Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 6
Capitulo 5-A desculpa perfeita


Notas iniciais do capítulo

Tamo aqui d novo!!!
bom, vou começar agradecendo os betas:
Danilo
Lady Castelan
e Montibeller!!!!
sem eles isso estaria uma merd@ para ler! D;
sem mais, não pera, obrigado pelos reviews, minahs gente!
agora sim, fiquem com mais um capitulo...
P.S.: perguntinha importante nas notas finais!



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Capitulo 5-A desculpa perfeita

Ouvi uma garota adentrar o banheiro, automaticamente meu corpo ficou atento. Entreabri a porta observando-a se olhar no espelho, parecia já estar alterada. Ataquei-a, de modo tão rápido que ela nem viu de onde vim. A trouxe comigo para a cabine em que estava anteriormente. Suguei-a até a ultima gota, todavia duvido que tenha morrido por causa disso, ela deve ter morrido primeiramente de asfixia. Joguei-a contra o vaso de porcelana do banheiro, e passei por cima para a próxima cabine, deixando o corpo trancado ali. O mesmo momento que eu saio da cabine um grupinho de quatro garotas entraram.

Sorri brevemente a ela, e lavei minhas mãos.

-Alguém tem uma bala de menta? -sorri amigavelmente a elas e uma me sorriu.

-Esta ai algo indispensável na balada! – riu-se, me entregando-me a bala. Sorri concordando brevemente.

-Já para mim, é a escuridão... Quanto mais, melhor. -sorri a ela, a olhando através do espelho. As demais sorriram sem jeito, enquanto me retirava deixando um clima...hm, estranho no local.

Observei o homem que tem me perturbado nesses dias. Ele estava com os amigos, eu podia sentir os seus cheiros. Foquei meu olhar no homem que mesmo em meio à bagunça, estava sentado quieto na dele, pensativo. Mesmo com Tony Stark o questionando, possivelmente sobre mim, ele estava concentrado demais para prestar atenção.

“Eu realmente deveria ir ate lá?” - questionei-me. Continuei o observando a distancia, até o momento em que ele percebeu e veio ate mim.

-Como... Co-Como você parou o outro cara? -questionou após um tempo. Engoli a seco, logo dei uma breve risada abafada.

-Não sei do que esta falando, Doutor... -Ele suspirou pesadamente e olhou em volta, em seguida apontou para que o seguisse ate a área de fumantes, onde estava calma e sem muito barulho.

-Eu me lembro perfeitamente do que vi... -murmurou ele sério e brincando com os dedos de suas mãos. -Eu ia... Matar aqueles homens e você simplesmente chamou o outro cara... Co... Como você conseguiu correr naquela velocidade e ainda ter toda aquela força?

-Eu... Eu tive um surto de adrenalina... -omiti. Ele riu negando com a cabeça brevemente.

-Acha mesmo que isso vai funcionar comigo? -o encarei demoradamente.

Foi um erro.

Ah! Aqueles olhos... Meu corpo se recusava em fazer qualquer coisa, a não ser me manter ali, próximo a ele. E seus olhos? Enfeitiçavam-me como desde a primeira vez que o vi. Com muito, muito esforço desviei o olhar, antes que fizesse algo impensável.

-Pelo que estou vendo, você não queria que nada acontecesse com aqueles homens...

-É claro que não... -interrompeu-me.

-Então, porque não, apenas, me agradece... Por isso... –disse um timbre mais irritada. Havia sido um erro. Estava cometendo muitos erros ultimamente.

-O-Obrigada... -murmurou sem jeito voltando a fitar suas mãos. Dei um riso bufado.

Simplesmente cômico! Eu salvando vidas.”- mordisquei meu lábio inferior encarando o chão. Ouvi seu coração se acelerar me fazendo voltar a ele, que me observava.

-Você não esquecera isso, não? - questionei.

-Não, tenho a terrível tendência de sempre querer as respostas e correr atrás delas. -frisei meus lábios em uma linha fina acenando em concordância.

-Espero que goste de se decepcionar, então...

-Já estamos indo grandão... -murmurou Stark parando a nossa frente.

Não consegui me conter pela primeira vez. Talvez não fosse tão ruim assim, uma única vez, controlar a mente de alguém para algo que ambas as partes queiram. Uma voz dentro de mim dizia que a noite ainda não podia acabar. Deixei que minha mente trabalhasse, e o fitei demoradamente, ele me olhou uma vez antes de se virar a Tony.

