Acordei no meio da madrugada ainda estava deitada no chão, meu corpo estava completamente dolorido e as ronchas em meus braços já estavam bastante aparente.

Me levantei do chão com dificuldade minha vista estava meio turva por causa da perca de sangue.

Olhei ao meu redor e meu quarto estava completamente destruído, usando o mesmo feitiço usado na floresta usei em meu quarto e logo tudo estava novinho em folha.

Deitei em minha cama e fiquei esperando o sono me levar, mais infelizmente não estava conseguindo as palavras do viado do Edward não saiam de minha cabeça.

“você é um inferno na minha vida” novamente essa frase em minha cabeça, não conseguia entender porque essa frase me incomodava tanto. Edward não se importava comigo e como ele mesmo disse sou o inferno da vida dele, porque logo eu deveria estar ligando para o que ele sentia por mim ou não, se ele me odiava era ótimo de otários em minha vida eu já tinha o suficiente e ele seria mais um para me incomodar, mais ele que pensa que serei seu objeto de alimentação que ele esta muito enganado, ele não se importa comigo e eu não me importo com ele.

–Que droga Bella, para de pensar nesse otário- gritei para mim mesma me levantando e indo direto tomar um banho.

Meu banho foi demorado, fazendo todos os meus músculos relaxarem no mesmo instante e a dor em meus braços diminuírem um pouco, eles estavam agora completamente roxos em formato das grande mãos de Edward.

– Aquele Otário vai me pagar por isso - falei novamente pra mim mesma e sai do banheiro revoltada e estressada de novo. Coloquei um vestido de manga comprida curto de seda e minha capa por cima, coloquei uma bota de cano fino e fiz uma maquiagem marcante, marcando meus olhos vermelhos completamente.

A marca dos dentes de Edward se curaram com mais facilidade agora, meus poderes por estarem mais forte que o normal contribuíram muito nisso.

Sai de meu quarto e fui ate a sala principal, ainda não tinha amanhecido mais a mansão estava muito movimentada pelos subordinados de meu pai.

Não dei a minima e fui para a cozinha onde teria algumas comidas enlatadas para que eu pudesse alimentar meu lado humana, como somente eu me alimentava dessas coisas a cozinha praticamente era abandonada, não tinha nada que prestava tudo estava estragado e cheia de teias de aranhas em todos os locais.

– procurando algo Isabella? - perguntou para mim Victoria na porta da cozinha se achando a gostosa.

Não a respondi continuei procurando por algo para mim comer, meu lado humano estava morrendo de fome.

– Me responda garota insolente- Disse ficando ja furiosa.

– Esta estressadinha Victoria? meu pai não anda te comendo direito ultimamente? - disse debochada mente e desistindo da minha procura por algo para comer.

– como disse? - perguntou Victoria perdendo a linha e ficando furiosa.

– Não vou repetir duas vezes e muito menos ficar perdendo meu tempo com você Victoria - dizendo isso me retirei da cozinha e segui para o corredor.

– Ainda bem que te encontrei Isabella, O senhor Aro a esta esperando em seu antigo quarto - disse o subordinado James para mim. Ele era uns dos únicos legais que tinha nessa mansão, mesmo sendo um cachorrinho domado de meu pai ele era ate que legal.

– Mais testes James? Perguntei não escondendo meu medo dele.

– Sim Isabella, infelizmente acho que será algo grande - disse isso e no mesmo momento me lembrei da maldita maquina.

– Tenho certeza que será - eu disse dando um sorriso triste.

– Bom ele disse para a senhorita ir o quanto antes - disse passando as mãos por meus cabelos e os colando atrás da orelha.

– Faz um favor pra mim? Diz pra ele que não demorarei a ir, só irei me alimentar um pouco - disse isso ele sorriu e saiu.

Fui para meu quarto, lá eu deixava algumas guloseimas humanas para mim quando meu lado humano precisasse de alimentação e as comida da mansão não estivesse em condições de uso.

sentei em minha cama e comecei a comer calmamente, queria retardar aquele teste o máximo possível.

Bateram na porta, provavelmente era um subordinado vindo me buscar, me levantei sem vontade alguma e fui abri a porta.

– O que foi, agora ? - pergunte ao abri a porta e me deparar com o Edward.

– Posso entrar? - perguntou calmamente

– Se eu dizer não você iria embora ? - eu disse irônica e dando passagem para ele entrar.

