My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 13
Mágica


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou grande, quase enorme ^^ , maaas é necessário para o que vai vir! Espero que gostem dele e sintam a mesma sensação de mágica que Kelsey teve!
obs: quero agradecer novamente aos comentários, quase choro quando leio que vocês gostaram, me sinto muito feliz.
Boa Leitura!



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―Hoje podíamos tomar sorvete, seria bem legal, não? – Perguntou Tifany enquanto as duas saiam da sala para comer alguma coisa.

―Na onde, lembrando que não sei andar na cidade. O máximo que posso fazer é ir sozinha ao shopping. – brincou Kelsey.

―É aqui perto, pensou que aqui nesse bairro da escola só tem casa chique e gente metida? Não, não, tem também uma sorveteria que esse povo costuma ir e o sorvete é divino.

―Como nunca vi isso? – interrogou Kelsey a si mesma em voz baixa, pois pensou que talvez Tifany tivesse confundido.

―Vamos marcar às três horas, como sempre. Trate de levar no mínimo vintinho, lá é tudo caro.

―Certo, onde nos encontramos?

―Aqui na escola mesmo, da para ir a pé. Aproveitamos e passamos na mansão do Dhiren para chamar a Nilima.

―Não, você vai passar lá? Por que não liga? Manda mensagem, correio, faz alguma coisa – falou Kelsey lembrando que já tinha passado vergonha suficiente ficando perto de Ren se sentindo como uma estátua e agora teria que ir a casa dele.

―Larga de ser boba, você não precisa entrar. Eu toco o interfone, a chamo e pronto – Tifany brincou.

―Não vou entrar mesmo, nem me obrigando.

Kelsey e Tifany sentaram em uma mesa que ficava no canto do refeitório, um lugar que estava longe dos populares, da comida e de praticamente todas as outras mesas. As duas compraram sanduíches vegetarianos e chá gelado para acompanhar. A mistura fora uma ideia de Kelsey que estava curiosa com o gosto que surgiria, Fany no começo não gostou da ideia e depois de comer tudo também não aprovou.

O sinal tocou e as duas foram para a sala de aula conversando sobre a aventura no lanche. Kelsey tinha gostado muito e Tifany, ao contrário, queria até escovar os dentes para o gosto ruim passar.

―Não sei como conseguiu comer o sanduíche e beber chá gelado. Foi... Nojento!

―Não, não foi nojento – Kelsey relatou.

―Foi sim, nunca mais você escolhe lanche para nós duas. – reclamou Tifany fazendo expressão de repulsa.

Kelsey sentou em seu lugar, que agora estava longe da amiga e, como sempre, ficou esperando a aula começar. O professor chegou e atrás dele toda a turma começou a entrar, incluindo Ren que ria com os outros garotos. Ele parecia estar feliz, sua expressão estava leve diferente de quando ela fora na sua casa para perguntar sobre o celular. Será que hoje ele estaria também feliz?

Ambre entrou atrás dele, conversando com suas amigas, seu olhar encontrou o de Kelsey e no mesmo momento a garota sentiu que não deveria ter concordado em se sentar ali. O que Tifany havia feito com ela se chamava homicídio culposo, quando não há intenção de matar, como seria o caso se algo acontecesse a Kelsey por estar sentada ao lado da loira que foi namorada de Ren.

―Ren – Ambre falou com a voz doce quando os dois se sentaram -, você gostaria de ir lá em casa hoje?

―Desculpe o que você falou? – perguntou, pois ela o havia interrogado quando ele se abaixou para pegar a mochila que estava no chão.

―Ir... Lá em casa, hoje, topa? Eu convidei mais algumas pessoas, meus pais viajaram e deixaram fazer uma festinha.

―Bom, se eles deixaram e tiver mais pessoas eu vou.

