A Greve Do Beijo escrita por Suzy Cullen


Capítulo 6
Capítulo 6 - Conhecendo os modelos x novo plano.


Notas iniciais do capítulo

Sorry Sorry Sorry Sorry Sorry.... Eu sei que eu disse que não ia demorar, mas eu demorei não é? Pois é, acontece que eu escrevi o capítulo há um tempão, mas meu pc excluiu o documento sem qualquer motivo e aí eu demorei para escrever de novo, mas tomei coragem e aqui estamos em mais um capítulo! Boa leitura!



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PDV Carlisle

Olhei para o lado sabendo que aquela garota não tinha tirado os olhos de mim um minuto da noite. Os outros também estavam passando por isso, mas nada que fosse tão fora do normal num bar tão cheio como aquele.

— Será que não passamos do tempo limite? Quero dizer, acho que já podemos voltar. — disse Jasper.

— É acho que sim... — respondeu Edward.

Quando eu ia responder, o garçom chegou discretamente ao meu lado e sussurrou:

— Para o senhor. Daquela mesa. — ele me deu um papel e apontou para a garota que já não me olhava mais. Assenti e ele saiu.

Abri o papel e li o número. Embaixo tinha “me liga”. A olhei e ela riu. Der repente nossa mesa estava calada e todos estavam olhando para mim.

— Arrasando corações não é? — insinuou Emmet e todos rimos.

— Vou guardar o número dela. Você, sabem, eu posso precisar. — falei me levantando . — vamos? — eles assentiram.

(...)

Cheguei em casa sentindo cheiro de humanos e estranhei. Quando chegamos na sala, ficamos parados. Havia cinco homens na nossa casa, conversando alegremente com nossas esposas.

— Esme. — chamei entredentes. Ela me olhou sorrindo.

— Olá sumidos! — ela falou, me deixando mais nervoso.

— O que significa isso? — perguntou Jasper irritado também.

— Isso o quê? — perguntou Alice irônica, colocando a mão no ombro de um dos caras.

— Esme. — repeti. — vem aqui. — falei pesadamente. Ela sorriu e antes de sairmos da sala, se virou e falou:

— Já volto. — quando estávamos sozinhos, a puxei pelo braço. — me solte.

— O que você pensa que está fazendo?

— Eu? Só convidamos alguns caras para nos fazer companhia já que vocês estavam ocupados fora de casa.

— Você é casada. Não pode convidar homens para a minha casa.

— Não seja sonso. Você já se esqueceu das suas modelos?

— É diferente. Você sabia que não era sério. Depois do que aconteceu, depois de ficarmos bem, você precisava inventar isso?

— Que bem o quê, Carlisle? Estamos em uma aposta e não me diga que vocês ficaram na floresta caçando nesse tempo todo, ok? — dei um passo ficando bem perto dela.

— Quer saber? Estávamos no bar sim e uma garota ficou dançando para mim. — ela respirou fundo. — eu estou até com o celular dela aqui. — foi a minha vez de sorrir.

— Liga para a prostituta então! Pede para ela dançar de novo para você de calcinha e sutiã!

— Ótima ideia. — provoquei e ela voltou para a sala pisando pesadamente.

Elas não podiam nos desrespeitar dessa forma.

Voltei para a sala e os garotos pareciam estátuas. Emmet estava com os punhos fechados olhando para o cara que ria de tudo que Rosalie falava. Jacob com os braços cruzados e a testa franzida. Jasper parecia soltar fogo pelos olhos e Edward, parecia que voaria no pescoço do rapaz a qualquer minuto.

Fui para a frente deles e senti os olhares delas e deles sobre mim, o que era bom, pois elas precisavam ficar curiosas.

— Precisamos conversar. — falei indo em direção aos fundos da casa.

Ouvi os passos deles se aproximarem.

— Elas querem vencer mesmo. — disse Jasper.

— De um jeito cafona. — retrucou Emmet. — elas só estão imitando a nossa ideia.

— Então, precisamos de um novo plano. — falei me virando para eles. — queremos vencer, mas também sentimos falta delas, não é?

— É. — eles responderam em coro.

— Vamos juntar o útil ao agradável. Vamos vencer e vamos ganhar o beijo delas.

— Faremos elas nos beijarem, certo? — perguntou Edward e assenti positivamente sorrindo.

— E qual será a armadilha? — perguntou Jacob.

— Cada um inventa a sua. — falei e senti eles me olharem um pouco confusos. — olha, o Jacob por exemplo. Pode fingir que quebrou alguma coisa e a Nessie vai ficar preocupada e ele pode fazer uma manha sei lá. Entenderam? — eles assentiram. — mas não se esqueçam que são elas que tem que nos beijar.

— Tá bom, mas... É melhor um fazer de cada vez. — falou Jasper pensativo.

— Por quê? — perguntei.

— Vamos precisar nos ajudar, eu acho.

