With Or Without You escrita por Annye


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.

Ansiosos para o próximo capítulo? Devo justificar que o capítulo já estava pronto há semanas, mas quando eu ia postar o Nyah! ficou off.
Bem, aqui está.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399548/chapter/5

Edward

Respirei fundo, enquanto olhava Emmett pelo canto de olho. Hoje ele iria se apresentar como o herdeiro da família Brandon, e eu estava o acompanhando, para que ele tivesse um advogado.

O mais estranho de tudo era sua reação mediante a situação. No dia em que Bella e eu contamos sobre seu passado, ele apenas riu, como se tivéssemos contado alguma piada. Mas hoje, a falta qualquer sombra de um sorriso em seu rosto, demonstrava o quanto ele estava tenso com aquela informação. A ficha tinha caído, e não acho que ele estava lidando bem com a situação.

– Vai demorar muito? – foi a primeira pergunta que ele me fez sobre o encontro, desde que eu tinha anunciado que a presença dele seria obrigatória na reunião.

– Na realidade não. Será o tempo de você e Charlotte abrirem os exames e confirmarem o resultado. Depois disso, você vai herdar tudo, e ela nada. – expliquei, tirando meus olhos do farol fechado, e olhando para ele. – Está tudo bem, cara. Tenho certeza absoluta que tudo vai dar certo, e você sabe que eu falaria se não tivesse. Além do mais, o que poderia dar errado? – disse sorrindo, usando uma das frases que ele mais gostava de usar. Avancei com o carro, a caminho do tribunal.

– E o que deu certo, Edward? A minha provável mãe me odeia. As pessoas da minha família que me queriam, estão mortas. Vou ganhar coisas que mal sei administrar. Por que eu simplesmente não podia ser aquele dono de quiosque de praia? Lembra como era tudo tão fácil, Edward? Parece até que faz séculos, e não meses que deixamos tudo para trás...

– Você bebeu né? – eu ri, conseguindo arrancar pelo menos um sorriso dele. Emmett raramente bebia em público, pois isso despertava seu “eu filósofo” (sim, ele ficava chato apenas quando bebia. Vai entender). – Você se esqueceu de que há quase dois anos, você não conhecia Rose? Além de não ser um cara nada sofisticado, e achar que ser stripper em despedidas de solteiro, era a profissão mais digna do mundo... As coisas mudam, Emm. E nesse caso, mudaram para melhor. Você conquistou várias coisas nesse tempo, algumas que, embora você não ache, são muito boas. Quer dizer, quem não gostaria de herdar uma mansão e muito dinheiro? Ah, e eu conheci Alice, e te garanto que ela era incrível. – ele não precisava ficar sabendo desde já que Bella havia descoberto irregularidades nas empresas de seu pai. Omitir alguns pontos, as vezes era a melhor opção.

– Ela era? Queria tê-la conhecido de verdade, sabe? Ter conversado, e não apenas ouvir dos outros o que ela foi ou deixou de ser... – Então me dei conta da briga que Alice e minha prima tiveram. Bem, o assunto era chato, porém não era delicado, eu poderia compartilhar mais daquela história tranquilamente.

– Rose já te disse algo sobre os Brandon? – perguntei curioso.

– Não. Ela disse algo sobre ter brigado com Alice, e bem, Rose fez um comentário sobre a “presença desagradável” de Alice no velório dos pais. Mas não sei dos detalhes. – Rosalie era orgulhosa, e agora que descobriu que Emmett era irmão de sua “rival”, nunca contaria nada a ele. Então decidi contar o que sabia dessa história.

– Bem, você se lembra que Alice é a ex-namorada de Jasper, seu cunhado e meu primo, certo? – comecei a explicar.

– Eu não tinha parado para pensar nisso. Mas eu sou namorado de Rose, e o irmão dela, que é meu cunhado e seu primo, namorou minha irmã que é amiga da sua namorada e da minha noiva. Ou seja, se eles ainda estivessem juntos, Alice seria melhor amiga da Bella e cunhada de Rose, que seria melhor amiga da Bella e praticamente prima, já que ela namora com você, além de cunhada de Alice, que seria noiva de Jasper que seria o irmão da minha noiva, fazendo dele meu cunhado duplo, já que eu sou irmão da Alice, que seria a namorada dele, e você sendo primo de Rose e Jasper, Alice e eu seríamos quase seus primos e Bella...

