Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 22
Capitulo 21-Love, Love, Love...


Notas iniciais do capítulo

como vão as potarias de vocês minha gente?~ou não.-.
mais um cap aqui...
espero daqui a pouco responder os reviews de vocês da semana passada...



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Capitulo 21-Love, Love, Love...

Assim que entramos quarto a dentro eu suspirei desesperada e disparei a falar.

― Bruce, me desculpe eu... E- eu acabei-me... Excitando demais... E- eu... Desculpa-me eu não queria te constranger ou expor... Eu simplesmente perdi um pouco do meu controle, juízo e senso de decência, minha força também e, e... ― percebi que ele sorria agora de frente para mim. E sem me dar tempo para continuar a pedir desculpas ele tomou meus lábios, os domando com carinho e desejo.

Eu ainda tinha algum alto controle, assim me deixei aproveitar o momento. Toquei-o com cuidado para não o machucar, aos poucos deixei minhas mãos irem conhecendo o corpo dele, meus dedos acabaram se escondendo dentre seu cabelo, macio sedoso.

Ele precisou de ar, com isso aproveitei para terminar de rasgar sua camisa a retirando por completo, ele deu um sorriso de orelha a orelha, observando o feito, ate se voltar a mim. Suas mãos, meio inseguras, vieram ate minha jaqueta, retirando-a, e logo tomando a curva de minha cintura, me puxando contra ele. Adorava aquilo, a forma como ele me puxava, firme e ainda sim extremamente carinhosa. Esse misto de força com suavidade, que ele possuía, era perfeito.

Ele me beijava demoradamente lento, prolongando aquela deliciosa sensação de seus lábios molhando sutilmente os meus, os massageando, aquecendo. Suas mãos desceram um pouco assim como ele, me pegando, fazendo-me enlaçar minhas pernas em seu quadril.

Ah! Aquele volume... era provocativo de sentir.

Foram alguns passos ate a cama, onde ele se sentou comigo sobre seu colo. Ele traçou uma linha de fogo, descendo seus lábios ate meu pescoço. Engoli a seco, a sensação do calor dele com minha pele morna, apenas excitava ainda mais no momento, acredito que não só para mim. Ele se afastou um pouco. Aqueles castanhos soaram perfeitos contrastando com o brilho intenso e quente daquele momento.

Senti suas mãos levantarem a barra da blusa, mordi o lábio sentindo o calor de suas mãos naquela área ainda não tocada por tal temperatura. Ele me olhou significativamente me questionando se podia prosseguir com o ato iniciado. Eu apenas dei um pequeno sorriso, e levantei meus braços, enquanto ele retirava a blusa. Eu me senti naquele momento a mulher mais desejada do mundo. O olhar que ele deu fora... Nossa! Quente. Ele me queria. E como queria...

Inclinei-me sobre ele o beijando, suas mãos dançavam sobre o meu corpo, era quase como uma demonstração do desespero do quanto ele me desejava naquele momento. Com cuidado ele me colocou na cama ficando por cima. Toquei seu rosto que queimava. Ele estava tão desejosamente quente. Engoli a seco ignorando meus sentidos, me focando em querê-lo como homem e não como... E não o matá-lo!

Ele se sentou na cama e apertou a ponte entre os olhos, respirando, se contendo. Seu coração estava a quase 200 por minuto. No intuito de acalmá-lo, levei minha mão ate sua nuca, e comecei a acariciar a área, fazendo um cafuné.

― Está tudo bem, Bruce, apenas respire... ― murmurei acolhedoramente. E a medida que eu continuava a acariciá-lo, ele ia se acalmando. Após um tempo seu ritmo diminuiu e ele se voltou a mim com um sorriso tímido.

Segurei seu rosto em minhas mãos e ele sem esperar por mais me beijou novamente. Como aquilo era bom! Seus lábios voltaram para meu pescoço fazendo me suspirar demoradamente, e ate mesmo entre abrir os lábios já que o ar pela primeira vez em minha longa vida fora completamente escasso.

Seus lábios ousaram ao começarem a descer tomando o rumo do vale entre meus seios. Fechei meus olhos deixando minhas mãos sobra a cama, enquanto senti a respiração batendo contra meu corpo. Sorri ao sentir ele mordisca meu colo, para logo em seguida sugar minha pele.

― Hum... ― essas três letras formando essa pequena descrição daquela deliciosa sensação que ele provocou. Senti no momento que ele sorriu contra minha pele!

Droga, ele logo faria novamente.

