Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 18
Capítulo 17-Café com ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu ando um pouco desleixada em relação a fic, me perdoem por favor por isso?
Eu espero em breve conseguir responder aos reviews eu eu amo TODOS, e que podem escrever-los em forma de testamentos, digo, gigantescos, dizendo tudo o que pensando, da maneira que pensão a respeito da fic, o desenrolar dela, sobre cada mistério que surge, cada pontos, Poppy, Bruce, todos os personagens na historia, eu REALMENTE me importo muito em saber o que pensam a respeito da fic, e MUITO importante para mim a opinião de vocês e vocês em si. vocês, leitores anônimos ou não, eu me importo com vocês, posso não conhecer-los mas sintam-se a vontade para vir falar comigo e se aproximarem, pode me adicionarem no face, mandar mp, qualquer coisa!
por fim espero que realmente me perdoem pela minha ausência em estar respondendo os reviews e também pela falta de banner's.



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Capitulo 17

Como a muito nos últimos meses, eu finalmente tive bons sonhos, porém demorei a conseguir dormi, estava feliz, entusiasmada demais para conseguir dormir, o que tardou meu “descanso”. Acordei me sentido incrivelmente bem. Mal podia esperar para vê-lo e ter a absoluta certeza que estava realmente tudo bem entre nós.

Troquei-me e esperei. Eram por volta das 9h da noite, assim presumi que ele estaria jantando. Esperei ate as 10 para ir ate a torre. Inspirei profundamente, sentindo seu cheiro por volta do décimo andar, mas o que me irritou foi o cheiro enjoativo que o rodeava. Aproveitei de uma sombra, subi com cuidado para não causar destruição como algumas vezes acabei deixando.

Vi ele sentado fazendo algumas anotações, enquanto a ruiva Romanoff conversava com ele. Abri com cuidado e sem ruídos, a janela, adentrando com cuidado o lugar.

― Acredita mesmo que voltar com essa garota é a melhor escolha? Ela já te machucou tantas vezes... E sem contar que ela é muito nova... Ela só quer brincar com você... ― ela deveria estar se achando uma gata, para ficar ronronando dessa forma.

― Nat, obrigada por você e todo mundo ficarem preocupados comigo... Mas sim, voltar com a Poppy e a melhor, escolha, para mim. E acredite... Ela só aparenta ser mais nova... ― o sorriso torto, fitando suas anotações, saiu completamente sedutor aos olhos de qualquer mulher. Ele soava como um ar de um homem apaixonado.

― Bruce... Honestamente, eu acho que tem algo de errado com essa garota, independente de você se relacionar com ela ou não. Logan, eu, Pietro, Wanda, Tony quase todo mundo sente, que tem algo de errado com ela...

― Ela não é uma garota... ― murmurou ele serio ainda sem olhá-la. Ela suspirou pesadamente e colocou sua mão sobre a coxa dele. Senti o veneno que pulsava dentro de meu corpo, ferver se tonando quase lava.

Corri passando despercebido por eles, devido a tantos computadores e minha rapidez. Cheguei à porta e segurei a maçante abrindo-a e fechando com um barulho suave para que chamasse a atenção dos dois. Ela discretamente retirou a mão, Bruce pareceu não ter gostado do ato dela ter o tocado, no final das contas. Mas não sou de perdoar...

O olhei com um falso sorriso.

― P-Poppy... ― murmurou enquanto seus olhos brilharam.

― Atrapalho alguma coisa? ― semicerrei os olhos. Ele pareceu pensativo, olhei brevemente para a janela que deixei aberta, ele seguiu meu olhar, enquanto a “Nat” se punha de pé.

― Não... Não atrapalha em nada... ― sorriu Bruce. Caminhei determinada e ao mesmo tempo sensual em sua direção parando ao lado dele, bem próximo, o suficiente para que ela soubesse que ele estava comigo.

Fiz questão de deixar meu melhor sorriso de deboche e falso a ela.

― Poppy, essa e Natasha Romanoff... Minha amiga... ― apresentou, fazendo questão de colocar a mão em minha cintura.

Ele estava realmente mostrando a ela que estava comigo! O que me deixou... Confusa, eu acho. Estendi a mão no mesmo momento que ela.

― É bom, finalmente conhecê-la... Poppy... ― carregado de sarcasmo?

― Digo o mesmo, Senhora Romanoff ― ela deu um sorrisinho sem graça, mas ninguém mas do que Bruce estava sem jeito, era obvio que ele sabia a tensão, e que pelo visto nos duas éramos... “fortes” não iríamos abaixar a cabeça. Abri minha mente, para poder ver o que ela pensava, péssimo erro! Ou não...