– Ok, já entendi, estamos confusamente interligados. – eu disse interrompendo o pensamento mais confuso que já tentei acompanhar. – Enfim, Rose e Alice brigaram, após uma discussão calorosa sobre a traição de Rose...

– ROSE ME TRAIU? – ele gritou assustado, agarrando em meu braço, fazendo com que eu freasse o carro bruscamente.

– Calma cara. Rose foi traída pelo noivo, lembra? Ela não te contou? – Fiquei temeroso de ter revelado algo que não deveria, mas Emmett logo assentiu, lembrando do ocorrido.

– Ah, é verdade. É que eu prefiro esquecer o idiota que perdeu a ursinha.

– Voltando, elas brigaram, e ai Jasper terminou com Alice, agravando a briga entre as duas. Depois teve aquele acidente envolvendo meus tios, e logo após o funeral, Alice e o pai dela sumiram...

Hesitei no meio da frase. Não tinha como terminar aquela sentença, pois não havia um final concreto. Emmett não tinha esperanças de encontrar a família. Bella, por outro lado, teimava que precisávamos encontrá-los. Infelizmente, eu achava que Emmett, os oficiais de justiça que estavam dispostos a passar a herança para ele (como único herdeiro vivo), e Charlotte que disputava por uma parte da bolada, estavam certos.


___________________________________________________________________________

Pude ouvir a conversa acalorada dentro do recinto, assim que adentrei a mansão. Após ouvir os chiliques de Charlotte quando constataram que Emmett era mesmo filho dela (e de Gregory Brandon), e passar um dia estressante resolvendo as coisas para Emmett, tudo que eu queria era total e absoluto silêncio. Mas pelo visto, não acharia essa tranquilidade em casa.

Geralmente minha mãe visitava Renée, e não o contrário, então achei bem estranho quando ouvi quatro vozes vindas da sala de estar. Principalmente porque nenhuma delas pertencia a Renée, e um dos presentes claramente era um homem.

– Eu tenho certeza que vai dar tudo certo, doutor. – Bella falou enquanto ria. O que a Bella fazia aqui a essa hora? Normalmente eu que passava em sua mansão depois do trabalho, já que Charlie havia resolvido que iria tratar-nos como um casal que acaba de entrar no ensino médio. Como se Bella e eu não tivéssemos começado a transar debaixo do seu teto...

– Espero. Minha lista de cidades boas para encontrar um bom partido estão acabando. – resmungou a voz masculina, que eu reconheci imediatamente.

Geralmente na faculdade você se torna melhor amigo do seu colega de quarto instantaneamente; porém quando se é um playboy nova iorquino que vive com os pais, você precisa conhecer um brother para te levar para os bares (ou cafés) da cidade por conta própria. E se eu não estava enlouquecendo, ali estava meu bro.

Ao chegar na sala constatei que meu palpite estava certo. Eu só não entendia o que ele estava fazendo aqui.

– Seth?! – falei surpreso, mas bem feliz. Embora eu não o visse há uns quatro anos, ele não mudara nada. Seth agora era médico formado da Columbia University. Quando eu ingressei na faculdade, ele já estava no terceiro semestre, mas acabamos nos esbarrando em cursos extracurriculares que batiam entre as grades. Apesar de festeiro, ele era um cara centrado, e perfeitamente equilibrado. Com certeza estava tendo uma carreira brilhante. Ele me apoiou incondicionalmente quando eu disse que ia largar tudo e “fugir” do meu pai, e teria minha gratidão eterna pelos bons conselhos.

– Pensei que eu veria você com tatuagens e piercings por todo corpo. Não é algum tipo de regra quando se foge de casa? – ele disse espirituosamente, enquanto vinha me cumprimentar.

Na sala também estavam minha mãe, Bella e Marie, sentadas no sofá. Reparei que o lugar que Seth havia deixado, ficava entre Bella e minha mãe, e embora ele seja meu amigo, não gostei absolutamente nada disso.

– E então, o que faz por aqui? – perguntei curioso.

