Destino Irônico escrita por LíihLoves


Capítulo 12
Capítulo 11 - Dia de neve


Notas iniciais do capítulo

MUITO BEM, ANTES TARDE DO QUE NUNCA!

Porém antes de lerem o capítulo eu agradeceria se vocês lessem o desabafo da autora aqui.
Vou direto ao ponto:

Tem alguns leitores, não são todos, é a minoria DA MINORIA, que INSISTEM em achar que eu sou OBRIGADA a postar capítulos um dia sim um dia não e nem é somente DESSA fanfic e sim de todas as outras que escrevo (seja em conjunto com alguém ou não). Se essas pessoas pensam que eu não posso ter vida social apenas para atualizar minhas fanfic's, então estão ERRADAS.
Antes de sair dando aquele sermão de moral eu tenho que dizer que eu terminei meu ensino fundamental e que vou cursar ensino médio ano que vem, e que TODAAAAAS aquelas amizades que eu tive a SORTE de ter e conhecer no fundamental, provavelmente, vão deixar de existir.
Mds! Eu tenho umas amigas fantásticas, mas é bem provável que cada uma vá para o seu lado e os todos aqueles laços de amizade fortes que foram criados aos longos dos anos se tornem mais delicados e provavelmente desatarão. E se eu tiver a chance de poder sair com elas e de poder aproveitar minhas férias com as pessoas com que eu criei laços, eu VOU fazer.

Resumindo: Eu NUNCA, JAMAIS, vou deixar as fanfic's a cima de minhas amigas, não importa o quanto meus leitores insistirem, chorarem ou façam escândalo. Eu não vou deixar de conviver com as pessoas que eu AMO E GOSTO para satisfazer essas vontades. Porque, sinceramente, tudo bem perguntar UMA vez se a fic parou ou algo parecido, mas depois que eu responder simplesmente pare de insistir em capítulos, eu vou postar quando eu achar que deve ser postado, pq sempre quando me pressionam eu tenho vontade de largar TODAS as minhas fanfic's e continuar a vida antes de eu virar uma "autora".

Bom foi isso, obrigado se leram todo esse desabafo, não levem para o lado ruim, ainda gosto de escrever e AMO meus leitores, porém tudo tem limite. E isso estava me deixando com a cabeça quente desde a semana retrasada. E eu vou postar esse desabafo em todas as outras fic's também (menos em uma lá que eu a recém comecei e os leitores ainda não surtiram esse efeito de insistirem).

Apreciem o capítulo >w



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Leiam as notas iniciais, onegai!

No capítulo anterior

– Entendo.

– Não, aposto que não entende, ser um demônio não é a melhor coisa para ser se você quer ter apenas uma vida normal. – Ele riu com certa amargura, porém logo o semblante brincalhão voltou. – Chegamos. Vamos depositar essas suas malas no seu dormitório.

– Acho que vou ficar com a Fuyumi. – Ela falou baixinho, um tanto corada fazendo Rin sorrir.

Capítulo atual:

Destino Irônico capítulo 11 – Dia de neve

Não era nem oito horas da manhã durante quando Fuyumi acordou e se sentou na cama onde já se acostumara a dormir. Soltou um longo bocejo e levantou cambaleante. Ao olhar para frente notou que sua colega de quarto, Luna, ainda estava num sono profundo. A morena trajava um delicado pijama de algodão, verde claro, com alguns cartoons um tanto infantis de ursinhos e balões, porém nada muito exagerado.

Havia se passado alguns meses desde que Luna chegou e a cidade já entrava em um gostoso espírito de inverno graças aos ventos gelados. Fuyumi andou até a janela, porém quase caiu no chão ao tropeçar em um sapato que estava no meio do quarto.

Recuperada do “quase tombo” ela puxou cortina e, ao ver a visão que a janela proporcionava não conseguiu segurar um “oh” de admiração.

A claridade de fora entrou pela janela, ofuscando no velho quarto e a direita do mesmo pode-se ver um sinal de vida vindo de Luna, que soltou alguns resmungos por querer dormir mais, esta, trajava um pijama branco rosado de inverno e uma touca de dormir na cabeça (N/A: Aquelas fofinhas com um pompom na ponta), porém ao notar a falta de respostas ela levantou-se e foi em direção a Fuyumi, quando chegou contemplou a mesma bela visão que sua companheira de quarto olhava com tanta admiração.