Abri os olhos ainda com um sorriso estúpido no rosto. Sua mão pousou em meu quadril enquanto com cuidado ele deixou seu peso controlado ficar um pouco mais sobre mim. Seu outro braço deu apoio ao lado de meu ombro, fazendo-o ficar a “altura” para tocar meus cabelos. Suas pernas estavam entre as minhas. Ele mantinha um sorriso que possuía um brilho traiçoeiro que me instigava a fingir ser a boa moça para sofrer com quaisquer consequências que ele jogasse sobre mim.

Senti-o pressionar seus quadris, decorrentemente me fazendo sentir como ele se sentia em relação a aquele momento. Molhei os lábios desejando ainda mais, sentir ele me tornando completamente, de corpo e alma dele, mesmo que eu já fosse sem precisar de consumação. Ele pressionou novamente, me fazendo negar com um sorriso por ele saber e perceber que eu o queria. Inclinei minha cabeça em sua direção, e beijei.

Ele continuava a pressionar, com cada vez menos espaço de tempo. Senti certas partes, em mim, se esquentarem e em outra parte um calor úmido surgindo cada vez mais. Sorri entre o beijo quando ele sugou meu lábio inferior antes de brincar com minha língua. Não era apenas uma... preliminar. Era... era um casal entrando em seus momentos mais íntimos e desejosos, simplesmente começando a se amar em um outro nível.

Resolvi dar-lhe o troco, começando com seus lábios. Suguei o seu, porém ao fazer esse feito eu senti. Senti a concentração de sangue que se formou naquele lugar. O empurrei para o lado fazendo-o sair de cima de mim, de uma maneira um tanto agressiva. Ouvi o baque dele caindo ao chão. Mas me sentei à beirada da cama, sentindo ainda a sensação enquanto meu cérebro traiçoeiro me trouxe como seria tê-lo descendo aquele carmim saciando outro desejo meu. Minhas presas já estavam apostas, tampei com a boca, me sentindo terrivelmente mal naquele momento.

― Poppy... ― tão acolhedor sua voz soou naquele cômodo. ― Está tudo bem...

Senti o cheiro dele extremamente intenso sobre minhas narinas aguçadas. Era tarde, o cheiro dele já havia se apegado a mim. Retirei minha mão e apertei firme, como a outra, o coxão, me mantendo controlada.

― Está tudo bem, respire meu amor, apenas respire...

Fitei o chão demoradamente tendo certeza do que acabei de ouvir.

Respirar?!

Inspirar o seu cheiro?!

Voltei-me lentamente o olhando. Esperando que ele percebesse.

― O-o que? ― sussurrou confuso sentado na cama. ― Oh! Droga! Não, não respira... só... fica.... calma... ― murmurou envergonhado e com um pouco de nervosismo, o que o fez coçar a cabeça.

Voltei a fitar o chão. O cheiro dele estava quase me enlouquecendo. Fui até a janela a abrindo e deixando o ar gélido da noite entrar.

― Não é pior? Digo, você sente mais cheiros e... Então... “acontece”...?

― Não exatamente... ― murmurei depois de um tempo conseguindo me acalmar. ― O seu cheiro e... Ele é diferente para mim... Ele sempre vai ser, mais, e vai desperta meus... Sentidos. ― ele deu um rápido sorriso. ― E-eu... Eu tenho que ir, quer dizer e melhor eu ir... Nós... Nos, aventuramos, demais hoje... ― murmurei fitando o chão envergonhada.

― M-me desculpe por, caso, eu tenha, ultrapassado algum... limite, ou... não estar esperando o ….

― Bruce... ― chamei fazendo-o me olhar. ― eu tenho 2 mil anos, tudo bem, mas minha mente evoluiu bastante com o passar do tempo.

Ele deu um sorrisinho sem graça, enquanto eu ia pegar minha blusa a vestindo. Eu sabia que mesmo de costas ele estava me observando, atentamente. Coloquei a jaqueta e me sentei na janela, virada para dentro ainda. Ele sorriu se aproximando, pensativo.

― Poppy... ― ele suspirou sem me fitar ainda. ― a gente não vai poder... ― ele fechou os olhos corando brevemente. ― fazer amor...

― Bruce, eu só vou precisar de muito tempo e contração... ― ele negou com a cabeça apoiando as mãos na janela, ao lado de meus quadris.

― Não é só por causa da sua... Situação... Mesmo que você seja paciente comigo, e eu com você... Quando... Meu coração... Eu não posso... O outro cara, sempre vai sair quando meus batimentos acelerarem, e mesmo que façamos com calma, no final...

