I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 36
Problemas começam


Notas iniciais do capítulo

HEEY. Era para eu ter postado ontem, mas num deu então... Aqui estou eu. Antes de deixar vocês lerem, alguém viu minha outra fic?? Postei hoje então LEIAM. Se não gostarem continuem a acompanhar apenas essa, se gostarem comenteem!
É isso, boa leitura!



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Depois do meu aniversário, tudo pareceu melhor e piorar ao mesmo tempo. Os irmãos começaram a fazer mais vídeos. E estes tinham ainda mais visitas. Audrey aceitou o pedido de namoro de Alex e agora eles estavam juntos. Mas, não foi tão fácil assim com Mary e Adam.

Por incrível que pareça o garoto preparou uma surpresa para ela. Ele fez tudo bonitinho, até mesmo deu um buquê de rosas para ela. E então se ajoelhou e pediu. A garota respondeu: “vou pensar”. Adam ficou boquiaberto, mas ela logo riu e aceitou.

O namoro deles era composto de muitas brigas e depois beijos. Mesmo sendo assim esse namoro iria longe. Já havia chegado dia 5 de dezembro quando o Sr. Moon recebeu um telefonema. Era Jimmy Star. Um grande amigo dele e que ficou impressionado com seus filhos. O cara pediu para todos eles irem a sua empresa discutir algumas. Todos aceitaram no mesmo dia.

No mesmo dia os irmãos foram para a empresa. E foi quando eu descobri que o homem era pai de Kira. No momento fiquei furiosa, mas eu não poderia mudar nada. E, além disso, eles iriam tratar de negócios. Horas depois todos chegaram felizes, pois provavelmente iriam assinar um contrato. E assim foi. Poucos dias depois eles assinaram um contrato e iriam começar a trabalhar com Jimmy.

Por causa do contrato eles ficaram ainda mais conhecidos. Era impossível sair na rua com eles sem serem reconhecidos. E nós todos agora passávamos pouco tempo juntos. Eles trabalhavam cada vez mais. Eu tentava não me preocupar e não brigar com Austin, mas Mary era totalmente ao contrario.

Um dia os irmãos chegaram sete horas da noite em casa depois de um dia inteiro sem falar com nós. Adam e Mary foram conversar na cozinha, mas era possível ouvir os gritos.

– Você não liga? – Mary gritou magoada e com raiva. Todos nós estávamos na sala tentando assistir algo.

– Eu não posso fazer nada – Adam gritou um pouco mais baixo. Ele parecia muito irritado.

– É mesmo, você não pode – ela murmurou passando pela sala em direção à porta da frente. Adam provavelmente não ouviu, mas nós sim. Mary saiu da casa e eu me controlei para não ir atrás dela. Adam correu para seu quarto e bateu a porta.

Bem, já havia chegado dia doze de dezembro. As coisas pareciam piorar. Os irmãos saiam antes mesmo de eu acordar e voltavam apenas à noite. Eu realmente tentava entender que era o trabalho deles e que era o que eles queriam. Mas, estava um pouco impossível. Austin e eu quase não nos falávamos. Nem mesmo com Mel ele brincava mais.

Audrey também não conversava comigo como antes. Trish não estava sendo tão afetada com isso, portanto ela ficava bastante tempo comigo. Mary também não passava tanto tempo na casa. Suas brigas com Adam estavam cada vez mais insuportáveis. Mas, eles não eram o único casal que brigava.

– Eu não aguento mais isso – falei tentando não gritar com Austin. Nós estávamos em seu quarto torcendo para ninguém entrar. Isso tudo começou quando chegou a casa e passou por mim como se não me visse.

– Mas, é nosso trabalho – falou erguendo os braços.

– Tente pelo menos lembrar que existo – falei magoada e me virei para porta.

– Ally. Eu lembro que você existe. Estamos apenas trabalhando em um CD – explicou suspirando.

– Tudo bem – dei ombros e sai do quarto.

