Vestido Da Sorte escrita por Bells


Capítulo 3
O Dono da Loja de Vinho.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoa, como vão? Desculpa a demora, mas eu tenho bons motivos, tá? Primeiro de todos é que eu fiquei doente (desde sabado e ela piorou bastante), tenho tarefas, trabalhos e uma feira para organizar. E também minha criatividade me abandonou. Tá. O capítulo só saiu porque a Bia dei umas ideias e eu comecei a escrever com base em suas ideias e fim. Bia, minha leitora VIP, o capítulo é para você (e graças a você, saiu ele.). Entonces, queria agradecer a todos que comentaram o capítulo passado, me deixaram super feliz! E espero que gostem do capítulo - é onde conhecem o Noah u.u E um lado meio diferente de Madalene.
Boa Leitura.



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3. O Dono da Loja de Vinho.


– Desculpa. – Murmuro após ter colido com alguém na rua.


Estava perdida em meus devaneios idiotas, pensando em como irei conseguir um emprego, o noivado de Max e Sophia, a discussão com minha mãe e todas as outras questões que rodeavam a minha vida ultimamente que nem havia percebido que estava andando apressadamente pela rua e muito menos que havia mais gente nela.

– Olha por onde anda. – Escuto uma voz masculina irritada falar.

Levanto meus olhos para ver a pessoa e retrucar, afinal, a pessoa não estava prestando tanta atenção assim para frente que se permitiu ser colido. Então, quem ele pensava que era?

– Eu poderia dizer a mesma coisa para você. – Retruco irritada com aquele cara.

O observo melhor após ter dado um passo para trás. O homem em minha frente tinha cabelos castanhos levemente avermelhados por causa do sol, olhos daquela cor que é difícil dizer se eram verdes escuros ou castanhos. Sua pele estava levemente rosada por causa do frio, seu queixo era quadrado e seus lábios estavam em uma fina linha. Usava um longo casaco marrom que cobria sua camiseta branca e usava calça jeans com tênis. O analisei mais uma vez, seu rosto pareceu conhecido para mim. Estava com aquela sensação de “eu já te vi, só não me lembro da onde” e isso me deixava mais irritada por não ter respostas.

O vejo revirar os olhos irritado com a situação. Decido ignora-lo e seguir meu caminho. Porém, quando dou alguns passos para passar por ele, sinto uma mão em minha cintura e sou puxada para trás.

– Qual seu problema? – Exclamo surpresa e irritada.

Aquele cara acha que é quem para me segurar pela cintura e me puxar? Duas explicações a) ele é um tarado segurador de cinturas b) é um tarado inconveniente. Em todas as opções chegamos à conclusão que ele é um tarado que não sabe que se pode usar a boca para chamar alguém.

Solto de suas mãos e dou dois passos para trás e o encaro mais irritada.

– A gente se conhece? – Pergunta subitamente.

– Não tive o desprazer de te conhecer até esse momento. – Respondo tentando controlar minha irritação que estava no limite há algum tempo, qualquer coisa era motivo para eu em estressar. Respiro fundo. – Por quê? – Pergunto a fim de tentar ser um pouco educada.

– Tem certeza? – Ele pergunta novamente.

Limito-me apenas a assentir.

– Eu sei que te conheço de algum lugar. – Ele fala estreitando seus olhos. – É nova na cidade?

– Eu preciso ir mesmo embora. – O corto tentando começar a caminhar novamente, só que o cara dá um passo para o lado a fim de bloquear meu caminho. – Vou ter que ligar para a polícia, pelo jeito.

– Qual é seu nome? – Ele pergunta.

Suspiro fraco.

– Sou Madalene Gregory. – Respondo na tentativa de satisfazê-lo e ir embora.

– Sou Noah Cavalcanti, ao seu dispor. – Apresenta-se fazendo uma reverencia debochada.

– Oi Noah. – Falo tentando controlar minha vontade de revirar os olhos. - Eu preciso ir embora. – Anuncio, novamente, só que desta vez não me movo.

