Rose Weasley e Scorpius Malfoy - O Amor Proibido escrita por Péricles


Capítulo 7
Rose Weasley - O convite para o Natal


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, queria dar um tempinho para vocês respirarem depois de gritar muito pelo beijo de Rose e Scorpius.



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Era um belo dia de sol, o que era raro.

A brisa de Outono fazia os galhos das árvores tremularem, enchendo a superfície do lago de folhas. Rose e Scorpius estavam sentados na sombra de uma árvore no pátio de Hogwarts justamente observando o lago, onde estaria a Lula gigante que tentou matar Rose, e alguns alunos mergulhavam os pés na água gelada, inclusive o primo de consideração de Rose, Teddy.

Era final de semana, o que significava que ou as pessoas ficariam no pátio, ou trancadas na biblioteca fazendo os deveres. Como Rose era adiantada e inteligente - daria graças a sua mãe, por puxar isso dela - obviamente terminou todos os deveres e agora se encontrava no pátio, na companhia de seu namorado. Após o primeiro beijo deles na sala do Slughorn, Rose não podia estar mais feliz consigo mesma. Scorpius acidentalmente derrubou o caldeirão de Rose no chão, fazendo os dois se abaixarem para pegá-lo, então o garoto escorregou e deu um selinho em Rose. Ela estava perplexa.

Mesmo sendo acidentalmente, seus lábios se encontraram e isso bastava para Rose. Ela viu nos olhos dele que ele havia gostado desse encontro, então, ela tomou a iniciativa, agarrou Scorpius pelo colarinho das vestes de Hogwarts e o beijou. Os lábios dele eram macios, e sua boca estava com gosto de torta, provavelmente a torta que foi servida no café da manhã. Após o beijo, Rose olhou para Scorpius, que sorriu e disse "Não sabe o quanto eu esperei por esse momento". Rose agarraria ele de novo ali mesmo, porém o Profº Slughorn apareceu e pediu para os dois se retirarem.

Então Rose, que tinha o próximo horário livre, resolveu preenche-lo com Scorpius. Pegou ele pela mão e o levou ao sétimo andar. Chegando ao corredor do sétimo andar, pararam próximo a uma parede lisa e vazia, sem quadro nenhum. Rose pediu para Scorpius fechar os olhos e desejar um lugar onde pudessem ficar sozinhos. Ele obedeceu. Rose também fez o mesmo. Não demorou cinco segundos e uma porta apareceu no lugar onde estava a parede. Eles entraram, enquanto a garota agradecia mentalmente ao pai por ensiná-la como encontrar a Sala Precisa.

A sala estava completamente vazia. Havia alguns corações de papel enfeitiçados voando de um lado para o outro. Outros estavam colados nas paredes. Uma faixa estava pregada em uma parede que diziam "Bom proveito" e no centro da sala, havia um sofá verde meio encardido, e algumas almofadas rosa. Scorpius e Rose se sentaram no sofá e fez-se silêncio. E então, Scorpius quebrou-o, segurando a mão de Rose, olhando no fundo dos olhos dela e a beijando. Desde então, no decorrer da semana, sempre que os dois tinham um tempo livre, eles davam uma fugidinha para a Sala Precisa e ficavam lá juntos, se beijando, por um longo tempo. E lá estavam os dois, sentados á sombra de uma árvore, de mãos dadas e observando os estudantes passando, conversando e rindo.

Os meses seguintes passaram voando, desde que Scorpius e Rose começaram a namorar, e breve, já era Dezembro, e no dia seguinte, os estudantes iriam para suas casas passar o Natal com a família. Rose estava voltando da biblioteca, dando uns últimos retoques em seu trabalho de Defesa Contra a Arte das Trevas. Ela entrou na sala comunal e deu uma olhada. Alguns sextanistas jogavam Snap Explosivo em um canto, outras meninas do Terceiro Ano conversavam á outro canto, alguns calouros se divertiam contando piadas, e, em uma poltrona perto da lareira, estava Scorpius, juntamente com seu colega Brian, lendo juntos um bilhete. Rose se dirigiu a eles. Brian notou que Rose estava chegando e deu uma cotovelada em Scorpius, que guardou rapidamente o bilhete nos bolsos internos das vestes.

— O que era aquilo que vocês estavam lendo? - perguntou ela, se sentado na poltrona vazia ao lado de Scorpius.