– A cidade precisa de médicos, meu caro. Sua namorada até comentou que recentemente teve problemas quando levou o irmão em um doutor... Aliás, queria parabenizá-lo pela escolha. – ele elogiou-a, fazendo com que ela corasse, e me deixando totalmente enciumado. Besteira eu sei, mas era inevitável.

– Não precisa. Não foi uma escolha. Acho que o destino tem mais a ver com isso. – eu disse, enquanto ia em direção ao lugar que antes Seth ocupava, e sentei ali, dando um beijo em Bella, e depois cumprimentando minha mãe e Marie.

Seth colocou as mãos nos bolsos, provavelmente se sentindo deslocado, já que ficou de pé, sem saber se sentava ou não no outro sofá. Me senti mal imediatamente, afinal, ele não estava flertando com Bella, ele falava de forma patética com todas as mulheres. E ele era um amigo muito bom, que veio me visitar depois de muito tempo. Resolvi tentar consertar as coisas. – Enfim, você vai vir para cá, então? – perguntei, tentando restaurar o clima animado de quando eu tinha chegado, e acho que deu certo, pois ele sentou-se, e começou a contar sua história.

– Pois é cara. Nova York estava incrível como sempre, mas sabe quando você sente que já procurou em cada lugarzinho daquela cidade, e não conseguiu achar a pessoa certa? Era como eu estava me sentindo. Então surgiu essa oportunidade aqui em LA. Eu estava hesitante em aceitar a proposta, mas após uma cigana que estava na rua dizer que eu iria reencontrar um grande amor na Califórnia, descobri que estava no caminho certo. – eu gargalhei, quando ele terminou de contar sua história, e fui acompanhado pelas mulheres a minha volta.

– Você não é muito graduado para acreditar em ciganas, Seth? – eu disse, rindo mais um pouco.

– Isso não é a pior parte, amor. Conta para ele quantas pessoas você conhece que moram aqui em Los Angeles, Seth. – Bella falou, me cutucando com o cotovelo.

– Só você, querido Edward. – ele disse piscando as pestanas, fazendo com que todos rissem mais um pouco. – Minha esperança foi que a cigana disse “Califórnia”. Então quem sabe o que eu posso encontrar em outras cidades? – completou, ainda espirituosamente.

– Nesse caso, vou sair com você... Acompanhado da minha namorada, por via das dúvidas. Quem sabe a gente não acha esse seu “grande amor”. – finalizei o assunto.

Ainda achava estranho que ele tivesse vindo em minha casa, assim do nada, sem avisar. Por isso, resolvi questioná-lo mais um pouco. – Então, onde você está hospedado?

– Em uma pousada, por enquanto. Ainda não conheço nada por aqui, e só começo a trabalhar na semana que vem. Estou por minha conta e risco. – ele respondeu jocosamente, e eu pude ver minha mãe se mexendo no sofá, e eu soube imediatamente que ela e seu instinto materno queriam oferecer estadia a ele (e eu não gostei nada da ideia).

Naquele momento, comecei a ter uma discussão mental, e quase tinha certeza que ela me acompanhava. Seth era meu amigo, e eu não desconfiava dele. Mas era estranho um homem ficar em nossa casa. “Mas ele é só seu amigo, Edward. Está sozinho, sem família aqui”, podia ouvir minha mãe dizer. “Mesmo assim. Ele pode ter se tornado um serial killer durante esse tempo”, respondi mentalmente. “Francamente, Edward! Se eu bem me lembro, ele te apoiou quando você teve aquela ideia cretina de fugir. Sem contar que vocês eram super-amigos! O que está acontecendo para você não querer ele por perto? ... Ah, é claro! Você está com ciúmes da Bella.”, minha mãe constatou. “Não estou não!”. “Está sim!”. “Ok, eu estou...”. “Então deixe de besteiras. Bella te ama, e Seth é seu amigo, não te trairia.”. “Você tem razão”, admiti para a minha mãe mental, e apenas assenti resignado, permitindo que ela fizesse o convite.

– Seth, você não quer ficar por aqui? Como pôde notar, vivemos num lugar bem espaçoso, você ficaria mais confortável por aqui. Sem contar que Edward estará aqui todos os dias, então vocês vão poder conversar melhor... – ofereceu minha mãe.

