Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 35
Daneva Voltamos.


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei para postar algo novo aqui e sei que isso não é o que vocês querem saber, mas eu estou tendo muita dificuldade mesmo em continuar essa guerra porque, bom está chegando ao fim.



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NARRATIVA VINI.

Após derrotar Porfírio, eu fiquei um pouco ofegante pois não pensava que seria assim tão estranho e intenso, Fellipe e eu sentamos um pouco para eu me acalmar, mas logo me dei conta de algo que me deixou apavorado.
Samantha!
Levantei rapidamente, eu sabia onde meus amigos deviam estar, sabia que Everton estava bem, ele era poderoso de mais para morrer contra um monstro só.
Então segurei o braço de Fellipe e rodei meu corpo carregando Fellipe comigo, quando voltamos a enxergar normal novamente estávamos frente a um monte de pó dourado e dois garotos ao nosso lado.
— Vini! - gritou Thiago quando me viu.
Nós nos abraçamos, cumprimentei André que estava em estado de alerta ainda, melhor ainda não, sempre, isso se dá a ele ser filho de Ares o Deus da Guerra.
— Como vocês estão?- perguntou Fellipe.
— Muito bem. - disse André. - Não fomos feridos já estávamos nos preparando para voltar para Daneva.
Naquele instante uma sombra escura pairou ao nosso lado, e Everton e Breno apareceram em seguida.
Após uma breve conversa, sabíamos que todos nós estávamos bem.
— Vamos nessa! - digo. - Temos uma guerra para vencer.
Seguramos um na mão do outro e Everton e eu nos teletransportamos para Daneva.
Assim que cheguei lá, pude ver que as coisas estavam indo bem, havia uma enorme cúpula de cristal roxo com uma imensa sombra preta dentro e eu soube que Sam havia conseguido, eu não conseguia ver ela em lugar nenhum e aquilo estava me assustando.
Então alguém encostou em mim e eu vi que era Matheus. Nós abraçamos e eu já me adiantei a perguntar.
— Onde está Sam? - a ansiedade por notícia era óbvia em minha voz, e tenho certeza que o horror em meu rosto ao ver a expressão triste no dele também foi. - MATHEUS? SAMANTHA NÃO PODE ESTAR MORTA!!! MATHEUS!!!
O garoto deu dois passos para trás e eu entendi o porquê, meu cabelo estava pegando fogo, minhas mãos também.
— Desculpe. - pedi a ele, ele não tinha culpa, se Sam estivesse mesmo morta não era culpa dele, eu sabia que ela faria de tudo para deter Tifão mesmo isso custando a sua vida.
— Ela não está morta. - disse ele é aquilo me aliviou. - ela entrou em coma pela extensão do feitiço que usou para manter Tifão preso ali, ela está em uma redoma igual a dele, porem a dela brilha em roxo por dentro, como se aquele brilho a tivesse mantendo viva.
Aquilo era a melhor notícia que eu podia receber depois de achar que ela estava morta.
— Bom, não posso fazer nada por ela enquanto essa guerra não acabar. - Digo a ele, tiro meu arco das costas. - por favor, pode fazer uma torre média para mim?
— Pule! - pediu ele é eu fiz no mesmo instante una torre de madeira se ergueu em baixo de mim.
Do alto eu tinha visão de tudo.
Nossa chegada inflamou nossa linha de ataque, Daneva agora sabia que não tinha mais monstros gigantes vindo os atacar eram eles e os dois que os 4 bruxos tinham que enfrentar.
Do alto atirava flechas nos poucos monstros alados que ainda tinham, e depois mirei nos terrestres de algum jeito reconheci Thomoio Chang, da torre dois, lutando contra nossas linhas, aquilo me irritou odiava a ele da escola e agora odiava ainda mais.
Agora era a hora de destruir esse idiota, eu estava com sangue nos olhos, nunca havia estada assim, mas saber que Sam fizera tudo e se sacrificara pelo bem estar de Daneva e Thomoio Chang ter desonrado isso me enfureceu, pulei de lá com uma flecha na mão, sabia que podia ter quebrado a perna pela altura, mas eu estava drenado de mais para isso.
Aterrizei nas costas dele, quando ele virou só teve tempo de arregalar os olhos e então cravei a flecha em seu peito.
— Ninguém desonra minha namorada! - disse enquanto ele já no chão se sangrava até o fim.
Olhei mais para frente e não vi Arsa na linha de frente, Mafalda estava lá lutando de forma monstruosa, mais adiante vi um antigo aluno de Arsa rindo sobre um corpo negro.
Não podia acreditar, olhei mais adiante e vi que no sobretudo do mago havia um símbolo, uma estrela com sete pontas que determinava que ele era um bruxo da liga dos 7 magos!
Aquilo me deixou louco, como ele conseguiu pegar o Arsa.
Corri direto para lá, eu me vingaria dele.
Atirei uma flecha e ele quebrou no meio, ele se virou para mim.
— O favorito de Arsa, deixe-me adivinhar Vinicius Barcelos não é? O famoso alquimista do fogo branco.
— Isso mesmo. - digo sacando a varinha. - E você quem é?
Isso sempre funcionava para irritar os inimigos.
— Eu sou Jonas, O Mago das plantas, um dos 7 do clã dos 7 Magos. - disse ele.
— A sim, já ouvi falar de você. - digo. - Na verdade vi um cartas de procurado, por roubo. Você não é grande coisa.
Ele me olha com ferocidade.
— Severus! - digo apontando a varinha para ele.
Se esse feitiço o acertasse eu já havia ganho.
Mas ele se protegeu sem falar nada.
— O pirralho conhece magia. - disse ele em deboche e me atacou.
Eu me defendi dos feitiços lançados.
Mas então alguém que gostava mais de Arsa do que eu, fez a coisa mais maldosa que eu já o vi fazer.
Everton pegará uma lança de dois metros e enfiará nas costas de Jonas, o mesmo cuspira sangue.
— Eu sei que você não matou Arsa porquê ele era bom de mais para morrer com essas merdas que estão aqui. - Disse Everton rodando a lança. - Sei que foi por acaso aquela lança ter atravessado o peito dele, mas ainda assim foi por estar distraído lutando com você, um ex aluno dele.
E então Everton ergueu a lança, como ele estava aguentando eu não sabia, ele então fez um movimento com a mão e a escuridão engoliu Jonas.

Everton e Arsa tinham uma longa história, eu era o favorito de Arsa em segundo plano, porque Everton estava em primeiro, Arsa adorava o gênio dele, o jeito dele pensar e agir, o seu dom para estratégias e a forma como usava seu poder.
As lutas continuaram se estendendo, mas cada vez menos gente nossa lutava, já estavam sendo recolhidos os feridos e mortos para dentro do castelo durante a batalha mesmo, para que fossem curados.
E eu mesmo fui para dentro para ver Sam.


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