Doce Problema escrita por Camila J Pereira


Capítulo 27
Morte a Perua!


Notas iniciais do capítulo

Respirem fundo antes de começar.
Beijos.



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Edward

Depois de vê-la sair com a minha irmã e com a Alice, fiquei completamente desanimado ao vislumbrar um dia inteiro sem ela. Peguei a viatura e comecei a ronda pela cidade. No meio da manhã me dirigi até a delegacia, lá tive uma conversa ao telefone com Jasper.

Senti o meu amigo um pouco inseguro e logo soube que ele estava assim porque se tratava de sua prima. Tânia aparentemente não tinha ido embora como imaginávamos. Pressenti algo ruim disso, como se tivesse problemas com a sua permanência na cidade, perto de mim, perto de Bella. Basicamente ela parecia querer pedir desculpas para mim, isso não me cheirava a boa coisa.

- Tânia se redimindo? Isso é um pouco improvável. – Cheguei a dizer, mas meu amigo pediu que eu desse essa chance a ela. Jasper era muito condescendente com sua prima, sempre foi, mas não o culpo. Chamei-o de crédulo e bobo, mas ele ainda assim insistiu para que eu a visse e acabar com isso de uma vez.

Bem, também queria que isso acabasse e se Tânia precisava pedir desculpas para seguir em frente e me deixar em paz, faria isso. Um último sacrifício e acabaria. Queria-a longe da cidade, para que eu vivesse em paz com Bella. Disse sim para o meu amigo que se prontificou a dizer que sua prima iria até a minha casa no final da tarde. Fazer o quê? Teria tempo para me preparar psicologicamente para todas as asneiras dela.

No final da tarde voltei para casa, tomei um banho e preparei um sanduíche para comer. Tinha terminado quando a campainha tocou. Fui atender já prevendo quem seria e estava certo. Tânia estava parada do outro lado da porta com um sorriso enorme e com todo o rosa do mundo em suas roupas.

- Oi, Ed.

- Oi, Tânia. - Disse lacônico.

- Posso entrar? - A verdade era que eu queria fechar a porta na cara dela, mas eu disse ao Jasper que a ouviria.

- Tudo bem. - Dei passagem para ela entrar. Acompanhei-a até o sofá e sentei ao seu lado. - A que devo a honra da sua visita? - Puxei conversa, ela riu.

- Comportei-me como uma menina mimada no outro dia. Não quis te causar problemas, nem te ameaçar. - Eu sei que quis sim.

- Não deve se preocupar com isso, está tudo no passado. - Garanti.

- Mesmo assim, quero te pedir desculpas por ter sido uma tola.

- Está desculpada. - Afirmei.

- Sinto-me aliviada. Não quero ser a sua inimiga, gosto muito de você, xerife. - Ela falou e seus olhos percorreram o meu corpo. Senti-me uma carne exposta no açougue.

- Que bom, seremos amigos então.

- Podemos brindar então a nossa amizade, que tal?

- O que quer beber? - Levantei-me para servi-la.

- Vinho tinto. Tem suave?

- Ah claro. - Fui até pequena adega que mantinha e enchi duas taças de vinho. Ofereci um a ela que o pegou.

- A nova amizade. - Tânia falou e brindamos. - Ah sim, lembra-se da última vez que dormimos juntos? Eu esqueci os meus brincos aqui, você disse que os tinha guardado.

- Sim guardei.

- Pode pegá-los para mim? - Perguntou manhosa.

- Sim, volto logo. - Subi as escadas e fui direto onde tinha guardado os brincos dela. Desci o mais rápido que podia, queria terminar a taça para que ela fosse embora e me deixasse em paz esperando por Bella. Entreguei-os a ela e por um instante achei que estava um pouco nervosa.

- Obrigada.

- Por nada.

- Jasper falou que Alice, Rosie, os filhos dela e Bella foram às compras.

- Sim, saíram bem cedo. - Beberiquei o vinho.