Naquele dia chorei muito. Eu já não suportava mais brigar e ser ignorada. Mary apareceu no outro dia apenas para falar comigo. Ela disse que ignorou Adam para eles não brigarem. Ao mesmo tempo nós parecíamos tão injustas por brigar com eles. Mesmo assim era impossível aguenta-los passarem por nós como se não nos conhecessem. Ou quando estávamos conversando e ele falava apenas da nova música. Ou de como Jimmy era incrível.

No dia 14 de dezembro Mary veio para casa. Mary, eu e Trish estávamos sentadas na sala. Nós olhávamos para a TV, mas não prestávamos atenção. Mary estava deitada no sofá com a cabeça em meu colo. Trish estava sentada do meu lado e eu estava com a cabeça em seu ombro.

Era sete meia da noite e ninguém tinha chegado. Já havíamos feito o jantar e Mel já estava dormindo. Alex tinha saído um pouco com Dez. Ouvimos a porta sendo aberta, mas nem mesmo levantamos o olhar. Sombras passaram por nós. Apenas uma pessoa nos viu. Audrey. Ela se sentou ao nosso lado, mas não falou nada.

Mary suspirou e seu olhar pousou no meu de ponta cabeça. Nós nos sentíamos da mesma maneira. Ignoradas.

– Nós podíamos viajar – Mary pediu olhando para mim. Eu não tinha resposta, mas eu queria o mesmo, fugir.

– Para onde? – perguntei interessada.

– Sei lá. New York? – perguntou esperançosa e eu ri.

– Morei lá – lembrei e ela sorriu.

– Como é? Eu nunca fui para lá – seus olhos brilharam.

– É bem mais barulhento que aqui – falei rindo. Ela começou a me perguntar absolutamente tudo e eu respondia rindo.

– Prefere qual cidade? – perguntou curiosa ainda deitada.

– Bem, acho que aqui. Não tinha amigos lá – falei verdadeiramente.

– Mesmo? – perguntou incrédula.

– Sim. Durante todo o colégio eu ficava sozinha. Isso porque eu não saia muito, tinha que cuidar de Mel – falei dando ombros e me lembrei de uma pessoa – Tive apenas um amigo. Foi à única pessoa que me ajudou, nós namoramos, mas ele logo me trocou – lembrei.

– Jura? – perguntou preocupada.

– Eu era apenas uma diversão. Nunca mais o vi – falei aliviada e ela riu.

– Também já fui traída. Tive amigas, mas eu não era nada bonita – confessou fazendo uma careta. Trish ria de nossa conversa e observava tudo atenta – Usava um óculos gigante, ainda uso. Mas, meu cabelo era ridículo – falou rindo de si mesma.

– Não consigo imaginar – falei alisando seus cabelos.

– Mas, era verdade. Então um cara lindo do colégio, não muito popular, se aproximou de mim. Fui boba e me apaixonei. Nós namorávamos e ele era muito fofo comigo – contou tristemente – Todos ainda riam de mim, mas ele fingia me proteger. Então um dia ele chegou ao refeitório gritando que conseguiu. Eu perguntei conseguiu o que? Ele falou que ganhou um carro e ia mudar de cidade. Acabei descobrindo que ele começou a namorar comigo, pois os pais o obrigaram. Falaram que se ele tivesse uma namorada iria ganhar o que quisesse. Isso porque ele não ficava com a mesma garota nem o dia inteiro – ela contou e lágrimas vieram em seus olhos.

– Ei – falei alisando seu cabelo carinhosamente.

– Ele tinha que ficar mais de um mês comigo – revelou já chorando – Ele ganhou muito dinheiro. E eu fiquei em depressão. Meus pais não me mudaram de colégio e me obrigaram a ir para aula. Ele passava pelo corredor como se não me conhecesse. Ignorava-me todos os dias. A única vez que falou comigo foi para agradecer pelo dinheiro e depois se mudou – terminou chorando. Abracei-a o mais forte que pude. Era por isso que ela ficava tão triste por Adam a ignorar – Adam está apenas me usando – ela sussurrou com medo.

– Não, ele está apenas ocupado. Já passou. Faz muito tempo – sussurrei tentando a acalmar.