– Obrigado Esme, mas isso seria muito incômodo, não? Já vim aqui sem avisar, não quero atrapalhar vocês. – ele disse sem jeito.

– Não seja idiota, bro. Precisamos relembrar os tempos de faculdade... Sem contar que eu quero estar por perto para ver a “profecia” da cigana se realizar. – disse, para encorajá-lo.

– Nesse caso, eu vou aceitar. O forte dessa cidade definitivamente não é hospedagem, posso garantir. É tudo muito caro, e nada intimista. Fora que as pessoas são loucas... Vai ser bom estar rodeado de alguns nova iorquinos. – ele disse animado.

– Olha, a conversa está boa, mas tenho que ir. Renée e Charlie já ficaram tempo demais sozinhos. – Marie disse, e só naquele momento eu reparei que meu pequeno cunhado dormia tranquilamente em um carrinho parado quase atrás do sofá. – Você vem Bella? – perguntou.

– Não vó, digo, Marie. Vou ficar mais um pouco por aqui. – eu adorei aquelas palavras, embora fossem totalmente atípicas.

– Certo, então vou acompanhar você até a porta, Marie. – minha mãe disse levantando-se, sendo seguida por Marie e depois Seth.

– Estou de saída também. Preciso ir pegar as minhas coisas. Não vejo a hora de sair daquele lugar louco... – Seth disse, acompanhando minha mãe e Marie para a porta.

Então Bella se levantou e foi em minha direção, rodeando seus braços em meu pescoço e me dando um beijo estalado na boca. Eu rapidamente a prendi pela cintura, e aprofundei nosso beijo, abrindo meus lábios para receber sua língua. Ela interrompeu o beijo bruscamente e sussurrou em meu ouvido:

– Vamos subir para seu quarto? – Aquela mulher ainda iria me matar do coração.


___________________________________________________________________________

– Como você consegue fazer isso? – Bella perguntou, nos desvencilhando de um beijo totalmente delicioso, me fazendo ir em direção de seu pescoço e seios.

– Fazer o quê? – disse em meio a beijos e mordidas. Ela com certeza ficaria com uma marca roxa no pescoço, e me xingaria por isso, mas era inevitável. Marcar sua pele alva, era a forma mais deliciosa de mostrar aos outros que ela me pertencia. Era um instinto totalmente animal e egoísta, mas meu desejo por ela era incontrolável, e eu não podia deixar de fazê-lo. Acho que melhor que um chupão somente um anel. Mas eu ainda não sabia se casamento era a melhor opção naquele momento.

– Fingir que estamos sozinhos lá em casa. – ela disse, me puxando pelos cabelos para encarar seu rosto. – Você não sente nem um pouco de medo de ser flagrado? – perguntou, com um olhar questionador e altamente sexy.

– Considerando que seu pai acertaria algumas balas em mim, sim é assustador. Mas olhar para seu rosto lindo, faz valer cada segundo de adrenalina. – eu disse sorrindo, e puxando ela para outro beijo.

Escorreguei minhas mãos até o cós de sua calça, retirando as peças restantes que ficavam entre nós. Eu ainda ficava impressionado com a perfeição de Bella. Talvez muitos não a considerassem perfeita, mas ela era tudo para mim. Qualquer momento de intimidade com ela, não era puramente carnal. Claro que era incrivelmente prazeroso ter cada centímetro de mim dentro dela, mas tinha algo a mais que fazia o sexo ser demais. Acho que era o fato de eu amá-la.

Quando estava dentro dela, não podia pensar em mais nada que não fosse Bella. Bella gemendo meu nome. Bella arranhando minhas costas. Bella mexendo seus quadris em minha direção, na mesma sincronia que eu ia de encontro com o corpo dela. A cada minuto nossa dança ficava mais frenética e intensa, fazendo com que atingir o êxtase fosse uma mera consequência de todo o prazer que construíamos juntos. E quando o clímax chegava, deitávamos exaustos e arfantes lado a lado, apenas para nos recuperarmos para uma nova rodada de sexo devastador.

Enquanto eu acariciava seu corpo, concentrado em decorar cada parte dela, Bella pegou em minha mão e levantou meu rosto, querendo atenção.

