The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale


Capítulo 2
Merida isn't a lady.


Notas iniciais do capítulo

Agora a história realmente começa!
Eu escolhi a Merida pra começar porque ela é uma personagem forte e decidida. Eu aprecio isso dela.
Na história tem meu OC, Elliot, o melhor amigo de Merida.
Eu o criei com muito carinho, desde a sua personalidade até sua aparência.
Então, ENJOY!



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Pode parecer fácil ser princesa, mas não. Ser princesa é uma coisa que Merida nunca gostaria de ser.

Mas não foi o que o destino quis.

Faltava 5 dias para seu aniversário de 16 anos e como para todos, essa é uma data especial. É o dia em que você recebe seu Soul-Patronus.

Merida sempre esperara por isso. Seu melhor amigo, Elliot já havia recebido fazia três semanas. Um corvo de fogo de mais ou menos na altura de sua canela.

“Corvo é um animal inteligente e atencioso. Capaz de lembrar o rosto de uma pessoa mesmo depois de anos sem vê-la. Quem ter o corvo como Soul-Patronus é caracterizada por ser fiel, companheiro e inteligente.”

Elliot nunca fora uma pessoa com muitos amigos, mas sua companhia para Merida era de extrema importância para ela.

Talvez mais para ele.

Enquanto Merida descia para tomar café da manhã com seus pais e seus 3 irmãos, viu que eles estavam brigando.

– Merida estará fazendo 16 anos. Exijo que comecemos a procurar um noivo! – Gritava a mãe de Merida para seu grande pai, Fergus.

– Elinor, querida. Merida é uma garota geniosa. Não sei se aceitaria um casamento arranjado...

– A questão não é se ela aceita ou não. É seu dever como princesa se casar com quem queiramos que seja. Não foi assim com todos, Fergus?

Antes que seu pai respondesse, Merida entrou na sala de jantar e sentou-se na mesa.

– Perdi alguma coisa? – disse Merida entediada.

– Quero saber que cor você prefere para cobrir as mesas de seu aniversário, querida. Roxo ou verde? – sua mãe perguntou olhando para ela curiosa.

– Verde, definitivamente. Não quero que achem que isso pareça um enterro.

– Já foi o tempo em que roxo era cor de enterro, Merida. Agora ouça. Seu pai e eu estávamos conversando...

Merida não estava a fim de continuar com o assunto. Ela se levantou rapidamente pegando uma maçã e um cacho de uvas enquanto se arrastava para a porta.

– Onde está indo, Merida? Não terminamos de conversar! – gritou sua mãe da mesa.

– Elliot está me esperando. Tchau mãe!

Todo sábado de manhã Merida e Elliot saíam para caçar. A floresta que dividia as legiões era imensa e apenas um pedaço da região norte dela podia ser explorada pela Legião do Fogo.

– Princesa – saudou Elliot com seu corvo de fogo voando em sua cabeça enquanto Merida se aproximava com seu arco nas costas e seu grande cavalo negro ao seu lado.

– Me chame assim de novo e serei obrigada a te dar como comida de urso. – disse Merida enquanto apontava para a floresta, em ameaça.

– Seria um prazer, Princesa. – gozou Elliot.

Merida correu em sua direção e o ameaçou a dar um soco no braço dele.

– Fico feliz em te ver, Elliot.

A estratégia era sempre a mesma. Elliot montava as armadilhas e Merida montava em seu cavalo e com a flecha abatia os animais que dariam uma boa refeição.

E ficaram assim até a hora do almoço.

– Wow, hoje deu bastante comida! Olha só isso, Merida! – gritou estupefato Elliot enquanto Merida descia do cavalo.

– Realmente, hoje nos superamos. – respondeu ofegante.

– Você sempre se supera.

Elliot era mais alto que Merida. Talvez uns 15 centímetros. Ele tinha cabelos curtos e pretos, sobrancelhas grossas, mãos com dedos finos e compridos e uma voz divertida. Ele não era bonito nem feio. Era normal. Merida sabia todos os traços de Elliot de decor.

Os dois foram até o centro da Legião com os animais abatidos em cima do cavalo para distribuir para os habitantes. Era um habito tão comum entre os dois que já fazia parte deles.

– Deixe-me te ajudar, Merida. Deve estar pesado. – apressou-se Elliot enquanto pegava a cesta de animais dos braços de Merida.

– Não precisa me tratar como dama, Elliot. Sou forte o suficiente você sabe. Quando éramos criança, sempre ganhava de você no braço de ferro. – debochou Merida.

Mas Elliot persistiu.

– Apenas deixe-me ajudar em alguma coisa.

Por fim, Elliot distribuiu os animais para a população enquanto Merida alimentava seu cavalo. Elliot não se dava bem em comunicar com as pessoas, mas ele faria tudo para ajudar Merida.

– É melhor irmos, Merida. Já entreguei tudo e sua mãe ficará brava se você chegar atrasada para o almoço.

Merida olhou para Elliot todo suado com a cesta vazia e sorriu.

– Vamos, cara. Você já fez muito por hoje.

Os dois montaram no cavalo de Merida e caminharam lentamente até o castelo. A mãe de Elliot trabalhavam para a corte como cozinheira e seu pai jardineiro.

O corvo de Elliot voava sobre eles.

– Merida, você acha que... – Elliot parou de falar.

– Eu acho o quê? – perguntou Merida curiosa, enquanto acariciava o pelo de seu cavalo.

– Que meu Soul-Patronus, Ravena, aumentará?

Merida virou-se para encarar os olhos escuros de Elliot e relaxou.

– É obvio que sim, Elliot. Você é brilhante. – Ela respondeu, pode sua mão quente na mão suada de Elliot em sua cintura.

Ele sorriu para ela e também relaxou.

Quando finalmente chegaram ao castelo, Merida apenas escutou resmungos de seu pai atrás da porta.

– Não pode ser... – dizia seu pai, preocupado.

– Não podemos tapar nossos olhos nesse momento. Está acontecendo.

O que será que está acontecendo? Pensou Merida.

– Pensei que não estaria vivo para ver isso.

– Nem eu, querido, nem eu. Mas nada faria isso se não fosse ele.

Quem é ele? Merida estava tão confusa.

Antes que sua pergunta fosse respondida, sua mãe abriu a porta e encarou os olhos azuis de Merida.

– Olá querida! Chegou atrasada para o almoço.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D
Bem, preciso confessar que até hoje eu não gosto da rainha Elinor... Sorry world.
Mas e aí? O que vocês acham que o pai de Merida está com tanto medo?
Espero que vocês comentem ^^