Kelsey estava escutando tudo e por algum motivo sabia que Ambre queria que ela escutasse. A loira estava querendo “marcar” Ren como um objeto e isso fazia Kells sentir raiva, não gostava quando tinha a sensação de alguém estar fazendo algo para ter status ou provocar. Talvez Ambre queria ter algum status no colégio voltando com ele, já que todo mundo sabia que tinha sido ela a levar o fora do suposto dono do colégio.

―É às sete horas da noite. Não esquece – Ambre falou e piscou.

Logo, a garota olhou para Kelsey, sorriu de forma irônica e deu um tchauzinho virando para frente. A única reação que obteve em resposta foi outro sorriso irônico de Kelsey que já percebera as intenções de Ambre.

A aula terminou com a sensação de sufoco para Kells, que não conseguia ficar perto de Ren sem o coração ficar disparado e se espantava com os olhares nada convenientes de Ambre que analisava cada movimento dela, esperando a qualquer momento vê-la virar para trás e conversar com Dhiren.

―Como foi o resto da aula?

―Nem fala você me colocou numa furada. – explicou Kelsey – Ela o convidou para uma festa hoje à noite.

―É eu sei. – respondeu Tifany.

―Não sei como você sabe de tudo. Isso é impressionante!

―Com que roupa você vai?

―Com que roupa? – Kelsey perguntou confusa – Não fui convidada.

―Como assim? – Tifany parou de andar no mesmo momento olhando espantada para a amiga - Você conseguiu mesmo deixá-la irritada. A sala inteira foi convidada, se não a escola também.

―Não me importo com isso. Você vai?

―Claro que não, nossa a Ambre está cada vez pior, não sei como Dhiren foi se interessar nela. Quando éramos criança ela era muito legal.

―Então era dela que sua mãe estava falando? – perguntou Kelsey delicadamente para amiga e continuaram a andar.

―Sim, era ela. Mas tudo bem, acho que depois do que ela me fez quero só distância.

―O que ela te fez? – interrogou com calma.

―Kells, tem certeza que quer saber? É meio constrangedor e você já sabe um pedaço da história.

―Eu quero saber, acabei de declarar guerra a Ambre, se ela te fez algo ruim vai se ver comigo – comentou brincando com Tifany depois que viu a expressão séria da amiga.

―Você se lembra do rapaz que eu te falei que eu gostava? Ele disse que era gay e eu desisti?

―Sim, lembro o que tem ele?

―Ele não era assim tão gay. Ele disse para mim... Na verdade, ele inventou isso por que a Ambre pediu, ela era afim dele e os dois estavam namorando escondido. Depois disso nunca mais conversei com ela.

―Nossa isso é mau da parte dela – Kelsey disse baixo.

―Mas, agora você tem que vencê-la por mim. Se você se decidir a ficar amiga – ela enfatizou a palavra amiga - de Ren tem que afastá-la dele para ela sentir com é bom perder. Ambre é muito má e um pouco cobra para aquele pedaço de mau caminho.

Kelsey achou graça do comentário, mas sentiu um pouco de ciúmes quando Tifany disse que Ambre era uma cobra e Ren um pedaço de mau caminho, não que tenha sentido de Fany. Mas só em pensar que talvez hoje à noite a loira conseguisse reatar com Dhiren dava-lhe um aperto no coração.

―Vou vencê-la! – exclamou e riu junto com Tifany.

Kelsey chegou em casa e foi almoçar sozinha, pois seus pais estavam trabalhando. Sua rotina não se tornara tão confortável como era antes, mas só de ter uma amiga para conversar pessoalmente e a Manu para lhe dar conselhos via telefone já se sentia um pouco em casa. Foi difícil de acostumar e ainda mais com essa timidez que tinha desde quando era pequena, tudo se tornava um pouco difícil para ver como via na antiga cidade.

