Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 6
Primeiro Dia de Aula.




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— Olá como foram as compras? – o garoto estava sendo bem simpático embora não nos conhecesse.

Então percebi que ele não fala conosco e sim com Vini e Sam.

— Foram ótimas, muito produtivas. – disse Sam.

— Alguma ideia de qual alqu.... – o garoto foi interrompido por um murro no meio da cara dado por Vini.

— Cala a boca, nós não podemos falar nada disso, você que essas são as regras. – Vini disse isso realmente irritado. – Desculpem, mas não fação perguntas, nós realmente não podemos falar nada sobre isso com vocês.

— Vamos entrar e arrumar suas coisas. - disse Sam mudando de assunto, enquanto o menino ainda estava com a mão na bochecha.

Chegamos a porta da Torre 1 e aquele garoto ainda nos seguia.

O dragão apareceu.

— Levites. – disse Sam.

A porta se abriu, Vini subiu com a gente para o quarto e nos ajudou com as coisas no armário.

— Obrigado. – digo a ele. Vejo que ele esta preocupado, desde que entrou no quarto ficou nos enchendo de perguntas e falando de assuntos quaisquer para que a gente não perguntasse sobre aquilo que o garoto estava prestes a dizer antes de levar um soco de Vini. – Não se preocupe não vamos te atormentar com o que o outro garoto disse.

— Fale por você, pois eu daria tudo para saber. – disse Kevin.

— Calado. – digo olhando feio para Kevin. – Nós vamos saber quando começarmos a estudar.

— O nome dele é Matheus ele é novato aqui igual a vocês, chegou aqui anteontem só teve duas aulas. Ele é um pouco diferente, mas é boa pessoa, ele é da torre 1 também. – começou ele. – Ele teve um vida difícil, ele é uma raridade, seus pais eram bruxos famosos aqui em Daneva. Os pais morreram, foram assassinados e ele não tem para onde voltar, parece que ele tem um irmão, mas ele não veio para cá. Por isso eu pedi para ele nos encontrar na porta para que vocês se conhecessem, mas ele ia quebrar um regra.

— A gente aprende a lutar aqui? – perguntou Thiago ao Vini mudando de assunto porque o assunto Matheus era muito mórbido.

— Sim. Faz parte de uma das aulas que o Arsa dá. – respondeu ele. – será sem duvidas as aulas que vocês mais vão gostar.

E eu realmente acreditava nisso.

— Bom eu vou indo nessa, tenho uma aula agora. O jantar é às 19:30, quando o alarme soar duas vezes. Eu volto aqui para busca-los, ou querem tentar ir sozinhos.

— Tentamos ir sozinhos. – disse Kevin.

Ele sorriu e saiu do quarto.

Deitei na minha cama começando a ler o livro de feitiços. Ia tentar algum feitiço.

Quando achei um relativamente fácil, peguei a varinha.

— Levitus. – disse sacudindo a varinha em direção ao meu tênis como mandava o livro.

Nada aconteceu.

— Levitus! – disse mais urgentemente. O tênis levitou uns centímetros do chão, e voltou a cair no chão.

Alguém bateu na porta.

Kevin e Thiago haviam saído, estavam lá em baixo.

— Entre. – respondo.

Quando entrou era aquele garoto, Matheus.

— É, eu queria pedir desculpas. – começou ele.

— Não tem motivos para isso. – retruco um pouco seco de mais. Deu para ver que minhas palavras causaram um grande impacto nele, pois ele ficou cabisbaixo. – Sem problemas cara, seja lá o que for que você queria nos perguntar, pode esperar ate a aula do Arsa e da Mafalda.

— Obrigado cara. – diz ele.

— Não à de que. – digo sorrindo. Esse pode ser o começo de uma amizade.

Nós ficamos lá conversando e ele me ensinou o feitiço de levitação. E quando finalmente executei com êxito, ambos comemoramos.

— Quer dar uma volta pelo castelo? – pergunta ele a mim.

— Claro. – respondo.

Desço as escadas e não a ninguém lá.

— Acho que Kevin e Kate devem ter ido dar uma volta também. – digo – vou chamar Stela. – e piso no primeiro degrau que se transforma em uma geleia.

