De Volta escrita por Porcoelho


Capítulo 15
Em Casa


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Dessa fez eu nem demorei, não é?
Bom, cá estamos no último capítulo de De Volta.
Queria ter terminado a fic antes. Não pelo fato de que não gosto de escrevê-la, mas porquê queria não ter feito vocês esperarem tanto pelos capítulos. Por isso, peço desculpas.
De Volta foi minha primeira long-fic - nem tão longa assim rs - e desde o começo, nunca foi um trabalho pretensioso. Queria escrever uma fic simples e romântica, mas que tocasse de alguma forma quem a lesse. Espero ter conseguido fazer isso.
Sei que De Volta não é uma história tão rica em originalidade e trama, e é por isso mesmo que todos os comentários que recebi me surpreenderam e significam muito pra mim. Tudo o que consegui com minha primeira fic, tenho, certeza, será fundamental para as novas histórias que tenho em mente.
Por isso, quero deixar meu MUITO OBRIGADA a todos que comentaram. E quero agradecer muito as duas recomendações que recebi. Kesi Chan e Deusa Nariko, muito obrigada!
Estou com 86 comentários no momento. Vocês não querem me ajudar a chegar a 100 pra fechar a fic com chave de ouro? Haha



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CAPÍTULO 14

Em Casa

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—Você vai ver, Sakura —falou Ino. —Daqui a alguns dias, ele bate aqui atrás de você.

—Eu não acredito nisso, Ino —a rosada disse. —Sasuke pode me amar, mas não sei se é capaz de me perdoar. E vir atrás de mim então... Ele é muito orgulhoso. E eu o magoei muito... —completou como se as palavras doessem nela.

Sakura suspirou enquanto as duas ficavam em silêncio. No início, logo quando ela havia voltado a Tóquio, parecia que havia um tipo de pacto não combinado que as impedia de falar de seu relacionamento com Sasuke. Mas isso logo terminou. No segundo dia, a rosada já havia detalhado todo o seu tempo em Konoha – principalmente, o relacionamento com o Uchiha –, e havia ouvido muitos conselhos e pitacos de Ino. E, ao falar sobre o assunto, Sakura se deu conta do quanto queria conversar com alguém sobre o isso. Quando tudo havia acontecido, a Haruno não pôde evitar se sentir um pouco sozinha. Era muito amiga da mãe, é verdade; mas também é verdade que certos assuntos são difíceis de se comentar com a mãe. E Hinata estava muito nervosa com o casamento para que Sakura quisesse atormentá-la com seus problemas.

Falar com Ino havia ajudado Sakura a se sentir um pouquinho melhor durante essa última semana. Não que o desabafo fizesse com que ela superasse o fim do namoro com Sasuke nem que diminuísse a saudade que tinha dele; de abraçá-lo, de beijá-lo... Mas, pelo menos, estava se sentindo menos culpada e menos sufocada.

Além disso, 'colocar a fofoca em dia' com Ino fazia com que a Haruno, por alguns momentos, até esquecesse que sua vida estava de cabeça pra baixo.

Umas das fofocas, com que a amiga a tinha recebido logo depois que Sakura havia chegado à capital, era sobre Sasori. Sai, namorado da loira e amigo de Sasori, havia confidenciado à namorada – fazendo-a prometer que não ia contar nada a Sakura – o motivo de o Akasuna querer tanto se casar com a Haruno. Pelo que Ino ficara sabendo, o ruivo tinha uma herança para receber de uma tia – que, por sinal, era muito religiosa e conservadora –, mas não poderia colocar a mão na grana se não fosse casado. Sendo assim, Sakura era a opção mais fácil para ele.

A rosada não podia negar que havia ficado surpresa com a descoberta. Mas, na verdade, nem incomodava-se com o fato de que Sasori não tivesse compartilhado com ela a notícia sobre a herança. Àquela altura, já era óbvio para a Haruno que o relacionamento que os dois haviam tido não era mesmo um exemplo a ser seguido. Por isso, ela sentia-se indiferente com a notícia.

—Acredita que Sai me fez jurar que eu não contaria nada a você? Até parece! —Ino disse na ocasião. —Homens... —ironizou.

Homens... —concordou Sakura.

