Viajantes, Viagem Entre Mundos escrita por Ivana Araújo


Capítulo 6
Capítulo VI - À batalha!


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM! desculpa a demorada, estudando muuuuito para tirar 10 na maioria das matérias e meu pai comprar a casa de Hades! espero que gostem!!!



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Kristy

Ontem tudo parecia ser uma brincadeira de “vamos destronar o rei maluco!” quando entramos na tenda grande, que era a tenda em que treinamos espadas nos últimos três dias, para discutir o plano de guerra novamente, até mesmo quando escolhemos as armas, mas hoje eu pensava seriamente em desertar, embora soubesse que não seria justo com eles, deixaram-nos impecavelmente seguras Greta ganhara uma luva de couro cozido, todas tinham ganhado adagas e dois punhais extras caso perdêssemos nossas armas, mas a sensação no meu estomago me assustava, acho que a Greta também, às vezes pegava ela olhando para adaga de vidro, Annie era única calma, parecia quase em casa montando no seu cavalo branco, com uma trança transversal, com seu arco e sua aljava nas costas, o medo subia pelo meu estomago e fazia com que eu quisesse vomita-lo. Estávamos indo por trás do castelo, o nosso plano consistia em pegar o rei na sala secreta dele assim que ele se escondesse da batalha. Ao longe ouvimos o gato gritar em forma humana – Para a batalha! – apressamos o nosso galope – os outros batalhariam, mas sabíamos que quem na verdade prenderia o rei éramos nós quatro, eu, Greta, Annie e o soldado.

A parede detrás do castelo começou a erguesse na nossa frente, antes dela o rio em que quase nos afogamos após o rio a relva alta escondia entrada do castelo, lá em cima dava para ver o enorme vitral quebrado, será que seria substituída por uma imagem nova, a imagem dessa batalha? Os cavalos não conseguiriam passar pelo rio, então desmontamos deles e jogamos, ou melhor, dizer Greta jogou porque ninguém conseguiu acertar fora ela, uma espécie de gancho pro outro lado do rio ele se fixou em algum lugar, atravessamos o rio gelado com Greta fazendo várias reclamações. E paramos de frente a um fosso.

– ninguém disse que íamos ter que descer em um poço – Greta fez uma cara de nojo.

– você tem que reclamar de tudo? – o soldado perguntou

– pelo menos eu não fico repetindo as mesmas coisas como um cd arranhado - greta rebateu

– o que é um cd arranhado? – ele perguntou, greta levou as mãos aos olhos e fez um sinal pra ele esquecer. Fitei o buraco, tudo estava escuro, não dava pra saber o que tinha por lá e eu comecei a me sentir animada por pular ali dentro, uma coragem súbita que eu não sei da onde veio, mas eu ainda podia sentir o medo dentro de mim, talvez um pouco menor comparada a minha súbita coragem.

– eu posso ir primeiro – falei todos olharam pra mim – serio eu quero ir primeiro.

– tudo bem, eu vou logo depois de você, grite se acontecer alguma coisa. – Annie falou

– que coisa? – perguntei

– qualquer coisa, qualquer coisa que não seja normal – ela me respondeu.

Pulei no poço consegui aterrissar em pé, me afastei de lá vai que a Annie caísse em cima de mim, Deus me livre! Tentei enxergar no escuro, não adiantou nada obviamente.

Escutei Annie falar lá em cima – vocês não se mate e soldado se ela não quiser descer empurre-a

– ei! – greta reclamou e Annie pulou no poço, ouvi uma risada alta do soldado e depois acho que eles recomeçaram a brigar, antes que Annie se levantasse os dois caíram em cima dela.

– au! – disse Annie em baixo dos dois – era pra esperar um tempo antes de descer e não me usar como almofada.

– é até que Annie amorteceu a minha queda. – greta disse de cima da pilha.

– você tem razão – concordou o soldado.

– VOCÊS QUEREM LOGO SAIR DE CIMA DE MIM! Por favor, obrigada. – os ajudei a se levantarem.