Era como se um cobertor branco cobrisse toda a terra. Alguns flocos de neve vagueavam lentamente pelo o ar antes de caírem com delicadeza sobre a neve que formara durante aquela bela noite.

– Su-Sugoooi. – Disse Fuyumi.

– Nunca viu neve Fuyumi? – Luna perguntou ao ver o brilho nos olhos da amiga.

– Não costuma nevar muito na região onde eu morava.

*Toc Toc Toc (N/A: Tentativa falha de um bater na porta)

– Quem? – Perguntou a menor.

– Sou eu, Yukio. – A porta abriu lentamente dando visão ao Okumura mais novo. – Desculpem-me pela intromissão, mas devido a nevasca não terá aulas e essa folga emendará com o feriadão de natal.

– Eu vou tomar um banho quente. – Informou Luna pegando uma muda de roupas de inverno e se dirigindo ao banheiro. Já Fuyumi achou melhor esperar a menina terminar de tomar banho, na sua cama, quentinha.

=/=

– Droga... quando não é o sol me queimando é o frio me congelando. – Resmungou o vampiro tomando um gole do líquido fervente, enrolado em um cobertor negro. – Ainda bem que aquele macaco preparou um chocolate quente.

Uma colher de sopa atingiu a cabeça de Staz que apenas grunhiu alguns palavrões.

– Acho que o Uchobach não gosta que o chamem de macaco. – A voz de Luna invadiu o refeitório, seu rosto apresentava um sorriso gentil, porém logo deu espaço ao semblante sério. A menina vestia um blusão da cor creme com capuz, calças jeans escuras e botas negras e felpudas e a sua cabeça uma boina da mesma cor do blusão. O demônio da cozinha subiu no ombro da menor com um garfo estendido para Staz que o olhava de soslaio.

– Concordo com a Luna. – Rin sorriu torto e depois enfiou um pedaço de panquecas goela a baixo.

– Credo garota. Porque sempre está usando um chapéu ou coisa parecida? – Staz perguntou ao morder a torrada com manteiga derretida.

– Deixa ela Staz-san. – Fuyumi entrou no refeitório ainda com os cabelos molhados. – Se ela prefere assim então deixe como está. Na minha antiga escola tinha uns garotos que eu nunca vi sem aqueles bonés de aba reta.

Fuyumi trajava um blusão de tricô azul celeste, suas calças eram brancas, feitas para o inverno, calçava sapatos próprios para neve e um fofo cachecol bege lhe cobria o pescoço. Era quase como se Fuyumi dissesse “vamos logo para a neve”.

– Onde foi o Yukio-san? – Perguntou a morena.

– Meu irmão disse que ia ver algo sobre a escola. – Rin já terminara de rapar o prato. – Achei estranho, já que estamos de “folga”.

– Isso quer dizer “sem deveres”, por mim tudo bem. Escolhi uma ótima hora para deixar de fazer os deveres de álgebra. – Disse o vampiro tomando o último gole da caneca de chocolate quente.

– Por que não encontramos os outros e aproveitamos o dia de neve que nos foi dado? – Fuyumi pediu com os olhos brilhando.

– E SAIR NESSE FRIO? FICOU MALUCA? – Staz alterou-se, comprimindo mais o cobertor negro entre si.

– Vamos. Vamos. Em Makai não neva e na minha antiga cidade também não era comum nevar. – Fuyumi fez beicinho e Staz ficou sem ação graças a garota.

– Argh. Tudo bem. – Acabou por concordar. – O que eu não faço por você afinal... – Completou baixinho sem ao menos se dar conta do que disse.

– Falou alguma coisa? – Perguntou a morena que ia com Luna de volta ao quarto para pegarem um casaco.

– N-nada. – Ela tampou a própria boca como se palavras como se aquelas resolvessem pular de sua língua sem sua permissão novamente.

– Eu ouvi. – Rin interviu os pensamentos do amigo e acabou por ganhar uma colher na testa.

– Você não ouviu nada. Certo? Ou eu posso contar para a Luna daquele dia.

– Q-que dia? Ficou maluco vampirinho?

Flash Back On

Um grupo de colegas, todos garotos, decidiram dar uma volta pelo centro e passarem uma tarde longe do colégio, das responsabilidades e de demônios que tinham que exterminar. Uma tarde comum, vadiando no shopping da cidade e comendo hambúrgueres gordurosos que vazavam ketchup e mostarda.

