I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 19
Finalmente...


Notas iniciais do capítulo

Heey, eu não sei porque, mas o que eu escrevo para as notas iniciais não ta aparecendo aqui e nem nas notas finais '-' Estranho, mas ok... Desculpa eu tive que colocar no começo do texto...



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NOTAS INICIAIS

OIEEE. Nem demorei tanto não é? Estou muuuito feliz!!! Passamos dos 100 comentários. Obrigada que comentou, AMO todos os reviews ♥ Fiquei muito feliz quando vi que não tenho muitas leitoras fantasmas, mas algumas pararam de comentar no meio da história não é? u.u E obrigada também quem favoritou *-*
Enfim, espero que gostem do capitulo ^-^ Boa Leitura...
Ps.: Desculpe pelo nome chato do capitulo, não queria revelar muita coisa por ele.

POV Austin

O jeito de minha mãe com Ally com certeza me deixou confuso. Ela sempre teve um estilo de jovem, mas aquilo com Ally foi algo que eu nunca pensei que ela faria. Quando ela deixou o quarto olhei para Ally novamente. Passei a mão por seus cabelos longos. Sentei em uma cadeira bem próxima ao lado direito de sua cama e sorri.

– Você gostou da minha mãe não é? Ela pareceu gostar de você – Falei rindo. Antes que eu pudesse falar algo mais a porta do quarto se abriu novamente. Mas dessa não era minha mãe e sim a médica de Ally. Meu coração acelerou, sempre que ela vinha falar comigo era sobre o estado de Ally. Sua expressão era séria, ela tinha em torno de 30 anos.

– Olá Austin – A Dr. Miller sorriu – Me disseram que você estava aqui – Disse.

– Sim, vim visitar Ally com minha mãe – Expliquei.

– Ah, sim. Eu vi uma mulher parecida com você do lado de fora – Falou e eu assenti – Enfim, vim aqui, pois ouve uma mudança na situação de Alicia – Falou. Ela apenas falava Alicia, quando era algo muito sério, ou seja, isso me deixou ainda mais preocupado.

– Ela piorou? – Perguntei meu maior medo.

– Pelo contrario, melhorou – Disse me deixando aliviado – Ontem à noite quando a enfermeira veio aqui, Ally mexeu seus dedos. Você entende que isso não é algo certo? Mas mesmo assim acreditamos ela está superando o coma e é possível que desperte, apenas não sabemos quando, tudo bem? – Perguntou e eu concordei um pouco mais calmo – Agora vou te deixar conversar com ela – Falou e depois eu estava sozinho com Ally novamente.

Meu coração estava acelerado e cheio de esperança, afinal, talvez não demorasse tanto para Ally acordar. Olhei para Ally, queria tanto que ela me desse um sinal que esta acordando. Peguei sua mão e entrelacei nossos dedos. Não era a primeira vez que fazia isso, mas sempre era uma sensação tão boa. Mesmo ela não me respondendo ou sabendo disso, esse gesto me dava uma sensação de tranquilidade.

– Você ouviu não é? – Perguntei com a voz meio rouca – Ela disse que você está melhorando. Acho melhor acordar logo, afinal temos muita coisa para viver, isso mesmo, juntos. Você não tem o direito de me deixar, ainda nem te convidei para um encontro – Falei sorrindo, eu falava de um jeito autoritário – Além disso, temos que cantar mais musicas juntos não acha? Não é para me gabar, mas acho que somos o par perfeito – Falei rindo – Para isso você tem que, como minha mãe disse, seguir enfrente. Eu vou te ajudar, prometo, apenas acorde pequena – Disse tristemente. Esse era o apelido que havia dado a ela, pequena. Meio comum, mas se encachava tanto nela, parecia um anjo, mas ao mesmo tempo era ela que precisava de proteção.

– Tudo ao seu tempo não é? Saiba que eu vou te esperar, pequena.

Sorri e levantei da cadeira. Ainda com as mãos entrelaçadas usei a esquerda para acariciar seus cabelos. Isso era outra mania que adquiri. Achei ter sentido a mão de Ally mexer contra a minha, mas apenas dei um pequeno sorriso. Talvez fosse muita esperança. Fechei os olhos e coloquei meus lábios contra sua bochecha, perto dos seus lábios, devo acrescentar, bem perto. Quando ia me afastar, ainda com os olhos fechados, senti a boca de Ally mexer de baixo da minha. Era quase como um sorriso, na verdade um pequeno sorriso. Abri os olhos surpreso, confuso, em pânico, desesperado, tudo que você possa imaginar.

