Shine escrita por Madrigal


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hmm... Oi pessoas, mais um surto meu!

A sinopse está bem detalha sobre o que vai acontecer nessa breve one, foi uma delicia escrevê-la.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/401357/chapter/1




Will you still love me

When I’m no longer young and beautiful?

Will you still love me

When I’ve got nothing but my aching soul?

I know you will, I know you Will



“Hmmm” O zíper grunhiu irritantemente “Pronto, malas feitas.”

Me virei a procura de Dimitri, mas ele não estava no quarto. Eu estava imersa demais nos meus pensamentos para me dar conta disso. Não era mala, na verdade, era apenas uma bolsa com alguns utensílios. Bom, tecnicamente devia ser. Mas acho que a fiz grande demais.

Peguei nas alças e sustentei o peso. Refiz mentalmente a lista de coisas que eu estava levando, apenas umas mudas de roupas, caso a viagem – se pudesse chamar assim – atrasasse, pequenos acessórios e nossas estacas.

Bom, o mundo é um perigo iminente.

Me olhei no espelho e vi como meus cabelos estavam emaranhados. Passei rapidamente uma escova entre meus fios e os prendi em um alto rabo de cavalo, alinhei minha camiseta fina e pus a bolsa em meu ombro. Era uma temporada quente e intermináveis horas sentada em um banco mal acolchoado não era a minha melhor ideia de folga.

Encontrei Dimitri desjejuando no balcão da cozinha, eles estava alheio.

“Já está tudo pronto,” Eu fiz uma careta quando ele me ofereceu sua xícara de café, despertando de seu transe. Ele riu “Já estava, você sabe. Poderia ter me deixado dormir mais.”

“Se já estava tudo pronto, por que demorou?” Revirei os olhos diante de sua provocação, mas não fiz menção de respondê-lo “Quer fazer uma parada para comprar alguma coisa? Você recusou meu café.”

“Eu ainda acho que você irá dar valor as minhas palavras, Camarada” Silabei, com um sorriso pretensioso “Café faz mal. E sim, quero rosquinhas”

“E eu nem pude imaginar” Antes que eu pudesse retrucá-lo e tirar o mínimo sorriso irônico que se formou em seus lábios, ele selou os meus. Rapidamente. E mesmo assim suficiente para meu coração bater mais rápido.

“Você tem certeza disso?” Questionei, sentindo meus dedos formigarem. Não era ansiedade, mas eu não sabia definir o que era, também.

“Eu é quem devo perguntar, Rose” Ele acariciou minhas bochechas “Me devo isso. Ela me deve satisfações, mas não quero que você vá se isso lhe fizer desconfortável.” Seus lábios beijaram minhas pálpebras e eu ri.

Não havia nada melhor do que estar em seus braços, mesmo estando prestes a ver a mulher que quase me tirou a vida.

“É claro que eu vou. Não tente me fazer mudar de ideia, não o deixarei só com aquela louca!” Eu pisquei e demos o assunto por encerrado.

--

“Wow—“ Suspirei “Eu estou morrendo de fome e tinha algumas pessoas na minha frente, quase parei para comer lá mesmo.”

“Temos tempo suficiente de estrada para você desjejuar antes de chegarmos ao aeroporto” Rodou a chave e deu partida no carro, novamente.

Eu quis questioná-lo e dizer que não era nenhum pouco confortável. E não era mesmo. Entretanto, talvez fosse só mais um jeito de adiar a nossa chegada em Tarasov. Eu não sei como, por que da outra vez que estive lá, eu tive que invadir a prisão – circunstâncias diferentes, é -, mas Dimitri havia conseguido apenas com alguns telefonemas.

Sua capacidade de influencia era quase incontestável, apesar de guardião, ele era influente no sistema, até mesmo fora da Corte. Lembro apenas de uma vez, durante o julgamento de Victor, que suas tentativas não surgiram efeitos.