“Nenhum homem resiste a mim. Se resistisse que não teria um renome!”

― Natasha, já estava de... Saída... ― murmurou Bruce, porém minha respiração estava pesada e eu estava a ponto de voar no pescoço dela.

― Não exatamente... Estava falando com o Bruce, sobre pessoas que nos fazem mal... ― sorriu ela. Aquilo foi a gota d'água... Dei um passo para avançar nela, mas Bruce segurou meu braço. O que me fez voltar-me para ele o fitando.

― Natasha... Você poderia nos dar licença? ― pediu sem olhá-la, porém me fitando com desaprovação.

― Claro... ― riu ela, me fazendo quase rosnar em sua direção.

― Poppy... ― começou ele um pouco confuso, mas Tony entrou quanto Natasha saia com um sorriso triunfante. ― Agora não Tony... ― murmurou, Bruce soltou meu braço, percebendo eu relaxar um pouco com a saída da ruivadia.

― Ah... Você... ― murmurou ele apontando para mim, ignorando Bruce. Virei-me por completo para ele.

― Só não te casei porque o grandão ai não deixou... Mas to louco para te dependurar de ponta cabeça e te deixar assim por uma semana... Só não faço pior por você ser mulher e porque o outro ai ainda gosta de você, embora tudo!

Dei um sorriso sem graça.

― Não deveria me culpar dessa vez, sr. Stark, a culpa não foi minha... ― murmurei dando um sorrisinho a Bruce. Que desviou o olhar com um sorriso sem jeito, passando a mão nos cabelos os bagunçando.

― Claro... Sei.... Mas ô grandão, novamente o Jarvis deu o alerta... Viu alguma coisa suspeita entrando pela janela?

― Não... ― murmurou Bruce, depois de trocar um olhar cúmplice comigo.

― Tá certo então... Se virem alguma coisa me avise... Ou ao Jarvis que ele me avisa... E não esqueçam da camisinha... ― murmurou saindo deixando um Bruce muito envergonhado me dando “veneno na boca”.

Fui ate a janela puxando ar, para acalmar meus sentidos.

― Então e assim que um vampiro se parece quanto está com ciúmes, desnecessário por sinal? ― riu ele escorando-se em na mesa e me fitando.

― Não estou com ciúmes... Só...

― Não negue... ― riu ele.

― Se você se colocasse no meu lugar e ouvisse o que ela pensou, não gostaria muito... ― resmunguei.

― Você, ouviu o que ela pensou? Você... Ouve pensamentos? ― murmurou se aproximando um pouco... Desesperado. ― Me sinto... Constrangido e péssimo agora..

― Eu leio quando eu quero... Eu consigo controlar a hora que eu ouso... Por quê? Tem algo que eu deveria ler em sua mente? ― questionei curiosa e muito, muito desconfiada.

― Não! Não... Não tem nada para... Você ler... ― resposta rápida, com tom elevado e com grandes pontadas de hesitação, o que ele estava escondendo? Semicerrei os olhos e desviei o olhar. ― Como... Funciona... Quer dizer... Você simplesmente ouve... Ou o que?

Suspirei pesadamente me colocando em diagonal, assim tendo visão da paisagem, e dele ao mesmo tempo.

― É um... Poder que eu tenho... é muito complexo de se explicar... Eu acho. Eu tenho que ter muito alto controle, na primeira vez que ele se manifestou, foi como se você estivesse numa sala com 500 pessoas e todas elas começassem a gritar ao mesmo tempo. Foi... Horrível. Com o tempo eu aprendi a força, a me controlar... Sempre manter tudo organizado, por assim dizer, em minha mente, com isso eu consegui passar a “desligar-me” por assim dizer de meu poder, mas ai com o tempo eu passei a descobrir que não era só... Isso... Só esse poder que eu tinha...

― Tem mais? Como é... O- o que é? ― ele estava sentado sobre uma mesa próxima e me olhava como um nerd, que ele era por sinal (e isso era um elogio), louco para aprender sobre uma nova matéria.

― Basicamente por um todo, eu tenho telecinética e telepatia... ― me voltei a caneca sobre onde ele estava quando eu cheguei, ao lado das anotações, deixei minha mente fluir trazendo a caneca de café ate ele fiz o liquido dentro do copo, sair formando uma gota proporcional a um gole, levando em direção a sua boca, ele encarava tudo surpreso e um tanto maravilhado, assim, meio que abobadamente ele abriu a boca, enquanto eu colocava o gole dentro da mesma. Ele sorriu e levou a mão, enquanto solvia o gole, pegando a caneca.

