Uma Vingança quase Perfeita escrita por liss, B13


Capítulo 26
Capitulo 27: Festa




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O aniversario de Edward seria duas semanas antes do baile de primavera.

O mês passou rápido. Como sempre acontecia quando era sobre algo relacionado com Edward e festa.

Já estava tudo planejado e eu havia ficado com a parte mais problemática. Qual? Manter Edward fora de casa até as sete.

Essa ia ser uma tarefa árdua, pois, eu tinha um fator agravante.

EU NÃO CONSEGUIA MENTIR PRA ELE.

Já passavam das 10h da manha quando eu cheguei em sua casa. Toquei a campainha e ele logo atendeu.

— Bella o que faz aqui? – Ele perguntou me olhando de forma engraçada.

Eu sorri me aproximei dele lhe beijando.

— Oi amor. – Eu disse assim que nos separamos. – Não ficou feliz em me ver?

Ele sorriu.

Senti minhas pernas bambearem, borboletas dançarem tango em meu estomago, mais isso já era normal.

— Claro Bella. – Ele disse abrindo espaço para eu entrar.

— BELLA. – Gritou um ser minúsculo.

— Oi Lice. – Eu respondi abraçando-a

— O que você veio fazer aqui? – Ela me perguntou.

Como se ela não soubesse.

— Eu vou roubar o Ed hoje. – Eu disse olhando pra ele.

Ele sorriu. ²

Senti minhas pernas bambearem, borboletas dançarem tango em meu estomago, mais isso já era normal. ²

— Nem pensar. – Alice disse.

— E por que não Lice? – Perguntei fingindo curiosidade.

— Hoje é aniversario do Ed, ele tem que passar o dia com a família. – Ela disse fazendo carinha de inocente.

— HAHA, Alice dá um tempo ok? – Edward disse subindo as escadas.

— Você tem cinco minutos. – Eu disse.

Assim que ele desapareceu escada acima eu e Lice começamos a gargalhar.

Sentamo-nos na sala e ficamos conversando sobre os preparativos da festa. Vick e o resto do pessoal estavam arrumando as coisas.

Edward apareceu meia hora depois.

— Tchau Lice. – Eu disse sorrindo.

Ela piscou e me deu tchau também sorrindo.

— Vem vamos no meu carro. – Eu disse puxando-o pelo braço.

— Nós não vamos demorar neh? – Ele perguntou curioso.

— Lógico que não. – Eu disse com um sorriso.

Ele suspirou e entrou no carro, eu dei a partida e saímos. Logo já estávamos em Port Angeles. Eu estacionei o carro em qualquer lugar e desci, seguida de Edward.

Fomos andando de mãos dadas e varias mulheres olharam pro Edward. Isso me deu raiva. Tudo bem que ele não reparava mas... Eu parei e o beijei.

Separamo-nos ofegantes. Sorri, peguei sua mão e voltei a andar. Entrei em uma loja de roupas masculinas e escolhi uma roupa pro Ed, afinal ele não podia ir pra sua festa surpresa com a roupa que usou o dia inteiro.

Saímos da loja e fomos almoçar.

— Bella. – Edward me chamou.

— Sim? – Eu perguntei.

— O que você e a chaveirinho estão aprontando? – Ele perguntou serio.

Arregalei os olhos assustada.

— Por que eu estaria aprontando algo com a Alice? – Eu perguntei calma.

— Não sei... É isso que quero saber. – Ele disse me olhando intensamente.

Eu tenho que suportar o olhar, pois, toda vez que eu desvio ele sabe que eu to mentindo. Ele suspirou e baixou o olhar.

PONTO PRA MIM!!!!!

O dia passou depressa, nos divertimos à beça. Quando eram 06h: 30 min. eu rumei para minha casa junto com Edward.

— Bella o que a gente ta fazendo aqui? – Ele perguntou.

— Eu tenho que pegar umas coisas da Alice. – Eu disse. – E você vai se arrumar.

