This Strange Love escrita por Finholdt


Capítulo 9
Burocracia e monarquia, argh, odeio ambos.


Notas iniciais do capítulo

TEEEEEEEEERÇA-FEIRA AINDA NÃO ACABOU, GALERA!
Portanto, aqui está o capítulo normal, e até semana que vem com o especial AsterxAna ♥



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Pestes. É como eu definiria os trigêmeos. Harrys cutucava o meu rosto, enquanto Hamish comia muffins – sem me oferecer! – e Hubert me chutava de vez em quando.

— Vocês não- AI!

Será possível que não vou conseguir terminar minha fala? Vou acabar chutando a cara de Hubert, de tanta raiva!

— PAREM! — Berrei irritado. Harrys parou o dedo a poucos centímetros do meu rosto. — Estou tentando perguntar se vocês não conhecem Macintosh!

Notei que os três pares de olhos azul-celeste escureceram ao citar o nome do escocês.

— O que tem ele? — Perguntou Harrys cauteloso.

— É o namorado da sua irmã, não é?

— É. Ele é… — Bufou Hamish.

— Vocês não parecem gostar dele. — Observei.

— Não gostamos. — Os três disseram ao mesmo tempo.

Levantei as sobrancelhas.

— E a mãe de vocês?

Eles se entreolharam.

—É complicado, Jack. — Disse Hubert.

—Por quê?

— Não sabemos muito... Tem alguma coisa haver com bu... Bu... — O pequeno ruivo – Hamish, notei – estava com dificuldade com alguma palavra. É claro. Como ainda são crianças, ainda não dominaram o inglês.

— Bura! Bura! — Tentou Harrys.

— Burocracia? — Arrisquei.

— Isso! — Disseram os três.

— Mas o que a burocracia tem haver com o namorado da irmã de vocês?

— Ela não está com ele porque quer. — Disse Hubert.

— Não? —Perguntei franzindo o cenho. — Ela parece tão apaixonada...

— Pfff, ela é uma boa atriz, isso sim. — Debochou Harrys.

— Merida não gosta de namorar. É claro que não está com Macintosh porque quer. — Observou Hamish.

—Vai ver, Merida é lésbica! —Exclamou Hubert, automaticamente fazendo com que os outros dois comecem a gargalhar.

Já eu? Não vi tanta graça.

— Se importam em eu perguntar, mas... Como era o pai de vocês?

Os três, automaticamente, ficaram deprimidos.

— Nós... Não nos lembramos dele. — Murmurou Hamish, com os olhos marejados.

— HAMISH! HUBERT! HARRYS! VOCÊS VÃO VER SÓ! — Berrou uma voz feminina do andar de cima.

— Essa não! — Disse Hubert, segurando a risada.

— Maude acordou! — Exclamou Harrys.

— FUJAM! — Berrou Hamish.

Assim, os três pirralhos se dispersaram, cada um correndo para um lado, me deixando atônico no sofá. Rapidamente, passos pesados e apressados desceram a escada, indo direção a sala, onde, infelizmente, eu estava.

— Quem é você? — Perguntou aquela que deveria ser Maude.

Maude é uma senhora, ligeiramente gorda, se me permite dizer, com um nariz pontudo e arrebitado. Ela deveria ser a babá dos pirralhos. É claro. Três garotos de seis anos de idade não seriam deixados sozinhos em casa.

— Olá. Boa tarde. Prazer em conhecê-la. — Disse irônico.

— Eu perguntei, quem é você?

— Jack Frost. — Respondi revirando os olhos.

— O que está fazendo aqui?

Que mulher mal educada, credo.

— Bem, Maude, os três pirralhos me deixaram entrar. Sou amigo da Merida.

— Merida?! — Exclamou Maude de olhos arregalados. — Oh, não, não, não! Lorde Macintosh não gosta de que ela tenha amigos. Não, não, não... — Ficou murmurando pra si mesma.