― A gente vai dar um jeito Bruce, só... ― mordi os lábios com um pouco de nervosismo diante o assunto e situação exposta ― Vamos achar uma brecha... ― ele deu um breve sorriso um pouco tristonho. ― Me desculpe pelo seu quarto. ― murmurei fazendo uma careta envergonhada.

― Acha mesmo que eu achei ruim? ― respirei pesadamente, com o sorriso malicioso. Mordi o lábio.

― Te vejo depois de amanhã... ― murmurei.

― Por que depois de amanhã? ― murmurou confuso.

― Não quero que enjoe ou ao perceber o quanto chata eu posso ser, fuja de mim...

― Acho meio difícil... Mas acho que assim, ou não, eu vou poder me focar nas pesquisas... Mas, não vai adiantar, porque você é como um novo neurônio que apareceu, magicamente, em meu cérebro, numa parte profunda dele, que não há como ser retirada sem causar danos.

― Uau, nossa, isso foi... Profundo e bem... Nossa... Acho que foi bem romântico... ― murmurei seria repreendendo um sorriso.

― Me desculpe senhorita, eu não passei através de grandiosos séculos onde os homens sabiam falar de maneira bonita para atrair senhoritas de aparência indefesa que conseguia destruir paredes e apagar monstros verdes e raivosos.

― Bruce, o que você disse fora uma das mais belas coisas que já ouvi em toda minha vida...

― Isso realmente significa muito, minha Kissa...

― Você sabe falar finlandês? ― sorri.

― Só algumas palavras... O suficiente para eu ter conseguido me virar lá por alguns meses.

― Então você é como eu?

― Como assim?

― Nômade, fica vagando por ai... ― ri brincando com meus dedos.

― Sim, eu acho que eu era um nômade... Poppy, de onde você é?

― Meu clã, ele reside em Volterra, Itália, onde eu passei boa parte da minha vida, mas eu assim como meu pai, nasci na Grécia.

― Nossa... Grécia? Isso é bem, inesperado. ― riu ele divertido.

― Esperava que fosse a Transilvânia, certo?

― Só um pouco. ― corou envergonhado sem me olhar.

― Só um pouco... ― repeti rindo. ― preciso lhe dar boas aulas, sobre vampirismo, garoto Banner... ― dei um sorriso provocante e torto segurando seu queixo enquanto frisava com o timbre mais sensual que eu consegui ao chamá-lo de garoto.

Seus olhos inflamaram enquanto ele molhava os lábios. Mordisquei o meu ainda mantendo o sorriso provocador. Ele respirou um pouco desregular, fitando meus lábios.

― Te vejo depois de amanha, garoto. ― ri novamente, colocando as pernas para o lado de fora da janela. Ele rapidamente segurou minha cintura e prensou seu corpo contra minhas costas.

― Te vejo depois de amanha, senhora. ― riu em meu ouvido provocando alguns arrepios por todo meu corpo. Virei o rosto de lado e ele beijou minha testa me fazendo sorrir. O olhei uma ultima vez antes de pular.

Caminhava pelas ruas com um sorriso bobo nos lábios, enquanto relembrava cada momento daquela noite. E boa parte dessas memórias fez meu corpo ferver ainda como se pudesse sentir os toques. Assim que entrei em meu quarto separei uma peça de roupa para me deitar. Enchi a banheira no infeliz intuito de retirar o cheiro dele e acalmar minha garganta que arranhava me deixando irritada com tal sensação. Peguei meu iPhone e coloquei uma musica, a primeira que apareceu.

Turning Page, do Sleeping at Last, e foi impossível não pensar em Bruce e tudo o que ele significava para mim.

Despi-me lentamente e ao retirar a blusa fechei os olhos relembrando a cena dele retirando-a. Meu sorriso surgiu ali brotando como o fogo que ele ateava com seus toques, em meu pequeno corpo. Entrei na água quente me acomodando ali. Minha mente pensava em cada toque, cada momento que eu havia vivido hoje, isso me fazia sorrir estupidamente, era uma felicidade que eu nunca provara antes.

O meu corpo sempre tão morno, para mim, que o sentia por dentro, de outro ponto de vista, estava fervendo com a lembrança dos toques dele. Minha mente fértil começou a se expandir, enquanto tocava em um ponto, as cenas não acontecidas levaram a outro nível de prazer, fora uma das tensões que me levou a um longo suspiro gemido como termino de uma possível cena futura;


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Notas finais do capítulo

eai o que acharam do momento que eles estão tendo???
'3'