Tarasov era uma prisão especial, quase impenetrável, onde abrigavam Morois de alto nível de perigo. Bom, era o que muitos diziam, até um grupo – três pessoas, para ser mais exatas – invadirem-na e tirar de lá Victor. Eu realmente não me orgulho disso. Voltar lá só me trazia lembranças um pouco doloridas.

E tinha Tasha.

Eu não queria voltar a vê-la, nunca mais. Ela havia tentado contra a vida de Lissa, e por um momento, contra a minha – e quase conseguiu -; cometido alta traição contra a Corte real e tudo almejando Dimitri. E eu estava indo visitá-la. Isso me deixava com um gosto amargo na boca.

Empurrei esses pensamentos e me concentrei apenas nas minhas rosquinhas. Meu estômago dava constantes sinais de vida. Dimitri permaneceu quieto o tempo todo, seus olhos estavam fixos na estrada, mas duvidava muito de que era isso que tinha sua atenção.

Tasha era sua amiga de longa data, então eu imaginava que para ele era difícil aceitar os últimos acontecimentos. Conviver com uma pessoa por tantos anos e depois vê-la chegar a um ponto extremo como o dela devia ter um gosto tão amargo quanto ao que eu sentia.

Não demorou muito para que chegássemos ao aeroporto e fizéssemos todos os outros procedimentos. Voar antigamente era quase impossível para mim, ficar fora das proteções da academia ou da Corte era insuportável, pois trazia todas as consequências de ser uma Shadow-Kissed, e, mesmo agora, depois de desfeito meu laço com Lissa, isso não se tornara uma coisa mais agradável.

Eu procurei dormir durante o percurso, porém, meu corpo estava descansado o suficiente para me manter alertada até o fim do dia. Eu estava deitada com a cabeça na janela olhando Dimitri claramente desconfortável ao meu lado. Para um homem alto como ele, as cadeiras não eram apropriadas, mas ele não reclamou em um momento sequer.

“Suas costas devem estar moídas” Ele se endireitou, afundando-se um pouco mais na poltrona.

“Hmm, isso não é nada” Suas mãos apertaram as minhas “E sua cabeça?”

“Bom, eu a acho bem sã, sabe?” Dei um sorrisinho “Mas há alguns que contestam isso”

Ele revirou os olhos exasperados e depois maneou a cabeça negativamente, como sempre fazia quando eu era absurda ou impossível de lidar.

“Estou bem... Você sabe. Não tenho mais esses problemas.”

Ele não precisou dizer, mas eu via o alivio em seus olhos todas as vezes que comprovávamos que eu não sofria mais os efeitos do espírito e de ter visitado os mundos dos mortos. Eu ainda podia sentir a ardência do desespero de estar enlouquecendo perante os olhos dos outros e de como ele me deu forças e teve fé em mim.

O avião começou a descer em Fairbanks, e eu olhei pela janela os altos pinheiros e a terra verde. Apesar de ter passado horas, o fuso horário e latitude norte contribuíam para o sol, que brilhava intensamente. Quanto estive aqui da outra vez, eu estava preocupada com o horário de funcionamento da prisão, o plano e Lissa andado sob o sol. Desta vez, eu poderia olhar calmamente a cidade.

Quando saímos do aeroporto, andamos naquele clima agradável até o aluguel de carros. O sol queimava nossas peles, eu podia sentir cada poro meu sendo aquecido. Eu estava com saudades disso, já que ultimamente eu vivia os horários de Lissa.

Como já previsto, nós teríamos que esperar até que fosse noite já que o funcionamento da prisão era no horário vampiresco. Nós alugamos o carro antecipadamente e depois fomos à procura de um quarto de hotel, depois de tanta viagem estavam cansados e nosso corpo levava em conta o antigo horário e na corte já seria noite.

“Está sem sono?” Eu perguntei enquanto me deitava a seu lado, depois do banho o sono estava quase rendendo meu corpo por completo.