- Mulheres quando fazem compras esquecem-se da vida, acho que ainda demorarão um pouco.

- Talvez sim.

- Estão mesmo juntos, Ed?

- Sim, acho que sim.

- Acha que sim? - Ela riu.

- Bella é imprevisível. - Bebi mais um gole enorme.

Minutos depois algo estranho acontecia, a minha capacidade de concentração estava falha. Não consegui compreender tudo o que Tânia falava. Um sono terrível começou a se apossar de mim. Não parava de bocejar, tudo o que eu queria era deitar, pensei ter visto Tânia indo até a porta e depois voltado, acho que ela pegou a taça das minhas mãos e me ajudou a subir as escadas. A única coisa que me dava conta era da risada constante dela e de suas mãos me acariciando.

Agora eu estava deitado, talvez em minha cama eu não sabia dizer. Tânia mexia em minhas roupas e a única coisa que me lembro depois disso era de ter fechado completamente meus olhos.

Bellaw

Era um terrível pesadelo sim. Edward e Tânia estavam enroscados debaixo dos lenços. Aquilo era uma tortura para mim, mas não consegui desviar os olhos daquilo. Como se nunca fosse suficiente para que eu acreditasse. Ele esperou que eu saísse por um dia inteiro para voltar a ficar com ela. Tinha algo de estranho nisso, ele... Ele me disse que não gostava dela. Merda! Para homens isso não tem nada a ver. Ela voltou à cidade e ele sentiu tesão por ela e agora eu estou aqui vendo a pior cena da minha vida.

Senti as lágrimas descendo pelo meu rosto. Xerife idiota! Ele não me faria chorar mais do que isso. Sequei as lágrimas com as mãos e me virei para sair daquela casa. Não me dei conta de que esse tempo todo estava com as sacolas das compras nas mãos, só agora que com a raiva as joguei no meio do corredor e desci as escadas. Como nenhum sofrimento é pouco para idiotas como eu, no último degrau pisei nos sapatos da Lambisgoia e cai.

A dor foi lancinante e tentei sufocar o grito. Toquei o meu tornozelo que ainda não estava curado e agora parecia ter machucado de verdade. Aquela dor era tão forte que eu poderia jurar que havia quebrado. Caída no chão completamente machuca, corpo e coração, lembrei dos momentos bons que passei nessa casa com Edward.

Ele era tão carinhoso e atencioso, responsável, gentil e verdadeiro. Ele era verdadeiro, podia sentir. Edward era verdadeiro e é claro inteligente. Sabia que se ele quisesse mesmo ficar com alguma mulher não faria isso ali, com risco de que eu visse. Ainda mais Tânia. Tânia que ele tinha dispensado na festa por mim.

Estava tudo errado, aquela cena lá em cima estava errada, era como se eu estivesse dentro dos sonhos da Barbie Lambisgoia, porque só lá Edward dormiria com ela. Milhões de cenas e falas vieram à minha memória, como se para me fazer acordar e compreender tudo.

- Bella... Existe um sentimento muito forte que estou descobrindo. Sinto que esperei por...

- Xerife, por favor, não faça isso. - Implorei e senti que afundava na cadeira.

- Bella, só me dê a chance de dizer o quanto significa para mim.

O xerife Cullen não faria isso comigo. Ele não era um canalha, não é desonesto como tantas vezes pensei que pudesse ser. Todas as vezes que olhava para ele conseguia sentir o quanto era uma boa pessoa e o quanto gostava de mim.

- Não acredito em você. Você me repele o tempo todo. Não sabe o quanto isso dói.

- Desculpe.

- Deve mesmo me pedir desculpas. - Ele suspirou pesadamente. - Apaixonei-me por você, Bella Marie Swan. E não a magoaria por nada neste mundo.

Edward não me magoaria. Ele sabe, mesmo que não diga isso, que estou envolvida.

- Por favor Bella, não se compare a nada desagradável porque você não é.

