A Filha Do Hokage escrita por Nara Emily


Capítulo 19
Pesquisas


Notas iniciais do capítulo

Heyy, demorei menos de duas semanas, acho que isso é um record! Hahaha. Então, ai está o capítulo coma ltas reveações pra vocês o/ (to exagerando, nem são tão altas assim, mas são relativamente interessantes, agora nem tanto, mas no futuro talvez...). Enfimm, espero que gostem, tem uma coisinha que me pediram nos comentários, não coloquei exatamente por que pediram, mas me deu essa ideia e eu achei interessante, não ;e algo muito grande, mas fiquem satisfeitos, por que é a única coisa que vocês terão por enquanto, kkkk. Boa leitura



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Agora que Mei saia regularmente do quarto, ela parecia mais calma do que antes, mesmo que não fosse exatamente verdade.

Setsuko fazia pesquisas com seu sangue e a pedia para fazer alguns jutsus, os quais ela fazia de bom grado, tudo estava tranquilo e ela quase sempre se esquecia do por que ela tinha ido parar ali, e quando lembrava, ignorava com tal força que quase chegava a não se importar.

Hoje, uma semana antes do seu aniversário, ela pensava em como comemorar aniversários era banal, na realidade, viver era banal, a cada milésimo de segundo que passava a morte cada vez se aproximava mais e ela não conseguia entender qual era o motivo disso tudo, ou talvez ela simplesmente tenha tomado saquê de mais.

Achou a garrafa em um quarto e tomou um pouco, só pra relaxar, mas talvez tenha exagerado nos goles, ainda sim, não estava bêbada, só um pouco zonza.

Tomou mais um gole e jogou a cabeça para trás, se concentrando na sensação de ardência em sua garganta, depois se levantou do chão, onde estava sentada, e guardou a garrafa onde tinha a achado, saiu do quarto e foi em direção ao salão, onde Set devia estar a esperando, já tinha liberdade de andar sozinha de vez em quando e sabia os caminhos que Set dizia que ela deveria saber, ainda tinha corredores inexplorados por ela, mas não iria arriscar se perder e fazer papel de boba. Chegando ao salão, um local amplo e alto, Mei encontrou Setsuko sentado a sua espera.

— Então, vou direto ao ponto por que estou com pressa. Nesse pergaminho tem alguns jutsus antigos dos seus descendentes, quero que você escolha o que você quiser e treine depois me mostre os resultados, ok? — Ele explicou rapidamente, entregando para ela um pergaminho e logo depois a encarando com seus olhos negros. — Você bebeu, não é? Posso sentir o cheiro.

— Algum problema? — Mei rebateu e ele sorriu.

— Nenhum. É claro que você não deveria estar bebendo, já que é menor de idade, mas eu não posso te impedir.

— Nossa Set, e você segue todas as regras, não é? — Ela disse com ironia e franziu a testa.

— Com toda certeza, sou um amante de regras. — Setsuko disse com naturalidade, fazendo Mei rir.

— Por que você ama as impor, é claro.

Set apenas sorriu, balançando a cabeça, e saiu dali, entrando no corredor e sumindo gradativamente, Mei sentou-se no sofá encostado a parede onde ele estava sentado antes e abriu o pergaminho, tinham muitos jutsus ali, ela reconheceu alguns nomes de membros da sua família, mas ignorou o nome de seu pai e sua mãe, realmente não queria lembrar-se deles agora.

Após alguns minutos lendo, concluiu que os jutsus mais antigos não agradavam muito a ela, então foi mais a fundo sobre alguns que achara interessantes, eles eram explicitamente complicados, e não tinha nada ali de como ela poderia conseguir executa-los.

— Ótimo, sei o que eles fazem, mas não como fazê-los, muito útil.

— Está falando sozinha? — Uma voz feminina disse e Mei desviou seu olhar do pergaminho, se deparando com Aya a sua frente.

— O que você está fazendo aqui?

— Acredito que a mesma coisa que você.

— Lendo sobre os jutsus de seus antepassados?

— Infelizmente não tenho acesso a essas informações, mas estou aqui a pedido de Setsuko, ele quer que eu faça alguma coisa para que eu não fique entediada.

— Por quê?

— Acho que ele quer me agradar um pouco para compensar o fato de que eu não estou tendo muita utilidade para ele ultimamente, já que a pesquisa anda complicada...

— Pesquisar é praticamente a profissão dele, não é?