-E-Eu... Eu vou ficar mais um pouco, podem ir... -murmurou ainda sob meu olhar. Sentia uma pontada de culpa por fazer aquilo com ele, porém o desejava ali. Eu o queria por perto, o mais que eu conseguisse prolongar.

-Esta bem... -murmurou Tony após o olhar demoradamente e dar de costas. – Só toma cuidado para não encontrar o pai dela na entrada da boate segurando uma espingarda a sua espera...

Virei minha cabeça na direção de Stark que caminhava tranquilamente junto ao outros. Senti o rosnado escapar de minha garganta mais alto do que o desejado. Ao me voltar a Bruce, o mesmo me olhava surpreso.

-Você... Quem... Rosnou? -questionou completamente embaraçado.

-Não sou uma... Cachorra para rosnar, Doutor -murmurei sem jeito desviando o olhar.

Sentia-me culpada por fazê-lo ficar. Não deveria ter feito aquilo. Um grito estridente surgiu vindo do banheiro, onde uma garota saiu correndo. Inclinei minha cabeça brevemente na direção apenas constatando que encontraram o corpo.

Ficamos em silencio apenas vendo toda aquela comoção e desespero.

-V-Você é uma mutante? –perguntou-me sem jeito, ainda com os olhos no que acontecia diante a porta do banheiro. Não pude deixar de sorrir.

Pelo o pouco que eu sabia sobre Atera Montegomery, minha mãe, ela era o que os gregos consideraram pessoas iluminadas, ou como dizem hoje, era uma mutante. Não a conheci, e papa nunca me contou muito sobre ela.

-Não... -murmurei sorrindo um pouco dos meus devaneios. Enquanto observava a multidão ali senti seus olhos quentes me observarem demoradamente. -Acho melhor... Eu te levar embora. -murmurei já me pondo para ir.

-Não seria o contrario? - riu ele sem jeito. Não consegui conter e sorri, antes de acenar que não.

-Vou pegar minha bolsa e já volto. -murmurei já me afastando.

Cheguei ao bar e encontrei um cara que observava desde a entrada. Ele tinha uma Ferrari 599 GTB preta. Sorri a ele e me aproximei.

-Me empresta seu carro? - sorri o hipnotizando. Ele sem opção, a não ser se render ao meu poder, acenou sorrindo, enquanto entregava-me a chave. - Á propósito, você nunca me viu, e você ira assumir pela morte da garota no banheiro. - ele sorriu novamente e acenou com a cabeça indo em direção onde todos ainda se mantinham.

Fui ate Banner que observava a distancia os policiais chegando.

-Vamos Doutor? – sorri novamente. Sorrir para ele já estava se tornando comum, naqueles dias. Ele acenou sem jeito me seguindo.

Estávamos passando quando o sujeito da Ferrari assumia o crime. Ao chegar à porta entreguei a chave ao manobrista, logico que também o havia hipnotizado antes que desse qualquer alerta. Bruce continuava atento ao corpo sendo retirado.

-Você sabe o que aconteceu com ela? - questionou puxando assunto.

-Não, não prestei atenção quando fui buscar minha bolsa.

Peguei o papel de consumo entregando a garota. Bruce pegou o dele e colocou no balcão enquanto pegava a carteira. Aproveitei a deixa entregando-a para moça que fez brevemente as contas, me informando rapidamente o valor.·.

-Mas... - começou Bruce a resmungar. Lancei-o um único olhar cortante, e abri a bolsa revelando uma quantidade elevada de dinheiro. Deixando Banner e a mulher do caixa boquiabertos.

No mesmo momento o carro chegou. Sorri a Banner o chamando a me acompanhar.

-Moça, o troco!-gritou a caixa.

-Fica com o troco... -murmurei entrando no carro.

Banner deixou o queixo cair enquanto entrava.

-São 350 dólares. -murmurou.

-Não sou uma pessoa... digamos que boa. Desta maneira, Doutor, seria essa uma das poucas boas ações que eu faço... -murmurei engolindo a seco e ligando o ar condicionado no quente. Peguei o iPhone na bolsa e liguei o bluetooth, o ligando ao som.

Banner me observava em cada movimento.

-Devo dizer que não me sinto confortável, pelo fato de você ter pagado a conta. -sorri brevemente ligando o carro. – Isso seria uma tentativa de me comprar para esquecer o que vi? – e desta vez sorri ainda mais e seu coração aumentou de ritmo, fazendo uma das mais belas melodias que eu já ouvi, e a mais provocadora, diga-se de passagem.

Apertei o volante com um pouco de força, acelerando o carro.