E as duas se puseram a rir naquela tarde.

—E então, Sakura? Você já decidiu se fica aqui ou volta pra Konoha? —perguntou Ino, trazendo a rosada de volta ao tempo presente.

—Ainda não sei, Ino. Tia Tsunade disse que não tem problema se eu não quiser o emprego na clínica. Só preciso avisá-la para que ela contrate outra pessoa a tempo. Ela disse que me apoia em qualquer decisão —explicou a rosada. —E eu quero voltar pra Konoha, sabe? Sinto falta de lá...

—E do Uchiha gostosão —completou Ino, sorrindo.

Sakura riu. —É. Dele também —ela concordou. —O problema é que não sei se aguento tê-lo por perto e... —não completou. — Não sei se aguento o desprezo dele.

—De mim você nem fala, né testuda? —falou a loira. —Vai me abandonar aqui pra ir para Konoha e não vai sentir minha falta, é?

—É claro que vou —afirmou a Haruno. —Mas você tem o Sai, e logo você se casam e daí era você quem ia me abandonar aqui sozinha.

—Hum...Por falar nisso... —Ino começou —Sai me convidou pra ir morar com ele...

—O quê? —fez a Haruno. —Não acredito que você não me contou, porca! —Sakura jogou uma almofada do sofá na amiga.

Ino atirou a almofada de volta na rosada. —Não contei porque você estava toda deprê e não quis te encher com minha felicidade.

—Pois agora você vai me contar tudo, dona Ino!

E Ino contou todos os detalhes. “Não havia sido nada muito romântico”, disse a loira. Mas Sakura podia ver o brilho nos olhos da amiga enquanto ela falava.

E, por um tempo, Sakura se distraiu. Era bom ouvir sobre a vida de outra pessoa e esquecer-se da dela.

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..

—Eu não te disse! —Ino entrou no quarto da amiga com um sorriso na cara. —Adivinha quem está logo ali —a loira apontou para a porta — na nossa sala?

Sakura ergueu a cabeça do livro que tentava ler e olhou entediada para a amiga que estampava no rosto um sorriso de orelha a orelha. Ninguém que estivesse ali poderia deixá-la tão sorridente quanto à amiga. Nenhuma visita poderia animá-la daquele jeito. A não ser ele, Sakura divagou.

Mas não poderia ser…

Poderia?

Quem está aqui, Ino? —ela questionou, tentando não soar muito esperançosa.

—Quem você acha, Sakura? —a loira questionou, revirando os olhos. Mas logo disse sorrindo: —Eu disse que ele ia vir atrás de você.

Sakura arregalou os olhos e abriu a boca, surpresa. Ele estava ali. Sasuke estava ali?

—Agora eu entendi porquê você não hesitou em trair o Sasori. O cara poderia ser modelo de cueca —Ino continuou tagarelando, mas sua voz já parecia apenas um ruído aos ouvidos de Sakura. — E eu nem preciso vê-lo nu pra saber disso...

—Pera aí... Sasuke...—a rosada começou, permitindo-se ficar esperançosa —Sasuke está aqui?

Ino sorriu para a amiga. —Sim. E está te esperando. Então, acho melhor você se apressar.

Sakura baixou a cabeça e sorriu pra si mesma. Depois mordeu o lábio, tentando fazer com a felicidade não tomasse conta dela... Mas isso era difícil quando sabia que Sasuke estava ali, no cômodo ao lado; que tinha vindo atrás dela.

—Se você quiser —Ino falou —eu posso distraí-lo enquanto você se arruma. Quer meu novo batom vermelho emprestado? Ele é incrível e tenho certeza de que-

Mas Sakura já estava saindo porta afora em direção à sala.

—Ou você pode ir recebê-lo com esse pijama mesmo —completou Ino para ninguém.

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..

Sakura passou a mão pelos cabelos durante os segundos em que atravessava o corredor. Sabia que não estava muito apresentável naquela calça de moletom, mas não poderia esperar mais nenhum minuto para vê-lo.

E quando o viu, sentado no sofá de costas pra ela, Sakura se deu conta que a saudade que havia sentido dele era maior do que imaginava; do que podia suportar. Seu peito se apertou e a voz dela era um sussurro quando chamou por ele:

—Sasuke?