— Não sei, acho que ele faz o que ele quer, não segue um roteiro. — Aya deu de ombros.

Um silêncio se estalou no local e Aya se virou, indo para um canto da sala onde tinha uma estante com pergaminhos e livros e pegou um livro, sentou-se no chão encostando-se a parede e começou a ler, Mei se levantou e tentou achar alguma forma de fazer um daqueles jutsus, pegou o relativamente mais simples e de acordo com seus detalhes, tentou imaginar como aquilo seria feito, e trabalhou arduamente nisso, realmente estava interessada em aprender mais, só que não era tão fácil quanto parecia, sempre que parecia estar dando certo, algum detalhe estava fora dos eixos.

Ela ficou horas ali, tentando usar teu chakra de diferentes formas, falhando em todas elas. Frustrada, ela chutou o sofá, que acabou danificado com a força de seu chute e o chakra que foi concentrado em seu pé automaticamente.

— Droga! — Exclamou, com raiva, e se jogou no chão, deitando-se e bufando. — Seria realmente lindo se eu tivesse alguma orientação de como fazer essas coisas.

— Você já tentou fazer isso com calma e principalmente sem ter bebido antes? — Aya sugeriu, levantando o olhar do livro para Mei.

— Como você sabe que eu bebi?

— Quando eu cheguei ainda dava pra sentir o cheiro.

— Argh, vocês descobrem tudo. — Mei resmungou e se levantou, indo até Aya e agachando-se ao seu lado. — O que você está lendo?

— Táticas Icha Icha.

— Você está lendo o livro do Jiraiya? — Mei perguntou e riu. — Por que Set tem o livro dele?

— Você conhece o escritor? Por que eu amo os livros dele.

— Não, infelizmente não pude conhecer... Mas conheço pessoas que o conheceram, ele era uma pessoa maravilhosa.

— Ah, sim, claro, tinha me esquecido que ele... Enfim, infelizmente tudo tem um fim.

— É, pois é... Mas, esses livros são para maiores de dezoito anos.

— Eu sei, mas ninguém pode me impedir. — Aya retrucou sorrindo levemente e eu ri. — Mei... Por que você está fazendo isso? —Aya perguntou a Mei, que fez uma expressão confusa.

— Fazendo o que?

— Tentando não se importar.

— Não se importar com o que?

— Com o fato de estar aqui. Você está fazendo papel de durona, mas no fundo de seus olhos da pra perceber o quanto você está atormentada.

— Agora além de sentir a verdade você decifra o que as pessoas estão sentindo ou não? — Mei rebateu com sarcasmo, fugindo do núcleo da insinuação de Aya.

— Isso não é nada de especial, é só questão de observação.

— Eu não me importo por que não vale a pena, eu estou aqui e provavelmente não vou voltar, é um fato, já me conformei com isso.

— Não completamente. — Aya retrucou da forma que só ela podia, com plena certeza do que estava falando, e Mei suspirou.

— Tanto faz, da praticamente no mesmo. — A loira resmungou, querendo mudar de assunto, mas teve uma ideia melhor e mais rápida: Sair dali. — Estou cansada, desisto por hoje.

Mei se despediu de Aya rapidamente com um aceno, saindo de perto dela e do sentimento de amizade que ela sentia quando estava perto da garota, ela odiava quando aqueles olhos negros a observavam e demonstravam tanta verdade e confiança que era assustador.

Ela voltou a andar pelos corredores em direção a seu quarto, mas estava tão desnorteada por causa de seus pensamentos e um pouco por causa do resto de álcool que circulava em seu sangue, que acabou caindo no chão.

Ela bufou, se levantando e se concentrando ao seu redor, tentando deixar seus pensamentos guardados para depois. Ela olhou para frente e percebeu que estava no caminho certo, e murmurou um "graças a Deus" por isso. Olhando para o lado, viu uma porta meio aberta e ouviu vozes lá dentro, a porta estava muito perto do corredor que levava ao caminho certo e ela com certeza não ia se perder, então foi silenciosamente até a porta e pode ouvir a voz de Setsuko.

— Como ele conseguiu achar essa pista? Tanto tempo procurando Sasuke o deixou mais sagaz?

Essas palavras chamaram a atenção de Mei, e ela presumiu que estivessem falando de Naruto.