– Tudo bem, tudo bem. – Noah fala levantando as mãos para o alto. – Tenho certeza de que nos encontraremos breve Madalene. – Noah fala dando de ombros e sorrindo de forma estranha. – Até mais ver, Madalene Gregory. – Diz e depois começa a andar se distanciando de mim.

Fico olhando para o nada e absorvendo suas palavras. Aquilo foi no mínimo estranho. Nunca havia visto Noah na frente, embora seu rosto fosse familiar. Mas mesmo assim, foi tudo estranho. Afasto os pensamentos da mente e sigo andando para um supermercado ali perto.

Sophia deveria estar impaciente me esperando no supermercado. Havia marcado com ela que ajudaria a fazer um jantar para Max e todas essas coisinhas que ela estava planejando para o dia especial de hoje. Quando chego ao supermercado marcado, a encontro batendo o pé impaciente no chão e olhando para os lados rapidamente. Respiro fundo e sigo. Ela me vê e anda em minha direção.

– Onde você esteve? – Ela pergunta a me ver.

– Desculpa a demora princesinha. – Peço para ela.

– O que aconteceu afinal? – Ela pergunta ignorando claramente o chamado “princesinha”. – Espero que tenha uma boa desculpa, porque eu estou aqui a dez minutos esperando a Vossa Realeza aparecer.

– Minha mãe empacou minha saída como sempre. – Respondo revirando os olhos. – E depois eu encontrei um cara no meio da rua e ele não deixava vir te encontrar.

– Porque sua mãe não te deixou sair de casa? – Sophia pergunta surpreendida.

– Você sabe como é Sarah, sempre acha alguma coisa para trancar a porta e ter uma longa conversa, diga-se discussão, sobre qualquer coisa. – Respondo omitindo algumas partes para Sophia. – Não se preocupe.

Minha mãe havia mesmo discutido comigo naquela manhã, mas não foi por “qualquer coisa” e sim foi o noivado de Sophia com Max. Digamos que minha mãe não aceitou o futuro casamento dos dois, mas era fina demais para abrir um escândalo ontem no jantar quando contaram a noticia. Ela esperou para começar a falar tudo na hora que eu estava saindo. E não estava nem um pouco propensa a aceitar a união dos dois, e ela odiou mais ainda quando eu disse que não estava do seu lado.

Acredita que a Senhora Sarah Gregory falou em um plano de separar os dois? Eu só esperava que meu pai a controlasse, porque eu sabia que minha mãe iria até o fim com aquela bobagem. Ela me acusou de traidora, por ficar do lado de meu irmão e de Sophia. Eu apenas disse para ela se conformar, e cair na real que ninguém mais devia obediência a ela... O que não foi uma coisa inteligente de se dizer já que ela só faltou saltar fumaça de suas orelhas de tanta raiva que sentia e deve ter piorado quando eu saio batendo a porta de propósito.

Nunca, em hipótese nenhuma, bata a porta perto da minha mãe. E caso faça isso, corra, se esconda e reze para ela não te encontrar e arrancar seus membros com um alicate cego. Por isso eu estava propensa a pedir abrigo na casa de Max até a poeira baixar naquela casa, se é que isso iria acontecer algum dia.

E é por isso que estava tão irritada mais cedo, e é por isso que reagi daquele jeito com Noah Cavalcanti. Odiava quando as pessoas se colocavam em meio do meu caminho, no seu caso literalmente, ou tentavam mandar em mim. Conforme meu pai eu tinha espirito de pássaro, gostava de me sentir livre e faria de tudo para conseguir a tal liberdade.

– Tem certeza? – Sophia pergunta parecendo preocupada.

– Claro. – Digo dando de ombros. – O máximo que pode acontecer é eu ter que passar alguns dias no seu ninho de amor, sabe como é. – Eu falo dando um sorriso fraco. – Mas vamos as suas compras, antes que o mercado feche.

– Sim, vamos! – Ela diz esquecendo a preocupação e a irritação abrindo no lugar um sorriso animador.

Entramos no mercado que estava, como sempre, cheio de gente com seus carrinhos assassinador de pés alheios lotados com várias comidas e tudo mais que precisavam para a casa. Sophia pegou um carrinho grande e fomos para a primeira sessão do mercado. Ela além de fazer compras para o jantar especial de hoje, iria fazer as compras do mês já que não trabalhava sábado, diferente do Max. Pegamos algumas coisas nas próximas duas sessões.