Ele me queria junto à ele. Fez questão disso desde o momento que pisei nesta cidade.

- Sou um homem honesto, Bella. Eu não tenho namorada e não sou casado. Esqueceu o que te falei ontem? Estou apaixonado por você e se tem alguém na minha vida, sinto muito se isso te assustar, mas é você. Alguma dúvida?

Edward... Olhei para o alto das escadas antes da próxima torrente de imagens que viam.

- Quer saber da verdade? Pois bem, nunca neguei isso a você. Quando Tânia vinha á cidade dormíamos juntos, mas nem sempre. Especialmente estas últimas vezes em que tenho me dedicado a espera da garota especial.

- Garota especial? – Balbuciei, mas sem olhá-lo.

- Sim. – Ele respirou fundo e continuou. - Nunca prometi nada a garota nenhuma, mas prometi a você. Prometi que a protegeria, Bella e mais do que isso: Nunca disse a alguém que estava apaixonado, porque realmente nunca estive. Até agora. Então pare de ser tão cabeça dura, e olhe para mim. - Eu olhava para frente enquanto ele falava, não tinha coragem de encará-lo. - Olhe para mim, Bella Marie Swan! - Sua voz era grave e altiva, automaticamente me virei para olhá-lo. Ele parecia muito irritado e possessivamente segurou o meu rosto em suas mãos. - Estou completamente apaixonado por você. E mesmo que tente, não vai nos separar por motivo algum. - Então ele se apossou dos meus lábios sem piedade, me fazendo gemer.

Não, Edward não faria isso comigo.

- Fica quieta, Bella. - Ele ordenou tão docemente que apenas obedeci. - Você novamente perturbou a paz do xerife, acho que está virando um péssimo costume, Problema. - Parecia muito tempo desde a última vez que ele me chamou assim. Estava arrepiada por ouvi-lo sussurrar dessa maneira, sua voz estava rouca e sexy. - Eu deveria mesmo te prender ou apenas te dar umas palmadas.

- Não se atreveria. - O meu contra-ataque foi dito que nem a sua ameaça, doce. Edward sorriu torto e aquilo pareceu injusto.

- Não, não te machucaria nunca. Mas ainda sim te prenderia, para sempre...em minha casa. - Arfei com suas palavras, não conseguia dizer nada. Estava hipnotizada com ele. Edward tocou levemente os meus lábios com a ponta dos dedos. - Fique quieta até o fim. - Ele pediu e eu assenti. Edward continuou acariciando meus lábios e fitando-os, depois pegou em minhas mãos. - Você não me viu beijando a Tânia. - Quis protestar, mas ele me lançou um olhar reprovador, lembrando-me do pedido dele, fiquei calada. - Você a viu me beijando, ela pegou-me desprevenido. Mas a culpa não é minha, é sua! - Meus olhos e a minha boca abriram, estava surpresa pela acusação dele e ofendida. - Não deveria ter me deixado lá com ela, eu não queria dançar com a Tânia, mas você insistiu. - Bom...ele tinha razão. - Deveria ter visto por mais alguns segundos a cena, porque logo depois eu a afastei e deixei bem claro que estou apaixonado por você. Disse isso em alto e bom som sob os olhares de todos da cidade, assim como você disse.

- Jura? - Perguntei feito uma idiota.

- Sim. Bella estou aqui, e não mentiria nem faria uma canalhice dessas com você. A última coisa que quero é te fazer mal. Não a beijei e não estou disposto a beijar mulher alguma, só você. A garota especial.

- Pelo amor de Deus, não fala isso Edward. - Fiquei nervosa.

- Shhhh! - Edward acariciou as minhas mãos. - Sei que isso te assusta, mas é a verdade. Bella, por favor, diga-me que acredita em mim. - Eu o fitei, mas não disse nada. - Bella...por favor... - Como não acreditar nele quando ele fala tantas coisas que tocam meu coração?

