My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 36
Perigo


Notas iniciais do capítulo

OIE! Estou ficando sem criatividade para os títulos dos capítulos. Fica calma(o), é só para os títulos mesmo, porque para a história tenho tantas ideias que, às vezes, fica até difícil de escolher a ação dos personagens. Estou pensando no que vou fazer quando My Tiger terminar. Sério, essa fic já faz parte da minha vida. Todos os finais de capítulo sinto que a história está crescendo, mas ao mesmo tempo seguindo para o curso final. É desesperador!Espero que gostem desse capítulo. Ele foi postado em comemoração aos mais de 200 comentários!Obrigada à todas(os) vocês!BOA LEITURA!!!



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Ela mostrava a Ren, entre chamas e gelos, que o melhor a fazer agora era procurar o mal que os cercava, pois esse mal tinha o modo de devolver-lhe os tigres.

―Algum problema? – Kelsey murmurou.

Dhiren não respondera, ainda continuava a encarar os olhos dela. Durga formava a imagem de uma mulher com roupas típicas da Índia e um tigre deitado ao lado dela. A indiana abaixou e pegou uma adaga que estava presa em seu tornozelo. Com um único golpe, sem hesitar ou pensar, ela cravou a adaga no coração do animal. Em menos de alguns segundos tudo desaparecera e tornara se caramelo como antes. Ren, entretanto ainda continuava olhando para Kells, pois esperava que algo mais acontecesse.

―Ren – ele escutou um sussurro. – Ren aconteceu algo?

O rapaz percebera que quem lhe chamava era Kelsey. Ela o via assustada, como se já soubesse de tudo aquilo e que somente queria ver a reação dele. Dhiren não sabia quanto tempo ficou ali, parado somente vendo o que Durga queria que visse.

―Eu – disse abaixando o rosto -, obrigado Kells. Você é o melhor que já me aconteceu.

―Era Durga? – falou percebendo que a voz dele estava trêmula.

―Sim. Eu sei o que temos que fazer.

Kelsey, em um impulso, soltou o cinto de segurança do carro e abraçou Dhiren. Sentia que precisa reconfortá-lo, pois aquela reação do rapaz dizia que o que ele viu não fora agradável. O calor do corpo de Kells reconfortara Ren. Para ele, por mais que nunca falaram nada sobre o assunto, ela era a única que o entedia e dava para perceber isso nos gestos e expressões dela.

―Precisamos ir até o Sr. Kadam. O que você viu poderá se encaixar com o que Nilima descobriu. – pronunciou com os braços envolta do corpo dele.

―Sim. Você está certa – disse quando ela o soltou.

Ficaram o caminho inteira em silêncio. Ren apertara a mão de Kells contra o seu corpo e largara somente quando chegaram à mansão. Ele estacionou o carro em baixo de uma árvore que existia do outro lado da rua. Abriu a porta do automóvel para que ela saísse e continuou segurando a mão dela até o interfone. Tocou a campainha e esperou até que o portão se abrisse.

―Kelsey, sobre o que aconteceu no carro – disse enquanto passavam pela passarela que ligava à grande porta. – Gostaria de lhe dizer que as minhas intenções são as melhores...

―Dhiren, não precisa explicar nada - Kells disse em um tom baixo.

Nilima abriu a porta e sorriu quando viu os dois de mãos dadas. A morena estava feliz pelo suposto casal. Ela via que tinha uma grande conexão entre os dois, entretanto essa ainda não estava selada, pois parecia que ainda não haviam falado o que sentiam um pelo outro. Pena que essa felicidade, não durara muito, visto que a notícia que tinha não agradaria.

―Oi, Kelsey – disse dando um abraço na garota.

―Oi – Kells sorriu em resposta, já que havia um tempo que não via Nilima.

―Preciso que os dois me acompanhem, por favor. O que descobri não é muito legal.

Kelsey e Dhiren a seguiram até o escritório do Sr. Kadam. Entraram no cômodo e avistaram vários papeis em cima da mesa de madeira nobre. Kishan estava sentado mexendo no computador, sua expressão era séria e parecia que o rapaz estava descontente, e Kadam lia alguns documentos.

―Eles chegaram – Nilima anunciou sentando em uma cadeira em volta da mesa – Fique a vontade, Kells.

―Obrigada.

―Que bom que vieram, pensei que tinha desistido de trazê-la, Ren. – Kelsey corou se lembrando do porque atrasara.

―Houve um contratempo – o rapaz respondeu sorrindo para ela.

―Oi, Kelsey – Kishan a saudou e voltou o olhar para a tela.