O soldado acendeu uma tocha caminhamos pela passagem secreta até uma sala onde nos escondemos e ficamos escutando a luta que acontecia em cima, não demorou muito e escutamos alguém descendo as escadas, uma voz doce e feminina ria, espera quem riria no meio de uma batalha? Um doente mental, respondeu uma vozinha na minha cabeça.

– ah ótimo, que se matem! Isso só facilitará as coisas pra nós meu amor – disse a voz feminina, eu a conhecia de algum lugar. Olhei para Annie ela tinha a expressão seria e carrancuda o tipo que ela faz quando está pensando, ou maquinando alguma coisa.

– e nós não precisamos nos preocupar com nada, daqui a pouco o gato e o rei vão se enfrentar e vão acabar se matando – anunciou uma voz masculina.

– e vamos escravizar quem sobrar – completou a voz feminina

– e-e-e-e quem se recusar? – gaguejou a voz do conselheiro.

A voz feminina deu uma risada – fácil, nós vamos fazer o mesmo que vocês fizeram com aquelas viajantes enxeridas – ela estava falando de nós? As únicas viajantes fomos nós, ai meu deus! Ela era Dulce, a que tentou nos matar – nós iremos matar todos que se recusarem entendeu conselheiro? – a voz falou com um timbre ameaçador – agora vá lá pra cima e tranque esta sala ninguém pode entrar aqui.

– e eu vou ficar lá fora no meio da batalha? – o conselheiro falou com indignação.

– prefere ficar conosco, aqui dentro? – ameaçou a voz masculina, ouviram-se passos apressados subindo a escada. Nos entre olhamos. – eu quero mata-lo por primeiro sabe como sinal pra não recusarem a ser escravizados

– o que nós vamos fazer? – perguntou o soldado. Tapamos a boca dele, sons de beijos foram ouvidos, muitos beijos. Soltamos a boca do soldado, não sabíamos o que fazer o plano não funcionariam com eles, eles aparentavam ser muito violentos.

– ai depois eu vou caçar aquela princesinha, pra que ela nem ouse pensar em dá uma de super-heroína e... – antes que pudéssemos segurar o soldado se levantou e brandiu a espada, não podíamos fazer nada e saímos do nosso esconderijo. A surpresa ou seria a raiva? Passou pelo rosto de Dulce. – vocês deveriam estar mortas!

– pois é surpresa! – disse Annie, sem aviso prévio ela atirou uma flecha que acertou o parceiro misterioso da Dulce no ombro.

_ não! - Ela se virou para o parceiro e sussurrou em alguma outra língua, logo o parceiro dela sumiu, olhamos espantada, Dulce correu em direção a Annie e quebrou seu arco em dois, antes que Annie se quer conseguisse atirar outra flecha, deu uma tapa que na Annie que a fez voar longe, corremos pra ajudar Annie que se queixava de estar com uma dor de cabeça horrível, nem ligamos que Dulce tinha arranjado uma longa espada e apontava ela para nós, rápido como coelho o soldado correu e defendeu a nós e a ameaçou a espada na garganta dela, ao contrario do que esperávamos, ela não ficou com medo, ela riu e deu um paço a frente, a lamina encostando-se a seu pescoço, Annie agora havia desmaiado e apesar de querer acabar com a raça daquela bitch, não podia deixar Annie ali, a batalha entre Dulce e o soldado acontecia e sons de metal se chocando era escutado e infelizmente o soldado estava levando a pior, Greta se juntou a luta ou tentou, pois assim que o chicote se enrolou no braço de Dulce a mesma arrancou da mão de Greta e a jogou contra parede, Dulce se voltou para o soldado ergueu a mão em garra e enfiou com força no estomago dele. Quando o corpo caiu ela gargalhou, brandi a espada e corri em sua direção, impulsiva demais rebolei minha espada em sua direção, mas ela desviou, a espada pegou de raspão e me empurrou contra parede, pisei em seu pé e ela me puxou pelo cabelo (n/a: golpe baixo!)– vocês vão me pagar ele foi só o começo – ela apontou para o soldado, me jogou com força no chão e depois sumiu como tinha acontecido com seu parceiro.