- Desculpe-me, eu acredito em você. - Ajoelhei na cama e agarrei seu pescoço beijando-o nos lábios. Edward segurou a minha cintura e acariciou as minhas costas. Ele aprofundou o beijo tocando a sua língua na minha.

- Nunca a magoaria. - Falou entre os beijos.

- Eu sei.

- Acredite em mim.

- Eu acredito.

- Eu acredito. - Repeti confiante. Edward não faria nada para me magoar, acho que era mais fácil eu fazer isso com ele. Com dificuldades levantei, a dor era forte de mais, mas a minha vontade de descobrir a verdade era ainda maior. Tânia com certeza armou para nós dois. Ela era uma cadela e eu ia provar isso.

Tirei os sapatos do pé e comecei a subir as escadas novamente. Era quase impossível tocar o chão com o pé do tornozelo machucado que já inchava, mas eu queria morte a perua! Doeu olhar a cena novamente, mas agora tinha um outro olhar sobre aquela lamentável imagem de Edward deitado com aquela mocreia.

Procurei por pistas que indicassem que Edward foi forçado aquilo, chame de sexto sentido se quiser. Achei a bolsa rosa da Barbie no canto do quarto. Me arrastei até lá e a abri, vasculhei tudo até que encontrei um vidrinho de remédio. O peguei e para a minha surpresa descubro que era um sonífero.

- Eu sabia! - Joguei a bolsa da cobra no chão e me encaminhei até a cama. - Você vai morrer, perua! - Puxei os cabelos dela e ela gritou desorientada.

- Você está louca? - Ela me perguntou depois que viu que era eu quem estava puxando os cabelos dela.

- Estou! E vou te matar! - Puxei os cabelos dela para fora da cama e ela caiu revelando uma lingerie rosa que eu odiei. Puxei ainda mais os cabelos dela e senti que arranquei vários fios daquela palha loira.

- Aceite, Belinha, Edward me ama. - Ela falou cínica massageando o couro cabeludo.

- Ama coisa nenhuma, ele te detesta, sua vadia! - Gritei completamente descontrolada.

- Ah é? E porque ele está aqui comigo? Você não sabe o quanto foi bom. - Tânia tentava me provocar.

- Ele está aqui por isso. - Mostrei a ela o vidrinho do sonífero.

- Não sei o que é isso? - Ela mentiu debilmente.

- Sabe sim, sua piranha! Encontrei em sua bolsa. Acha mesmo que cairia nessa? Sou muito mais esperta que você, imbecil!

- Pode ser, mas eu sou mais gostosa, Bella e Edward é louco pelo meu corpo. - Aquilo me fez ver tudo vermelho. Olhei para Edward e ele não tinha se mexido um centímetro.

- Para algumas pessoas viver de sonho é bom. Mas tá na hora de acordar piranhasinha e sair da vida dele. Eu não vou permitir que se meta com ele novamente.

- Ele me ama e eu o amo. - Coloquei o sonífero no criado mudo e olhei para ela com raiva.

- Ama? Então ame isso! - Dei-lhe um bom tapa na cara dela. O rosto da perua virou e ela massageou a face.

- Sua louca!

- Olha quem fala. - E dei outro tapa do outro lado.

- Edward saberá disso! - Seus olhos estavam lacrimejando, mas não era esse líquido que queria tirar dela.

- Ah, ele saberá! - E comecei a puxar os cabelos dela e a dar tapas e socos. Ela tentava se defender, mas não dava oportunidade. Parei quando vi um filete de sangue sair do lábio inferior dela. - Estou satisfeita! - Mancando comecei a catar as roupas dela e joguei para ela. Tânia estava tremendo e chorando. - Vá embora daqui e nunca mais volte! E outra coisa: nunca mais ouse olhar para ele ou da próxima vez vai ser pior. Isso é para você aprender a nunca, nunca se meter com Isabella Marie Swan.

- Eu vou te denunciar sua louca! - Tânia gritava isso enquanto saia de casa.

