Vira Tempo escrita por amelia_cullen


Capítulo 12
Tudo novo de novo. parte V


Notas iniciais do capítulo

Atualizando agora, depois de tanto tempo.
Desculpem a demora



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(...)


O salão principal estava cheio naquela noite. Por algum motivo especial o jantar estava demorando para ser servido. Eles esperavam a hora mais cheia para dar um comunicado
Dumbledore levantou-se de repente e pediu a atenção de todos.
-Este ano nós teremos uma pequena mudança nos hábitos desse castelo. Ela será permanente enquanto der certo. Quer fazer as honras, professora Minerva?
-Para promover a interação entre os alunos de diferentes casas, as refeições feitas nesse salão não precisarão mais obedecer as casas a que cada um pertence. – ela dizia com uma voz esganiçada, e com uma batida leve de palmas, as bandeiras com o brasão de cada casa sobre as mesas mudou para um padrão com o brasão de Hogwarts, onde todos os brasões estavam presentes. – Esta mudança será apenas para as refeições comuns. Datas festivas e eventos em geral que possam acontecer serão da forma como eram antes. Todos podem sentar-se onde quiserem agora. Se misturem! – ela sorria.
Por alguns segundos, o salão ficou em silêncio, como se estivessem esperando que se dissesse que aquilo não passava de uma piada. Com o tempo, os mais corajosos se levantavam e iam para as outras mesas. Só um bom tempo depois é que as pessoas realmente fizeram uma mistura de mesas. Demoraria mais alguns dias para que os alunos tivessem coagem de fazer aquilo funcionar, principalmente para os alunos da Sonserina.
Flahviana podia ser ouvida bufando aos quatro ventos “Esta escola está mesmo perdida”.

-E nós, vamos ficar aqui? Quee sem graça! – Kate disse, se levantando da mesa da Grifinória.
-Onde você vai? – Mac levantou também.
-Ainda não sei, acho que pra Corvinal. – a loira disse pensativa. – O importante é sair do lugar. Isso é tão divertido! – ela dizia eufórica.
-Eu vou onde você for. – Mac disse com um de seus sorrisos clássicos.
-Eu também. – Harry e Hermione disserem juntos.
-Fred, Jorge, vocês vem? – Kate disse sorrindo.
-Claro loirinha. – disse Fred.
-Estamos com você. – Jorge completou.
-E eu? Não tenho convite? – Draco ria.
-Hum... vou pensar. – a loira ria de lado. Levanta daí, Ron! – Kate puxava o ruivo também.

Na mesa da Corvinal houve uma debandada geral de alunos também. Talvez porque fosse novidade, talvez porque realmente a maioria tinha amigos de outras casas, mas a idéia parecia estar dando certo.
-Onde você vai, Matt? – Evan perguntou com uma sobrancelha arqueada.
-Pra mesa da Grifinória. – Matt disse como se fosse óbvio.
-Eu vou parar de me importar com você. Fiz o meu trabalho de amigo, e te avisei. Se você quer tanto se dar mal, eu já não posso fazer nada.
-Eu sei... – Matt começou a falar.
-Ta, ta, já sei. Você sabe se cuidar. Você já disse. Vai lá, idiotão. – Evan ria, girando os olhos
-Hey, onde você vai, Willians? – Lola chegava até eles.
-Mesa da Grifinória. – Evan respondeu, apontando os lugares ao seu lado para Lyra e Lola.
Matt sorriu para Lyra e virou-se para ir até a outra mesa.
-Hey, Matt! – Kate vinha sorridente da direção oposta. – Onde vai?
-Estava indo pra mesa da Grifinória. – ele sorria.
-Hum... – ela disse simplesmente.
-Vamos então, Kate? – Mac a empurrava pra frente, olhando pata Matt.
-Ahn.. vamos. – ela acenava para Matt e voltava para o seu caminho, um pouco menos animada do que antes.
-Eu vou com vocês. – Matt disse, virando-se e Kate sorriu para ele.