— Isso é bem provável, então se você não quiser que ele a ache, tem que fazer alguma coisa para tira-lo do seu rastro. — Uma voz feminina respondeu e Mei olhou rapidamente para a greta da porta, vendo se alguém poderia a flagrar ali,vendo que não, observou dentro da sala, ela não conseguia ver com quem Set estava falando, somente ele de frente para outra pessoa, que estava escondida por causa da porta e da sombra que atrapalhava a visão de Mei.

— Eu sei, vou dar um jeito. Mais alguma coisa que pode interferir nos meus planos?

— Aquele garoto está um pouco obcecado com o fato de que ela foi embora, ele parece indiferente, mas sempre que possível procura por ela, eu estou tentando distraí-lo, mas não vai funcionar sempre.

— Ok, mas acho que ele não é problema, já que se eu tirar Naruto do meu caminho, ele vai junto. E como está o feto? Por que com ele crescendo, é uma pessoa a menos que eu tenho que me preocupar.

— Está bem, Hinata tem juízo na maioria das vezes, mesmo que queira ajudar na procura e tal, não quer comprometer a gravidez.

— Certo... Fique atenta caso eu precise de você, não quero demora.

— Não terá, da ultima vez foi um acidente, eu já disse...

— Eu já enten... — Mei se afastou da porta presumindo que a conversa tinha acabado e ela poderia ser pega, voltou para o corredor que levava a seu quarto e andou rápido, pois correr poderia fazer barulho.

Setsuko estava falando com a informante de Konoha, mas Mei não queria pensar nas coisas que ouviu, não queria pensar em seu pai te procurando, em sua mãe preocupada enquanto grávida, e nem tentar adivinhar quem estaria obcecado com isso, só queria esquecer, e foi o que tentou fazer, forçando-se a dormir no momento em que deitou na cama logo que chegou a seu quarto.

...

Após vários minutos de silêncio e concentração de ambos os lados, Mei finalmente quebrou o silêncio.

— Set?

— Oi? — Ele respondeu, olhando para ela.

— Você tem alguma relação com Mikami? — Ela perguntou, era uma dúvida que ela tinha há algum tempo.

— Sei quem ele é. Já nos contatamos algumas vezes, mas não há nada de especial, ele é só mais um renegado que usa seu tempo livre para tentar roubar alguns jutsus.

— Mikami rouba jutsus? Então é possível que ele tenha planejado o ataque a Suna há alguns meses atrás?

— Com certeza, ele até pediu minha ajuda, mas eu não o ajudei já não me interessa roubar jutsus alheios.

— E por que isso interessa a ele?

— Não sei, talvez ele ache que isso vá preencher o vazio na vida dele de alguma forma. — Setsuko respondeu, desviando o olhar de seus papéis por um segundo e olhando para Mei. — Assim como você usa a curiosidade como meio de desviar seus pensamentos daquilo que não quer lembrar.

Mei somente revirou os olhos e voltou a ler seu livro, e Set deu um sorriso de lado antes de voltar a ler também, Mei o olhou de lado, pensando em como ele sempre parecia saber o que dizer para atingir alguém.

...

— Como está indo a pesquisa? — Ichiru perguntou para Set, que continuou concentrado em observar um líquido azul em um frasco que ele segurava logo em frente a seu rosto.

— Qual delas?

— A de Mei, de quem mais eu estaria falando? — Ichiru disse como se fosse obvio.

— Não sei, você costumava falar muito com o Hisakawa. — Setsuko falou e deu de ombros.

— Costumava, até ele enlouquecer.

— Ele não está tão ruim assim Ichiru, pode ser complicado lidar com ele, mas ainda é possível.

— Não quando ele tenta enfiar uma kunai no meu pescoço. — Ichiru retrucou, se lembrando do ocorrido e sentindo um calafrio, gostava de Hisakawa, mas não queria ser ameaçado de morte todo o tempo que estava com ele. — Você está mudando de assunto.

— A pesquisa da Mei vai bem, achei células muito interessantes e se ela quiser, pode fazer jutsus muito peculiares, todavia, ela não saberá disso por enquanto, ainda é perigoso confiar nela. — Setsuko respondeu, dando um ponto final no assunto, como sempre fazia, e olhando de relance para Ichiru, que desviou o olhar, fazendo Set se perguntar o quanto dessa pergunta era curiosidade e o quanto era realmente interesse.


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Notas finais do capítulo

Então... O que achararam? Comentem por favor, você não fazem ideia quanto felicidade isso me proporciona, e felicidade constrói inspiração ;)
Beijoss leitores mais lindos ^^