“Um pouco” Ele olhou pra mim, seus olhos sempre me faziam afundar quando me olhava daquela maneira intensa, como se lesse minha alma “Você está com os olhos caídos” Riu, desviando o olhar e toda aquela sensação “Anda, vamos logo dormir”

Não demorou a que isso acontecesse. Eu definitivamente apaguei. Acordei na escuridão do quarto com Dimitri mexendo em mim. Eu grunhi alguma coisa antes de me levantar rumando ao banheiro, eu sei que dormimos umas boas horas, mas não me sentia totalmente satisfeita.

Nós pegamos alguns petiscos na cidade e fomos ao encontro do carro. Tarasov não ficava longe, alguns poucos minutos e já aparecia no nosso campo de visão uma alta cerca de arame farpado com uma placa enorme de PROPRIEDADE PRIVADA – PESSOAL NÃO AUTORIZADO NÃO PERMITIDO em letra vermelha.

Nós procuramos pela entrada, Dimitri saiu do carro por um breve momento – ele relatava ao guardião da entrada o motivo de sua visita - e logo voltou, e nós adentramos a grande fortaleza. Refiz mentalmente o plano e trajetória que havia feito da ultima vez com Eddie e Lissa. Fora um plano arriscado e pouco improvável, mas no final deu certo.

Lembro-me bem que as celas eram no andar de cima daquele prédio e que os presidiários viviam separadamente, para não terem os riscos de se transformarem em Strigois. Nós fomos conduzidos por dois guardas por toda extensão e mais uma vez me surpreendi pelo design de Tarasov. Decoração de tempos medievais, tempo das trevas. O silêncio reinava.

Eu não sabia se iríamos direto para sala do diretor, porque quando eu viera, fora apenas pelo mal entendido dos formulários. O guarda nos explicou que nos levaria ao andar de cima, em uma sala apropriada para visitas. Nós passamos pela placa que dizia CUIDADO – AGORA ENTRANDO NA ÁREA DOS PRISIONEIROS (CRIMINAIS), onde ele digitou uma sequencia de códigos e fomos até o fim do corredor. Era tudo tão escuro e apertado.

Ele nos encaminhou para uma sala pouco mal iluminada. Tudo era metalizado e frio, bem tecnológico, diferente das outras estruturas interiores. Havia um grande vidro e do outro lado uma sala vazia, como a que estávamos. Parece que Tasha não teria possibilidade de contato físico nenhum conosco e isso me deixava mais confortável.

Eu não sei se me controlaria diante dela.

Me encostei no canto da parede onde a iluminação era quase nula, dando espaço para Dimitri protagonizar a conversa com ela. Eu só estava aqui por questões de precauções como de não deixá-lo sozinho. Interagir com ela não fazia parte dos meus planos.

Quando um barulho alto soou, vi Tasha entrar cuidadosamente na sala. Seu rosto era pálido como sempre e seus cabelos estavam um pouco bagunçados. Eu nunca achei sua cicatriz tão chamativa quanto agora.

Vi seus olhos se arregalarem quando reconheceu a figura de Dimitri e vislumbre passar por eles. Ela estava feliz em vê-lo.

“Dimka” Ela encostou suas mãos no vidro “Oh meu Deus, você veio! Você veio me ver! Eu sabia”

Eu o vi tencionar os ombros.

“Eu sabia que você não daria créditos, que você iria enxergar tudo que fiz como um propósito maior e não iria me abandonar aqui.” Sua voz era aveludada. A sua sanidade se mostrava falha por cada movimento seu.

“Propósito maior?” Ele repetiu, sua voz entrecortada. “Eu vim aqui para saber o que você pretendia com essa loucura toda. Você fez de mim o motivo para todo esse diabólico acontecimento!” Sua voz saiu poderosa como nunca havia antes, e me senti miúda ao seu lado.