Foi quando passaram por uma loja do segundo andar que o garoto de olhos azuis cerúleo parou abruptadamente a frente de uma vitrine e fitou um dos produtos expostos. Apenas uma pessoa do grupo de amigos, composto pelos colegas do curso de exorcistas, notou a parada de Rin.

– O que você esta fazendo parado ai? – Perguntou Staz olhando interrogativamente para o amigo. Não recebeu respostas. – Tsc, francamente.

– Ahn? – O Okumura despertou do seu transe e olhou desconfortável para o vampiro. – Etto... nada.

Staz seguiu o olhar do amigo e encontrou, no meio das bijuterias da vitrine, uma corrente dourada com um gracioso pingente em forma de gato, seus olhos eram compostos por pedras azul petróleo e as pedras que formavam seu focinho e coleira eram em um tom branco levemente rosado (link nas notas finais).

– Por que você estava olhando esse pingente... – Staz arregalou os olhos. – RIN! NÃO ME DIGA QUE VOCÊ É GA... – Ele foi impedido por um soco no topo da cabeça.

– URUSAI BAKA! – Rin perguntou com as pupilas em fúria e o punho levantado como se ameaçasse socar de novo.

– Então porque você estava olhando uma bijuteria tão... feminina? – Perguntou Staz com uma sobrancelha arqueada, ainda massageando o local agredido pelo filho de Satan que se encontrava levemente vermelho.

– N-não é na-nada. É só que... – Ele continuou a frase em um tom quase imperceptível.

– O que?

– É só que... – Ainda baixo de mais.

– DROGA, DESEMBUXA LOGO!

– É SÓ QUE ME LEMBROU ALGUÉM TA LEGAL? – Berrou de volta.

– Quem? – Staz já havia sacado quem era o “alguém”, mas queria ouvir com a voz de Rin, porém não conseguiu deixar de impedir que um sorriso malicioso lhe tomasse os lábios.

– Urusai! Vamos logo encontrar os outros.

Flash Black Off

– Vo-você nem sabe quem o colar me lembrou! – Rin apontou acusadoramente para o rapaz a sua frente.

– Não precisa ser um gênio tal como Sherlock para descobrir... baka. – O vampiro suspirou. – Agora vou colocar mais um casaco já que vamos sair naquele frio dos infernos.

– Frio dos infernos? – Rin arqueou uma sobrancelha.

=/=

Fuyumi andava animadamente na frente, um passo a frente de Luna e Staz e Rin andavam lado a lado uns três passos atrás da menor.

– Fr-f-fri-o. – Staz reclamava constantemente, em quanto tremia da cabeça aos pés.

– Uh... onde está o “nobre vampiro”? – Rin nunca perdia a chance de atazanar a vida de Staz o que fazia um ciclo infinito de xingamentos e trocadilhos de mau gosto.

– U-uru-urusa-a-a-ATCHIM!

– Staz-san, se não é calor é frio. Afinal, de que clima você gosta? – Fuyumi se virou para o amigo.

– Hm... nem frio nem quente? – O rapaz pálido respondeu ironicamente.

– Clima ameno. – Concluiu Luna.

– Hey! – Chamaram-nos ao longe aproximadamente do pé da escada em que descia para dar espaço a praça central.

– Konekomaru. – Rin sorriu abertamente e correu até o amigo, sendo seguido do resto do grupo, porém eles não se deram ao trabalho de correr. Com o descuido do rapaz, graças a pedra lisa da calçada, o exorcista das chamas azuis acabou por ter uma queda que arrancou gargalhadas do grupo. Ao finalmente levantar, massageando a parte da cabeça ele notou outras pessoas. – Bon, Shima, também estão aqui?

– Hai. Viemos aproveitar essa linda paisagem de inverno. – Respondeu Shima insinuando a praça coberta de neve.

– Foi uma surpresa para mim quando acordei de manhã. – Fuyumi sorriu.

– Não costuma nevar muito aqui. Porém ano passado nevou, acho eu. – Bon falou. – Não sei o porquê, mas tenho dificuldade de lembrar as coisas que aconteceram em determinado período do ano passado.

Por um segundo Luna, Fuyumi e até mesmo Staz notaram que o semblante de Rin ficara angustiado.

– Nós íamos à casa da minha obaa-san (avó) que mora por essas bandas. Querem vir? – Shima convidou.

– Acho que vamos passar Shima-san, obrigada.

– Não há de que Fuyumi-san. – O rosado respondera do mesmo modo galanteador.

– Você não tinha que ir à casa da sua avó? – Staz perguntou levemente irritado.

