The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale


Capítulo 45
|Rapunzel| The last goodbye


Notas iniciais do capítulo

Eaí legionários, tudo bem, hum?
Falta uma semana para minhas aulas começarem e estou com depressão pré-volta ao inferno. Maaaas, isso também significa que faltam apenas 9 dias para meu aniversário! (anotem aí: 29/01 faço 14 aninhos, quero presentes u.u) Enfim, chega de bla bla bla, vamos ler tudinho aqui, fortes emoções, mais respostas, mais perguntas e os próximos capítulos serão bem explicativos a este que está cheio de buracos. Ok, enjoy XD



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Um surto atacou Rapunzel quando viu sua mãe (ou melhor, Gothelia, que mentira para ela a vida inteira) cair no chão com um ferimento mortal no estômago. Tudo em sua volta dissolveu, todos seus problemas, sua racionalidade. Com um impulso animal Rapunzel correu até a mãe não se importando com os amigos em sua volta e ajoelhou-se ao lado de Gothel, com lágrimas nos olhos.

– Mãe... – Rapunzel balbuciou entre lágrimas que tampavam sua visão. – O que, o que eu faço. Eu posso te curar, eu sei que posso, me disseram que eu tenho dom de cura... – Rapunzel não conseguia conectar suas frases com coerência, apenas dizendo tudo o que pensava com rapidez.

Rapunzel não se importava com a possa de sangue em que estava ajoelhada, não se importava com as mentiras. Ela segurou a mão da mãe com força esperando ouvir a única voz que ouvira durante toda sua vida.

– P... P... Punz... P...

– Mamãe... – a mão de Rapunzel tremia enquanto acariciava os cachos negros da mãe. – Força, certo? C-calma, eu vou te curar, eu tenho poder da cura, eu vou fazer algo por você.

Gothel deu um longo gemido de dor, tentando achar ar. Seus olhos grandes focaram em Rapunzel quando usou todo o resto de suas forças para sussurrar:

– Eu te amo.

Seus olhar perdeu o brilho quando sua alma a abandonou. O Soul-Patronus de Gothel dissolveu-se no ar, dando adeus a vida. Rapunzel estava paralisada, a verdade ainda não concreta em sua mente. Rapunzel balançou sua mãe para fazê-la acordar, mas era nítido que não acordaria. Rapunzel entrou em profundo desespero.

– Mamãe, por favor, não faça isso comigo! Mamãe, não me abandone, não me deixe aqui. Não... não... não...

Rapunzel abraçou o corpo da mulher, chorando compulsivamente. Sentiu se culpada por não dizer: “Eu te amo muito mais”.

***

Rapunzel sentiu-se sendo carregada minutos depois. Ela estava se olhos fechados, entrelaçada com a mãe. Estava fraca demais para discordar e deixou ser levada. Era Jack. Ela resistiu em não olha-lo nos olhos, mantendo-os bem fechados. Um toque em sua testa fez com que seu corpo recebesse uma onda de choque. Jack beijara sua testa delicadamente.

Rapunzel permitiu-se abrir os olhos, notando que seu vestido estava tingido de sangue e as roupas de Jack também. Ela se sentiu culpada por isso. Sentia-se leve sem o cabelo gigantesco, o que era estranho, mas libertador. Jack segurava sua cabeça com delicadeza enquanto a carregava até outro canto da sala, onde estava Elliot, Merida e Soluço.

Jack sentou-se ao lado de Soluço com Rapunzel encolhida em seu colo. Merida levantou-se rapidamente para se aproximar da amiga, acariciando seus cabelos agora curtos e escuros. Rapunzel perguntou:

– O que aconteceu aqui?

Merida estava com seu arco original, igualmente Soluço e Jack que receberam de volta suas armas especiais. Merida apressou-se para falar.

– Jack, Soluço, Elliot e eu lutamos contra Griflet e Elijah. Derrotar Elijah foi rápido; Jack usou sua espada e... – Merida engoliu em seco. – deu um golpe mortal em seu falso tio.

Rapunzel pôde ver nos olhos de Merida que a cena deveria ter sido feia. Afinal, matar seu “tio” era algo que necessitava se muito sangue frio.

