My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 54
Sempre


Notas iniciais do capítulo

OIE! Bom o que tenho a dizer sobre essa capítulo? Sem muitas coisas, sinceramente eu precisava dar um "freiada", porque percebi que a história estava bastante corrida. Normal, levando em consideração que é uma fic. Advinha quantas páginas de word vocês já leram? (Alguém tem algum palpite) Na fonte 11 vocês leram 169 páginas, na fonte 12 são 185 páginas. é muita coisa levando em consideração que é formato A4. Nunca imaginei que chegaria nesse número.
Desabafo: minha vida amorosa anda uma bos**. Acho que isso está atrapalhando um pouco na hora que vou escrever, porque acredito que seria super necessário eu colocar um pouco de meus sentimentos em cada capítulo.
Bom vou largar de asneira e...
BOA LEITURA!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/397849/chapter/54

— Eu sabia que era Yesubai, porque quando Dhiren desmaiou no hospital ela deixou sua marca nele - pausou e suspirou, porque não queria dizer o que vinha a seguir. – Kishan… Está envenenado.

As palavras chegaram à Kelsey como se fossem um estralo. Não queria pensar em algo assim, logo gora que parecia que tudo poderia se normalizar. Somente o fato de ter parado de nevar, já era algo animador, todavia aquela noticia fazia com que o antigo sentimento, de ruina e desespero, voltasse. Kells sabia que Nilima podia sentir o que estava a sua volta, quando principalmente o assunto envolvia espiritualidade e emoções, porém não queria acreditar naquilo e pela primeira vez, despois que conheceu a morena, queria que a mesma estivesse.

— Tem certeza? – perguntou em um tom aparentemente calmo.

— Absoluta, posso ver que existi uma energia colocada ao dele. No começo, que foi há dois dias, quando ele voltou da escola, pensei que fosse somente uma extravasão de seus sentimentos por ver Ren daquele jeito – Nilima fez uma careta, que dava para entender que estava se sentindo culpada. – Mas, não. Eu estava errada e Kishan estava realmente envenenado – ficou ainda mais séria para continuar – e pelo que estou vendo é um veneno de Dava.

Kelsey a olhou, não sabia o que falar, mas sua curiosidade pedia informações.

— O que isso quer dizer?

— Isso quer dizer que se Kishan não morrer… Com certeza vai perder a memória – a voz da mulher estava fria e se Kells não a conhecesse diria que era uma pessoa má, por ter falado aquilo de forma tão sóbria.

Ficaram em silêncio. Era espantoso o modo que a vida de Kelsey havia mudado, pensou enquanto encarava o chão. Da cidadezinha, calma e sossegada, para uma outra que – na visão dela – somente não era calma por causa dos irmãos tigres e da terrível maldição que os cercava. Até aquele instante ainda sentia-se inútil, por em nenhum momento ter feito algo perigoso o bastante para dizer: “ajudei e sofri.” Tudo até o momento, fora carregado por Ren e Kishan, e se não tivesse visto algumas visões que Durga lhe dera, juraria que somente atrapalhava.

Tirando-lhe de seus pensamentos, seu celular tocou. Olhou no visor e pode ver o nome de seu pai, acompanhado de uma foto séria o bastante, para deixar com medo qualquer um. Não queria atender, mas por causa de Nilima, que a olhava esperando alguma reação, apertou o botão que faria com que escutasse um sermão.

— Alô – sua voz ficou trêmula, deixando escapar o que realmente sentia.

— Senhorita Kelsey Hayes – era sua mãe do outro lado da linha -, onde você está? Quer deixar os seus pais preocupados?

Engoliu seco, pior do que escutar seu pai falando, era ter que escutar Madison Hayes.

— Desculpa, não ter ligado. Eu ainda estou na casa da Nilima – falou, praticamente sussurrando.

— Você sabe que horas são? – Sra. Hayes perguntou depois de uma pausa.

— Sim. Desculpa, já estou indo para casa.

— Bom mesmo, não quero que madrugue fora de casa – podia sentir a preocupação na voz de sua mãe.

Kells desligou o telefone e sorriu para Nilima. Olhou para o relógio que ficava perto da televisão e viu que realmente era tarde, nem mesmo quando ia a alguma festa ficava até essas horas. Obviamente, nunca fora nunca festa adulta o bastante para isso, mas mesmo assim, poderia justificar a preocupação de sua mãe.