— É, o soldadinho de chumbo está certo. — disse Emmet e Jasper revirou os olhos.

— Eu vou arriscar. — disse Jake. — posso fingir estar lutando com o Emmet, fica melhor.

— Ah já sei, porque eu sou o mais forte? — Emm sorriu.

— Não. Se fosse assim eu chamaria a Bella. — provocou o lobo e tivemos que segurar a risada. — é porque você é o que mais inconsequente e com certeza iria me quebrar se a gente lutasse.

— Se você provocar muito eu te quebro de verdade. — meu filho fechou os punhos e deu um passo.

— Tudo bem, chega. — falei, ficando entre os dois. — podemos agir agora.

— Vamos lá. — os dois disseram sorrindo maliciosamente.

Eles se prepararam e nos posicionamos. E então Emmet jogou Jacob na sala, onde elas estavam. Logo que caiu Jacob colocou a mão no braço e começou a urrar. Edward disse para esperar a Nessie se manifestar e isso não demorou a acontecer.

— Você pirou? — ela perguntou nervosa para Emmet agachada ao lado de Jake. — oh você vai ficar bem... — Jacob gritou e eu precisava admitir, ele atuava bem.

— Meu braço! — ele gritou se remexendo. Minha neta ficou comovida.

— Ai meu Deus... — disse Bella. — Carlisle! — corremos para a sala e me agachei ao lado de Jacob.

— Foi uma fratura feia. — falei e assim que apertei discretamente seu braço, ele gritou como combinado.

— Ele vai ficar bem não é? — perguntou Reneesme e fingi estar preocupado:

— Eu não sei... Foi uma briga muito violenta.

Então, Nessie se aproximou de Jacob e beijou sua testa. Quase. Pensei, propositalmente. Edward assentiu disfarçadamente.

— Nessie, pode leva-lo para o meu escritório? — pedi e ela concordou, apoiando Jacob no braço “bom”.

Olhei para Esme que estava me olhando há um bom tempo e só quando o modelo dela se levantou, lembrei que eles estavam na sala. Todos estavam assustados e foram embora se despedindo rápido delas.

— Dois coelhos numa cajadada só. — sussurrou Edward num tom quase que inaudível até para vampiros.

Saímos da sala e fomos para a cozinha. Quando chegamos, explodimos em gargalhadas.

— Dessa vez você se superou Dr. Delícia. — disse Emmet ainda rindo.

— O melhor é que elas não desconfiam. — rebati.

(...)

Anoiteceu e eu tinha acabado de enfaixar o braço de Jacob. Ele relutou, mas teve que ceder já que para qualquer efeito ele tinha mesmo quebrado o braço. Eu estava empolgado. Os homens tinham mais jogo de cintura.

As mulheres estavam agindo por impulso, elas deixavam o ciúme falar mais alto e seria bem assim que iriam perder. Esme com certeza estava preocupada com o Jacob, achando que as coisas foram longe demais. Mas quando ela ateu na porta do meu escritório, me senti até culpado.

Ela estava triste por ver dois membros da sua amada família agirem assim um com o outro. Eu não queria engana-la, não queria mesmo, mas, ela que deixou bem claro que estávamos em uma aposta.

— Será que isso não é um sinal? Para acabar com essa aposta? — ela perguntou e me senti já vencedor.

— Não sei. — disse eu, fingindo estar preocupado e triste.

— Eu não queria criar uma guerra com você. — ela se aproximou.

— Fazer o quê, não é?

— Não. — ela estava muito perto. Quando nossas testas estavam quase se tocando, ou melhor, quando a testa dela estava quase tocando a minha, Edward abriu e porta.

Esme saiu olhando para o chão e eu estava irritado.

— Atrapalhei? — ele perguntou desnecessariamente. — tá bom.

— Ela ia me beijar. — falei quando ele fechou a porta.

— Podemos tentar armar um cli... — fomos interrompidos pelo barulho da porta de um dos quartos batendo bem forte.

Saímos e o que vimos foi Reneesme descendo furiosa. Jacob estava parado perto do topo da escada.

— O que você fez? — perguntou Edward.

— Nada! Ela meio que não gostou de saber que eu estava na balada...

— Você precisava dizer isso à ela? — Edward questionou de novo. — minha filha estava quase no seu papo.

— Tudo bem. Jacob vai precisar de uma nova desculpa.

— O quê? Eu não vou engessar mais nenhuma parte do meu corpo, Dr.!

— Não precisa. Só diz que está doendo. É perfeitamente normal. — falei, descendo as escadas, ouvindo as risadas femininas se ecoando pela casa.

Consegui identificar a silhueta de Esme e logo pensei em como fazê-la me beijar e ainda tirar uma casquinha da minha esposa.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu não gostei muito da forma que escrevi. Se quiserem, eu excluo e tento de novo sei lá... Mas eu estou percebendo que sou um horror na comédia. E vocês o que acharam? Beijos e até o próximo!



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