu e o Don fomos naquele endereço que você nos passou Lindsay, do tal escritor. Ele nos contou sobre seu romance com essa tal de Rebecca Morrison, mas que ela morreu há algum tempo. – fala Ellie.

– Entendi. Então deixe comigo que eu vou descobrir sobre essa foto e essa tal de Rebecca Morrison. Assim que eu tiver ligo para um de vocês. – fala Lindsay.

– Está bem. – falam Don e Ellie juntos.

Com tudo recolhido pela equipe, os corpos também, todos se vão. Ellie queria ir de táxi, mas Don queria deixar. Por fim, Don levaria Ellie na médica e esperaria ela. Pouco depois Ellie se encontra dentro do consultório conversando com a médica.

– Então você é a Ellie? Fiquei contente em saber que a Stella que te indicou. – diz a Dra. Rowenna sorrindo.

– Sim, sou eu mesma. Eu realmente estava precisando de uma consulta com alguém. – diz Ellie sorrindo.

– Bem, eu tenho que te fazer algumas perguntas para eu saber mais sobre você. Está bem? – fala a Dra. Rowenna.

– Tudo bem. – fala Ellie.

– Qual sintoma ou quais sintomas que você está tento ultimamente? – pergunta a Dra. Rowenna.

– Bem, eu fico enjoada mais que o normal e algumas vezes me faz vomitar. Não sei se foi algo que comi ou por causa do que presencio às vezes. – fala Ellie.

– Hum. E no que você trabalha? Tem algum parente próximo? – diz a Dra. Rowenna.

– Bem, eu sou detetive de homicídios. Mudei-me de Seattle junto com o meu sobrinho para New York porque eu queria uma mudança de ares, lá em Seattle as coisas não estavam muito fácil. – fala Ellie.

– Entendi. Detetive, que bom, mas não sei se é o seu trabalho ou o que pode ser ainda. Se me permite perguntar: qual o motivo de ter escolhido vir para New York? E quantos anos tem seu sobrinho? – diz a Dra. Rowenna sorrindo de lado.

– Hum. Não tem problema nenhum, eu já superei isso. Bem, meu ex-namorado, um detetive também lá de Seattle também, me traiu com uma policial de lá, na época eu fiquei fula da vida e arrasada também. O Dominic tem 14 anos ele vai fazer 15 daqui uns dias. – diz Ellie sorrindo.

– Nossa. Nem imaginava isso. Um adolescente, que bom. E agora está namorando novamente ou ainda não? – pergunta a Dra. Rowenna.

– Ele é um amor, mas também é autista. O Dominic gosta de cuidar dos gêmeos da Stella o que se mostrou ser algo grande, ele é tão cuidadoso com as crianças que nem reconheço o meu sobrinho às vezes. Bem, assim que cheguei eu não pensei em namorar ninguém, mas não tive tanto sucesso, o meu parceiro aqui em New York se tornou meu namorado e noivo há alguns dias. Mas, não sei se ainda está tudo bem. – diz Ellie sorrindo de lado.

– Nossa. Seu sobrinho tem tido uma grande superação, é formidável. Hum, que bom. Por quê? – diz a Dra. Rowenna.

– Verdade. Bem, eu fui ajudar dois outros detetives a prenderem um criminoso acusado de cometer vários estupros e assassinatos. E o meu noivo que mora no mesmo prédio onde morava o criminoso me viu junto do mesmo e agora ele acha que eu o traí. E ele não quer me ouvir. – fala Ellie tristemente.

– Desculpe-me por ter perguntado. Se acalme... – fala Dra. Rowenna.

– Me desculpe, mas eu posso ir ao banheiro? – pergunta Ellie desesperada.

– Claro. Vem comigo. – diz a Dra. Rowenna.

Ellie então segue a Dra. Rowenna até o banheiro, assim que entra vai até a privada e vomita mais uma vez. Do lado de fora a Dra. Rowenna ouve tudo que acontecia e faz uma cara não muito boa. Ellie então sai do banheiro e a vê a fisionomia da Dra. Rowenna.

– Elie, querida, eu quero que você faça um exame de sangue. Acho que sei o que pode estar acontecendo com você, mas para não termos dúvidas faça o exame e me traz assim que ficar pronto. – diz a Dra. Rowenna.

– Está bem. Vou tentar ir ainda hoje ou no máximo amanhã. Que bom. Claro, sem problema, assim que ficar pronto eu ligo pra marcar outra consulta. – diz Ellie.

– Consulta não, retorno. – diz a Dra. Rowenna.

– Ok. – fala Ellie sorrindo.

– Aqui está o pedido. Fico esperando seu retorno. – fala a Dra. Rowenna.