“Sim, propósito maior, Dimka” Ela passou as mãos sobre o rosto e depois cabelo “Eu estava me livrando de vários infortúnios ao mesmo tempo, você não vê?” Sorriu “Eu estava livrando toda corte da ditadura de Tatiana e livrando você do feitiço que estava sobre Rose. Você ficaria livre. Livre para ir embora comigo.”

“Acho que é você que não entende, ele não iria com você nem que eu estivesse morta.” Me desloquei do fundo da sala, fazendo com que ela me notasse.

Ela pareceu parar por uns segundos e tudo ficou um absoluto silêncio. Seus olhos estavam arregalados e furiosos, o sorriso insano esmaeceu lentamente de seus lábios. Seus punhos se ergueram até altura do rosto.

“VOCÊ—“ Suas palavras se embolaram, cortando o silencio “Você a trouxe?” Seus olhos correram para a figura de Dimitri “Tire-a daqui. Eu não quero vê-la. Tire-a!”

Ele se tornou histerias e Dimitri se debruçou contra o vido, acredito que estava olhando severamente até que ela se calasse.

“Será que você não ent—“

“Quem não entende é você!” A voz dele se elevou, venenosa “Ela ficará aqui comigo até eu falar tudo o que tenho para te dizer.” Sua mão pousou sofre o vidro e depois seu punho se fechou “Não há um propósito maior. Só há loucura. Você esta completamente louca! Você é dissimulada, usou da sua fama de renegada pra conseguir tudo, usou Tatiana e seu motivo vil para incriminar Rose” Os olhos delas estavam nublados de lágrimas “Você nunca mais vai encostar nela. Eu juro” Ele cuspiu as palavras “Se você um dia sair daqui e ousar ameaçá-la de novo eu irei garantir que você não a prejudicará nunca mais.”

Dimitri era passional, sim, e também severo, mas eu nunca o havia visto assim. Tão feroz, como um animal preste a avançar qualquer barreira.

“Minha intenção aqui é bem clara,” Ele pigarreou, voltando ao seu tom de voz baixo “Tudo o que você fez foi ordinário e eu jamais te apoiaria ou algo semelhante.”

Ele alinhou sua postura, demorando alguns instantes olhando-a e depois se virou para mim e pude ver o quanto ele estava doido com tudo que acontecera e o que acabara de acontecer. Crispei meus lábios e alcancei sua mão para que saíssemos da sala.

“Você não a ama” Sua voz nos alcançou quando eu estava com a mão na maçaneta. Nós paramos “Você ama o que ela te proporciona, Dimitri. Juventude, beleza. Quebrar as regras que você sempre odiou, mas nunca teve coragem de fazer sozinho. Ela veio incitar a você.”

“Você não sabe o que diz, o que dirá saber o que é amor, Natasha.” Ele firmou sua mão na minha e saímos da sala.

--

Tasha me odiava por Dimitri gostar de mim, de ter negado ela pelos seus sentimentos por mim. Ela estava desequilibrada mentalmente, também. Mas por que raios as suas palavras ecoavam em minha cabeça?

Eu sabia que Dimitri não era o tipo de cara que brincava com os sentimentos alheios ou usasse as pessoas. Longe disso, ele era um verdadeiro homem. Mas, no fundo, poderia ser uma ação inconsciente. Eu estava realmente proporcionado a ele sensação de liberdade de todas as regras fúteis da realeza. Nós enfrentamos – e ainda estávamos – preconceito pela nossa posição. Estamos indo contra a maioria.

Sim, eu estava sendo muito absurda. Apertei minhas pálpebras e recobrei o ar dos pulmões. Nós decidimos ficar na cidade por mais uns dois dias, até o final de semana que estamos de folga. Era uma boa oportunidade de ficarmos a sós, se não fosse pelas malditas palavras de Tasha ecoando constantemente em minha cabeça.

Ele havia saído para comprar algumas coisas, e eu me senti indisposta o suficiente para ficar na cama. Eu estava sendo uma completa tola, mas não conseguia evitar.