-Ué. Voltou? – Evan debochava de Matt quando eles chegaram na mesa da Corvinal.
-É. – ele disse sentando-se ao lado de Evan.
-Oi, gente! – Kate disse, sentando ao lado de Matt.
-Oi. – Evan, Lyra e Lola responderam em uníssono.
Mac sentou-se ao lado da loira e Harry ao seu lado. Hermione, Rony, Draco e os gêmeos sentaram-se de frente pra eles, do outro lado.
-Oi, Mac. – Lola sorria.
-Oi, Lola. – Mac dava um de seus sorrisos estonteantes, fazendo a morena corar.
-Então, Kate, como foram as aulas? – Lola virava-se para Kate, assim como Lyra e as três começaram a conversar, assim como Rony, Hermione e Harry e Draco e os gêmeos, deixando Mac e Matt num silêncio nervoso. Nenhum dos dois dizia nada e para o azar de Matt, Evan agora falava com Dean e Fernanda também.
-Que foi, Matt? – Lola virou-se para ele, deixando Lyra e Kate conversando.
-Ahn? Nada. – Matt deu de ombros.
-Tão quieto. Parece até o Dean. – Lola sorria. Que foi? Te conheço a tempo o suficiente pra saber que tem alguma coisa errada com você.
-Não foi nada, sério. Só estou um pouco cansado.
-Hum... entendo. – Lola olhava nervosamente para Mac, que não tirava os olhos dos dois agora.
-Que foi, perdeu alguma coisa aqui, Mackenzie? – Matt se irritou.
-Não. – Mac disse acalmando a expressão. – Desculpa, é só que eu odeio ser ignorado. E sendo que é a Kate, isso acontece o tempo todo. – Mac tentou sorrir.
-É. Ela é meio... impulsiva. – Matt tentou ser simpático.
-Você não faz idéia. – Mac ria agora.
Os dois ficaram conversando por algum tempo, sempre muito cautelosos, nenhum queria dar o braço a torcer e parecer simpático para o outro. Como se ignorar um ao outro fosse uma questão de honra.
Por fim, o jantar foi servido, e a conversa se tornou coletiva, em meio à garfadas e risadas contidas.

Lá pelo meio do jantar, Rony puxou o assunto sobre o encontrão de Harry com Scott e Flahviana no corredor das masmorras.
-Sério. Eu ainda não entendi qual é a moral de ter tanto ódio de alguém que você mal conhece.
-Ai é que você se engana, Ron. Nós sabemos exatamente quem eles são, e de quem são filhos. – Harry disse sério.
-Quer saber? – Kate disse mais para Harry do que para os outros. – Eles são ainda piores do que eu esperava. Tinha uma pontinha de esperança de que eles não fossem puxar aos pais. Mas se regular pelo Scott, eles com certeza são tão prepotentes quanto os pais. E aquela Mulciber, com cara de que tem peixe podre debaixo do nariz, não deve ser das mais agradáveis.
Sério. Achei que eu ia estuporar as fuças dele hoje de manhã no corredor. Se não fosse o Matt ter aparecido... – Mac cerrou os dentes nessa hora. – coisinha irritante aquele Sonserino...
-Ah, então era ai que você estava quando devia estar na aula de feitiços? – Dean perguntou para Matt.
-Bom. É. Mas é que eu me atrasei e no fim, não sabia onde estava indo. Ai eu encontrei a Kate na mira da varinha do tal Scott.
-Não sei porque, mas acho que te devo uma, Willians. – Draco disse meio que rindo. – Com essa incrível capacidade que a Kate tem de se meter em problemas, ela ia acabar conseguindo um dos grandes, no primeiro dia de aula. – ele bagunçava os cabelos da irmã.
-Desiste, Mac. Ponto pro Willians – Harry disse para provocar o amigo.
-Ah, cala a boca, cicatriz. – Mac agora estava realmente alterado.
-Eu juro que essa eu não entendi. – Kate disse inocente.
-Quer que eu desenhe? – Harry quase não continha o riso.
-O que é que você ganha com isso? – Mac estava quase da cor dos cabelos de Rony.
-Ta, já parei. Eu só estou me vingando, pelo que você me fez naquele jogo na semana passada.
-Ainda aquela porcaria de jogo? Mas que merda Harry! Achei que fôssemos amigos.
-Ta, desculpa Mac. Somos amigos.
-É bom mesmo. – ele disse mantendo a expressão.