Enquanto esperava dar três horas aproveitou para assistir televisão, lembrou que antes Manu e ela ficavam horas e horas assistindo os filmes que passavam nos canais de TV fechada. Antes do filme começar elas viam quem eram os personagens principais e sem saber o contexto fingiam ser alguém. Como quando foram assistir pela primeira vez O Lado bom da Vida e tinha na lista os nomes Pat e Tiffany, ela escolhera ser Pat e se decepcionou com as ações do personagens e com quem ele era, pois pensara que Pat fosse o apelido de Patrícia, tudo fazia parte do jogo, achar o mesmo sexo e aprovar as ações dele.

*****

Às três horas em ponto estava na porta do colégio esperando Tifany que não tinha o habito de se atrasar. Depois de dez minutos ela chegou ofegante e se desculpando por ter atrasado.

―Não precisava vir correndo. Era só ligar. – comentou Kelsey.

―Não. Não. Eu sempre sou pontual, só dessa vez que me atrasei. Nunca mais vai aconteceu.

―Tudo bem, vamos. – Kelsey respondeu não sabendo o que dizer já que Tifany achava pontualidade tão importante como comer.

―Vamos passar na casa de Ren para chamar Nilima.

As duas caminharam, passando pelas mansões de decoração mórbida com anjos de fonte e logo chegaram à casa de Dhiren que tinha uma decoração alegre com seu jardim colorido e portão exótico. Tifany apertou o interfone que demorara a ser atendido novamente.

―Nilima disse que demora a tender o interfone, porque normalmente ela está no quarto e o interfone é na cozinha.

―Nossa – Kelsey exclamou baixo por ter pensado que a casa era realmente enorme.

―Sim? – uma voz masculina atendeu.

―A Nilima está, é a Tifany.

―Um momento, vou chamá-la.

Ouviu um grito da mesma voz dizendo “Nilima!”, a pessoa que atendera ao telefone parecia estar com preguiça de ir até a moça para avisá-la que Tifany estava chamando.

―Kishan, não grite – Nilima falou dentro da mansão colocando o aparelho do interfone no ouvido – Sim?

―Oi, Nilima é a Tifany, você disse que não tinha nada para fazer hoje. Vamos tomar sorvete, eu trouxe a Kelsey junto.

―A Kelsey? – ela perguntou alegre- Isso vai ser interessante! Já vou indo, posso convidar mais alguém?

―Pode sim.

O interfone desligou e o portão fez um barulho quando fora aberto. Kelsey ficou olhando desconfiada para Tifany que estava com um sorriso estampado no rosto que ia de orelha a orelha. O fato de Fany ser esperta deixava Kells ansiosa, não sabia o que esperar da amiga e analisar o seu próximo passo, como fazia com todo mundo.

―Tifany.

―Sim?

―Você planejou algo? – perguntou presumindo.

―Olha, eu posso ser tudo menos mentirosa. – ela pausou e sorriu - Não planejei nada, mas Nilima sim.

Após esperar alguns minutos viram uma jovem saindo da mansão com um vestido que lembrava as roupas típicas da índia, atrás dela estava um moreno alto dos olhos dourados vestido uma camiseta, que parecia ser de marca, e uma calça jeans “destroyed”. Os dois passaram pelo jardim rindo e conversando sobre sorvetes e que Ren iria se arrepender de não ter aceitado o convite.

―Olá, garotas! – Nilima disse – Ren não quis vir com a gente então convidei Kishan que estava doido para ir à sorveteria, mas nunca foi.

―Como assim! – exclamou Tifany gritando– Que absurdo, me recuso a acreditar que Kishan nunca foi a uma sorveteria, isso é... Impossível!

―Tifany, menos – murmurou Kelsey.

―Tudo bem – ele pausou para tentar lembrar o nome de Kells -, desculpa esqueci o seu nome.

―Kelsey – ela sorriu lembrando que depois que ele a apresentou a escola nunca mais conversaram.

―Vamos? – perguntou Nilima sorrindo – Estou muito animada para sair, tem um tempão que estou ajudando o senhor Kadam em uma pesquisa e não tenho tempo para dar uma volta pela cidade.