Ele levantou-se e a encarou, e imediatamente Sakura teve vontade de se atirar nos braços dele.

—Oi —ele disse.

Ficaram se encarando por um momento, em silêncio. Sakura abriu a boca para falar, mas Ino apareceu na sala, interrompendo-a.

—Desculpe, desculpe. Não quero interromper. Estou indo ver o Sai —ela disse à Sakura. —Foi um prazer conhecê-lo, Sasuke.

O Uchiha assentiu.

Ao ouvir o som da porta se fechando, Sakura o encarou. —Eu… —ela começou, sem saber de fato o que dizer.

—Você foi embora —ele disse abruptamente.

—Sim —disse a rosada, a voz trêmula e ofegante não escondia a ansiedade por estar perto dele outra vez. —Eu...eu precisava resolver algumas coisas —ela falou, omitindo a verdade completa. Mas ele devia saber. Certamente devia, pensou Sakura. Nervosa, ela desviou os olhos dos dele e desconversou: —Estão todos bem? Em Konoha, quero dizer...

—Sim —respondeu ele, fitando-a de forma intensa.

—Que bom —ela disse, tentando sorrir enquanto o encarava. Abaixou os olhos e mexeu nas mãos. Nunca estivera tão insegura.

—Não sou de rodeios, Sakura, mas antes de lhe dizer o que vim fazer aqui —ele se pronunciou —, preciso te perguntar algo.

—Pode perguntar —ela falou rápido, assentindo.

—Você terminou com… — Sasuke fez uma pausa, como se pensasse em como continuar —com ele?

—Sim. Naquele dia mesmo, em Konoha, eu terminei com ele —ela disse. —Não o vi depois disso — completou.

—E você —o Uchiha a encarou intensamente —ainda sente algo por ele?

—Não —Sakura respondeu, correspondendo ao olhar dele. —Acho que nunca senti nada além de amizade.

Sasuke assentiu.

—Você ainda tem alguma dúvida de que te amo? —ela não conseguiu evitar questioná-lo. —Ainda está chateado comigo?

—Não — ele disse, após a sala permanecer em silêncio por alguns segundos.

Sakura o encarou sem saber o que dizer. Por Deus! Como ela queria beijá-lo.

—Eu vim... Eu vim aqui porque...—tentou ele. — Droga, Sakura, eu não consigo ficar sem você.

—Sasuke... —ela disse, a respiração ofegante.

—Eu realmente fiquei bravo, Sakura. Achei que estivesse tudo perfeito entre a gente, e de repente você... Você tinha um noivo. Não consegui suportar a ideia de você com outro cara —ele confessou, olhando nos olhos dela. —Ainda não consigo —disse, dando um passo a frente para diminuir a distância que os separava. —Sei que a culpa também é minha por ter sido tão idiota e não ter dito antes tudo o que sentia por você —Sasuke começou a falar rapidamente. — Sei que você deve estar brava porque eu não quis conversar, mas... Você sabe como eu sou. Palavras nunca foram meu forte. Aliás, acho que nunca falei tanto assim. —Ele deu um sorriso nervoso. — Eu nunca quis que você fosse embora, Sakura. Descobri que não dá pra viver sem você. Eu não posso. Não quero —disse. —Volta pra mim.

Sakura acabou com a distância que os separava e atirou-se nos braços de Sasuke. A boca dele encontrou a dela, e então ele estava a beijando com tanta tanta intensidade... E, meu Deus, como ela havia sentido falta do beijo dele, do toque dele, dele. As mãos de Sakura adentraram pelo cabelo negro, o puxando para o mais perto possível e ele rodeou a cintura dela, levantando-a do chão.

—Eu te amo —ela disse quando, por segundos, deixaram de se beijar.

—Eu também —ele respondeu contra a boca dela.

E voltaram a se beijar de forma ardente. Sasuke a apertou contra si como se não pudesse ficar um milímetro separado dela. E Sakura sorriu em meio aos beijos. Eles já tinham ficado afastados por tempo demais.

—Então —Sasuke falou, se afastando um pouco para olhar pra ela—, você quer me mostrar o resto da casa?

—Você quer conhecer o apartamento agora?

—Só o seu quarto —ele respondeu a pegando no colo.