— Ah, não é nada que você precise se preocupar. - respondeu o garoto, segurando a mão de Rose.

As costas de Scorpius, Brian fingia estar vomitando.

— Não suporto todo esse romantismo, vou arrumar minhas coisas para ir para a casa amanhã.

E então, Brian subiu correndo a escada em direção ao dormitório dos meninos.

— Não ligue para ele, só está triste porque não tem namorada. - contou Scorpius.

— Tudo bem. Agora que ele falou em ir para a casa eu me lembrei. Ainda não falamos os nossos planos para esse natal, Scorpius. - falou Rose. - E então, o que vai fazer?

— Ah, eu vou para a minha casa, aturar meu avô. Ele me bombardeia com corujas todas as manhãs desde que começamos a namorar.

Rose não pôde deixar de se sentir culpada. Afinal, desde que os dois começaram a namorar, nenhuma das famílias dos dois tem mostrado muito interesse e aprovação por esse relacionamento. O Pai de Rose mandou um bilhete dizendo que ela não era mais sua filha, sua mãe mandou uma carta dizendo que estava feliz por ela, e perguntando se não tinha ninguém melhor para ela namorar, o tio de Rose, Harry, mandou um bilhete perguntando "O Filho dos Malfoy? Sério, querida?", e o outro tio de Rose, Jorge, mandou uma blusa endereçada á Scorpius com uma bomba de Bosta, que explodiu assim que ele a colocou no corpo.

Isso sem falar na família dele. Seu avô mandava diariamente um bilhete desejando que Rose morresse, o pai dele, Draco, mostrava dúvidas em relação á esse relacionamento, a mãe dele não gostava de Rose, pois achava que Scorpius é muito novo para namorar e a avó dele era a única que aprovava esse relacionamento.

— Me desculpe. - pediu Rose, olhando para os pés.

— Isso não é culpa sua - falou Scorpius. - Isso é culpa dessa bobagem de que Sangues Puros e mestiços não devem se misturar. Mas e você, o que vai fazer?

— Bem, eu vou para a casa, ter que aguentar as reclamações de meu pai e de meu avô.

— Ah, estamos na mesma então.

Uma súbita ideia apareceu na mente de Rose.

— Scorpius, - começou, animada. - Que tal passar o natal lá em casa?

O queixo de Scorpius caiu, os olhos dele se esbugalharam e suas narinas tremeram.

— Se você quer terminar comigo basta dizer, não precisar me arrastar para a morte.

— Eu estou falando sério. Vai, será legal.

— E passar o Natal com seu pai tentando me estrangular a cada oportunidade que tiver? Não, obrigado, prefiro tentar dar um abraço no Salgueiro Lutador.

— Mas Scorpius, - falou Rose, tentando fazer um biquinho. - Nós dois teremos que aturar nossas famílias reclamando e nos xingando, porque não aturamos juntos?

— Olha Rose, eu te amo, porém, não acho que consiga enfrentar seu pai e muito menos seu avô.

— Por favor. - pediu ela, chegando mais perto de Scorpius. - Nas férias de páscoa, eu vou junto com você para a sua casa e passo minhas férias todas lá, mas isso se você vier comigo.

Scorpius fitou o fogo da lareira. Devia estar analisando a ideia. Afinal, passar o natal com a namorada, e a família da namorada toda o perseguindo e tentando o matar, era tentador para qualquer um. Passou-se um longo tempo de silêncio, quando por fim Scorpius disse.

— Está bem.

Rose deu um gritinho e o beijou.

— Porém, se quando eu chegar à porta da sua casa, seu pai apontar a varinha para mim e me matar, irei puxar seu pé de noite.

Rose riu. Ela pegou um pedaço de pergaminho do bolso, pegou a pena de Scorpius, e escreveu um bilhete para seu pai, avisando que Scorpius passaria o natal com eles.

"É melhor eu fazer o mesmo" disse Scorpius, começando a escrever um bilhete para seu pai.

Os dois foram juntos ao corujal, e mandaram as cartas. Estava frio. Scorpius, que estava com dois casacos, luvas e cachecol, abraçou Rose, e juntos, os dois observaram suas corujas sumirem no horizonte, levando consigo, o que provavelmente causaria a morte dos dois.


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Notas finais do capítulo

Um Natal em família é confusão garantida. heheheheheh



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