Falling Skies - Ben Mason, When Oddities Match escrita por Many Things at Once


Capítulo 15
The Beginning Of The End


Notas iniciais do capítulo

Jesus! Eu já estava c esse capítulo pronto a mto tempo, inclusive falei para uma d vcs nos reviews.
Querem culpar alguem pela demora? Culpem a nossa mais nova leitora "What Would A Zombie Do" também conhecida como Ludimila. A culpa foi toda dela! Eu juro! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu passei o link para ela ler essa fic e me dizer a opinião dela. Resultado: ela leu os primeiros 3 capitulos e duas semanas depois leu mais outros 3. Essa demora foi eu esperando que ela chegasse até o último capítulo postado para poder revisar esse capítulo para mim, mas a chata n chegou nem no seis!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Então a nossa queridíssima Aly salvou a minha pele e revisou essa bagaça para mim!
Muito obrigada eu te devo essa!
Kkkkk
Enfim... Desculpa pela demora
Espero que gostem



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Young Volcanoes (Fall Out Boy)
When Rome's in ruins
We are the lions
Free of the coliseums
In poison places
We are anti-venom
We're the beginning of the end
Tonight the foxes hunt the hounds
And it's all over now, before it has begun
We've already won
Vulcões Jovens (Fall Out Boy)
Quando Roma está em ruínas
Somos os leões
Livres dos coliseus
Em lugares venenosos
Somos o antídoto
Nós somos o início do fim
Hoje à noite as raposas caçam os cães
E está tudo acabado agora, antes de começar
Nós já ganhamos

Maya Stark Point Of View

—Você não vale nada! - gritei para Arthur com o sol queimando meu rosto

—Deveria saber que é um erro se confiar nas pessoas nos dias de hoje - ele falou com os braços cruzados sobre o peito e desprezo nos olhos.

Eu rosnei para ele carregada de ódio. Meu cabelo caia sobre o rosto de modo que eu tinha que jogar a cabeça para traz para afastá-lo. Usei a força do arreio em minhas costas para dar uma cotovelada no homem careca que me segurava pelos pulsos. O rosto dele ficou cheio de sangue. Se eu tivesse sorte tinha quebrado o nariz dele.

O homem olhou indignado para as mãos cheias de sangue e se voltou contra mim. Pediu para o outro me segurar e então me deu uma joelhada no abdome. A dor foi insuportável. Um formigamento causado pelos órgãos se deformando de uma vez, todos indo até o ponto de se romperem. Em seguida ele começou a socar meu rosto. Deu três socos antes do homem ruivo o puxar para longe resmungando algo sobre preservar a presa.

Eu sentia um gosto salgado e metálico na boca e não tinha certeza se a gota que eu sentia escorrendo da testa era de sangue ou de suor, mas eu não me importava. Eu cuspi saliva vermelha em sua bota. Tudo era dolorido, mas eu ri pois ele sangrava junto.

Arthur parecia desesperado de onde estava. Duvidava que ele já tivesse visto tanto sangue.

—Leve-a para o porão - o ruivo pediu examinando grosseiramente a face sangrenta do careca - antes que ela quebre outro nariz

Meu sorriso só aumentou em receber a confirmação. Eu devia estar parecendo uma psicopata. Sorrindo com os dentes vermelhos um sorriso de vingança e ódio. Enquanto era arrastada pela estrada de terra para um porão mal-cheiroso.

Eles me jogaram escada abaixo sem cuidado algum. Bati a cabeça nos degraus e fiquei com o pé preso no corrimão, o que me fez bater a testa na madeira sem qualquer aviso prévio. Quando eu finalmente atingi o fim, fiquei de cabeça para baixo com as costas na parede e a cabeça pressionada contra o chão.

Me joguei para o lado para poder voltar a ficar virada para cima. Meu corpo inteiro latejava, mas penso que foi uma boa encenação. Todos realmente acreditaram que Arthur tinha me capturado e nem se deram conta da figura de Missi que observava tudo de dentro da floresta com um M16 apontado na direção dos homens.

Estava tudo tão escuro que eu não conseguia ver se Ben estava lá ou não. A única luz no cômodo vinha de pequenas janelas horizontais no topo da parede, mas as mesmas estavam tão encardidas que quase não passava luz por elas

—Ben - chamei com a voz fraca pelas pancadas

—Maya? - ele respondeu surpreso de algum lugar à minha direita - o que está fazendo aqui?

—Te resgatando, não é obvio? - falei fraca sentada com as costas na parede e um riso escapando dolorido

Ele veio até mim às cegas. A primeira coisa que suas mãos tocaram foi meu rosto, mas não de lado, ele foi diretamente com a palma da mão no meu nariz, o que doeu, mas foi o suficiente para eu confirmar que não tinha o quebrado.