– Está tudo bem – Trish sussurrou também a abraçando.

Ficamos um tempo assim. Mary continuava deitada e só nos separamos quando a respiração dela ficou leve. A garota havia dormido. Lágrimas ainda escorriam por seu rosto. Limpei seu rosto e continuei do mesmo jeito. Audrey não ouviu a historia, pois tinha dormido há muito tempo. Trish sorriu tristemente para mim e eu dei ombros.

Ficamos um tempo conversando em sussurros. Varias pessoas desceram as escadas e vi que eram todos os garotos. Eles olharam preocupados para Mary. Agora se preocupam?

– A comida está na cozinha. Seus pais estão lá em cima e já comeram. Acordem sua irmã, ela tem que comer – falei autoritária. A maioria me assentiu e Austin me olhou confuso, assim como Adam.

Eles fizeram o que mandei. Audrey acordou rapidamente e foi comer com eles. Adam perguntou se era para levar Mary para o quarto. Neguei rapidamente e abracei Mary protetoramente. Todos foram comer enquanto nós três ficamos ali na sala.

Alex e Dez chegaram e sorriram para nós. Dez e Trish foram embora depois de se despedirem. Os irmãos e Alex passaram por nós e perguntaram se eu precisava de ajuda com Mary.

– Não, depois acordo ela e nós subimos – falei e eles assentiram.

Adam deu beijo na testa de Mary e subiu para seu quarto. Austin fez o mesmo e me desejou boa noite sem emoção alguma. Assim que ele se virou as lágrimas começaram a cair. Suspirei e fiquei ali esperando Mary acordar. Quando acordou e me encontrou aos pratos. Ela sorriu e me abraçou. Ficamos a madrugada inteira naquele pequeno sofá conversando sobre nossa possível viagem. Acabamos dormindo às cinco da manhã ali mesmo.

Acordei com alguém chamando meu nome. Abri meus olhos lentamente e percebi Austin na minha frente com um sorriso enorme.

“Depois acordo ela e nós subimos” – Austin me imitou e eu ri.

– Que horas são? – Perguntei curiosa.

– Sete horas – falou sorrindo. Senti falta de ele sorrir para mim – Suba e durma mais um pouco – pediu e começou a se virar.

– Austin? – chamei e ele se virou novamente – Podemos viajar para New York? – quase implorei. Ele me olhou confuso e depois ficou sério.

– Ally... – mas, eu o interrompi.

– Sei que estão trabalhando em um CD, mas será poucos dias – falei sorrindo.

– Vou ver com o resto do pessoal. Vou dar um jeito de viajarmos – concordou e eu ri alegre.

– Obrigado – falei sorrindo e o beijei. Ele riu e depois beijou minha testa.

– Preciso ir. Nos vemos de noite – avisou e eu assenti. Logo depois ele saiu.

– Obrigada Ally – Mary sussurrou. Suspirei assustada e ela riu – Desculpe – pediu e eu assenti rindo.

– É isso aí. Vamos viajar – falei animada e ela riu.

– É. Mas agora liga a TV que eu perdi o sono – mandou e eu revirei os olhos.

– Claro você dormiu no meu colo – reclamei, mas liguei o aparelho.

Então todos começaram a passar por nós. Os irmãos saíram para o estúdio e os pais foram trabalhar. Alex parecia estar envolvido com a empresa de Jimmy, pois ficava sempre lá. Mary e eu nos olhamos cansadas.

– Não vai trabalhar? - perguntei curiosa e ela balançou a cabeça.

– Não. O hospital está meio parado. Recebi folga – explicou dando ombros.

Assenti e nós olhamos para a televisão novamente. Ficamos assistindo desenhos até que um pequeno ser correu em nossa direção.

– Princesa vem cá – Mary gritou e pegou minha irmã. Elas estavam cada vez mais apegadas principalmente porque Austin não fica muito tempo com a pequena.

– Austin – a menina murmurou esperançosa.

– Ele foi trabalhar – Mary revelou e ela fez uma carinha triste.