Matheus ri, e ri muito enquanto estou me levantando do chão.

— Garotos não podem subir no dormitório das garotas e visse e versa. – diz ele ainda rindo.

— A é, e porque você não disse isso antes. – questiono. Ele apenas ri. – e como é que chamamos alguém de lá, no grito?

Ele me olha e para de rir.

— Não é só você pedir para o mini dragão ir chamar. – responde ele.

— Mini dragão? – pergunto.

— Sim, basta tocar nesse negocio da escada ai. – esse negocio da escada era algo elevado no corrimão de madeira. – e falar o nome da menina que você quer chamar e o dragão chama.

Toquei no negocio, que se transformou na hora em uma copia pequena do dragão da porta.

— Stela, por favor. – disse e o dragão voou escadaria a cima.

Não demorou nem um minuto Stela estava descendo as escadas.

— O que foi Leo? – perguntou ela.

— A gente vai dar uma volta no castelo esta a fim de ir? – pergunto.

— Claro. – diz ela, e saímos da torre.

Os corredores do castelo são um pouco escuros, iluminados apenas por tochas e braseiros.

Estatuas estão postadas encostadas na parede no chão e fazem parte da parede no alto.

Colunas monumentais com riscas cursivas.

Algumas plantas caem do teto suspensas.

Chegamos no segundo andar onde segundo Matheus ficavam as salas de aula de poções e feitiços.

— As aulas são assistidas em duplas que serão mantidas pelo ano todo – dizia ele. - As aulas normalmente são de uma a duas aulas por dia, dependendo da matéria. Por exemplo, no primeiro plano de aulas nós teremos aula com a Mafalda todos os dias, mas no segundo plano de aula temos apenas um dia com cada professor. – explicava ele.

— Como você sabe de tudo isso? – pergunta Stela.

— Eu perguntei para alguns veteranos. – respondeu ele.

Continuamos em silencio, e seguimos o corredor ate uma escada onde levava ao 3 andar.

— Aqui ficam as aulas de Transformação e Defesa. – contou ele a nós.

Os corredores são bem parecidos, mas a partir do 4 andar, os corredores são repletos de quadros com imagens de diversos bruxos e bruxas, alguns jovens outros antigos. São todos bem variáveis.

— Quem são esses? – perguntou Stela vendo 4 bruxos, com as varinhas empunhadas em uma mão e suas armas na outra.

— Eles eu não sei. Ele receberam essa pintura por serviços prestados a escola a anos atrás. Mas não lembro seus nomes. Na sala dos troféus tem quatro troféus um para cada um deles. – explica Matheus.

— Você sabe bastante de Daneva para quem chegou aqui ontem. – digo a ele.

— Como já disse me informei bem com veteranos. – respondeu ele. – além do mais, qualquer um pode saber disso se ler o Guia de Daneva.

— Guia? – perguntamos Stela e eu juntos.

Ele nos olha com olhos cômicos na vontade de rir.

— No salão principal da torre 1 tem pequenos livrinhos que são guias para os alunos do primeiro ano. – informou ele a nós.

Um alarme soou duas vezes de algum lugar e a movimentação nos corredores aumentaram, o jantar imaginei.

Corremos para o salão refeitório, para encontrar Vini e Sam, Kate e Kevin.

Chegamos no salão eles estavam sentados no centro da mesa da torre branca guardando lugar para nós.

No juntamos a eles.

— Onde estavam? – perguntou Kevin

— No 3º andar olhando. – respondo, observo alguns olhares estranhos na mesa, não para mim, mas de uns para os outros e um ainda mais estranho entre duas pessoas estranhas.

Não acreditei no vi.

Passado um tempo todos nos comemos e então o diretor se levantou.

— Caros alunos novos, estou lhes enviando agora o horário de aulas de vocês, espero que gostem, mas se não gostarem vão se acostumando. Alunos do 3º e 4º ano quero que vocês fiquem aqui para resolvermos um probleminha com uma missão. – exclamou ele.

— Missão? – me viro para Vini.

— No salão eu te explico. – ele me responde.

O diretor continua falando, mas não estou mais prestando atenção. Até a hora em que ele nos manda para cama.