―Então, o que você achou Nilima? – Dhiren perguntou arrastando a cadeira para Kelsey se sentar.

―Bom – Nilima começou a falar -, eu estava procurando por fenômenos meteorológicos e o que achei não foi legal. Quando o Sr. Kadam me contou sobre o castelo de vocês, ele disse que nevava muito, só que no interior do castelo tudo pegava fogo. Na Índia não é comum que algo assim aconteça, ainda mais na região que se localizava o reino de vocês. – todos a olharam esperando algo diferente. - Sabe o que achei mais estranho? O fato de que quando pesquisei sobre Durga e seus poderes, ler que ela mesma não controla os elementos e sim os seus servos. Mas cada um somente pode controlar um elemento.

―Isso a gente já sabia. – Kishan interrompeu.

―Lokesh, era um servo de Durga, e nas escrituras está escrito que ele controlava a água. Entretanto ele tinha no momento dois elementos: fogo e água. Se ele fora capaz de dominar os dois é porque algo ele tinha feito para conseguir isso.

―Você chegou, a saber, como ele fez? – Ren perguntou batendo as pontas do dedo na mesa.

―Sim. A pedra que Durga o mandou destruir era capaz de fazer isso. Tenho quase certeza, que o ataque de Lokesh não começou de for para dentro e sim ao contrário. Ele se infiltrou descobriu onde a pedra ficava, usou do poder dela e começou a destruir o castelo. Lakshmi estava protegendo os homens de sua família, mas os poderes dela, de acordo com as histórias, não são utilizados no frio. Ou seja, a neve foi somente um empecilho para que ele pudesse atacar sem a interferência da deusa. Só que dera errado, porque a mesma o impediu de matá-los.

―Nilima, chegue logo até onde quer – Kishan reclamou, pois estava curioso.

―Calma. Por curiosidade, procurei saber no diário de sua mãe, como ela descreveu a chegada de Lokesh. Por sorte, ela detalhou tudo e pude reparar que as coisas aconteceram com um padrão. Ren, Kelsey e Kishan – Nilima pausou e suspirou. – Esse padrão está se repetindo aqui na cidade.

―Como assim? Não entendi. – Dhiren interrogou não querendo acreditar no que ouvira.

―O que quero dizer é que Lokesh pode estar por trás dessa mudança de tempo e com certeza se assim for, ele deve estar, também, atrás de vocês. Esse seria o único motivo para que fizesse que aqui nevasse.

―Não, espera... Você só pode estar de brincadeira. É impossível ele ter vivido tanto tempo assim. – Kishan disse e Nilima fizera uma careta não entendendo muito bem o que ele dissera.

―Kishan, você escutou o que Nilima disse – Dhiren o cutucou disfarçadamente. – Mas, o que ele está querendo?

―Isso eu não sei. Talvez esteja procurando o resto da pedra. O único problema é que eu não consegui sentir a energia dele no território da cidade. Não sei por que, mas tenho a impressão que ele ainda não tenha vindo para cá.

Kelsey estava calada, todas as vezes que escutara Nilima falar o nome Lokesh sentira um calafrio. Tinha o pressentimento que realmente era ele quem estava por trás do tempo e se Durga dissera que Ambre era somente a primeira ameaça, talvez, estava querendo dizer que a outra era bem maior, como Lokesh.

―Você não pode estar enganada, não? – Kells perguntou olhando para baixo.

―Eu queria que estivesse.

*****

―Ambre, o que aconteceu? – uma senhora com cabelo loiro perguntou quando viu a filha entrar em casa – Você demorou tanto. Já estava pedindo para seu irmão te buscar.

―Nathaniel, está em casa?

―Sim. Está lá no quarto.

Ambre subiu as escadas e fora direto para o quarto do irmão. Bateu na porta do quarto, não aguentava mais segurar o que sentia para si mesma,precisava conversar com alguém. Bateu novamente na porta, ninguém abriu. Não queria mais esperar a “boa vontade” de seu irmão, então abriu.

―Nathaniel! – gritou quando viu o rapaz caído do chão com uma poça escarlate ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam? Próximo capítulo sairá quinta feira (19/09) antes das 18 horas.>> se alguém tiver curiosidade de ler alguma história original criada por mim é só acessar o link aqui em baixo: (propaganda mais chata, não? Já parei. É só para quem estiver afim de conhecer um pouco o meu jeito de escrever - sem que a história seja baseada em outra ^^)http://fanfiction.com.br/historia/415275/Inverno/eu costumo escrever terror, entretanto Inverno não é terror.



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