– Então, qual é a data especial? – Pergunto pela milionésima vez.

Sophia não havia respondido nenhuma das vezes alegando que eu a acharia idiota e que iria rir de sua ideia. Como das outras vezes, minha amiga apenas negou com a cabeça e colocou papel higiênico dupla face no carrinho.

– Qual é Sophia? Você sabe que eu não iria rir de você, além do mais, sou sua melhor amiga e é seu dever me manter informada de sua vida e me contar todos os seus planos e segredos. – Anuncio colocando alguns sabonetes no carrinho a pedido de Sophia. – Então eu exijo que me conte, ou irei ligar para Max.

– Você não ousaria. – Ela fala me encarando com uma sobrancelha levantada. Eu a encaro de volta e pego meu celular.

– Quem apostar? – Eu a desafio.

Sophia me encara mais uma vez por um minuto e quando eu disquei os dois primeiro números do celular do Max, ela soltou um suspiro irritado e longo que mostrava claramente que ela não gostava daquela situação.

– Merda Madalene. – Ela me xinga por fim. – Tá, tá bem. Eu te conto. – Minha amiga diz revirando os olhos quando eu abro um sorriso e guardo meu celular. – Hoje faz cinco anos que nos beijamos pela primeira vez. – Ela fala.

Eu a encaro pensando no momento há cinco anos. Eu não estava presente (amém!), mas me lembrava do episódio contado por Sophia na mesma noite que haviam se beijado. Acredite quando eu digo que quase pulei da janela, afinal, ouvir detalhes sobre a vida de seu irmão dessa maneira não é uma das melhores coisas do mundo, eu tinha certeza de que figurava entre uma das piores.

– Meu Deus, que bonitinho! – Digo abrindo um sorriso debochado para Sophia.

Não achava estupido à ideia, pelo contraria. Mas não perderia a oportunidade de poder zoar Sophia, como eu tinha certeza que se ela tivesse na minha situação faria a mesma coisa.

– Cala a boca Madalene. – Ela ordena revirando os olhos, mas com um sorriso no rosto. – E não é só por isso, tá? – Emenda, arquejo minha sobrancelha. – Também quero comemorar nosso noivado, só nós dois. – Ela diz alargando seu sorriso.

– Safada! – A acuso rindo. – Tá bem, o que quer comprar para hoje à noite? – Pergunto mudando de assunto quando vejo uma Senhora de pelo menos um século de vida abrir um sorriso esquisito para nós, ela estava prestando a atenção na conversa.

– Vamos a outro lugar. – Ela anuncia.

– Sério?

– Para de ser chata Mada, agora que está na cidade e desocupada terá que aceitar passar um longo tempo comigo, sabe, passei três anos sem minha melhor amiga e essas coisas. – Sophia meio que me repreendeu e declarou que sentia minha falta.

– Tá bem princesinha, vamos sair do mercado antes que a centenária ali peça dicas de sexo para você. – Anuncio e rio quando Sophia cora violentamente.

Era bom ter Sophia por perto, e era melhor ainda perceber que nós voltamos a ser como antes. Sabe, embora tenhamos nos falado sempre não era a mesma coisa do que agora, e ontem enquanto conversavamos não parecia tão natural quanto hoje. Estava feliz por fazer parte de novo da vida de Sophia, e tudo estivesse voltando ao normal.

Seguimos até o caixa e passamos todas as compras. Sophia pediu para que entregassem tudo no apartamento depois das quatro horas da tarde, horário que estaria em casa, e saímos do supermercado.

– Vamos naquela loja que vende vinho primeiro. – Minha amiga anuncia me puxando para o lado oposto da rua. – E nem venha reclamar dizendo que você odeia vinho e todas essas coisas, porque você vai ir lá comigo e acabou.

– Nossa Sophia, você sempre foi mandona ou o que? – Pergunto rindo um pouco. – E não posso fazer nada se minha religião não permite que eu beba vinho.