― Isso foi incrível... ― murmurou Hank a porta, parado observando boquiaberto. Respirei fundo e olhei rapidamente para Bruce, temendo problemas. ― Como você consegue fazer essas coisas? Você e mutante ou o que? ― questionou entusiasmado.

― Não... Eu não sou mutante... Eu sou... Diferente... ― murmurei enquanto Bruce descia da mesa e vinha ate mim. ― Mas, eu não posso dizer o que eu sou... ― murmurei com uma careta.

― Hank... O que você...

― Vim terminar a pesquisa... Mas preciso de alguns dados que você tem... ― murmurou me olhando curioso.

Bruce apenas murmurou um “está bem” e acenou para que eu o seguisse, indo ate o elevador, mas tomei o caminho indo ate a janela da entrada daquele andar.

― Onde vai?

― Se eu passar, e ver sua amiguinha ruiva... Eu tenho certeza que não vou me controlar... Sendo assim, para evitar discussões desnecessárias... ― murmurei me sentando e colocando as pernas para fora da torre. ― Te vejo lá em cima, Doutor Banner.

Ele aproximou enquanto eu me dependurei do lado de fora, subindo algumas janelas, ele veio e me olhou rindo, e logo voltando ao elevador. Escalei indo para o seu quarto e abri a janela me sentando virada para fora, o esperando. Ouvi seus passos pouco tempo depois se aproximarem. Respirei fundo. Ouvi-o rir brevemente enquanto se aproximava da janela após fechar a porta.

Abri mais a janela para que ele se debruçar ali ao meu lado.

― Era você esse tempo todo... A intrusa... ― concluiu. Fitei minhas pernas com um sorriso sapeca. ― Você é... Incrível... As coisas que você faz, o que você já deve ter visto.. Vivido...

― Vivido não...

― Vivido não, por quê? ― Inclinei o rosto brevemente, vendo sua mão, a toquei com cuidado.

― Só quando eu... Vi, conheci você, eu comecei a finalmente viver... Eu me tornei... Viva...

Ele sorriu, fitando minha mão antes de levá-la ate seu rosto, mas logo o trazendo para seus lábios, num beijo casto e singelo, uma simples caricia que com o seu calor fez a ponta de meus dedos, onde seus lábios os tocavam formigarem. Senti as batidas pesarem em meu corpo, como gongos altos e vibrantes.

Ele colocou minha mão suavemente sobre seu rosto... E sorriu.

Seu coração aumentou algumas batidas. E ele respirou pesadamente, antes de suspirar numa tentativa aparente de se acalmar. Após conseguir seu feito de desejo ele sorriu novamente.

― Acredite quando eu digo, que não é apenas você que tem que se controlar...

― Ainda sim, é mais fácil para você... Eu consigo dar um jeito no...

― Outro cara... ― completou olhando para baixo com um pequeno sorriso.

― Você fica tão... “fofo” quando o chama assim...

― Não gosto de chamá-lo pelo nome...

― ”O medo de um nome aumenta o nome da coisa em si.”...

― Mesmo? J.K. Rowling? ― riu após uma pequena reflexão.

― Eu tenho muito tempo livre como se é de imaginar... Preencho-o com leitura musica pintura ou simplesmente fico observando o comportamento das pessoas e tudo a minha volta...

Ele sorriu e ficou me observando. Ficamos em silencio por um bom tempo observando a vista, e mesmo sem falar nada, apreciávamos a companhia silenciosa e prazerosa que proporcionávamos um ao outro.

Embora ele tentasse não demonstrar, o cansaço e sono já estavam chegando. E de qualquer forma eu devia partir, sua presença estava deixando minha garganta em um estado deplorável, quase insuportável.

― Devo ir...

― Não... ― reclamou logo que ouviu-me.

― Você está cansado, precisa se deitar e eu... ― deixei a frase morrer, sabia que ele não se sentia confortável com o que eu “fazia”.

― Tem que se... Alimentar... ― murmurou um pouco serio. Acenei que sim. ― Te vejo mais tarde? ― mudou de assunto. Acenei sorrindo e me virando, apoiando as mãos na janela (ficando de frente a ela) sorri mais uma vez.

― Te vejo mais tarde, Bruce... ― ele me deu um breve sorriso.

Soltei-me deixando a gravidade me puxar para baixo. Aterrissei graciosamente no chão. E olhei para cima onde ele ainda me observava. Sorri dando as costas caminhando calmamente para o hotel. Ainda eram 2h da manha. Talvez devesse fazer uma pausa para um lanchinho.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam? sei que foi meio vago, mas o próximo cap tem uma pitada de ação!
Spoiler: Fãs de Logan/Wolverine se animem um pouco para ler o cap do dia 13!
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