São 20:30 nunca tenho sono a essa hora, mas hoje estou morto, não sabia que compras davam tanta exaustão.

Mas ainda assim fiquei esperando por Vini e Sam, para saber qual era essa de Missão.

— Então Leo, quando se chega ao 3 ano, você tem que saber sua formação acadêmica, e ela pode ser muito variada de acordo com qualquer profissão que você queria, bom a maioria de nos escolheu ser um Captor. E isso nos faz sermos indicados a fazer missões, elas são mandadas por Captores profissionais, que estão muito atarefados para fazerem. Isso acarreta muita missão para nós, o que da uma grande elevação em nossos currículos. – me explica Sam.

— E o que é exatamente um Captor? – pergunto na defensiva.

— Captor de Bruxo das Trevas. Eu e o Vini somos uma dupla, pois você só pode sair em uma missão com no mínimo duas pessoas e o máximo é de oito pessoas, nunca sozinhos. E se iniciarmos uma equipe ela não pode ser desfeita de forma alguma durante a missão, mas após ela pode sim ser desfeita. – Samantha explica ainda mais a coisa.

Passamos duas horas falando de missões e Captores. Ela me conta das missões mais difíceis que eles, ela e Vini enfrentaram e tiveram sucesso.

Pelo que ela me disse seu ranking no placar geral da escola e o 1º com 59 missões concluídas e apenas 2 falhadas. Sua equipe se baseia em Vini.

Acho muito bonito os dois sempre juntos. Se abraçando e se amando. Espero um dia encontrar alguém assim. Stela penso logo de cara, mas logo esse pensamento e abandonado, ela nunca vai querer alguém idiota como eu.

Ninguém na verdade.

Quando estou dormindo me imagino em uma missão com Sam e Vini, nunca os vi lutando, mas em meu sonho são os melhores e devem ser mesmo para estarem em primeiro lugar no ranking. Não fico atrás, lanço flechas atrás de flechas sem erra nem um pouco o alvo.

Mas as flecha parecem não fazer efeito algum, simplesmente se prendem no couro da criatura.

Então algo estranho acontece, o vento ao meu redor sopra forte.

Ignoro a sensação e preparo outra flecha em meu arco.

Quando a lanço não a vejo sair, não a vejo entrando no corpo da criatura.

O que vejo é um buraco no meio da testa do bicho e ele tombando para trás. Acordo com o estrondo. E vejo Kevin em cima de mim, me chacoalhando e gritando algo.

— Acorda! Você vai perder a aula seu idiota. – diz ele aos berros.

Pego no pescoço dele e o tiro de cima de mim. Odeio pessoas em cima de mim e que me acordam aos berros.

— Desculpa. – diz ele vendo minha cara fechada. – só não queria que perdesse a aula.

— Relaxa cara, e desculpa pelo pescoço. – digo a ele.

Me levanto tomo um banho e ponho o uniforme de Daneva.

Como sou da torre branca meu uniforme e todo branco, exceto pela borda da manga, gola e botões que são pratas.

Um brasão fixo em minhas costas uma torre interina branca com o numero 1 de prata bem no meio.

Na frente em cima do coração outro brasão, mas esse e da escola em si.

Um escudo com uma águia branca no centro, e as 7 torres atrás.

É bem bonito para falar a verdade.

Olho o horário pela primeira vez.

Aulas de segunda Transformação e Transformação + Defesa.

— A não se ligue muito nesse horário é só para esta semana, ele mudara depois. – Disse Matheus entrando no quarto. – Vini pediu para chama-los, ele vai leva-los para suas salas de aula.

Continua ele.

Descemos, com nossas coisas de escola que são dadas pela escola, mochila e cadernos, canetas/penas/etc.

Quando chego lá em baixo se encontram todos os alunos que moram na torre 1 fala serio são muitos alunos, alunos que não estavam ali ontem, alunos de diversas idades porem todos a cima de onze anos, disso eu tenho certeza.

Uma garota que só mais tarde soube que se chamava Thais apareceu e me cumprimentou.

— Olá, Vini me pediu para te avisar que ele teve um problema com dois alunos no corredor do 4º andar, e não vai poder acompanha-los para o salão refeitório, mas que encontrará você e seus amigos lá. – Ela disse tudo em um tom de informação computadorizada do governo.