– Obrigada. Pode deixar. – diz Ellie sorrindo.

– Não há de que. – fala a Dra. Rowenna sorrindo.

E assim Ellie deixa o consultório. Antes de entrar no carro Ellie dá um suspiro e entra.

– E aí como foi? – pergunta Don.

– Bem. – diz Ellie olhando para o pedido.

– O que é isso? – pergunta Don mais uma vez.

– É um pedido para eu fazer um exame de sangue. – responde Ellie.

– E quando você vai fazer? – pergunta Don.

– O mais cedo possível porque assim que ficar pronto ela quer que eu trague o exame para ela ver. – fala Ellie ainda olhando o exame.

– Hum. E onde você vai fazer? – pergunta Don.

– A secretária me passou esse endereço. Eu já passei em frente desse lugar... – diz Ellie.

– Sei onde fica. Eu te levo até lá e nada de retrucar. – diz Don.

– Hum, está bem. Ok. – diz Ellie.

Eles então chegam até o lugar marcado no papel. Ellie observa o lugar e olha ao redor. Ela suspira e puxa o ar para logo em seguida descer do carro e ir até o local. Assim que entra ela percebe que há várias mulheres por lá, sentadas e em pé. Ela então se aproxima então da secretária.

– Pois não? – pergunta a secretária com ar de cansada logo de manhã.

– A Dra. Rowenna me mandou vir aqui pra fazer um exame de sangue. – diz Ellie.

– Hum, a Dra. Rowenna me ligou me dizendo que alguém viria aqui entre hoje ou amanhã. Presumo que você seja Ellie Saridova. – diz a secretária.

– Sim sou eu mesma. Nossa. – fala Ellie espantada.

– Bem, temos uma vaga agora porque a pessoa que viria desmarcou. Se esperar uns minutinhos logo será chamada. – fala a secretária.

– Que bom. Eu espero sim. – fala Ellie suspirando.

– Ok. – fala a secretária pegando o pedido e os dados de Ellie.

Pouco depois alguém chama o nome de Ellie. A pessoa faz os preparativos e vê qual o motivo do pedido de exame. A mesma pessoa faz uma careta nada boa o que deixa Ellie intrigada. Com o sangue colhido Ellie volta à recepção e a secretária diz que o exame ia ficar pronto depois de amanhã por causa dos muitos exames que teriam que ser feitos também. Ellie retorna para o carro e entra rapidamente.

– Quando fica pronto? – pergunta Don interessado.

– Depois de amanhã. – responde Ellie.

– Ok. Vamos voltar para a delegacia. – diz Don.

No caminho de volta Ellie tenta entender porque Don não a deixou vir de táxi, mas quis leva-la até a médica e depois a levou fazer o exame de sangue. Ellie não obteve sucesso então decide perguntar.

– Por quê? – pergunta Ellie.

– Porque o que? – fala Don sem entender.

– Você sabe que eu poderia ir à médica e depois fazer o exame de táxi. – fala Ellie encarando Don.

– Eu estava de carro e podia te levar. – fala Don encarando a rua.

– Mas, você não precisava fazer isso. – diz Ellie ainda encarando Don.

– Eu sei, mas eu quis. Ah, antes que eu me esqueça, quero conversar com conversar com você. – fala Don olhando para Ellie de lado.

– Como? Algum motivo especial? – pergunta Ellie não acreditando no que ouviu.

– Hum, eu conversei com alguém e ela me disse que eu estava sendo imaturo e idiota. – fala Don.

– Ela. Não vai me dize que é aquela que estava conversando com você na delegacia?! – diz Ellie sem acreditar.

– Ela mesma. – fala Don calmamente.

– Como é que é? – diz Ellie exaltada.

– Ellie. Ela não vai tomar o lugar de ninguém. O nome dela é Samantha... – fala Don sendo interrompido.

– Como não? Hum, sabe até o nome. – fala Ellie exasperada.

– Claro que não. Claro que sei. Bem, o nome dela é Samantha Flack, minha irmã. – diz Don calmamente.

– Irmã? Você nunca mencionou sua irmã antes. – fala Ellie sem saber onde enfia a cara.

– É, vamos dizer que temos uns problemas de irmão mais velho e irmã mais nova. E então podemos conversar? – diz Don.

– Entendo. Está bem, podemos. – fala Ellie.

– Ok. Obrigado por aceitar. Pode ser no sábado, na sua casa? – fala Don sorrindo.

– Hum. Ok pode ser. – diz Ellie.

– Está bem. – fala Don.

Eles chegam a delegacia e cada um vai para um lugar.


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Notas finais do capítulo

Bem aí está. E se não for pedir gostaria de saber o que estão achando da fic até agora. ^^



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