– Porque de tanto mal Humor Pirralha? Edward perguntou entrando em meu quarto e indo se sentar em minha cama.

– Quer mesmo a resposta? - perguntei indo ao meu guarda-roupa e pegando um short para me deixar o mais confortável possível naquele maldito teste.

– Melhor não - disse Edward sorrindo

Não olhei para ele, estava muito chateada com ele pelo acontecimento de ontem, fui para o banheiro e coloquei o short e no mesmo momento me lembrei que tinha esquecido a camiseta.

– Merda - eu disse em voz alta notando também que nem uma toalha tinha no banheiro.

sai do banheiro só de langerry e short, sabia que Edward estava no quarto mais não me importei queria o provocar mesmo.

– Nossa Pirralha tudo isso é pra mim - Edward perguntou com os olhos de desejo em meus seios.

– Não é e nunca será para você Cullen - eu disse fria mais adorando a cara de desejo de Edward.

Coloquei a camiseta em sua frente mesmo e fui pegar um prendedor de calo na gaveta ao lado de minha cama e fiz um rabo de cavalo despenteado.

Meus braços estavam a mostra e Edward viu os Roxos que foram causados por ele.

Ele não falou nada apenas pegou cada um e ficou olhando com uma expressão de dor, mais que para mim foi mais como fingimento.

Retirei meus braços de suas mãos e fui pegar uma blusa de Frio para usar.

– desculpa-me por isso - disse Edward chegando próximo a mim e olhando fundo em meus olhos. Parecia que realmente ele estava se sentindo culpado pelo o que tinha feito.

– Desculpas falsas, pra mim não contam - eu disse fria.

– Não é falsa Pirralha - disse carinhosamente e por incrível que pareça isso me deu mais raiva ainda de Edward. Aquele viado quase quebra meu braço e agora quer se fingir de o arrependido.

– Tanto faz. - eu disse saindo de perto dele e indo para frente do meu espelho.

meus braços estavam mais roxos que antes, estavam indo para o preto agora, eu tinha que esconder aquelas ronchas, não podia deixar meu pai velas, ele me obrigaria a contar quem fez e o porque e eu não conseguiria ficar de boca calada, e mesmo eu estando furiosa com o Edward não conseguiria o dedurar e velo morrer depois.

fechei meus olhos em frente ao espelho mesmo e fiz um feitiço mentalmente para que aquelas ronchas ficassem invisíveis por um tempo.

– Porque as escondeu ? Perguntou Edward a traz de mim no espelho me fazendo arrepiar no mesmo instante, e essa ação de meu corpo fez Edward respirar fundo e dar dos passos pra frente com os olhos famintos.

– Vou passar por um teste agora, e não quero que Aro veja - eu disse fingindo não notar sua mudança de estado repentina.

– E porque da blusa de frio? perguntou em quanto eu coloca a blusa.

– Não sei quais teste irei passar, então vou prevenir que eles não vejam caso meu feitiço pesca as forças e as ronchas apareçam - disse saindo da frente do espelho e indo para a porta do quarto.

– Vou com você - ele disse saindo do quarto comigo.

Não respondi e segui corredor ao meu quarto de teste, e Edward estava vindo junto comigo, parei de supetão e perguntei.

– Onde você pensa que vai - eu perguntei horrorizada.

– Irei ver qual teste será realizado em você Alice e Carlisle já estão por la - Edward disse colocando as mãos nos bolsos da calça.

– Fala serio, outro showzinho de Aro - eu disse furiosa e continuei andando chegando ao quarto e todos ficarem calados, Edward foi para o canto onde estava sua família e eu fui a onde Aro e Alec estava.

– Seja bem vinda Isabella - disse Alec sorrindo falsamente, não o respondi apenas o olhei furiosamente e ele sorriu mais ainda e continuou.

– Bom Isabella hoje iremos fazer um teste muito interessante em você querida, ele poderá nos mostrar diversos poderes de sua mente que são desconhecidos para nos. - disse sentando ao lado de Jane que sorria abertamente para Edward que nem se quer a olhava, que me surpreendeu porque quando o olhei para ver quem ele olha vi que era para mim, nossos olhos se conectaram de tal maneira que senti uma leve falta de ar e minhas mãos começaram a tremer.

– E qual teste seria esse? - perguntei desviando o olhar de Edward.

– Bom minha querida é um teste simples, você apenas deitara nessa maquina e ira relaxar - disse Aro com um carinho falso em sua voz.