– Hai, hai, até logo. – Despediram-se e o grupo tornou a ficar sozinho de novo no meio do vazio branco do inverno e pelos próximos segundos fora o silêncio que acabara reinando o local. Os flocos de neve voavam pelos cabelos dos amigos, deixando o ar cada vez mais gélido, e graças a falta de sol parecia que não tornaria a ficar quente tão cedo.

– Rin... tem algo te incomodando? Aconteceu alguma coisa naquela época... no inverno do ano passado? – Luna fora a primeira a pronunciar-se, Rin fitou-a com incredulidade, como se fosse um assunto que nunca deveria de ser tocado.

O clima ficou tenso e angustiante até que... Staz bate com força na cabeça de Rin que grita variados xingamentos.

– Urusai, se você tem algo a dizer apenas diga. – O vampiro estava com o semblante sério, por algum momento até pareceu preocupado, porém para Rin, apenas parecia.

(N/A: A partir de agora as pessoas que não viram o Ao no Exorcist: O Filme vão ficar boiendo, caso não viram, vejam, é muito bom *u*)

– Bem... foi mais ou menos naquela época que sem querer eu despertei um demônio, durante uma missão com Yukio, ele não tinha nome. Os exorcistas iam mata-lo, ele parecia uma criança, decidi que tomaria conta dele e o nomeei de Usamaru, era um demônio que devorava lembranças... – Rin contou todo o resto da história para o grupo, contou até mesmo as situações engraçadas, da revolta de Usamaru, da promessa que fizeram que mais tarde foi quebrada pelo pequeno demônio afim de proteger o resto da cidade. Contou até o final em que Rin despertou na própria cama e que no fim nenhum de seus amigos conseguiram lembrar-se do tal demônio, porque ele havia se sacrificado para devorar o tempo em que os demônios invadiram (N/A: Sério, eu não sei explicar o que aconteceu, vejam o filme se quiserem mais detalhes).

– Ninguém sabia de nada? – A voz da garota menor saiu um pouco tremida e levemente angustiada.

– Isso deveria ter sido cruel... – A voz de Fuyumi morreu.

– Hm... – Staz ficou pensativo desde o começo da história. Sem dizer nem uma única palavra.

“Um demônio de pequeno porte apareceu no meu território, acho que ele disse que seu nome era...” A lembrança vaga da voz de Wolf penetrou em seus pensamentos.

– Você disse Usamaru... – O vampiro pensou em voz alta.

– Hai, por quê? – Perguntou Rin.

– Hm... nada. – Ele respondeu antes de Staz levar uma bola de neve direto no rosto. Ao virarem o olhar notaram uma garota com curtos cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso maroto no rosto, atrás da mesma havia 4 vultos em meio a neve.

– B-bell? – Perguntou Staz com uma leve tremedeira de frio. – Droga, já me atiraram, SÓ HOJE, colheres, socos e agora neve e essa foi para dentro do ouvido, maldita!

A loira riu e disse em voz manhosa.

– Não vai ao menos dar um “Yoo, Bell-chan”. – Sorriu. - Viemos aqui para vermos como estavam afinal é feriado no mundo humano. – Ela terminou a frase com o sinal de “paz e amor”. As vestimentas de Bell eram um casaco longo de inverno, vermelho, calças jeans claras e botas cano longo de couro marrom. Atrás dela podia-se ser visto o rapaz de cabelos prateados e olhos âmbares que vestia roupas claras que o deixava quase invisível em meio a tanta neve. Wolf.

Liz estava com as típicas roupas que usava em Makai, porém ela parecia passar frio mesmo assim. Jiro tinha apenas um cachecol composto das cores: amarelo e vermelho, que lhe cobria o pescoço.

O quarto vulto os assustou um pouco. Parado ali, a frente deles, com as típicas vestimentas da época vitoriana e a longa capa negra escorrendo pelas costas, um sorriso um tanto irônico estampado no rosto e os olhos vermelhos, cobertos pelas lentes de óculos circulares, que os fitavam com malícia (N/A: Já disse que malícia não é só “aquilo”, se é que me entendem)

– Aniki? – Staz apenas abriu a boca em um pequeno “o” quando viu Braz parado ali, em meio a neve, no mundo humano.


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Notas finais do capítulo

Colar: http://4.bp.blogspot.com/-7lDEpLFIqeU/Tr3EEfSx7BI/AAAAAAAAFfE/Z5FwAI82JEM/s1600/DSC06498.JPG

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