-Você disse surto de adrenalina, certo? -acenei brevemente. -E o que justifica o dia em que você esbarrou em mim? Seus olhos, eles...

-Jogo de luz... -aleguei com um sorriso de canto.

-Não fui o único que viu a forma que seus olhos mudaram de cor. -admitiu. Eu sorri e o observei demoradamente, e acelerando o carro. Ele manteve meu olhar até perceber a velocidade que estávamos. -V-Você pode, por favor, diminuir um pouco? -pediu tenebroso, principalmente porque logo mais a frente tinha um semáforo, que estava fechado a propósito. - Moça... -pediu ele olhando assustado, pois havia carros passando. Acelerei mais ainda. Ele estava ficando desesperado. Chegando próximo freei parando exatamente antes da faixa limite. -Você enlouqueceu!? -se exaltou.

-Não, só tenho uma grande resistência - sorri baixinho. Ele respirou fundo varias vezes e me olhou irritado.

Finalmente chegamos à torre. Parei o carro e o olhei brevemente. Ele estava pensativo novamente.

-Nem sei o seu nome... -murmurou ele, agora mais calmo.

-É melhor assim. –aleguei, o fazendo me olhar demoradamente.

-Eu sei que é estranho te perguntar isso, mas... Eu... Vou ver você de novo? -murmurou sem jeito.- Bom... Você é uma garota de 17, 18 anos... Eu não deveria estar... Querendo nem me aproximar... Desculpe... -sussurrou embaraçado.

-Eu só aparento ter entre 17 e18 anos , Doutor. -Sorri embaraçada, e mudei o foco dos meus olhos para o volante.

-Tem mais...? –sorriu, mais para uma afirmação do que pergunta. -Mesmo assim... Eu... -viu se silenciando por um tempo, enquanto abria porta mais permanecia ali. -V-Você quer ir... Tomar um sorvete, talvez, amanhã? -o olhei surpresa e reprimi meu riso “Sorvete?!”. Logo me pus séria novamente.

-E-Eu... Eu não sei... Eu... Não tomo sorvete... Eu... -fazia séculos que a única coisa humana, além de sangue, que colocava em minha garganta era bebidas alcoólicas.

-Tudo bem... Esquece, eu... Desculpa... É melhor eu ir... -murmurou descendo do carro e fechando a porta.

Engoli a seco olhando para os pedais, levantei o olhar brevemente com um sorriso em uma linha fina em meus lábios. Acenei brevemente com a mão e acelerei o carro.

Mais que diabos eu estou fazendo!?

Virei o carro que estava quase ganhando distancia da torre e voltei imediatamente, ele estava já abrindo a porta quando o barulho do carro chamou sua atenção. Parou encostando a porta e veio em minha direção, já que eu também havia descido do carro e ia de encontro a ele. Eu repreendi um sorriso parando de frente a ele.

-Poppy... -murmurei, e ele franziu o cenho. -Sou Poppy Montegomery. -sorri amigável estendendo a mão. Devolveu-me o sorriso, apertando minha mão. Senti sua pele, levemente áspera e quente.

Ele era quente. Muito quente.

-Olá Poppy.- continuava sorrindo bem humorado. Senti meu rosto esquentar brevemente, pelo pensamento e pela situação.

-Então... Sorvete? -questionei e o vi sorrir. -Que horas? –perguntei preocupada com a possibilidade de me expor.

-Por volta das 3 da tarde, esta bom? -franzi os lábios.

-Três? Sol...

-Se quiser pode ser outro horário, amanhã é domingo... E... Eu tenho o dia livre...

-Então, às cinco e meia, que tal? – indaguei, recebendo um sorriso de concordância. -Eu passo aqui... -murmurei. Com um breve aceno nos despedimos e eu entrei no carro indo para o lado oposto da cidade. Deixei o carro em qualquer esquina e retornei caminhando para o hotel, chegando já quase com o sol.



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Notas finais do capítulo

1. Então o que acharam?
2. Eu queria saber se vocês tem alguma curiosidade sobre a fic, ou como ela foi criada essas coisas do tipo, então assim, eu andei pensando, em vocês, caso queira, me questionar sobre essas coisas, me mande através dos reviews ou mp, que nas notas iniciais dos capítulos eu irei estar responde aquelas que eu achar mais necessários que todos devam "saber".(todas serão respondidas, mas só algumas serão "postadas" nas notas iniciais...) Então o que acham? se quiserem podem começar agora!
Ate próxima quarta!
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