Ele nada disse, entramos na minha casa e nenhum sinal de vida humana. Isso era bom.

Subi as escadas com Edward atrás de mim. Entrei no meu quarto e apontei a porta da direita a Edward. Escolhi uma roupa, fui ao quarto de Vick, tomei um banho e troquei de roupa, voltei ao meu quarto e Edward estava deitado na cama.

Fui a penteadeira e penteei meu cabelo amarrando-o em um rabo de cavalo frouxo, passei uma sombra preta igualmente o lápis. Passei meu brilho de morango e me virei para Edward.

— Vamos? – Eu perguntei sorrindo.

Ele levantou-se da cama, veio até mim, me prensou na parede e me beijou. Ficamos nos beijando até meu celular tocar.

Peguei-o ao lado da penteadeira e vi o nome de Alice.

Atendi.

— Tudo pronto. – Foi à única coisa que ela disse antes de desligar.

Olhei para Edward e peguei sua mão.

— Vamos. – Eu disse puxando-o escada abaixo.

— Pra onde? – Ele perguntou.

Olhei para ele e sorri.

— Surpresa.

Chegamos a sua casa e estava tudo escuro. Eu não olhava para ele. Sai do carro e esperei que ele fizesse o mesmo (o que demorou alguns segundos pra acontecer). Dei-lhe um selinho e ele me abraçou. Entramos em sua casa e todas as luzes se acenderam e os convidados gritaram:

— SURPRESA!!!!!

Eu sorri e Edward se assustou.

— Você fez isso? – Ele perguntou segundos depois.

— Eu ajudei. – Eu me virei para ele. – Feliz aniversario.

Beijei-o, mas não durou muito, pois os garotos o puxaram e pularam em cima dele lhe desejando os parabéns.

Em um canto afastado eu vi as meninas conversando e fui pra lá.

— Oi meninas. – Eu as cumprimentei.

— Oi Bella. – Todas responderam.

A festa ia bem, todos dançavam, comiam e bebiam. Enfim se divertiam. Quando a festa estava no auge, o DJ parou a musica. Ninguém entendeu nada, até a carcereira de gaiola subir em cima de uma cadeira e o DJ direcionar a luz pra ela.

Ela ia fazer alguma merda. Quer apostar?

— Desculpe ai galera, mais eu tenho que fazer isso. – Ela disse sorrindo. – Esse vai ser o meu presente de aniversario pro Ed.

Algo me dizia que isso me envolvia.

Ela se abaixou e pegou um caderno.

PARA TUDO AQUELE É O MEU CADERNO.

Ela pigarreou e começou a ler.

 

— Porque até das coisas ruins pode sair algo de bom...

Mesmo que tudo seja complicado um sentimento te faz esquecer de qualquer problema ou dor que você possa ter...

 

Eu não acredito que ela ta lendo esse texto. Eu me aproximei de Vick que estava do outro lado da sala. Da onde eu estava dava pra ver Edward. Ela continuou:

 

— Quando você está por perto, sinto que o mundo está melhor...

E meu mundo cai quando vejo você se afastar...

E meu coração sangra quando no meio da noite eu olho para uma foto nossa...

 

Edward olhou pra mim, provavelmente reconheceu meu caderno. Olhei pra Vick ao meu lado, fingindo não notar Edward me olhar.

Eu vou matar esse pingo de gente.

 

— A vida pode ser linda e dolorosa ao mesmo tempo...

Linda porque eu sei que você estará lá...

E dolorosa porque eu sei que ainda não está...

 

Suspirei. Virei-me e olhei para Edward que estava com um doce sorriso nos lábios. Graças a céus ele não me olhava.

 

— Cada segundo que você fica longe,

Dói como a morte...

E quando eu te vejo sorrir...

 

Eu podia escutar os cochichos das pessoas falando sobre meu texto.

