Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 31
De saias para cima.




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NARRATIVA DE THIAGO.

— Acha que já estamos chegando? – pergunta André de forma impaciente para mim.

Porém eu não prestava muita atenção, pensava no risco que Matheus estava correndo contra Tifão, me corrigindo, no risco que Sam, Thales e Matheus estavam correndo, espero não ter ruborizado na frente de André.

Serio quem eu quero enganar, minha preocupação maior era com ele, o garoto que rompia meu poder, o garoto que não era eletrocutado, o garoto que me conquistou desde o primeiro dia em que o vi na entrada de Daneva dizendo coisas que não devia... Matheus.

— Thiago, para de pensar no Pinóquio e pensa no que você vai enfrentar daqui a pouco. – disse André. Ele havia dado esse apelido para o Matheus depois de ver ele com a armadura pela primeira vez e de fato parecia, mas isso fez com que eu ruborizasse eu tinha certeza.

— Desculpe, você esta certo. – digo. – bom acho que estamos chegando, tem ma fogueira acesa mais a frente e ela é imensa.

Eu não vira quando a noite caiu, e nós já voávamos a um dia inteiro.

Foi então que Andre se jogou na minha vassoura, me derrubando, e uma pedra passou zunindo por nós.

Porém nós agora estávamos em uma queda livre de mais de 100 metros de altura.

— Me diga que sabe algum feitiço! – grita André por cima do som do vento.

— Corpus Levite! – grito e nós dois paramos no ar, apontei a varinha para baixo e nós começamos a descer bem mais devagar.

— Para atirar uma pedra como essa, só pode ter sido a Ogra. – disse Andre.

— Você já enfrentou Ogros antes não já? – pergunto.

Ele ri e diz: Você esta falando com o André, o matador de Ogros.

Eu não sabia se ele estava brincando ou falando serio.

Mas quando vi aquela Ogra vindo em nossa direção quase tive um ataque cardíaco, não por ela ser imensa ou feia e assustadora, mas por estar usando uma roupa muito escrota que não combinava nem um pouco.

Vestia um daqueles vestidos com 7 saias, antigos, mas era de uma cor tão horrorosa que me fez imaginar ela o tingindo com bosta de Morcegões, isso porque eu acho aquelas saias incríveis, mas nela e com aquela cor era horrível.

Preparei a varinha e a lança, Andre sacou sua lança também e prontos partimos para cima dela.

O legal e que ela não estava sozinha, haviam outros ogros, menores que ela, mas maiores que nós, e enfrenta-los seria um problema.

— Pare! – grito para Andre. – Teia.

Ao dizer isso agacho e ponho as mãos no chão, correntes elétricas saem da minha mão em formato de teia de aranha, e todos os ogros que pisam são mortos eletrocutados, porem Imim pisa sem problemas nenhum.

André atirou sua lança em direção ao olho esquerdo de Imim, porém ela apenas desviou jogando a cabeça de lado.

E então mais pedras voaram, eu queria saber de onde ela as tirava.

— Você não consegue aumentar a voltagem desta sua teia ai? – Perguntou Andre.

— Consigo. – digo. – consigo deixar a cima de uma voltagem de um 5 raios unidos.

A expressão de André era de pavor ao me ou vir dizer tais palavras afinal eu podia ser uma bomba nuclear e com meus poderes ampliados isso só aumentava.

Era isso, meu sorriso fez André sorrir pois ele entendeu que eu tinha um plano.

— Vamos ataca-la. – digo a ele.

Ele saca sua espada e eu aprumo a lança em minha mão, ambas crepitando, juntos corremos para cima dela.

Ela grita de satisfação.

— Venham para a morte. – sua voz e algo assustador, parece o som de réptil ou um aracnídeo (sim eu já falei com aranhas).

Mas nada era mais assustador do que sua roupa.

Finco pela primeira vez a lança em seu pé e com um movimento de salto com vara passo para a parte de trás de seu corpo, usando o mesmo movimento finco na parte superior de sua coxa.

Graças aos céus a espada de Andre também é elétrica e por isso eu posso controlar tal eletricidade.

Ele já havia criado 5 talhos na perna direita dela, e subia agora pela saia dela, isso enquanto ela tentava me pisotear e agarra-lo.

Foi então que meu plano começou a funcionar. Ela seria fácil de derrotar, embora eu me atreva a dizer que se fossem alguns bruxos de Daneva no meu lugar eles morreriam tentando, modéstia parte falando. Quando Andre estava chegando na cintura ela o agarrou. Era agora!

Estalei os dedos, e em cada ponto que eu e Andre atingimos a energia que ficara ali fora crescendo e se ligando umas as outras, porem com suas voltagens contrarias, seus prótons e elétrons um contra o outro criaram uma imensa bomba, a questão e que eu não sabia se ela seria radioativa ou não.

Quando ela viu o que ia acontecer tentou soltar as correntes elétricas com a mão livre, porem as correntes estavam tão quentes que queiram a sua mão, ela soltou André e eu o peguei.

— Protege Alquimist! – grito. Criando uma proteção da mesma energia que iria explodir, porem eu sabia que não haveria riscos de sermos contagiados porque a magia estava envolta em nós antes da alquimia.

Estalei os dedos novamente e BUM!

Quando ela caiu o resto de suas pernas se viraram para cima junto com suas saias mostrando toda a parte intima da Ogra que não era o que eu queria ver.

E então ela se desfez em pó dourado.


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