– Quem quer comer? – falei tentando distrai-la.

E assim foi a nossa manhã. Posso até mesmo falar nossa tarde inteira. Mary e eu fazíamos o possível para distrair a garota. Mas, nossas cabeças estavam mesmo na possível viajem. Afinal, estávamos cada vez mais separadas da família. Seria bom passarmos um tempo juntos.

O dia passou se arrastando. Eu apenas queria que Austin chegasse me beijasse, e falasse que não iria mais fazer isso. Parar de me ignorar. Mas, bem, não foi assim. Todos chegaram ainda mais tarde, às oito da noite. Mary e eu estávamos do mesmo jeito de quando eles haviam saído. Adrian foi o primeiro a ver nós.

– Olá garotas – sorriu e nós retribuímos – Nós vamos viajar – anunciou rindo. Abri a boca em surpresa e abracei Mary.

– Obrigada – falei me levantando. Beijei sua bochecha e Mary fez o mesmo.

– Obrigada, obrigada, obrigada... – Mary continuou falando enquanto Adrian ria.

– Também mereço um beijo? – Austin perguntou andando até mim.

– Claro – falei rindo e o beijei. Quando nos separamos Mary beijou sua bochecha. Ela estava realmente feliz.

Adam entrou na sala e Mary correu para ele. Os dois se beijaram e eu revirei os olhos. Os dois brigavam em uma hora e já estavam se beijando em outra. Logo depois já estavam todos na sala para discutir a viajem. Até mesmo Dez e Trish haviam chegado.

– Para onde vamos? – Dez perguntou confuso.

– Podemos ir para New York? – perguntei esperançosa e todos me encaram.

– Eu também escolhi. Nunca fui para lá – Mary falou animada.

– Então New York – Andy concordou.

– Vamos ficar em um hotel? – Trish perguntou.

– Sim. Podemos procurar algum amanhã – Austin concordou.

– Ficaremos quantos dias? – Alex perguntou interessado.

– Bem, acho que podemos ficar um bom tempo. Talvez uns sete dias? Porque depois é natal – Adam lembrou.

– Por mim pode ser – Dez concordou.

– Então amanhã vamos ver as passagens e onde vamos ficar – Adrian anunciou na animado e nós concordamos.

– Temos outra noticia – Audrey falou batendo palmas. Franzi a testa confusa. Eles provavelmente iriam falar do novo CD.

– Nós demos uma entrevista hoje – Austin sorriu para mim e eu arregalei os olhos – Foi apenas para um site, mas foram perguntas importantes.

– Do tipo? – Trish perguntou interessada.

– Bem, se nós sempre gostamos de música – Andy falou rindo e nós o acompanhamos.

– E... – Adam mandou um olhar significativo para Austin.

– Quem compôs as musicas de nossos vídeos – Austin olhou para mim com um grande sorriso. Prendi a respiração em surpresa.

– Nossa resposta foi a grande Ally Dawson – Audrey riu.

– Oh – Foi à única coisa que disse. Eu realmente não esperava por isso.

– Nós apenas não dissemos que vocês são namorados – Adrian falou apontando para nós dois. Olhei para ele confusa.

– Nós não queremos você envolvida com tudo isso – Austin explicou atenciosamente. Isso era outra coisa que eu não esperava. Também não quero ser envolvida com tudo isso, mas nem mesmo confirmar nosso namoro? Tentei não aparentar que isso me magoou.

– Obrigada por fazerem isso – sorri. Em parte essa frase era verdadeira.

– Estou adorando a ideia de viajar – Dez falou rindo.

– Obrigada – Mary falou se curvando para as inexistentes palmas.

– Agora vai pra lá. Quero assistir algum desenho – Adam falou se sentando ao lado de Mary. Mary e eu trocamos olhares alegres. Tudo poderia estar voltando ao normal não é?


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Notas finais do capítulo

Vixi o que acontecerá agora hein? kkkk Não me matem.
NOVA FIC: http://fanfiction.com.br/historia/471638/Era_apenas_uma_turne/



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