— Como é que é? — Berrei furioso. — Aquele babaca escocês acha que é quem?

Maude parecia apavorada.

— Por favor, sr. Frost, se você realmente gosta da lady Merida, vá embora e não fale mais com ela.

Não sei o que me chocou mais. Ser chamado de “senhor”, Merida ter sido chamada de “lady” ou o fato de que, eu estou sendo expulso.

Ouvi um barulho vindo da cozinha. Maude, rapidamente, perdeu o foco em mim, berrando “PIRRALHOS!” e correndo em direção ao barulho. Dei meia volta, indo em direção a porta para ir embora, quando, vi a maçaneta se mexendo, seguido de um grito que reconheceria de longe como sendo o de Rapunzel.

— AH MERIDA! ESTÁ TÃO CEDO!

— Punzie! Pare de gritar! E eu estou cansada. Depois saímos mais, tudo bem?

Não pude ouvir a resposta, já que sai correndo para cima das escadas.

Meu Senhor amado, eu to ferrado. Eu vou morrer cedo. Merida vai me fritar, picar, depois fritar de novo para dar para os ursos comer! Olhando desesperado para o corredor que se estendia a minha frente, tentei arrombar a primeira porta que vi. Estava trancada, droga.

Tentei outra, depois outra. Todas trancadas.

— Maude, eu não estou com fome! Vou ficar no meu quarto. — Ouvi a voz de Merida perigosamente perto, subindo as escadas.

Desesperado, finalmente achei uma porta aberta. Sem pensar em mais nada, abri-a, praticamente me jogando para debaixo da cama.

Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus.

Demorou duas batidas do meu coração acelerado para a porta se abrir. Quase gritei. Estava no quarto de Merida!

Pensei em me estrangular ou prender a respiração até perder a consciência, mas logo afastei esses pensamentos, quando notei que Merida estava vindo em direção a cama. Prendi a respiração.

Felizmente, ela apenas se sentou para tirar os tênis, seguido das meias. Deixei um pequeno suspiro de alivio escapar.

Merida se levantou e foi em direção ao espelho de corpo inteiro, que, infelizmente, ficava praticamente na minha frente.

Ela suspirou desanimada, abraçando os próprios braços, olhando em volta. Foi em direção a uma prateleira e amarrou o cabelo num rabo de cavalo. Voltou para o espelho.

Prendi a respiração.

Merida acabou de abaixar a calça? Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus. Aqui está muito quente, não?

Minhanossasenhoraquepernassãoessas. Eu não consigo acreditar que estou vendo Merida DunBroch de calcinha. E, olha! A blusa dela foi embora também.

“Jack! Pare de encarar! Pare agora mesmo!”, escuto a voz de Rapunzel na minha cabeça, mas parece muito distante. Coloco minhas mãos no meu rosto, tampando minha visão, mas logo abrindo espaço entre meus dedos para espiar mais.

O quê? Eu sou um garoto de 16 anos, dá licença?

Só que logo a magia foi quebrada quando comecei a reparar bem no corpo dela. Eu acho que nem o mais sério dos problemas com ferro a deixaria com tantos roxos em volta de si. Franzi o cenho, confuso.

Merida pegou a toalha que estava em cima de uma prateleira do lado, se enrolou e foi em direção ao banheiro do quarto dela.

Tudo bem, acho que devo concordar com Aster numa coisa: Eu sou mesmo um idiota.

Quando percebi, estava saindo de debaixo da cama e indo em direção a porta que a ruiva entrou. Encostei minha orelha lá dentro, ignorando completamente a gigantesca queimação que eu sentia em meu rosto. Rapunzel não calava a boca, me repreendendo sem parar, falando quão antiético isso é.