 

— Simplesmente esqueço que senti a dor de estar longe de você...

Porque quando você me abraça,

Eu esqueço os problemas e o mundo...

 

Como, me explica... Como eu iria olhar pro Edward novamente? Havia dois motivos para eu ter escondido esse texto, e os motivos eram: eu havia perdido a aposta e não era correspondida.

 

— E porque quando você me beija,

Eu simplesmente esqueço que algo no mundo é ou já foi ruim...

Porque toda dor perto de você se transforma em alegria...

 

Eu amaria saber como Alice conseguiu achar esse texto no meio da minha bagunça.

 

— Porque quando choro, sei que você estará lá para secar as lágrimas.

E porque eu te amo o mundo pode continuar seguindo do seu jeito, já que sem você é simplesmente impossível ter algo além de dor...

 

Vick começou a me empurrar para frente e de encontro a Edward que estava sendo empurrado por Emmet. Quando estávamos no meio e frente a frente, Alice terminou de ler o texto e eu acompanhei sua leitura em seu ouvido:

 

— Impossível ver algo além da escuridão...

Porque você é a luz...

E porque o amor é toda a felicidade que consigo reunir... Ao seu lado.

 

Afastei-me um pouco para poder olhá-lo nos olhos. Ele sorria e em seus olhos havia um brilho diferente. Ele me abraçou forte e sussurrou em meu ouvido a frase que me fez chorar:

— Eu também amo você.

Ficamos algum tempo nos olhando, mas ele me fez fechar os olhos quando em beijou carinhosamente.

Escutamos vários aplausos, mas não paramos de nos beijar.

Logo a festa voltou ao normal.

Fiquei o tempo todo ao lado de Edward trocando caricias.

— Edward... Vem comigo. – Eu disse puxando-o pro andar de cima.

— Bella pra onde você esta me levando? – Ele perguntou curioso.

— Pro seu quarto. – Eu disse sorrindo.

Chegamos em seu quarto e eu logo o puxei pra dentro, trancando a porta logo em seguida.

Ele me olhou confuso, mas eu somente sorri para ele que retribuiu o sorriso pra mim, isso foi a minha deixa para me aproximar.

Nossos olhares estavam conectados um no outro e ninguém ousaria quebrar esse contato, os belíssimos olhos verdes esmeraldas do meu Edward brilhavam mais do que qualquer outra coisa, suspirei encantada. Ele me puxara pela cintura quando eu já estava de frente pra ele.

Ele inclinou a cabeça para me beijar e eu não fugi me entreguei ao momento. Nossas línguas se tocaram e aconteceu tudo aquilo sempre acontecia quando nos beijávamos, meu coração disparou mais que o normal, as famosas borboletas no meu estômago estavam dançando salsa e não tango... Minhas mãos foram para a nuca dele, massageando-a e depois foram se embrenhar nos cabelos cor de bronze de Edward. Enquanto as mãos dele que estavam apertando minha cintura, subiram para as minhas costas, mexendo no meu vestido, fazendo com que ele subisse e mostrasse mais do que a minha coxa.

Somente nos separamos desse longo beijo quando a respiração já estava ofegante para ambos. Ele sorriu malicioso pra mim e eu sorri do mesmo jeito. Eu peguei a barra de sua camisa e a puxei para cima, mas ele não me ajudou a tirar, parou e ficou me observando.

— Bella, tem certeza... ? – começara a me perguntar.

— Toda do mundo. – respondi e o beijei calorosamente.

Soltei meus lábios dos dele e voltei à tentativa de tirar sua camisa, dessa vez ele não hesitou e levantou os braços, a fim de me ajudar com o trabalho. Eu ri e ele me acompanhou me sentei em sua cama e fui tirar minhas sandálias, mas Edward não me deixou, fez o trabalho por mim, às tirando devagar e eu o olhando. Ele tirou cada par e fora beijando meus pés e minhas pernas. Eu já sentia o calor invadir todo o meu corpo.