-Tá legal, alguém pode me explicar o que foi isso? – Kate dizia indignada. Ninguém respondeu, e a loira sentou-se de volta, cruzando os braços infantilmente.
Matt agora fingia comer sua sobremesa, tão vermelho quanto Mac estivera antes.
-Você gosta dela, não é? – Lola sussurrou.
-O quê? Ah, ela é minha amiga Lola.
-Está bem, está bem. É o nosso segredinho. – ela piscava para o amigo, que girava os olhos.
Ao fim do jantar, quase todos já haviam se levantado e ido para suas casas. Na mesa da Corvinal só ficaram Kate, Harry, Hermione, Fernanda, Dean, Matt e Mac, que não parou mais de resmungar depois do “incidente” no jantar. Na ponta da mesa ainda haviam alguns outros terceiranistas da Corvinal que conversavam animadamente. Pouco tempo depois, Fernanda e Dean se levantaram da mesa.
-Bom, agente vai indo. – Fernanda disse timidamente.
-Boa noite! – a maioria respondeu.
-Você não vem, Matt? – Dean perguntou quando viu que Matt não saíra do lugar.
-Eu.. vou sim. Boa noite gente. – ele beijava a bochecha de Kate. Nesse ponto, Mac estava prestes a pular no pescoço do moreno, mas não o fez porque Harry percebeu e deu um cutucão no amigo.
-Ta legal, hora das crianças irem dormir. – Draco voltara para a mesa agora.
Kate girou os olhos.
-Fica quieto ô imitação da Lady gaga. – Kate disse, atirando uma azeitona na cabeça do irmão.
-Olha quem fala... – Draco debochou indignado.
-Que é? Pelo menos o meu cabelo não é oxigenado igual ao seu. – ela lhe dava a língua, alisando uma mecha do cabelo com a mão.
-Mas é sério. Hora de subir. Eu tenho deveres pra fazer. – ele disse sério.

-Só você, então. Eu e o Harry ainda temos muita coisa pra fazer. O que inclui começar a arrumar o estoque de poções do Salóm.
-Inclui? Eu pensei que era a única coisa que agente ia fazer. – Harry disse baixinho.
-Shiu! – Fica quieto Harry. – Kate disse pisando no pé dele.
-Hey, hey, hey. Que história é essa Katherine? Já arrumou uma detenção é?
-Não é nada disso. Eu me ofereci pra ajudar o professor. E o Harry vai comigo.
-Que tipo de pessoa em sã consciência se ofereceria para ajudar um lunático como o Salóm? – Draco disse ironicamente. – Ah, claro, você nunca está em sã consciência. Além do mais, é tão lunática quanto ele. – ele disse provocando a irmã.
-Ah, fica quieto Madonna. Como se você fosse a pessoa mais normal do mundo...
-Vão só vocês dois? – Draco tentava manter a calma.
-Vão aonde? – Mac se intrometeu.
-Plantar bananeira com os centauros na floresta proibida. – Kate disse sorrindo infantilmente.
-Sério. – ele disse emburrado.
-Não é da sua conta, Mackenzie! – Kate explodiu.
-Já está ficando tarde. Nós vamos subir. Não demorem. – Draco advertiu, olhando para os dois.
-E Harry, por favor, eu vou pedir juízo pra você. Porque pra essa aí, nem adianta pedir. Não deixa ela se meter em encrencas, está bem?
-Sim, sim. – Harry disse indiferente. O moreno sabia que uma vez que Kate resolvesse aprontar das suas, nada que ele fizesse poderia impedi-la.
-Vamos indo. – Kate puxava Harry para fora do salão, na direção das masmorras.

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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