— Obrigado. – me limito a dizer.

Ela vira e se vai.

Abrindo caminho por entre as pessoas, saio para o corredor, Kevin e Thiago estão a meu encalço, seguimos direto nos corredor.

Eu não costumo me sentir assim devido a todas aquelas mudanças nas escolas, mas aqui eu estou nervoso.

Eu quero me provar.

Mostrar que realmente sou bom.

E principalmente dar ORGULHO aos meus pais.

Porém o medo de não me sair bem nas matérias, o medo de não conseguir conjurar nem um simples feitiço pode facilmente arruinar todos os meus quereres.

Não, penso, não posso me dar o luxo de fraquejar, e a minha vida e da minha irmã que correm perigo, preciso ficar forte e bom o bastante para vencer esses bruxos das trevas.

Além do mais, quando aceitei vir para cá sabia que não seria fácil, afinal na vida, nada é fácil.

Viver não e fácil

— Leo, vocês esta bem? – pergunta Thiago me tirando de meus pensamentos.

Como é possível que alguém que me conhece a um dia possa saber que eu não estava bem.

Não respondo, olho para ele e dou um sorriso, e continuo seguindo meu caminho.

Fazendo a ultima curva com o corredor, dou um esbarrão num garoto.

Felizmente era o Matheus.

— Finalmente. – diz ele. – Kate e Stela já estão tomando café, Vini me pediu para ir ver como vocês estavam e onde estavam. Por que demoraram tanto. – ele fala rápido de mais.

— Leo dormiu de mais. – disse Kevin.

Chagamos na mesa da torre 1, Kate, Stela, Vini e Sam já estavam sentados comendo.

— Ó aleluia, por que demoraram tanto? – perguntou Kate.

— Seu irmão dormiu de mais. – disse Kevin novamente.

Conversamos sobre nossos planos de aula e como Matheus estaria em todas as aulas com a gente.

Seguimos para a sala de aula. Muito legal primeiro dia de aula logo com a Mafalda.

Sentamos todos em dupla como já sabíamos que seria, Stela e eu, Kate e Kevin, Matheus e Thiago. Todos em uma única fileira. Haviam outros alunos na sala com uniformes de cores diferentes, uns de azul outros de preto.

— Bom dia. – disse Mafalda entrando em sala. E eu parei de reparar nas demais pessoas.

Todos nós respondemos juntos.

— Eu sou Mafalda, vou ensinar Transformação para vocês. – apresentou-se ela. – Nossas aulas vão complicando de acordo com o que vocês vão realizando. Vamos para de conversa.

Ela se virou para o Quadro Negro e começou a escrever.

Como transformar um rato em bule de chá?

Aponte a varinha para o rato e diga em alto e bom som, RATULE.

Ela se virou agitou a varinha e vários ratos presos à mesa apareceram dois em cada uma.

— Podem começar. Apontem a varinha e pronunciem. – diz ela mais uma vez.

Muitas pessoas começaram a tentar, eu não entendia como isso podia funcionar, transformar algo vivo em algo inanimado, eu não entendia nada daquilo pois não fazia o menor sentido.

Quando ouvi a voz de Stela tentando. Saquei a varinha e comecei a praticar.

A aula foi passando e nada de eu conseguir.

Então antes da sineta tocar...

— RATULOS! – Brandimos ao mesmo tempo, Stela, Eu, Kevin, Kate.

Alguns raios brancos bem fortes iluminaram a sala dando um susto em alguns alunos e nossos ratos se transformaram em bules.

— Excelente, Srº Borman, Srª Castell, Srº Castell e Srª Borman. – nos parabenizou ela.

Nós não fomos os únicos a conseguir.

Mas todos olhavam para nós como se fossemos anormais.

Saímos da sala e seguimos pelo corredor ate outra sala.

Incrivelmente Mafalda já estava na sala nos esperando junto a Arsa que estava lá usando as mesmas roupas de ontem de manhã.

— Olá garotos e garotas. Esperem só um pouco temos que preparar algumas coisas. – informa Arsa.

 Eles reviraram algumas coisas em cima da mesa quando finalmente pararam, jogaram um pó rosa em cima de todos nós.