—Você está cheirando a sangue - ele falou tentando examinar um corte na minha testa com a luz fraca

—Devia ver o outro cara - falei tentando aliviar a tensão trazida pela dor, mas aquilo logo iria passar. Em uma pessoa normal deveria durar um dia ou dois, mas para alguém com o arreio apenas algumas horas.

Ben deu uma risada leve e depois se sentou ao meu lado percebendo que não ia conseguir ver nada com aquela luz. Percebi uma pessoa no outro canto do cômodo. Parecia ser um homem, mas não dava para ter certeza, já que daquele angulo só dava para ver a perna direita e parte do tronco. A cabeça e o resto estavam escondidos nas sombras. Não parecia ser o velho que Arthur diria que estaria ali. Ele parecia ser jovem. Cutuquei Ben e perguntei baixinho

—Quem é aquele cara?

Antes que ele pudesse responder o garoto falou

—Gabriel Cross a seu dispor - ele disse sem se mexer - preso aqui a duas semanas e três dias, o próximo na lista de abate dos caras lá de cima.

A falta de esperança em sua voz era tão incômoda que eu quase não percebi o quanto sua voz era familiar e por pouco não deixei passar que Gabriel Cross era o nome do meu irmão mais velho.

—Grab? - perguntei me esquecendo da dor por um momento

—Esse já foi meu nome um dia - ele falou ainda sem mover um músculo - quem é que me chama?

—Sou eu! - falei me levantando com dificuldade - Maya!

Seu corpo pareceu se levantar de um coma. Seu rosto apareceu na fresta de luz e eu tive certeza de que era ele. Os mesmos olhos claros os cabelos loiros escuros como os de Ben e aquelas fartas sobrancelhas que pareciam querer saltar de seu rosto tão bem desenhado. Aquele era definitivamente meu irmão Grab.

Ele se levantou e chegou até mim tão rápido que eu mal tive tempo de tomar fôlego. Ele me abraçou com uma força descomunal e eu retribuí com a força que meus braços machucados conseguiam fazer. Ele estava mais alto e bem mais musculoso, mas seus olhos ainda tinham o mesmo brilho. Só naquele momento percebi o quanto tinha sentido falta dele.

—Pensei que estivesse morto - eu falei chorando contra seu ombro enquanto ele me tirava do chão - eu juro! Se não eu jamais teria te deixado lá naqueles escombros. Esperamos por dois dias, mas você não deu sinal algum...

—Shh - ele falou me acalmando - não foi culpa sua.

—Eu juro que se eu tivesse alguma pista qualquer que fosse de que você estava vivo eu jamais...

—Maya, está tudo bem! - ele falou rindo enquanto me abraçava - Deus, como senti sua falta!

Ficamos abraçados por mais alguns segundos e então nos separamos ambos com lágrimas nos olhos e sorrisos nos lábios. Foi então que eu me dei conta do que ele tinha dito. Ele era o próximo na lista de abate. Arthur disse que eles iriam matar alguém essa noite, e eles sempre matavam o mais antigo. O plano era ficar ali por dois dias para que não percebessem que alguém de dentro tinha nos ajudado a escapar, mas se esperássemos meu irmão iria morrer. Meus olhos se tornaram sombrios.

—Temos que mudar o plano - falei me afastando rapidamente

—Que plano? - ele perguntou com uma mão no meu ombro.

—Eles vão te matar hoje a noite - eu soltei exasperada

—Qual era o plano? - perguntou Ben se levantando

—O filho de um dos chefões está trabalhando conosco. Nós íamos esperar dois dias para que eles não percebessem que tinha um espião entre eles, mas nós não podemos esperar. Eles vão matá-lo essa noite - eu falei ficando desesperada

Arthur tinha me dito que iria ser um velho que tinha se voluntariado quem morreria hoje.

—Ele disse que seria um velho! - eu disse exasperada e então perguntei - tem mais alguém aqui?

—Eles mataram o velho na semana passada - disse Grab

Eu não podia deixar o desespero tomar conta de mim. Eu tinha que pensar rápido.

Pense, Maya! pense!

—Tem algum jeito de sair daqui sem que eles notem? - perguntei tentando manter a calma, mas a minha voz denunciava a exasperação

—Não eu já pensei em tudo - falou Grab - não tem como sair daqui a não ser que eles te tirem.

Me encostei nas paredes e comecei a tateá-las torcendo para encontrar algum milagre ali. Alguma porta a muito esquecida, alguma arma deixada lá por engano, algum duto de ventilação. Mas não havia nada. Pelo menos agora eu tinha uma noção melhor do espaço. Era tudo feito de pranchas de madeira. Havia um espaço debaixo da escada que cabia duas pessoas sentadas, mas tirando isso era tudo plano. Um quadrado perfeito. O chão era feito de terra batida. Dava até para cavar um buraco grande, mas estávamos debaixo da terra. Demoraria dias para cavar algo tão comprido.