– soldado! – Greta que tinha acabado de sair do seu entorpecimento e Cambaleou até o soldado e o colocou em seu colo e fechou seus olhos, ela tinha lágrimas nos olhos – seu... Seu idiota! Não devia ter feito isso, não devia!

Aproximei-me dela e passei o braço em seu ombro – nós temos que ir falar com o gato – lembrei-a.

– não podemos deixar ele aqui, nem a Annie – olhei para trás e vi Annie se levantar e gemer.

– o que aconteceu aqui? – ela colocou a mão na cabeça e fechou os olhos com força – ai meu deus! Meninas nós temos que sair daqui! - ela se pôs de pé em um pulo – agora!

– não podemos deixar ele aqui – respondeu Greta

– não temos escolha, temos que sair agora! Vamos! – Annie a levantou e subimos as escadas, nada do que tínhamos planejados saiu certo e essa opinião se confirmou ainda mais quando entramos no grande salão de marfim e demos de caras com os aliados mortos, “fantasmas” negros, sugavam e se alimentavam dos soldados mortos, o salão estava em ruinas e o teto iria desmoronar a qualquer momento, alguns desses fantasmas deslizaram para cima de nós para como vultos negros e outros nos ignoravam (n/a: ainda bem!), apesar de estarmos usando as adagas vermelhas e matando muito deles, greta às vezes parava e olhava a lamina e Annie ficava gritando “precisamos sair” o tempo todo, os vultos acabaram nos encurralando de frente ao vitral quebrado bem no momento que o teto caiu e o chão sobe nossos pés cedeu, entramos em queda livre, o rio gelado se aproximando a cada segundo.

...

Eu podia ver as flores girafa, porém era como se eu estivesse vendo as de uma janela, me virei e vi uma espessa cortina preta bordada com algo dourado. Espiei detrás da cortina, tinha uma pessoa de manto preto ao lado de uma cadeira de rainha.

– e então o que você tem a me dizer? – a cadeira falou com duas vozes ao mesmo tempo, eu conhecia uma daquelas vozes, de onde? Seus dedos tamborilavam no braço da cadeira.

– é sobre aquele assunto Rock disse que tudo deu certo, ela não tinha dito nada a ninguém, mas se a senhora quiser ele ainda esta disposto a perseguir o acompanhante. – uma terceira pessoa falou, estava de frente à cadeira ajoelhada, usava um manto preto, porém o capuz do manto estava abaixado e eu podia ver seu rosto, uma mulher poderia ter uns trinta anos, seu cabelo castanho escuro caia ao lado do rosto como seda.

– não precisa, o acompanhante é só uma criança, mande Rock para outro lugar, e como vai Dulce? – a cadeira perguntou. Um calafrio percorreu a minha espinha.

– não senhora, ela voltou há pouco transtornada, ao que parece ela foi interrompida por alguns viajantes e Bill foi ferido. – ela deu um sorriso torto. – ela ainda é muito jovem e impulsiva.

– droga! Lá tinha uma ótima fonte de metal vermelho – falou a cadeira – você já pode ir Nuvem – a terceira se levantou, recolocou o capuz e saiu da câmara.

– majestade, tem um intruso escutando nossa conversa – disse a pessoa ao lado da cadeira- quer que eu de um jeito.

– você ainda pergunta? – a cadeira aumentou o tom – eu o coloquei como comandante não é? Pensei que já soubesse o que fazer nessas situações. – a pessoa se virou na direção da cortina, na minha direção me afastei da cortina, na hora que uma fumaça preta começou a passar por ela, a fumaça me cercou, procurei por minha adaga, mas tinha voltado as minhas roupas da festa, e quase me sufocou, se eu não tivesse gritado e acordado do sonho.


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Notas finais do capítulo

serio gente eu sou uma pessoa que fica em êxtase com 1 reviewzinho. COMENTEM! eu NECESSITO saber se vocês gostam ou não, se precisa ou o que precisar ser melhorado beijocas sabor brigadeiro de panela! e duplos pra quem comentar!



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