A imagem que vi confirmou que eu não estava louco. Havia um pequeno sorriso nos lábios de Ally. Mesmo sendo com uma aparência fraca e cansada, era lindo. Fiquei sem saber o que fazer, mas no mesmo segundo fiquei mais surpreso. As pálpebras de Ally se moveram lentamente, quando conseguiu abrir os olhos, foi lentamente. Seus olhos se fecharam por um segundo novamente, me fazendo ficar com medo, mas logo tornaram a abrir. Ver seus olhos castanhos era quase um sonho para mim, quando finalmente aconteceu meu coração acelerou de um jeito que nunca tinha feito. Ally parecia estar longe ainda, mas ao mesmo tempo ela me encarava confusa.

– Ally? – Perguntei com medo, medo de ser um sonho, medo de ela não se lembrar de mim, medo de ela voltar a fechar seus olhos.

Seu sorriso já tinha desaparecido, mas Ally parecia bem. Seus olhos continuaram fixos em mim, como se ela estivesse entendendo. Sua expressão confusa continuava lá, mas ela continuava a mesma Ally. A maquina que apontava os batimentos de Ally começou a apitar mais rapidamente, me deixando preocupando. Ao mesmo tempo vi Ally suspirar, quase que ofegante, e voltar a fechar seus olhos. Fiquei desesperado, corri para porta vendo minha mãe ainda lá.

– Por favor, chame a medica ou a enfermeira – Gritei, mas minha mãe apenas me olhou confusa – Ally acordou – Acrescentei rapidamente e ela saiu rapidamente.

Voltei ao lado de Ally e ela abriu seus olhos novamente.

– Vai ficar tudo bem. Fique com olhos abertos – Pedi com a voz instável, quase em um sussurro. Mas Ally pareceu ter entendido, pois seus olhos não fecharam nos seguintes segundos. Entretanto, logo o quatro estava sendo invadida por uma medica e um enfermeiro.

– Austin você pode sair, por favor? – Perguntou a Dr. Miller calma, mas ia protestar quando ela acrescentou – Vou te chamar daqui alguns minutos – Falou agora com urgência, portanto decidi que era melhor sair, mesmo contrariado.

Encontrei minha mãe apreensiva no corredor. Ela me olhou preocupada, talvez por causa de meu estado em choque.

– Ela está bem? – Perguntou e colocou a mão sobre meu ombro.

– Não sei – Falei sinceramente. Ela me olhou compreensiva e me fez andar.

– Vamos esperar então... – Falou e me levou para sala de esperas.

A cada segundo era uma eternidade. Já não bastava Ally ter ficado em coma, agora quando ela estava acordada eu não podia ficar ao lado dela. Estava inquieto, queria saber se Ally estava bem, queria... Ficar ao seu lado.

POV Ally

Minha cabeça parecia pesar mais que o normal, meus olhos pareciam paredes para não serem levantados. Minha cabeça latejava de dor, e eu não tinha força para abrir meus olhos. De repente comecei a ouvir algo. Pensei ser minha imaginação. Porque alguém estaria falando comigo quando estou dormindo? Ao menos foi isso que eu deduzi já que eu não lembrava nada. Decidi apenas ouvir.

–... Eu vou te ajudar, prometo, apenas acorde pequena – A voz parecia muito conhecida, mas o esforço para lembrar apenas fez minha cabeça doer mais. Sua voz masculina parecia triste, o que me fez ficar mais confusa. Foi então que eu percebi essa pessoa segurando minha mão. Fiquei assustada, mas não tinha forças para recuar, além disso, a sensação era boa. Seu toque me acalmou.

– Tudo ao seu tempo não é? Saiba que eu vou te esperar, pequena. – Ouvi a mesma pessoa falar. Tentei prestar atenção nas palavras. Essa pessoa estava falando comigo? Pequena? Não entendi o motivo da conversa. O dono da voz parecia tão familiar, estava tão perto de lembrar. Veio uma pessoa loira em meus pensamentos. Entretanto, uma pontada de dor apagou a imagem.