Coisas estranhas começaram a acontecer em torno das pessoas.

Uma rajada de ar ficou me rondando, mas era um vento diferente, um vento magico.

Stela ficou com água ao seu redor.

Ao redor de Kate ficaram algumas plantas e flores.

Kevin era assustador, chamas negras estavam ao seu redor, ainda bem que Stela estava entretida de mais com sua água que não o viu em chamas.

Thiago tinha eletricidade ao redor de si.

Matheus tinha madeiras ao seu redor.

Nós éramos os da torre 1 branca. Não haviam mais nenhum do primeiro ano.

Os dois alunos da torre 7 preta estavam assustadores.

Uma escuridão estava dominando seu corpo, sombras, olhos vermelhos, assustador de mais.

O garoto Douga Patro e outro lá que veio com o grupo do Matheus, estavam brilhando de azul.

— O que é isso? – gritei!

— Seus poderes. – disse Arsa sorrindo. Ele bateu palmas e tudo parou – Torre 1, além de bruxos vocês possuem a Alquimia.

Leonardo Borman, você é o Alquimista do Vento.

Stela Castell, você é a Alquimista da Água.

Kate Borman, você é a Alquimista das plantas.

Kevin Castell, você é o Alquimista das Chamas Negras. Embora por causa de sua magia tenham um contorno branco.

Matheus Graciano, você já teve essa aula, você é o Alquimista da Madeira.

Thiago Muller, alquimista Eletrico!

— O que é Alquimia? – perguntou Kevin.

— Alunos da torre 5, vocês possuem algo além de sua magia, possuem o domínio do céu, as habilidades que só poderiam vir do céu. – Interpôs Mafalda.

— Vocês da torre 7 possuem o domínio das sombras, da escuridão. – disse Arsa.

— Tá legal velhote, agora o que tudo isso quer dizer? – diz Derik Shiba em um tom bem impertinente.

— Legal, se sou eu ela me transforma em galinha. – sussurra Stela em meus ouvidos.

— Acalmem-se garotos. – disse Mafalda.

Arsa se virou para o quadro e começou a escrever.

A alquimia é a forma e organização da matéria, mesmo a um nível subatômico elas podem mudar, por exemplo, levar átomos de prato a outro de ouro, ou transformar uma barra de chumbo em uma estátua da mesma massa. Para se fazer alquimia é preciso a Transmutação Circle, um meio de canalizar a energia do Alquimista ao longo da reação de transmutação. Esta reação é baseada no princípio da troca equivalente, porem com a magia vocês não precisam se preocupar com a troca equivalente que se baseia em pagar por um uso mais forte da alquimia. Com a magia e a alquimia juntos vocês não têm limites de poderes.

Vocês podem criar de um tudo permitido pela física, química e biologia com sua alquimia. A alquimia esta ligada de forma poderosa a estas matérias.

OBS: cada alquimista e uma então não tente controlar uma alquimia de fogo se você é da água.

— Alguma duvida? – perguntou Arsa.

E então eu respondi.

— Então quer dizer que se eu conseguir juntar magia com alquimia eu me torno ilimitado ao ar? – pergunto.

— Exato. E assim funciona com toda a alquimia. – disse ele em resposta.

Ele nos deu um tempo para copiarmos o que estava no quadro, estávamos tão exitados que a copia foi mais rápida do que imaginávamos.

E então ele se virou para escrever novamente.

O domínio do céu, lhe da poderes extras como:

Descarregar uma carga elétrica.

Conjurar leves brisas.

Descarga elétrica através do toque físico.

Podem também intensificar a chuva, sem as transformar em tempestades, ou acalmá-las e até mesmo para-las.

Produzem trovões.

Podem invocar raios do céu, sem usarem sua força física.

Podem também criar tempestades de curto prazo, mas com um poder destrutivo grande.

Conseguem controlar conforme sua vontade o vento. Podendo com esse levitar por alturas baixas.

Dom de persuadir humanos.

Seus poderes vão ficando mais fortes de acordo com as experiencias atribuídas e a evolução do próprio corpo de forma gradativa, e com muito trabalho duro.

A dificuldade está em entender seu poder para que por fim consiga controla-lo.