– Griflet usou Elliot como escudo para eu não acerta-lo, o mesmo que ele fizera antes, com Jack. Porém Elliot estava com uma flecha guardada e usou a ponta para matar Griflet, mas Elliot não conseguiu. É horrível ter que matar, sabe? E Elliot conhecia Griflet a muito tempo, então era pior, por mais que o odiasse. Soluço então jogou seu punhal em Griflet e ele finalmente morreu.

Rapunzel assentiu com a cabeça, arrependendo-se de perguntar. Não queria saber de mortes.

Ainda envolvida no colo gelado de Jack, ela se sentia protegida. Não queria voltar a realidade, queria ficar lá, sentindo o coração de Jack bater e seu pulmão subindo e descendo. Mas era hora, ela sabia que era. Então perguntou a todos em questão:

– O que faremos agora?

***

Os cinco formaram uma roda para poderem discutir um plano rápido. Soluço ia dizendo suas ideias e artimanhas e Elliot dava suas opiniões sobre os planos de Soluço, elaborando-os e compreendendo facilmente, mostrando-se hábil em estratégias.

– Essa ideia é incrível, Ellie! – comentou Merida orgulhosa. Elliot olhou para Merida com carinho e respondeu:

– Fui o estrategista ao lado de seu pai quando eu estava no campo de batalha antes de... você sabe.

O plano era arriscado, mas era a melhor ideia no momento. Eles iam se separar, já que tinham menos de meia hora para parar Breu de explodir os castelos das legiões. Rapunzel iria até o castelo de sua legião, Elliot ao castelo de Fogo, Merida iria tentar parar seu pai na guerra e Jack tentaria de algum modo parar a Legião da Água na guerra, já que os maiores rivais eram Água e Fogo. Soluço ficara com a pior tarefa: ir até Breu.

– Você não fará isso sozinho. – insistiu Merida, nervosa. – Soluço, é arriscado. Precisamos estar todos juntos.

O símbolo do mal ressurgirá entre a Legião. Uma nova era surgirá se aquele não fracassar. O maior terá que deter para não perder o poder. – ditou Soluço sua profecia. – Eu tenho que fazer isso, apenas eu posso. O símbolo é... Banguela. – Soluço olhou para seu Soul-Patronus com anseio. – Eu preciso fazer isso, pois esse fardo não veio até mim a toa. Vai dar tudo certo, confie em mim.

Merida assentiu com a cabeça duramente após um tempo. Estavam pronto para agir.

Soluço levantou-se e pegou nos bolsos de Elijah e Griflet que estavam caídos potes com a substancia negra que era a marca de Breu. Soluço deu um frasco para cada um antes de se transportarem para suas missões. Merida pegou o seu com relutância em deixar Soluço. Subitamente ela correu até Jack e murmurou em seu ouvido. Jack assentiu imediatamente, deixando a garota aliviada. Jack, Merida, Rapunzel e Elliot com seus frascos na mão, estavam prontos para irem. Apenas Soluço ficaria, se aprontando para procurar Breu no castelo, e finalmente derrota-lo. Sem poderem mais perder nenhum tempo, cada um jogou seu frasco no chão, se dissolvendo junto com a poeira negra. Todos se foram, menos Jack.

– Você realmente achou que deixaríamos você levar toda a glória de matar Breu? Por favor, Soluço, eu também quero ser importante. – Jack ironizou, indo abraçar Soluço.

– E como avisará sua Legião? – Soluço perguntou, preocupado de terem mudado seu plano na última hora.

– Foda-se minha legião. Vamos, irmão, precisamos derrotar Breu.

“Vamos fazer isso em memória de nosso pai”.


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Notas finais do capítulo

AHHHHHHHHHHHH ESQUECI DE AVISAR! ~burra~ eu escrevi o capítulo 43 (Lies III) no ponto de vista de Stoico, vale a pena ler os últimos momentos do papai mais amado da fanfic: http://fanficb4-guerradaslegioes.tumblr.com/post/72727103123/capitulo-43-no-ponto-de-vista-de-stoico
Reviews por favor? Eu estava relendo os reviews passados e nossa, que saudade de alguns leitores que sumiram! Abandonar não é legal :(