— Macintosh idiota, mãe idiota, tradições idiotas... — Ela murmurava. Sua voz estava meio abafada pelo chuveiro ligado. — Ah, eu ainda vou mostrar pra eles! Só preciso de mais tempo... E de alguém pra me ajudar. — Arregalei os olhos, eu acabei de ouvir um soluço? Não acredito que Merida esteja chorando, de novo. — Hamlet parece maldosamente irônico agora. Morrer é dormir... Ah, isso seria legal.

Cruzei os braços, me afastando da porta. Me sinto um pouco envergonhado por ter visto Merida só de roupas íntimas e por invadir sua privacidade pessoal, mas ei, por mais que eu a odeie – e isso nunca, nunquinha vai mudar – não consigo de deixar de me preocupar. Suspirei com raiva de mim mesmo. Não gosto de me importar com Merida, eu nem gosto dela.

Fiquei tanto tempo parado em frente a porta, que mal notei o barulho da fechadura. De repente, me vi cara a cara com Merida DunBroch, só de toalha.

Eu tenho a leve impressão de que todo o sangue do meu corpo foi pra minha cara. Merida não está muito melhor, acredite.

Ela abriu a boca – provavelmente para gritar – mas, rapidamente, eu a tampei com a minha mão.

— Sem gritar, DunBroch!

Senti uma mordida na minha mão, me fazendo retirar da boca dela e balançar, gemendo de dor.

— Frost, você quer morrer?! — Sibilou Merida.

— Não, obrigado. Eu gosto de permanecer vivo. Vivo é legal.

— Mas seu vivo não vai durar por muito tempo, não, enquanto não explicar, o que diabos você está fazendo na minha casa!

De repente, fiquei bem nervoso, me atropelando nas palavras.

— R-Rapunzel que me obrigou! Ela estava preocupada com você e... Por favor, DunBroch, vista alguma coisa! — Sério, eu não estava agüentando mais.

Merida arregalou os olhos, me fazendo notar seus olhos azul-celeste. Me empurrou com força e correu de volta para o banheiro.

Bem, pelo menos ela não gritou.

— Jackson Frost — Ouvi ela sibilando do outro lado da porta. — Vá até o meu guarda-roupa, e pegue alguma coisa pra eu vestir.

— O quê?! Desde quando sou o seu empregado, sua metida?!

— Seu idiota arrogante! Pega logo a porcarrria da minha roupa!

— TÁ! —Exclamei com raiva.

Fui em direção ao guarda-roupa dela e abri a primeira gaveta. “Jack, não se atreva a ficar olhando!”, ouvi Rapunzel me dizer. Bufei. Tudo bem, tudo bem. Peguei uma peça qualquer – sem olhar, há! - e joguei em cima da cama de Merida. Abri outra gaveta e peguei outra peça qualquer, também sem olhar. Por fim, abri o armário e peguei o primeiro vestido que vi.

Tudo bem, talvez eu queira vê-la de saia. Algo contra? As pernas dela são bonitas, qual é. E por falar nelas, me lembrei de algo...

Peguei tudo – notei que as duas peças que peguei são uma calcinha e um sutiã, wow – que estava em cima da cama e bati na porta.

— Toma. — Murmurei.

Rapidamente a porta se abriu e fechou, tirando as roupas das minhas mãos.

— De nada! — Exclamei.

— Vai se ferrar.

— Que adorável. — Murmurei pra mim mesmo.

— Argh, droga. FROST! Por que diabos você pegou um vestido?! E... PUTAQUEPARIU! VOCÊ MEXEU NAS MINHAS GAVETAS?! Você não viu nada lá dentro, não é? Ah, espera só quando minhas mãos pegarem você!

— Shhhhiiiiiu — Disse, desesperado. — Cala a boca! Quer que Maude me ache escondido no seu quarto?

— V-você... V-você pegou minhas roupas íntimas!

Senti meu rosto em chamas. Obrigado por me lembrar disso, ruiva.

— A c-culpa não é minha se você estava pelada! S-só veste logo!