Além disso, foi meio impossível pensar em algo quando uma mão começou a acariciar meus cabelos. Eu queria falar algo, tranquilizar a pessoa. Mas, assim como meus olhos, era impossível, era muito difícil. Logo algo mais me distraiu. Senti lábios macios contra minha pele, ainda mais no canto da boca, quase como um selinho. Aquela sensação de repente me trouxe esperança, felicidade, e força. Aquele simples ato fez isso comigo, minha memoria deu um flash.

Austin

Minha mente sussurrou esse nome. De uma forma um pouco dolorosa tudo sobre essa pessoa voltou. As memorias fizeram meus lábios se levantarem em um sorriso quase involuntário. Meu desejo era vê-lo, era quase doloroso não ver ele. Abri meus olhos com dificuldade e voltei a fechar, a sensação era diferente. A luz batendo contra meu olho, a imagem distorcida. Abri meus olhos novamente e tentei me adaptar, não consegui ver todos os detalhes do lugar e nem me concentrar em algo, pois minha cabeça ainda latejava.

Entretanto, finalmente consegui reconhecer uma figura em minha frente. Austin. Seus cabelos bagunçados como se ele não desse atenção a muito tempo, a expressão cansada e surpresa. Muitas perguntas vieram a minha cabeça. Porque ele estava me vendo dormir? Porque ele estava falando comigo? Porque...? Porque...?

– Ally? – Perguntou.

Meu nome saindo de sua boca fez imediatamente meu coração acelerar. Queria responde-lo, acalma-lo, mas a dor em minha cabeça se tornou insuportável enviando uma onda de dor as minhas costelas. Não sabia o porque disso, mas vi que Austin ficou assustado e me deixou por um instante.

Não, está tudo bem. Queria dizer, mas minha garganta parecia seca, impossibilitando a minha voz a sair. Suspirei por causa da dor, por vê-lo, tudo ao mesmo tempo.

– Vai ficar tudo bem. Fique com olhos abertos – Ouvi seu sussurro. Tentei obedecer para deixa-lo mais calmo, mesmo isso ocupando toda a minha foça que restava. Queria pedir para ele continuar falando, sua voz me acalma, mas logo ouvi barulhos que não consegui identificar e o vi deixando o lugar. Queria gritar para ele ficar, mas sendo impossível apenas fiquei respirando fundo. Fechei meus olhos novamente e senti uma sombra ao meu lado, mas não era Austin.

– Isso continue respirando fundo e abra os olhos quando estiver pronta. Apenas continue ouvindo a minha voz. A dor já vai passar tudo bem? – Ouvi uma voz feminina que me deixou mais calma e me permiti confiar nela – Senti dor na cabeça não é? – Perguntou e dei um mínimo sinal positivo com a cabeça – É comum em seu estado – Aquilo me deixou confusa – Vou lhe explicar, mas preciso que fique calma. Pode continuar de olhos fechados, mas concentre-se em minha voz. Houve um acidente, você se lembra? Sua irmã, sua mãe e... – Parei de ouvir sua voz quando flashes vieram novamente. Nós íamos em um jantar. Minha mãe sentiu dor. Sem controle do carro. Batida.

– Me desculpe por ser fraca.

De repente tudo fazia sentido. Um aperto no peito me consumiu. Onde está minha mãe? Minha irmã? Querendo respostas fiz um esforço para abrir os olhos. A dor física já não me incomodava tanto, o que doía mais era as memorias. Percebi que a mulher havia parado de falar e agora me encarava. Ela tinha um olhar preocupado e compreensivo.

– Traga agua para ela – Pediu para mais alguém que eu não notei estar ali. – Ainda está doendo? – Neguei com a cabeça e logo depois um homem, enfermeiro me deu um copo de água. Senti o liquido passar pela minha garganta seca. Quando senti que já conseguia falar, perguntei com a voz rouca e ansiosa.

– Onde está minha mãe?


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Notas finais do capítulo

Vish... Como vai ser a reação de Ally ao saber de tudo?
Mereço comentários? (SIM, COM CERTEZA) Se não gostarem também fale por favor!! Se gostarem, faleee(escrevaaa).
Beijos suas lindas