– Em primeiro lugar, não sou mandona. – Sophia retruca.

Solto um “claro, claro” mostrando que eu não acreditava nela. Sophia sempre foi mandona, sempre mandava nas outras pessoas na escola, era uma boa líder e todos sabiam disso. Estava acostumada com seu jeito mandão, mas isso não significa que eu não iria implicar com ela. Afinal, ela é minha melhor amiga e é sua obrigação aguentar as piadinhas e afins.

– E você ainda usa essa desculpa de “minha religião não permite”? – Pergunta rindo como se não acreditasse. – Alguém ainda cai nessa furada?

– Você se surpreenderia ao ver as pessoas acreditando nessa desculpa. – Respondo sorrindo.

“Minha religião não permite” era uma velha piada e desculpa entre nós duas. Quando não queríamos fazer alguma coisa, principalmente na escola, usávamos essa desculpa e não nos obrigavam a, por exemplo, fazer educação física. Como aqui na cidade não há esse negócio de religiosidade ser seguida a risca, ninguém saberia dizer se estavam mentindo ou não. E quando duvidam de nós, dizíamos que eram da Igreja Bola de Neve, e como ninguém sabia o que era isso, acabavam acreditando na gente... Bem, até ligarem para nossos pais no último ano e descobrirem que era tudo mentira.

Chegamos a tal loja de vinhos e enquanto Sophia se decidia qual vinho comprar para hoje à noite, fiquei olhando pela janela desinteressada na questão bebida alcoólica. Não gostava de estar naquela loja, por motivos... Pessoais, eu acho. Digamos que uma vez eu namorei um cara que se tornou um belo idiota e alcoólatra e desde aquele dia eu peguei nojo da bebida. Só tomava um, dois goles em festas sociais, afinal seria desfeita no mundo que eu vivia.

– Mada venha aqui. – Sophia chamou e eu andei até ela.

Quando ela ia me falar alguma coisa, escutamos os sinos da porta vibrarem anunciando algum comprador na bendita loja. Viramo-nos para ver quem havia entrado e meu coração deu uma acelerada básica.

Era Noah Cavalcanti que havia entrado na loja. Virei meu rosto imediatamente, não queria o cumprimentar. Na verdade, tinha até esquecido do nosso encontrão mais cedo e não estava propensa a falar com aquele esquisito de novo. Sophia me analisou e depois olhou para Noah com curiosidade.

– O conhece? – Pergunta em um sussurro.

– Eu esbarrei nele hoje sem querer. – Respondo baixinho.

– Nome? – Ela pergunta. – E sobrenome, por favor.

– Noah Cavalcanti. – Respondo revirando os olhos. – O que você queria me dizer mesmo? Já decidiu que vinho levar? – Pergunto na tentativa de mudar de assunto.

– Ele é lindo, porque não fala com ele? – Sophia pergunta.

– Porque eu não quero, além do mais, fui meio grossa com ele. – Afirmo mantendo a voz para que somente Sophia escutasse.

– Acho que sua grosseria teve um bom motivo. – Escuto uma voz masculina conhecida falar.

Tanto eu quanto Sophia nos assustamos ao ver Noah parado com um sorriso idiota no rosto segurando uma garrafa de vinho em sua mão.

– O que... – Não consigo formular uma pergunta decente, mas para a minha felicidade, ele se explica.

– A loja é pequena, deu para ouvir tudo. – Noah responde com um sorriso amarelo. – Sou Noah Cavalcanti, como já sabe. – Apresentou-se para Sophia que sorria. – E como se chama uma moça tão linda?

– Sophia Chase. – Responde.

– Noiva, para os desinformados. – Vejo as palavras saírem da minha boca sem perceber. Sophia me olha sem entender, e eu acrescento. – O que? Max me mataria se eu não falasse que você estava noiva. – Digo revirando os olhos.

– Meus parabéns pelo noivado. – Noah a parabeniza. – Acho que esse vinho de 1956 é uma boa para comemorar com seu noivo, algum dia desses. – Noah fala entregando a garrafa que estava em sua mão para Sophia.

– Você não ia compra-lo? – Minha amiga pergunta.