– Preciso falar algo sério com você.

– Não pode ser em outro momento, tipo, quando não estivermos prestes a transar louca e livremente, sem que eu tema a morte? – pedi, fazendo bico.

– Eu te trouxe para seu quarto para falar sobre isso. Você que mal deixou começar o assunto, e já foi me jogando na cama... – ela provocou.

– Ah é? Interessante ouvir isso da pessoa que há cinco minutos ameaçou pegar uma tesoura, caso eu não ficasse nu imediatamente. – ela riu, e acabamos perdendo o foco novamente, e dessa vez eu fui direto ao ponto.

Enquanto estocava dentro dela, ouvia seus gemidos e via como ela respondia a meus estímulos. E quanto mais aumentávamos a velocidade, mais prazer eu sentia, até o momento que gozávamos em total deleite um do outro. Eu saí de dentro dela, um pouco zonzo, talvez por falta de oxigenação. Mas era sempre assim, e nunca deixava de ser bom.

– Acho que podemos conversar agora. – eu disse entre arfadas.

– Calma. Me dá mais dois minutinhos. – ela pediu, e eu sorri satisfeito. Saber que eu satisfazia Bella era absolutamente incrível. – Pronto. Acho que agora podemos conversar. – ela disse, com a respiração mais calma, enquanto se aninhava em meu peito.

– E então, o que você tinha para falar? – perguntei, enquanto abraçava sua cintura, e entrelaçava nossas pernas.

– É bem bobo, na verdade... – Bella disse, fazendo carinho em meu peito.

– Mesmo assim, agora eu fiquei curioso. – ela suspirou alto, em sinal de resignação.

– Ok, eu vou dizer, mas nada de rir. Você reparou que a nosso destino é cruzado?

– Como assim?

– Bem, temos seis pessoas. Dois casais de irmãos, e você e eu. Alice e eu fomos melhores amigas desde sempre. Somos quase irmãs, e meus pais consideram-na como alguém da família mesmo, uma sobrinha, talvez. Eu conheci Rose e Jazz um pouco mais tarde, mas mesmo assim, tornamo-nos amigas. E ai o primeiro casal: Jazz e Alice. Prosseguindo, você é primo de Jazz e Rose, e se não nos conhecemos antes, foi por pura falta de sorte. Quer dizer, aposto que você ia passavam ações de graça juntos, certo? – apenas assenti para ela. – Então, Rose sempre me convidava, mas nunca aceitei. E por fim, o mais bizarro: você e Emmett. Emmett poderia ter sido o meu melhor amigo, se vivesse com os Brandon. Mas ele tornou-se seu melhor amigo. E namorado de Rose. E nós dois, agora juntos. Sei lá, são tantas coincidências... – finalizou ela.

– Se eu te falar que eu e Emm comentamos isso hoje?

– Seria mais uma coincidência. – ela me disse sorrindo, e eu retribui.

– Eu prefiro acreditar que era intenção do destino que as coisas acontecessem assim. E embora estranho, foi absolutamente necessário para que eu te conhecesse. Então não me arrependo. – ela levantou-se um pouco, fazendo com que seus olhos ficassem da mesma altura que os meus.

– Eu também não me arrependo. Só acho que o destino brinca muito com as pessoas. Então vamos tomar cuidado. – ela não usou um tom alarmista, mas aquilo de alguma forma me assustou.

– Por que você falou isso, Bella? – disse preocupado. Ela hesitou um pouco, enquanto acariciava meu rosto, e depois de um tempo respondeu.

– Nada. Só tenho pensado muito em Alice. Em como o destino não foi justo com ela...

– Não se preocupe Bella. Nada pode nos separar, eu prometo. Eu te amo demais para te deixar, e se um dia você quiser me largar, eu arranjo um jeito de você me levar. – ela deu um daqueles sorrisos lindos dela.

– Eu te amo. – acho que não existiam palavras no mundo mais lindas do que aquelas.

– Eu também te amo. E preciso te amar imediatamente. – eu disse, trocando nossas posições e fazendo amor com ela por mais um bom tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? No próximo, teremos o ponto de vista da Rosalie, com direito a Jasper e Emmett.

Até mais pessoal!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "With Or Without You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.