— Sua mãe? – Nilima perguntou.

— Sim. Ela já está preocupada – murmurou sorrindo.

— Com toda razão, não? – a voz imponente de Kishan cobriu o ambiente.

Kelsey o olhou assuntada, não sabia se o mesmo tinha conhecimento que estava envenenado e o pior de tudo, não sabia se Kishan havia escutado a conversa que as duas tiveram. O moreno sentou ao seu lado, sorrindo por tê-la assustado. Os seus olhos dourados, pareciam incrivelmente sedutores em baixo da luz acobreada que iluminava a sala. O cheiro amadeirado de seu perfume, aos pouco conseguiu preencher todo o espaço a sua volta, deixando Kells ludibriada com um aroma tão delicado e ao mesmo tempo, majestoso, sendo digno de alguém como ele.

— O que vocês estavam conversando? – perguntou encarando Nilima.

— Conversa de mulher – ela respondeu de forma breve, fugindo o máximo possível do último comentário que fez à Kells, antes do telefone tocar.

Kishan observou a expressão de Kelsey. Não parecia mais tão assustada, todavia tinha o mesmo olhar: decidido e soberbo. Isso, por incrível que parecesse, enchia-lhe de esperança. Depois do que vira, Yesubai quase matando o seu irmão, criou uma vontade – quase inexplicável – de ajudar Dhiren, e de se auto ajudar. Reconheceu que estava acomodado, em relação a maldição, e viu que a melhor escapatória era livrar-se dela de uma vez só. Só tinha medo algo: morrer. Para ele, ter visto o corpo de Yesubai se assolar, causou um certo desconforto. O que faria se quando conseguisse se livrar da maldição, os anos que nunca lhe foram dados, surgirem? Pior do que ter medo dessa perguntar, era ter medo de perguntar a alguém que poderia lhe dar a resposta, pensou.

— Kelsey – disse, colocando a mão no ombro dela – Dhiren, já está deitado. Se quiser vê-lo antes de ir embora, fique à vontade.

— Obrigada por avisar – afirmou, levantando do sofá.

Kells direcionou-se para a escada e subiu por ela até o andar que Ren estava instalado. Além do perfume de Kishan, podia apreciar o que vinha do lugar que seu amado estava. Sândalo nunca pareceu tão bom como era agora. Poder conversar com Ren, logo depois de uma semana vendo-o dormindo, era a melhor coisa que havia lhe acontecido. Bateu na porta e escutou um “pode abrir” rouco. Quando entrou, pode ver que Dhiren já estava bem melhor. O rapaz, estava deitava com o peito nu, cheio de ataduras. No lado direito de seu rosto existia um, grande e fino, corte. Ren quando viu, sorriu. Nunca pensou que Kells passaria por algo assim e também, nunca imaginou que ela continuaria ao seu mesmo depois de ver coisas tão assustadoras.

— Vim ver com você estava, antes de me despedir – disse sentando ao lado dele.

Ren sorriu e lembrou-se que antes de desmaiar iria na casa de Kells para poder pedir permissão aos seus pais, para que pudesse namorá-la.

— Espero que seus pais não fiquem nervosos quando eu for lá.

— Não precisa se preocupar com isso. Acho que… - ela pausou procurando as palavras certas para dizer – eles já sabem que eu – sua voz ficou levemente falha – e você.

Dhiren ficou em silêncio. Kelsey não podia imaginar o amor que ele sentia por ela, pensou.

— Faço questão de ir a sua casa – pegou a mão dela. O calor que vinha de Kelsey era aconchegando, com certeza, não queria ficar sem isso. – Não gostaria que minha filha namorasse um príncipe-tigre-amaldiçoado. Kells… Eu te amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Como perceberam eu não postei no domingo... Hoje é sábado, mas é que amanhã não terei tempo, então para depois a fic não ficar atrasada preferi postar hoje. :)
Qualquer coisa é só comentar... Eu leioooo todo (isso mesmo) todos os comentários ^^
Ah... E bem-vindos novos leitores. My Tiger chegou aos 92 leitores e quando chegar nos 100 farei um especial... Um super especial!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Tiger" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.