.

..

—Senti tanto a sua falta —ela confessou, após os dois terem feito amor mais de uma vez.

—Eu também. —Ele a apertou mais contra si, como se tivesse medo que ela fugisse. — Quase fiquei louco.

—Sinto muito, Sasuke. Eu-

—Shhh tudo bem —ele interrompeu-a. — Não vamos mais falar disso.

Sakura ficou em silêncio deitada sobre Sasuke enquanto recebia deliciosos carinhos no braço.

—Como você me achou? —ela perguntou, apoiando o queixo contra o tórax dele para poder encará-lo.

—Sua mãe —respondeu ele. —Ela me deu seu endereço. Não foi fácil te achar nessa loucura que é Tóquio. Mas te encontrei.

Sakura ergueu-se para depositar um beijo no maxilar dele, e depois o beijou na boca devagar, apreciando a sensação de borboletas no estômago.

—Fiquei com medo de que você nunca mais quisesse me ver —ela confessou, afastando-se para olhar pra ele.

Ele tocou o rosto dela. —Eu seria um imbecil se fizesse isso —Sasuke disse, beijando a ponta do nariz dela. —Sou louco por você, Sakura —confessou, beijando-a.

Sakura sorriu, descansando a cabeça contra o peito definido novamente. Estar com ele de novo parecia um sonho.

—Eu fui atrás de você naquele dia, sabe... —falou Sasuke.

A rosada ergueu a cabeça e levantou as sobrancelhas ao fitá-lo. —Foi?

—Fui. Mas você já tinha vindo pra cá —ele contou.

—Eu achei que você estivesse me odiando.

—Não. Eu nunca conseguiria te odiar, Sakura. —Ele colocou uma mexa do cabelo dela atrás da orelha.

—Se eu soubesse que você iria atrás de mim —disse ela sorrindo —, tinha demorado mais tempo para partir.

Ele riu. E depois de alguns beijos, os dois dormiram agarradinhos um no outro.

.

..

...

—O café está bom?

Ela sentou-se no sofá junto com Sasuke. O sol já ia alto no céu, mas eles haviam acabado de acordar. E agora tomavam café da manhã bem juntinhos.

—Muito bom —ele respondeu. —O sanduíche também estava ótimo.

—Bom, eu até que levo jeito na cozinha —a rosada disse dando um sorriso tímido, feliz pelo elogio dele. Era só Sasuke dizer qualquer coisa boa sobre ela, que Sakura se sentia uma boba apaixonada.

Mas, fazer o quê? Era exatamente isso que ela era.

Quanto ao quesito cozinha, não era como se ela tivesse tido muita opção. Ino havia crescido cercada por mimos pela família rica e não sabia nem fazer lámem. Por isso, a comida tinha ficado por conta da Haruno desde de que as duas começaram a dividir o apartamento.

—Além de uma médica, vou ter uma ótima cozinheira em casa, é? —Sasuke brincou, largando a xícara de café na mesinha da sala e puxando Sakura para mais perto. —Se soubesse disso, teria vindo atrás de você antes... —Ele beijou-a no pescoço.

Sakura fechou os olhos apreciando os carinhos do namorado. Era incrível como eles já haviam passado do 'não vamos mais falar sobre isso' para as piadinhas sobre a briga em menos de um dia.

—Sakura? —ele sussurrou contra a orelha dela.

—Hum?

Sasuke se afastou e olhou-a. —Você vai voltar comigo para Konoha?

Ela fez que sim e sorriu. —É claro que vou. —O abraçou, feliz.

—Você tem certeza? —ele perguntou.

Sakura desfez o abraço e sentou no colo dele. —Tenho Sasuke, eu vou voltar. Na verdade, nem queria ter vindo pra cá.

Ele assentiu, mas ela inda via um traço de incerteza nos olhos dele.

—O que foi? Você acha que não quero ir?

Sasuke suspirou. —Não é isso. Eu só... Não quero que você vá apenas por minha causa —ele disse, a frase parecia egoísta, mas ele não soava presunçoso. —Não quero que, no futuro, você se arrependa de largado sua carreira e-

Sakura tocou-o nos rosto e fez com que ele a encarasse. —Eu não vou me arrepender, Sasuke. É claro que também estou indo por você. Mas eu amo aquele lugar. E quero ficar perto dos meus pais, dos meus amigos... —Ela sorriu. —Além disso, se tudo der certo, vou trabalhar no posto de saúde com a Dra. Chiyo.