– Só isso? - perguntei sabendo que não era só isso.

– Para falar a verdade Isabella o principal é isso mesmo, porem teremos alguns detalhes antes. - Disse Alec indo para um armário onde continha diversas seringas e agulhas. Não o respondi apenas fiquei observando suas ações e reações de todos os que estavam presentes.

Alice e Edward estavam apreensivos já o restante mostrava curiosidade de como seria esse teste ate mesmo Carlisle estava com essa expressão de curiosidade.

– Sente nessa cadeira por favor querida - disse Aro olhando nos fundos dos meus olhos e usando seu grande poder em mim. E logo o obedeci sentando na cadeira que ficava de frente a todos que estavam no quarto, olha-los me deixava mais nervosa estava me sentindo como um rato de laboratório em observação.

Alec veio em minha frente com uma seringa cheia ate a metade com o liquido parecido que tomei para o crescimento de minhas asas só que esse não era tão fluorescente e sim mais preto.

– O que tem dentro da seringa Aro - perguntou Carlisle com o semblante agora de preocupado.

– Veneno - disse meu pai calmante como se estivesse dizendo que o dia estava lindo.

– O que? perguntei nervosa, sempre que ejetavam algum veneno em mim eram os piores teste que eu passava.

– Sim querida e Carlisle, veneno retirado de um cogumelo da África, é um veneno muito potente mais não causara morte - disse sorrindo ao liquido na mão de Alec.

– Isso pode ser perigoso Aro, essa menina pode ter risco de vida depois - disse Carlisle com o tom serio agora.

– Carlisle não me faça o retirar dessa sala, como eu disse Isabella é minha filha e eu como Pai tenho direito do que eu quiser a ela, essa é nossas leis de volterra e essa é minha lei, não ouse a questionar porque você esta em meu território e quem manda aqui sou eu - disse Aro com a voz completa de fúria, Carlisle não falou mais nada apenas foi para seu canto e ficou somente a observar.

– Vamos Isabella levante a manga de sua blusa - disse Alec com a voz rouca e fria.

Alevantei sem questionar sabia que se eu não levantasse por bem, levantaria por mau então apenas obedeci, mostrando meus braços brancos sem ronchas nem uma.

Ele injetou a agulha em mim e no mesmo momento senti meus braços formigando e a minha linguá também.

– Como esta se sentindo? - perguntou curioso.

– dormente - eu disse calma.

– Ótimo, deite-se aqui - disse Alec mostrando a maquina, tentei me levantar para ir a maldita da maquina mais não consegui minhas pernas estavam moles e tremulas.

– Não consigo - eu disse com a voz fraca agora.

– Anotem a subordinados, efeitos 2.2 de agilidade, coloquem a na maquina - disse em ordem para os subordinados que me pegaram no colo e no mesmo momento senti meu corpo amolecer no colo do subordinado.

Fui deitada com um brutalidade na maquina e logo diversos fios e amarradura foram colocadas em meu corpo.

– Para que isso ? - perguntou Edward

– Então Cullen o veneno foi apenas para a deixar mais imune como vocês estão vendo o teste principal é baseado em tortura, como o corpo dela esta fragilizado por cauda do veneno seus poderes adormeceram, pelo menos os poderes físicos e assim com a tortura que fazermos apenas despertaremos o seu consciente ao teste e isso nos mostrará os poderes oculto que Isabella tem.

Não ouvi Edward responde, apenas ouvi uns pequenos rosnados um que conheci foi de Alice e o outro pareceu ser de Edward mais não tenho certeza.

– Vamos começar, liguem a maquina - disse Aro sorrindo e com o barulho da maquina ligando.

E na mesma hora senti choques em minha cabeça forte suficiente para matar uma cidade inteira.

Não contive o grito, a dor era horrível,um dor tão forte que eu preferia a morte, eu não conseguia parar de gritar pedia socorro chorava gritava e nada apenas a dor. Eu tinha que sair dali tinha que fugir daquela dor, foi ai que comecei a me debater a tentar me soltar mais não conseguia por cauda das mordaças.

A dor veio mais intensa gritei novamente tão alto que começou a chover e trovejar, o vento estava tão forte que eu ouvia as janelas e vidros temerem.

– que Super poder, incrível - disse Aro praticamente pulando de felicidade, em quanto eu chorava e gritava que nem louca.