— Duvidas? – perguntou Mafalda.

— Não esta tudo muito claro. – disse o garoto. Mas eu tinha varias duvidas.

Eles copiaram tudo do quadro e Arsa voltou a escrever.

O domínio das sombras:

Ficam mais fortes durante o período noturno.

Pode ser ter os olhos de cores diferentes, ficando eles totalmente brancos ou totalmente negros e essas cores lhes dão características diferentes e poderosas.

Conseguem pressentir a morte e durante os sonhos e se comunicam com os espíritos.

Conseguem manipular levemente as sombras.

Conseguem invocar espíritos para extrair informações desses.

Conseguem se teletransportar através das sombras.

Começam a sentir que a terra está de alguma forma ligada a eles, podendo sentir e ouvir qualquer som quando for de desejo destes

Desenvolvem a mediunidade assim conseguindo incorporar espíritos de soldados que os ajudam a lutar ou coisas do tipo e até mesmo invocar mortos vivos para batalhas.

Podem também levitar pedras com muita concentração e as pulverizá-las. De alguma forma conseguem criar fissuras no solo, e destas, saírem esqueletos.

O local que está pode ficar completamente escuro, mesmo que a luz seja forte ela se apaga por completo.

Criar pequenos terremotos quando abrirem fissuras no solo.

Podem invocar monstros das profundezas do inferno.

— Nestas aulas, vocês todos vão aprender a controlar esses poderes. – começou Arsa. – Então chega de blá, blá, blá. Mafalda.

— Sim Arsa vamos para a arena. – disse ela. – e acenando a varinha estávamos na arena que fica nos jardins da frente do Castelo.

— Muito bem. Vamos começar com a aula de verdade. Primeiro somente essas 3 torres tem poderes diferenciados, mas isso não faz das outras inferiores a vocês, grandes bruxos já saíram das outras torres. Não quero julgamentos. – disse Arsa.

Primeiro quero que vocês se lembrem de como visualizaram seus poderes. Foquem em tudo isso e agora quero que vocês visualizem como lançaram seus feitiços na aula da Mafalda. Foquem e juntem com seus poderes. – mandou Arsa.

Nunca senti isso, é muito poder dentro de mim, me vi brilhando em branco, com muito vento ao meu redor.

Então me imaginei flutuando. E depois um circulo apareceu abaixo dos meus pés e eu comecei a flutuar.

— Parece que alguém esta entendendo seus poderes ao final de contas. – diz Mafalda. E eu começo a descer.

— Nem tanto. Mas não é difícil. – digo em resposta.

— A alquimia esconde muitas coisas, além de o que ela mostra de cara. – diz ela para mim e se vira.

Vejo que os alunos da torre 7 estão conseguindo se teleportar de um lugar para a sua frente. E que alguns alunos da torre 5 estão tendo eletricidade no corpo, eletricidade de um raio na verdade.

As aulas que se seguiram na arena foram assim.

Kate conseguiu fazer com que aparece diversas plantas, ao seu redor.

Kevin colocou fogo negro nelas logo depois. Isso foi engraçado.

Matheus criou alguns muros de madeiras.

Stela conseguiu criar um mine lago debaixo dos seus pés.

Thiago conseguiu mandar correntes elétricas pelo lago de Stela, que se não fosse eu levita-la com o vento a tempo teria levado choque.

Todos nos produzimos muito hoje, mesmo na hora do almoço quando descobrimos que Vini era o alquimista do Fogo Branco, e Sam era a Alquimista dos Cristais. Juntos ele conjuraram um aquecedor de bolso.

Ele conjurou pequenas chamas e ela as cobriu com um cristal branco. Eles esquentam de forma leve. E esquentam seu corpo muito bem.

Ate nisso eles ficam bem juntos.

E assim se foi nosso primeiro dia de aula.

E eu estava feliz por que sabia que com esforço conseguiria dar o orgulho aos meus pais e conseguiria ser um grande bruxo.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por terem paciência e esperarem pelo capitulo.
Mas ouve uns problemas ai e eu não conseguis escrever, faltava ideias... ai é difícil.
Bom espero que gostem. :))
2 bjos para vocês ;;)



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