O moreno ergueu a sobrancelha, e Sakura contou a ele sobre a visita que havia feito ao pequeno centro de saúde.

Sakura notou que Sasuke parecia aliviado. —Que foi?

—É que se você resolvesse ficar por aqui —ele começou, relutante —, bom, eu iria ficar com você. É claro que ficaria... Mas é que eu não gostei muito daqui.

—Do apartamento? —questionou Sakura.

—Não —fez ele. — De Tóquio. Tudo nesta cidade é tão tumultuado e barulhento...

Sakura riu do namorado. —Bem diferente de Konoha, não é?

O Uchiha assentiu. —Além disso, já estava preocupado em como arranjaria um emprego. Não tenho nenhuma qualificação e-

—Essa é fácil —a rosada disse bem-humorada. —Era só você ir em uma agência de modelos. — Ela riu da cara que ele fez.

—Nem me fale nisso. Uma mulher me abordou no aeroporto e perguntou se eu não estaria interessado em uma sessão de fotos.

—O quê? —perguntou Sakura. Esse pessoal do ramo da moda era rápido mesmo, a rosada divagou. —Nossa! E o que você disse?

—Disse que não tinha tempo pra falar com ela. Falei que estava com pressa pra ir atrás da mulher da minha vida —ele contou, sorrindo de canto em seguida.

—Ah, Sasuke... —Sakura ficou toda derretida e o beijou.

E enquanto a puxava pela nuca para aprofundar o beijo, Sasuke pensou que aquela mentirinha não fazia nenhum mal, já que havia deixado Sakura toda agradecida. Sua namorada não precisava saber que tudo o que ele havia dito a tal senhora era um mal-educado não.

—Quando a gente volta, então? —ele falou quando se separaram.

—O quanto antes —ela respondeu.

Antes que Sasuke recebesse mais algum convite para ser modelo, pensou.

.

..

—Aquele imbecil está atrasado.

—Calma, Sasuke. Itachi já deve estar chegando —Sakura disse, tentando acalmar o namorado. Ela e Sasuke haviam chegado ao aeroporto de Suna, depois de uma viagem de seis horas, e agora esperavam o irmão dele que tinha ficado de buscá-los. —Ah, olha ele ali! —ela apontou para a caminhonete de Sasuke.

—Ele veio no meu carro —Sasuke murmurou entredentes.

—E aí, casal vinte! Como foram de viagem?—Itachi saudou-os enquanto eles entravam na caminhonete, e sentavam no banco traseiro. —Tudo bem Sakura?

—Tudo ótimo e com você? —ela respondeu.

—Também —disse o Uchiha mais velho. —Espero que você não se importe, Sasuke. Tive de pegar o seu carro porque o meu está sem gasolina.

Sasuke bufou. E Sakura respondeu por ele: —É claro que não tem problema, Itachi. Obrigada por vir nos buscar.

Itachi sorriu dando partida no carro. —Sem problemas.

Sakura olhou para a carranca do namorado e revirou os olhos. Era incrível como os dois irmãos adoravam implicar um com o outro. Ela tocou a face de Sasuke e o fez virar o rosto pra ela. Quando ele a encarou, ela sorriu e o beijou.

—Ei, vocês dois! Tem mais gente aqui. Deixem para se agarrar depois. — Itachi interrompeu-lhes. — Não me façam vomitar.

O Uchiha mais novo bufou e mandou o irmão calar a boca; Sakura sorriu.

Sasuke passou o braço pelos ombros dela e a garota se aconchegou a ele. E enquanto via a paisagem de Konoha apontar na frente da estrada, Sakura sentiu-se plenamente feliz. Nos braços de Sasuke, ela estava em casa.


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Notas finais do capítulo

Sei como finais podem ser frustrantes, e que esse fim não vai agradar a todos. Mas espero que tenham gostado.
Ainda pretendo escrever um epílogo para a fic. Por isso, me digam o que vocês querem ver no epílogo, ok?
Beijos e até mais!