Ele tirara os sapatos também, enquanto eu beijava suas costas perfeitas, eu estava mais do que certa. Eu o amava, então por que não fazer um ato de amor com quem se ama? Edward voltara a me beijar urgentemente, com suas mãos passeando por todo o meu corpo, deixando um rastro de fogo por onde passava. Ele tirara o meu vestido, me deixando somente de lingerie e ainda bem que eu escolhi uma lingerie bonitinha!

Edward sorrira com visão do meu corpo e eu não pude deixar de corar, era meio constrangedor, mas era bom ao mesmo tempo.

Eu voltei a beijá-lo e o empurrei para sua cama, jogando-o lá e ele rira, ri também. Estava tudo tão perfeito... Edward era perfeito! Eu tive a coragem de tirar sua calça, morrendo de vergonha, mas consegui esse feito. Depois que ambos estávamos somente com as peças íntimas, nos beijávamos com tanta urgência, paixão, como se dependêssemos daquilo, como se o mundo fosse acabar naquele momento... Edward tirara o meu sutiã com delicadeza e passara a brincar com os meus seios, enquanto eu já estava mais do que pronta para tê-lo em mim, o prazer já estava me dominando, mas eu queria muito mais que aquilo.

Não eram necessárias palavras para expressarem o que eu estava sentindo naquele momento tão nosso... Ele retirara minha última peça de roupa e ficara contemplando o meu corpo, corei como um pimentão.

— Não acha que tem alguém em desvantagem aqui? – perguntei com a voz extremamente rouca.

— Não. – ele respondeu sorrindo e com a voz rouca também.

Eu somente sorri e o beijei mais uma vez. Estávamos de joelhos na cama, minhas mãos desceram sorrateiramente até a barra de sua cueca boxer preta e a tirei lentamente, provocando gemidos involuntários dele durante o beijo.

E foi a minha vez de contemplar o seu maravilhoso corpo, ele corara levemente e eu ri, ele calou o meu riso com um beijo, mais quente do que antes, se é que era possível.

Edward se separara de mim e se levantara da cama, eu me sentei nela, ele fora até a mesinha de cabeceira dele e tirara um pacotinho pequeno, supus que era a camisinha. Ele era muito responsável, ponto pra ele.

As carícias voltaram com mais intensidade dessa vez e logo Edward revestiu o seu brinquedinho.

— Pode doer um pouco no começo, amor... – ele me dissera, me olhando intensamente.

— Eu sei, mas eu estou pronta. – eu disse.

— Eu amo você. – ele disse e me dera um selinho.

— E eu a você. – disse.

Voltamos a nos beijar e sem que eu percebesse de imediato, Edward fora me penetrando devagar, no início eu senti uma dor, mas logo fora substituída pelo imenso prazer que Edward estava me proporcionando.

Os movimentos começaram de forma lenta, para eu me acostumar com o ritmo da coisa, Edward estava sendo extremamente carinhoso comigo, me beijando, dizendo a todo instante que me amava e meu coração só faltava saltar pela minha boca. Eu comecei a pedir por mais rapidez e logo os gemidos começaram a se porem presentes no quarto, mas Edward me calava com um beijo, e cada vez mais eu queria daquilo.

Eu já estava sentindo os espasmos, eu e Edward chegamos – por incrível que pareça – ao clímax juntos. Seu corpo caiu sob o meu, cansado, pude sentir o seu coração bater descompassademente, tentando voltar ao ritmo certo, assim como o meu. Seu olhar se prendeu no meu e eu sorri.

— Linda. – murmurara e eu sorri mais ainda – Eu te amo.

— Eu também te amo, foi perfeito. – eu disse sem tirar o sorriso do rosto.

— Você é perfeita. – disse e nos beijamos apaixonadamente.

Aconcheguei-me mais em seus braços e mal percebi quando peguei no sono profundamente.

 


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