Corri para o lado de Edward e segurei sua cabeça sacudindo-a levemente.

- Edward! Edward! - Ele não dava nenhum sinal. Sua respiração estava normal e por isso me senti menos nervosa, mas ele não acordava de jeito nenhum.

Quiquei até a sala e procurei na agenda dele o número de Alice. Disquei e tive sorte por ela atender. Comecei a explicar o que tinha se passado, ela pediu para que eu ficasse calma que chegaria logo. Voltei para o lado de Edward, ele não tinha se mexido. Minutos depois a campainha toca e Alice entra com uma maleta, ela me viu apoiada em uma perna só e ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada, a prioridade era Edward. Levei-a até o quarto, mostrei o sonífero a ela e ela fez um pequeno exame nele. Depois ela levantou da cama, onde estava examinando-o e olhou-me, sentia-me prestes a explodir.

- Acalme-se Bella. Ele está bem, suas funções vitais estão estáveis, está apenas dormindo profundamente. Esse sonífero que ela usou não é o dos mais perigosos. Ele vai dormir por volta de 8 horas e quando acordar parecerá que está com uma forte ressaca. Dê-lhe bastante água e alimente-o, faça com que descanse. Poderá ficar confuso, mas não será nada de mais.

- Graças a Deus! - Suspirei.

- Tânia passou dos limites dessa vez. - Alice falou consternada.

- Mas eu lhe dei uma boa lição. - Ri maliciosamente pela bela surra que lhe dei, aquilo com certeza deixaria marcas.

- Ela mereceu mesmo. Se eu estivesse aqui, te ajudaria. - Rimos juntas e o telefone dela tocou. - Oi, amor!...Ela chegou?...Machucada?...Acho que foi muito pouco, ela merecia mais...Ora Jazz ela aplicou o golpe “Easy date” em seu melhor amigo!...Não Jazz, ele está bem. Mande-a embora, quero ela fora da nossa casa antes que eu volte! - Alice estava tão brava que eu fiquei com medo dela. Depois de um “beijo, amor” ela desligou com um sorriso angelical nos lábios. - Ela vai embora.

- Já não era sem tempo.

- É mesmo.

- Quer dizer que ele nem te viu produzida? - Alice ficou triste olhando para o meu vestido que ela escolheu.

- Não.

- Mas não faltarão oportunidades. - Ela sorriu. - Agora deixe-me ver o seu tornozelo.

- Não, Alice, não é nada de mais. Eu só dei um jeito nele.

- Precisamos ver se fraturou, Bella, está inchado.

- Amanhã, prometo que vou ao hospital.

- Teimosa. - Ela sibilou. - Tudo bem, te espero amanhã no hospital, mas pelo menos tome um analgésico, isso pode doer. - Assenti.

Descemos, tomei um analgésico e depois tomarmos um café e conversamos um pouco mais. Alice me contou que quando chegou em casa Jasper a avisou do regresso da prima e das intenções falsas dela. Ela disse que achou muito estranho ela querer pedir desculpas e por ela ainda não ter voltado para casa.

- Sabia que aquela vaca estava aprontando! - Alice disse entre dentes.

- Mas já passou, acho que ela vai embora e não voltará mais. - Pelo menos era isso o que eu queria.

- Nunca mais, ela entra em minha casa.

- Cadela! - Falamos juntas e rimos. Logo depois ela repetiu as recomendações e nos despedimos.

- Quando ele acordar ligue para o hospital, estarei lá e virei assim que der e te levo para tirarmos um raio-x do seu tornozelo. - Alice me abraçou e foi embora.

Voltei para o quarto muito com a certeza de que Edward gostava mesmo de mim e que eu também gostava dele. Deitei delicadamente ao seu lado e fiz o que ele costumava fazer esses dias: velei o seu sono. Ficaria ao lado dele, até quando me fosse permitido. E eu não sabia até quando isso seria possível.


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