– Ia, mas acho que uma garrafa dessas vale a pena uma data comemorativa. – Noah fala dando de ombros. – E eu posso comprar a do ano seguinte, sem problema. – Responde.

– Obrigada. – Sophia agradece com um sorriso e depois se vira para mim. – Vou pagar o vinho. – Ela informa, e quando eu faço menção de ir com ela Sophia apenas dá de costas e anda em direção ao caixa.

Reviro os olhos pela atitude de minha amiga.

– Oi. – Falo lembrando a presença de Noah em minha frente.

– Olá. – Ele retribui o cumprimento. – Então Madalene Gregory, o que te traz aqui? Não irá comprar vinho também? – Pergunta.

– Não, não gosto muito de vinhos e bebidas em gerais.

– Que pena, poderia indicar um vinho para você. – Noah fala.

– Quem é você? – Pergunto percebendo quão indelicada eu tinha sido, mas não tentei reparar o fato. – Tipo, conhecendo os vinhos, indicando para as pessoas, aparecendo o nada e ouvindo conversas que não te dizem respeito.

Eu tinha plena consciência de que estava sendo mal educada, mas naquele momento não me importava com isso. Sempre fora de minha personalidade ser direita com as pessoas, mesmo que tenha que ser indelicada. E Noah provocada uma sensação estranha, como se eu precisasse sempre estar na defensiva e tentando entender o que tinha atrás de seu rosto perfeito.

– Você não faz a menor ideia de quem eu seja. – Noah responde dando mais um de seus sorrisos irônicos e debochados. – E quanto aos vinhos, eu sou o dono dessa loja. – Ele responde dando de ombros.

– Eu conheço o dono da loja e ele não parece nem um pouco com você. – Digo revirando os olhos, e ignorando sua primeira frase.

– Pegou-me agora, me deixa reformular a frase. – Noah fala parecendo que estava se divertindo com a situação. – Eu sou o novo dono da loja de vinhos.

Eu o encaro procurando algum sinal claro de mentira. Olho para os lados e vejo uma mulher usando um coque alto com dois palitinhos o prendendo assentir a cabeça afirmando que ele não estava mentindo.

– O que aconteceu com o antigo? – Pergunto curiosa.

– Ele decidiu que era hora de se aposentar. – Noah fala dando de ombros.

Na mesma hora Sophia se aproxima de nós com uma sacola nas mãos.

– Está pronta Mada? – Minha amiga questiona.

– Claro.

– Foi um prazer conhece-lo Noah, mas precisamos ir. – Sophia fala educadamente. – E obrigada pela dica do vinho, espero que Max goste dele.

– Não há de que. – Noah fala acenando com a cabeça. – E Max é um cara de sorte, felicidades para o casamento de vocês.

– Obrigada. – Sophia agradece e saímos da loja. – Tudo bem, do que conversaram?

– Ele é o dono da loja agora. – Comento.

– É sério? – Sophia pergunta e eu afirmo. – Agora eu tenho certeza de que o vinho é bom e não está intoxicado com algum tipo de droga mirabolante. – Sophia responde dando de ombros e eu não consigo evitar rir. – Vamos, temos algumas compras para fazer ainda. E nem tente sair da situação, porque não vai conseguir. – Ela diz entrelaçando seu braço ao meu. – E se for boazinha até o final da tarde, compro um sorvete de chocolate para você. – Diz rindo.

– Cala a boca Sophia. – Falo revirando os olhos e rindo.


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Notas finais do capítulo

Entonces, o que acharam do capítulo? Chato? Legal? Idiota? Nada a comentar? Incrivel? Quero saber a opinião de todos vocês. A propósito, alguém viu que eu troquei de capa? Coloquei aquela capa linda e maravilhosa (não é plágio, tá?) de One Day, quer dizer, utilizei a foto e mudei algumas coisas, psé. Maas, enfim. Espero que apareçam para me dizer o que acharam do capítulo e ponto. Hm, essa semana fez dois anos que eu estou no Nyah! (sim, estou contando para todo mundo), então se não tem o que comentar na história, pelo menos seja educado e me deseje parabéns kkk Beijoos!



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