A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock


Capítulo 12
Capitulo 12 – O meu único amor!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.
Finalmente Jasper chega á vida de Alice.



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Assim que sai de Ocean Spring’s, deixei também o Mississípi e fui para a capital da moda Milão, era linda e grande, pessoas a andar de um lado para o outro, lojas carregadas com roupas lindíssimas. Foi para lá mesmo que me dirigi para as lojas, sai de lá com tantos sacos que um mero mortal não poderia com tantos. Em Milão tive 10 anos e ficaria mais se as pessoas não começassem a desconfiar por eu não envelhecer, fiz as malas e parti.

Vivi por ai mais ou menos até 1944, foi quando me dirigi para Filadelfia.

Na viagem tive uma visão, era 1948 estava a meio duma tempestade, chovia e fazia muito frio, entrei num bar, tive lá um pouco e depois ele entrou o rapaz que eu havia visto no primeiro dia que acordei nesta condição, o amor da minha vida, era alto, musculado mas magrinho, tinha cabelo loiro mel, olhos vermelhos (logo era vampiro), chamava-se Jasper e era lindo (ainda mais porque estava meio molhado).

Desde que tive aquela visão só queria que o tempo passa-se mais rapidamente, tentava a toda a hora ter uma nova visão daquela forma angelical mas não conseguia, tentei procurar Jasper por outros sítios mas não resultou. Estava a perder a esperança de o encontrar antes de 1948, tinha mesmo de esperar.

- Chegou o dia… - cantarolava no quarto que tinha alugado para ficar aqueles anos – Chegou o dia… mal posso esperar…

Realmente havia chegado o dia mas infelizmente só a noite o iria encontrar e eram duas da tarde, não importava, comecei a pentear os cabelos (naquela altura desejei te -los mais bonitos), tinha posto pó de arroz, um pouco de sombra vermelha clara, vesti o vestido que tinha comprado no dia anterior, era vermelho um pouco abaixo do joelho, com pequenas rosas brancas, e calcei os sapatos brancos que tal como o vestido tinha comprado no dia anterior.

Olhei-me ao espelho e decidi que ia carregar mais na sombra e fi-lo, olhei-me de novo ao espelho e vi que estava horrível tirei a maquiagem todas a comecei de novo. Já eram oito horas da noite quando dei por isso, tinha estado a pentear-me mais uma vez a ver se colocava algo no cabelo a arranjar a maquiagem e tinha perdido a noção do tempo, peguei na bolsa que estava em cima da cama e sai a correr.

O bar não eram longe a meia hora de caminho. Cheguei ao bar e odiei logo o ambiente, cheirava a fumo de charuto e a bebida, até o sangue dos persentes cheirava mal não era algo que me desse ganas de beber nem mesmo se tivesse esfomeada.

Esperei… esperei… esperei… e continuei a esperar, ele não entrava e já há muito tempo que rebentara a tempestade, “Talvez tenha mudado de ideias” pensei para mim e desanimei.

O sino pendurado na porta tilintou, anunciando que alguém acabava de entrar no bar, olhei ansiosa para a porta e lá estava ele tal e qual como o tinha visto, talvez mais bonito ainda.

Levantei-me da cadeira de pé alto onde estava e ao aterrar no chão os meus sapatos de salto fizeram barulho. Ele olhou para trás e estranhou ver-me a segui-lo mas continuou. Mais á frente sentou-se numa mesa e pegou no jornal que estava cuidadosamente pousado, aproximei-me.

- Olá Jasper, deixou-me esparar durante muito tempo! – Disse com uma voz doce e com alguma entoação de entusiasmo.

Jasper pousou o jornal e olhou-me dos pés á cabeça.

- Desculpe senhorita, mas eu conheço-a? – A sua voz era mais bonita do que eu tinha imaginado, era suave e harmoniosa, combinava bem com a sua aparência.

- Chamo-me Alice. – Disse fugindo a sua pergunta pois não sabia como lhe dizer que tinha visões do futuro.

- Apresentava-me mas já sabe o meu nome. – Disse curvando ligeiramente os cantos da boca para cima. – Diga-me senhorita de onde me conhece? – Voltou a perguntar.

- É complicado explicar – disse embaraçada.

- Tenho tempo – disse levantando-se e pegando-me na minha mão para eu me sentar.

Continuava com medo e com dificuldade em encontrar as palavras certas.

- Veja-mos – disse compreendendo a minha falta de coragem – Tem os olhos vermelhos, logo é uma de nós…

- Sim. – Disse com medo.

De súbito uma onda de coragem alcançou-me, não percebi de onde vinha mas comecei a falar.

- Conheço-o porque tive uma visão sua a entrar neste bar, sou visionária posso ver o futuro mas só quando as pessoas tomam uma decisão, se a decisão mudar a visão muda – continuava a falar e Jasper olhava para mim com atenção – quando o vi entrar sobe que…

Parei pois não conseguia dizes que ele era o amor da minha vida e se ele se risse de mim e saísse? E se ele ficasse zangado e me chama-se de maluca?

- Que… - disse de uma forma encorajadora.

E outra onda de coragem afectou-me.

- Que era o amor da minha vida – assim que o disse arrependi-me.

Ele olhou-me de uma forma estranha, começou a tocar uma música calminha.

Jasper levantou-se e de mão esticada para mim perguntou:

- Vamos?

- Onde? – Perguntei curiosa.

- Dançar – respondeu-me rindo.

Pegou-me na mão e literalmente arrastou-me para a pista de dança.

Pôs-me a mão nas costas e pegou na outra começando a dançar.

- Então, tens visões? – Perguntou.

- Sim…

- E eu que pensava que era o único vampiro estranho. – Disse sorrindo.

O seu sorriso era mel, tão doce, tão bonito.

- Como assim, estranho? – Perguntei – Eu não sou estranha – disse ofendida.

Ele percebeu.

- Não é estranha, é… especial. – Disse dando mais um dos seus sorrisos doces.

- O que consegue fazer? – Perguntei curiosa.

- Sinto e manipulo as emoções das pessoas.

- Como assim?

- Não sentiu uma onda de coragem a invadi-la quando veio falar comigo? – Perguntou intrigado.

- Sim – disse não entendendo, mas de súbito – Foi você?

- Sim.

 A conversa decorreu, contei de mim e ele estranhamente esquivava-se a todas as perguntas que eu colocava sobre ele.

Sai-mos do bar e continua-mos juntos a andar.


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Notas finais do capítulo

Mandem review.
E para quem quiser dar uma olhada a minha one-short que escrevi agora,
é mesmo pequena umas 600 e tal palavras:

http://fanfiction.com.br/historia/406621/One-short_-_Meu_Unico_E_Verdadeiro_Amor