Demorou só mais alguns minutos até eu ouvir um sussurro.

— Estou vestida. Mas não vou abrir a porta.

— O quê?! — Exclamei, levemente decepcionado. — Por quê?!

— Porquê, seu maldito, você pegou um vestido muito curto!

É claro que eu peguei! Acha que eu não tive todo o trabalho de escolher? Sabiamente, resolvi guardar esses pensamentos para mim mesmo.

— Tá. — Resmunguei. — Vamos conversar pela porta mesmo.

— O que diabos temos para conversar, Frost?

— Ah, não sei... Talvez o fato de que suas pernas estejam completamente roxas. Que você esteja chorando no meio da aula. Que você, aparentemente, está proibida de falar com os seus amigos. Rapunzel e Soluço sentem sua falta. Flynn disse que você nem aparece mais no haras, que Angus está muito deprimido sem você. E Astrid reclama de suas significantes faltas no tiro-ao-alvo.

Escutei uma leve risadinha.

— E você?

Pisquei.

— Eu? O que tem eu?

— Ah, você também deve estar preocupado comigo. Até invadiu minha casa.

— Escuta aqui, sua metida de meia tigela, eu não dou a mínima para o que você faz da vida. Invadi sua casa, pelos seus amigos. E você sabe tão bem quanto eu, que eu não sou um deles.

— É. Eu acho que sei... — Escutei ela murmurando pra si mesma.

— De qualquer forma. Eu sei que você está com Macintosh, mas não porque quer. Por acaso, ele não tem nada haver com os hematomas nas suas pernas, tem?

— Não é da sua conta. — Precisei forçar minha audição para escutar o sussurro dela.

De repente, fiquei com muita, mas muita raiva.

— É ele, não é? Ele está te batendo! Caramba, garota! Por que você deixa?!

Escutei sua risada do outro lado da porta.

— Já disse que não é da sua conta, Frost, posso muito bem me cuidar.

Aquela metida! Aposto que só quer posar como a maioral.

— Ah sim, se cuida tão bem... Só acho que os roxos em você dizem o contrário.

— Escuta aqui-

— Não, escuta aqui você. Se você não liga pra você mesma, eu não tenho nada haver com isso, mas os seus amigos gostam de você, se importam com você. E por algum tipo de cruz, os seus amigos são meus amigos. E eu não gosto de ver meus amigos tristes.

Esperei que ela me xingasse ou gritasse, ou até mesmo abrisse a porta para me dar um soco.

Não esperei que ela desabasse a chorar.

— V-você não p-pode me ajudar, ninguém p-pode! Só n-não se meta. E-eu mesma-

— Você, deveria calar a boca e ser ajudada às vezes. Sério, isso irrita. Agora, vamos ao ponto: Por que você está namorando Macintosh? O que está te obrigando?

Merida ficou alguns minutos em silêncio, e decidi não forçar a barra dela.

Mentira, eu ia gritar pra ela dizer alguma coisa, mas Rapunzel me mandou ficar quieto.

Já estava quase desistindo de arrancar alguma coisa dela e pular pela janela para ir embora quando ouvi um baixo sussurro.

— E-eu não posso... Minha mãe... — E ficou em silencio novamente.

Ah não, eu não vou fazer uma viagem perdida por draminha dela.

— O que tem ela? — Perguntei escondendo minha impaciência.

— É complicado demais, Frost.

— Eu sei sobre o seu pai.

Okay, eu não sei o que me deu. Esse, definitivamente, não foi o momento certo e adequado para dizer isso pra ela. Mas, como eu disse, minha impulsividade faz com que eu veja o quão idiota eu ajo.

Senti ela ficar tensa do outro lado da porta.

— Como assim?

— Sei que seu pai morreu por culpa daquele urso. E que sua mãe te chamou de assassina.

— Quem te contou? — Escutei ela rosnando.