Ainda pela manha, Lissa me ligou para saber como estava. Era quase palpável sua preocupação comigo de estar no mesmo ressinto que Tasha. Eu contei superficialmente o que havia acontecido e ela se posicionou repetindo tudo o que todos achavam: que ela estava louca e não era mais a pessoa que conhecemos. Tratei de tranquilizá-la e assim que Dimitri surgiu no quarto, desliguei o telefone.

“Eu trouxe alguns remédios.” Ele pôs a sacola em cima da cabeceira da cama “Para dor de cabeça e enjoo caso você sinta no avião.”

“Ah, obrigada” Eu sorri.

“Há um restaurante que me recomendaram bastante aqui perto, você quer ir mais tarde?” Sentou-se ao meu lado e tirou os sapatos.

“Está me convidando para um encontro?” Empurrei seu ombro, o desequilibrando. Ri mais uma vez “Seria ótimo.”

Ele se virou habilmente para mim, me pondo sob seu corpo. Seus cabelos caiam na lateral do meu rosto, fazendo cócegas. Eu não conseguia me imaginar mais sem ele. Nós passamos por tantas coisas, enfrentamos tantos obstáculos para ficar juntos, que duvidar do amor dele era quase um pecado.

“Hmm” A ponta de seu nariz passou por toda extensão do meu queixo e boca “O que te incomoda?”

“Nada” Passei a mão sobre suas madeixas.

“É claro que alguma coisa te incomoda. Você está muito quieta e nem se animou com a ideia de comer.” Era incrível como ele me conhecia tão bem “Comida é um assunto sério quando se trata de Rose Hathaway.”

Eu o beijei fortemente, reprimindo todo medo que estava sentindo daquelas palavras de Tasha. Acariciei seu rosto e quis gravar todo o caminho de sua boca. Eu o amava tanto que doía. Meu coração pulsou fortemente em meu peito.

“Você...” Suspirei, com medo que ele se sentisse ofendido “Você me acha bonita? Minha juventude te agrada?”

Ele me olhou exasperado e confuso “É claro que eu te acho bonita—“

Então foi como se a ficha tivesse caído e ele entendesse o que eu estava querendo dizer com aquilo. Por algum tempo, ele ficou me olhando, com seus olhos perdidos e o medo formigou meu peito. Ótimo, Rose, estragou o fim de semana!

E então, após seus olhos caíram sobre os meus, eles se tornaram intensos, tão intensos que podiam me queimar. Havia paixão, era aconchegante e caloroso, eu podia morar neles. Ele possivelmente me achava absurda, mas quis mostrar o quão era mentira as dúvidas que assombravam minha cabeça.

“Roza” Suas mãos tomaram meu rosto “Eu não posso mentir dizendo que sua beleza não é uma das causas da atração irresistível que tenho por você.” Suas mãos se tornaram mais firmes, entretanto, sem nunca me machucar “Mas não é pela sua beleza que eu te amo. Ela é um bônus. Eu te amo pela sua essência, eu já disse, você não se lembra? Eu te amo pela sua força, pelo seu caráter, pelo seu altruísmo. Eu amo você pelo que é, não pela sua aparência.” Eu me aconcheguei mais a ele, maravilhada com suas palavras. “Natasha não sabe o que é amor. Eu sei, eu sinto, tenho você.”

Quando nossos lábios se tocaram, a magia voltou acontecer, a mesma magia que sinto toda vez que estou ao seu lado. Sinto apenas o observando, tocando sua mão, sentindo seu coração ou ouvindo sua respiração. Uma luz queimou dentro do meu peito. Dimitri era como um sol para mim, e ele me fez brilhar mais uma vez.


All that grace, all that body

All that face makes me wanna party

He’s my sun, he makes me shine

Like diamonds



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem, deixem seus comentários, críticas e sugestões, qualquer deles é válido.

Um beeeijo para todos vocês ♥