―Pesquisa? Isso parece chato – Tifany disse enquanto andavam –, é sobre o que?

―Maldições indianas, o estou ajudando a separar o que é mito de realidade.

―Isso é realmente chato – Fany reclamou como se fosse ela quem estivesse fazendo as pesquisas.

―Não, Tifany, isso é muito interessante – Kelsey disse – O que vocês já acharam Nilima?

―Não muita coisa, ele está procurando uma em específico. Já tem alguns anos que ele não faz progresso então na sua última viagem à índia me convidou para vir ajudá-lo. Se não fosse pelos garotos eu acho que não concordaria em vir.

―Não é assim também, Nilima – disse Kishan rindo do comentário dela, pois Tifany fizera outra expressão de curiosidade – Tifany, Nilima é como se fosse nossa irmã. Ela é muito cuidadosa.

―Não falei nada – ela respondeu – Nilima já tinha me contado sobre isso, mas vocês dois formam um belo casal.

Andaram mais quatro quadras e chegaram à sorveteria. Era um lugar calmo, tinha a decoração contemporânea, revelando um contraste com as casas a sua volta. Na frente havia uma placa escrita “Sorveteria de Creme” em alto relevo na cor roxa. Nas paredes, dentro do estabelecimento, tinham bolas desenhadas de diferentes tonalidades e tamanhos, tornando o ambiente um pouco fantástico como as histórias que Kelsey ouvira quando criança da sua mãe “onde bolas mágicas com diferentes poderes foram soltas pelo céu para que viajantes pudessem pegá-las e ter mordomias em suas aventuras, como cama, roupa quentinha e comida.”

―Kelsey, você anda meio “brisada” esses dias, escolhe a taça que vai colocar o sorvete – Tifany falou rindo.

―Desculpa, acho que fui longe agora – Kelsey olhou para trás e viu que era a primeira da fila e estava parada não deixando os outros colocarem sorvete.

Kelsey pegou uma taça cor de rosa e colocou sorvete de pêssego, creme, chocolate, morango e menta. Para complementar escolheu cobertura de morango com chantili. Na hora de pagar levou um susto, pois tinha dado dezessete, ainda bem que se lembrara de pegar no mínimo vinte como Tifany falou.

Ela escolheu uma mesa com quatro cadeiras para se sentar enquanto esperava, o lugar era realmente mágico, pensou reparando que no teto tinha nuvens pintadas. Tudo se parecia como a sua mãe falou e dava a sensação que ainda estava na sua antiga cidade.

―Nossa em o meu ficou em vinte e cinco – reclamou Tifany.

―Você poderia ter escolhido um lugar mais barato – Nilima comentou se sentando ao lado de Kelsey.

―Escolhi aqui, por que é muito bom. Cadê o Kishan? – perguntou sentindo falta do rapaz.

―Ele ainda está na fila, começou a ficar indeciso quando viu que tinha sabores de frutas que são comuns na índia.

―Kishan nasceu na índia? – Kelsey perguntou baixo com receio de parecer intrometida.

―Sim, Ren, eu e o Sr. Kadam. Sou neta dele – ela sorriu.

―Isso é muito legal. – Tifany disse achando um máximo ser amiga de uma estrangeira.

―Fugindo um pouco do assunto e enquanto esperamos Kishan chegar – Nilima pausou e olhou para Kelsey – Você está interessada no Dhiren, certo?

―E-eu? Não, eu... Na-não – ela começou a gaguejar e encarou Tifany.

―Fica calma, Tifany não me contou nada. Deu para perceber quando você foi lá em casa. Você é bonita, educada e divertida, é só querer que ele vai te notar.

―Mas isso é... Eu não estou interessada nele, ele já tem a...

―Ambre? Aquela loira oxigenada? Nossa que raiva que fiquei dela, pensou que eu fosse uma escrava! Toda hora pedia para eu fazer sucos para ela beber. Só por consideração à Ren que aceitar servi-la.