As janelas deviam ter uns trinta centímetros. Eu conseguia passar por ali com facilidade mas Ben e Grab tinham peitorais largos e eu não iria sem eles. Eu tinha que pensar, mas tudo parecia estar perdido. Era uma droga. Eu tinha chegado ali pronta para apanhar muito, para ser jogada na lama, para resgatar Ben, mas agora meu irmão estava na jogada, e isso era terrível por que eu estava disposta a deixar um velho se sacrificar por uma causa errada, mas nunca pensei em deixar meu irmão ser sacrificado por isso.

Me sentei no chão apoiada na mesma parede com a qual me choquei quando fui jogada escada a baixo. Ben se abaixou para ficar com a altura aproximada da minha. Meus olhos já estavam começando a se acostumar com a escuridão.

—Maya... - ele chamou cauteloso - qual é o plano?

Minha cabeça estava entre as mãos, puxando meus próprios cabelos.

—Missi vai atrair uma patrulha aqui e Arthur ia usar a confusão para nos libertar em dois dias - eu falei incomodada forçando meu cérebro a funcionar - Mas não podemos esperar

—Missi vai atrair uma patrulha sozinha? - ele perguntou surpreso

—Eu também não queria que ela fizesse isso, mas ela insistiu que conseguia e honestamente se Missi acha que consegue, quem sou eu para contrariá-la? - eu falei começando a duvidar de todas as minhas escolhas. Eu estava ficando muito desesperada - É tudo minha culpa!
Gabe levou ambas as mãos à cabeça, como ele sempre faz quando fica preocupado, ou quando não sabe o que fazer. Era aquela a expressão que ele fazia quando não conseguia resolver um problema de matemática ou quando minha mãe brigava com ele. Ben se ajoelhou na minha frente e tentou me acalmar, mas a verdade era que eu só via parte dos movimentos dele e de Grab. Se eu parasse de olhar por um segundo podia facilmente perdê-los de vista para o escuro.

—Hey! - ele chamou tentando segurar minhas mãos que estavam nervosas ameaçando se voltar contra mim. Ele segurou meus pulsos e falou novamente - Hey! - eu tentei achar seus olhos no escuro, mas eu só conseguia ver um brilho discreto. Inspirei profundamente tentando manter a calma - vai ficar tudo bem - ele falou calmo, mas eu não conseguia me concentrar nele - Olha para mim - ele pediu com o tom de voz um pouco alterado e eu obedeci, ou pelo menos mantive os olhos no ponto no qual ele deveria estar - A primeira vez que eu te vi, você estava lutando com dois Machs. Dois dias depois você correu por uma floresta com um tiro recente na perna e fez uma traqueostomia de emergência num garoto que estava morrendo. Você convenceu meu pai a te mandar em missão, ganhou a confiança minha e de Missi e isso tudo sem falar que passou meses infiltrada numa base alienígena para conseguir informações. Se tem alguém que consegue pensar em um jeito de sair daqui é você! - ele tinha tanta certeza na voz...

Eu fiquei sem saber o que dizer. As palavras dele me transmitiam confiança, mas ainda tinha algo me incomodando.

—Mas - eu comecei enquanto engolia um soluço - Missi...

Ele me interrompeu

—Missi vai ficar bem! Ninguém escapa de uma bala como ela! - Ben falou e por um segundo eu consegui ver o reflexo de seus olhos - Agora você precisa pensar. Pense bem, por que você é a única que pode nos tirar daqui.

—Não tem como escapar - eu falei deixando a cabeça cair para frente sem esperança alguma

—Pense, Maya! - ele falou com uma voz intensa

—Só tem as janelas, mas não tem como vocês passarem por lá! E se eu for sozinha eles vão reforçar a segurança e não vai ter como pegar vocês de volta - a minha cabeça ficava caindo toda vez que eu tentava ergue-la - não tem como eu escapar por aquela janela...

Foi então que uma ideia me atingiu como uma bala. Levantei a cabeça e eu no mesmo momento consegui sentir meus neurônios funcionando a mil.

—Eu não posso sair pela janela por que eu jamais iria abandonar vocês - eu falei procurando os olhos de Ben na escuridão - mas eles não sabem disso.


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Notas finais do capítulo

Bem... As aulas começaram e como muitos já sabem eu estou no terceirão e as coisas n são mamão c açucar nessa fase...
N faço promessas em relação à periodicidade dos capítulos mas juro que estou tentando não atrasar mto nem a escrita e nem a postagem...
Jamais vou abandonar essa fic, mas admito que posso ficar um temponho offline... Sorry
Espero que tenham gostado...
E não se esqueçam de me deixar um review!
Bjkas Marcela



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