— Não importa. O que importa é, tem alguma coisa haver seu namoro forçado com Macintosh e sua mãe ter te chamado de assassina?

— Quem diria, você, pensando?

— Não mude de assunto, ruiva.

Ela ficou mais alguns minutos em silêncio, até, por fim, ceder.

— Na Escócia, ainda temos um negócio com realeza. Já ouviu falar do “Diário da Princesa”? É uma coisa mais ou menos assim. Eu não deveria assumir nada, na verdade, mas, como o meu pai morreu, minha mãe ficou numa posição difícil. Ainda mais por estarmos em Michigan, onde ela não pode governar muito bem. Tenho três primos, eles eram legais, mas segundo as leis escocesas, eu tenho que me casar com um deles para eles governar, já que, supostamente, uma mulher, sozinha, pode fazer porra nenhuma. Aqueles machistas... Eu aceitei fazer parte, ainda mais com a minha mãe frágil do jeito que estava. E ainda tem os trigêmeos... Criá-los sozinha, isso não é fácil, não mesmo. Tudo bem que eu já tive uma quedinha por Macintosh, resultando, assim, ele ser o escolhido pra ficar comigo. Ele era carinhoso comigo, mas ele só bom amigo. Como namorado, ugh... Ele é um galinha, um aproveitador. Ele começou a ficar agressivo comigo. Eu não podia mais falar com os meus amigos, não podia sair na rua direito. Ele ficava dizendo que eu era só dele. Argh. Semana passada, quando a onda de calor começou, Macintosh me obrigou a ir pra casa, porque eu não podia andar por aí mostrando o meu corpo. Fiquei com raiva. Chutei ele. Mas, depois... Ele me ameaçou. Então, eu virei a cachorrinha dele, argh, que raiva! Pra se certificar de que eu não usaria shorts, ele começou a me bater. E eu nem posso revidar! Se não, ele... — Sua voz falhou e começou a soluçar. — Aquele conselho real idiota. Tradições idiotas. Mãe idiota que concorda com tudo!

Eu, definitivamente, não deveria estar aqui. Esse tipo de coisa não foi dirigida a mim, não mesmo. Eu só fui um canal. Tudo isso estava entalado na garganta dela, ela só me usou como ouvinte porque não tinha mais ninguém. Como ela foi proibida de falar com os amigos dela, ela não podia desabafar com eles, e os irmãos dela são muito novos pra entender essas coisas. A mãe dela? Só está sendo manipulada.

Por mais que eu odeie Merida, não acho que uma pessoa mereça isso.

Bati na porta do banheiro.

— O que você quer?

— Abre aqui. — Pedi.

Pela primeira vez, Merida fez o que eu disse sem discutir. Ouvi o barulho da porta sendo destrancada, mas ela não abriu, muito menos saiu.

Abri a porta e entrei no banheiro dela.

Merida estava encolhida num canto próximo a pia, abraçando os próprios joelhos. Seu cabelo estava molhado, mas ainda assim, escondia boa parte do seu rosto. Fui em direção a ela e me agachei. Seus olhos azuis brilhavam tanto que eu podia ver o meu reflexo.

— Eu ainda te odeio. Mas eu vou te ajudar. Não por você, mas sim pelos meus amigos.

Merida deu um sorriso torto e fez algo que eu nunca, nem nos meus sonhos mais loucos, imaginaria que ela faria.

Ela me abraçou.

Afundou o rosto no meu peito, evitando me encarar. Resolvi ignorar o rubor no meu rosto e fazer um pequeno e tímido afago na cabeça dela.

— Não somos amigos. — Ouvi sua voz abafada abaixo de mim. — Estamos trabalhando em parceria, nada mais.

— Tanto faz.

Por algum motivo estranho, eu sorria.


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Notas finais do capítulo

Então... Eu acho... Que vou começar a correr agora /partiu
~~~~ATÉ TERÇAAA~~~~