―Eu não diria que estou interessada assim de um jeito... Vocês entendem o que estou falando. Só acho que ele foi muito gentil comigo se desculpando e depois me dando o pingente. Acredito que acabei confundido as coisas e...

―Começou a sentir algo mais? – Nilima interrogou e Kelsey assentiu – Ren nunca fez isso, nem com a antiga pretendente dele.

―Pretendente? – Tifany perguntou.

―Sim. A história é longa e bem, Kishan está perto depois conto para vocês quando...

―Conta o que? – Kishan perguntou e se sentou à mesa colocando uma bandeja com três taças cheias de sorvete de diferentes sabores – O que vocês estão olhando?

―Kishan por que colocou isso tudo? Quando começar a derreter você não vai mais saber diferenciar o gosto.

―Nilima, eu sou esperto, não deixarei derreter. – ele sorriu, mostrando os dentes brancos como o de Ren.

―Duvido! – Tifany disse.

―Quer apostar?

―Você perderia! – ela exclamou fazendo pose de durona.

―Se eu conseguir tomar isso tudo antes de derreter você terá que me pagar outra taça maior do que essas.

―O que eu vou ganhar se você não der conta?

―Você escolhe. – Kishan sorriu.

―Você terá que pagar lanche para mim e Kells durante três dias.

―Não me coloca nessa! – Kelsey falou quando ouviu seu nome.

―Tudo bem, eu pago para as duas o lanche durante três dias – ele apertou a mão de Tifany e começou a tomar o sorvete.

Kelsey e Nilima ficaram conversando sobre a índia, suas histórias e como a mitologia, que fala bastante do amor, está sempre colocando um casal de deuses como o centro para dar aos crentes uma lição de como viver em paz com o próximo.

Tifany ficou encarando Kishan e até esqueceu-se delas. Kishan comeu a primeira taça em menos de cinco minutos e já estava terminando a segunda em um intervalo de quatro minutos. Ria das expressões Tifany toda vez que a olhava e lá estava a garota o encarando, como se os seus olhos pudessem derreter o sorvete.

Após quinze minutos não havia mais nada nas taças e Tifany lamentava ter que pagar outra para Kishan. O moreno fora escolher supervisionado por ela que o deixou pegar uma taça maior, só que com menos sorvete, deixando tudo na mesma.

―Nilima, você acha que Ren vai à festa que a Ambre vai dar nessa noite? – Kelsey perguntou enquanto ainda estavam a sóis.

―Olha, não sei bem. Mas quando a gente saiu de casa ele estava conversando no telefone com algum colega da classe e falava que talvez não fosse. Se o conheço bem, provavelmente vai caminhar nessa noite.

― Caminhar?

―É ele costuma andar, quando anoitecesse. Por falar nisso, o tempo passou voando – Nilima olhou no relógio de pulso – Já são cinco e meio da tarde. Não me lembro da gente ter ficado tanto tempo aqui.

―O tempo passa um pouco rápido quando se diverte – Kelsey comentou baixo, pois havia se divertido e também não percebeu o tempo passar.

Esperaram Kishan tomar o sorvete para ir embora. No caminho Kelsey ainda conversava com Nilima por que havia se interessado nas histórias que ela estava contando. Tifany vinha atrás das duas brigando com Kishan, pois ele havia colocado mais sorvete do que ela disse que podia e fizera a conta ficar cara. O momento que passaram junto na sorveteria fora agradável, Kelsey passou a ver a nova vida com outros olhos, não mais achando que tudo deveria ser como antes e sim melhor.


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Notas finais do capítulo

E ai? Ficou bom?
Espero ter agradado, eu sei que Ren não apareceu e não teve todo aquele romance, mas lembrando, o capítulo foi necessário e acho que não teria muito sentido eu escrevê-lo correndo sem me preocupar se ficaria bom ou não, somente para chegar no ponto da história que quero, então acabei fazendo ele com muitooo carinho para ficar tudo explicadinho e bonitinho!



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