As Gêmeas Gilbert escrita por biskatherine


Capítulo 3
Mystic... O que?


Notas iniciais do capítulo

Alô galera do chapéu alô galera do peão quem gosta dessa fic bate forte com a mão tcha tcha tcha tcha (8)
Ok, parei gente.
Inclusive estou aqui pra anunciar que além de mais um capítulo s2s2 estabeleci um dia pra postar nessa fic, e será toda sexta-feira! Tá bom p vcs?
Pq se n fico de postar num dia e acabo nem postando, fica chato né galera? Então, espero que gostem do cap bjs e queijos



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POV Katherine

E lá estávamos eu e minha irmã, perto de nossos pais e a ponto de receber uma diretora incrivelmente velha e furiosa entrar pela sala.

– Você acha que eles irão brigar com a gente? - sussurrou Elena. Primeiro pensei que não, porque brigariam? Era só mais uma brincadeira adolescente e inocente!

– Claro que não, maninha, relaxa e goza. - sussurrei de volta rindo, mas ela não pareceu achar muita graça. - Qual é Leninha, nós temos os melhores pais do mundo, você sabe disso! - ela afirmou com a cabeça devagar.

E o que mais eles poderiam fazer? Nós mandar pra um reformatório? - que absurdo -

Estava tudo um silêncio mortal, mais ai a maldita diretora Flowers chegou em passos lentos e silenciosos abrindo a porta e já reclamando.

– Suas queridas filhas estavam tentando me pregar uma peça com uma bombinha na cadeira, mas acabaram colocando fogo em minha sala... - dizia ela calmamente enquanto dava um check-out em suas unhas curtas e mal pintadas de vermelho.

– A gente sabe senhora diretora, mas é que elas são adolescentes... Fazem esse tipo de coisa o tempo todo! - disse minha mãe, tentando acalmava a fera. Digo, tentando acalmar o dragão.

– Não quero saber! As Gilbert já me deram muito trabalho, quero dizer que, suas filhas estão expulsas do meu colégio! - exclamou a diretora, visivelmente irritada, nos encarando como se fossemos pedaços de carne Friboi assadas e prontas para serem devoradas por ela. Aquilo me assustou um pouco.

Mais, pera ai! Ela disse: EXPULSAS????

Olhei pra Elena que entendeu o recado imediatamente, ou seja, estava na hora do barraco.

– Você ficou louca? Não pode expulsar as filhas dos Gilbert's desse colégio imundo! Nós somos Gilbert's, você é surda?

– Qual é o seu problema sua velha caquética e louca? - foi a vez de minha irmã desabafar. - NÓS NÃO PRECISAMOS DESSE MERDA DE COLÉGIO! NÓS PODEMOS ENTRAR ATÉ EM NÁRNIA SE QUISERMOS!

– PODEMOS RECONSTRUIR AS TORRES GÊMEAS SE QUISERMOS!

– PODEMOS... - Elena pensou por um momento no que dizer... - PODEMOS CONTRATAR SR E SRA SMITH PRA ASSASSINAR VOCÊ SE QUISERMOS! - Olhei pra ela em sinal de aprovação e gritando um "Isso aí!" Mas nossos pais não pareceram concordar muito.

Mamãe pegou Lena pelo braço e eu fui pega pelo papai, que nos tirou da sala da diretora e em seguida ela bateu a porta fazendo um estrondo.

E pelo jeito que eles nos olharam boa coisa não iria acontecer.

...

– Vocês ultrapassaram os limites dessa vez. - dizia nosso pai exaltado batendo com força no volante enquanto nossa mãe tentava acalma-lo.

– Mas papai, a gente só ia dar um susto nela... - tentei me fazer de inocente.

– Sim, só que deu errado, não é nossa culpa! - completou minha gêmea.

– Caladas! Vocês irão para Mystic Falls, morar com sua tia Jenna. - ele quase gritou. Pude ver o rosto de espanto de minha mãe, mas como sempre, ela não ousou discutir as decisões "sábias" do Sr Jhon Gilbert.

– Mystic o que??? - Gritou Elena

– Lá nem deve ter salão de beleza! - falei o obvio. Deveria ser aquelas cidades que mais parecem sítios do que cidades, na realidade. Pegar pulgas, carrapatos e carrapichos no mato não estavam entre as 10 coisas que eu queria que acontecessem comigo.

– Só esse nome já me apavora! - exclamou Elena esfregando os braços como se uma brisa fria de fantasmas tivesse passado perto dela só por terem pronunciado o nome da cidadezinha.

– A cidade deve parecer um ovo de tão pequena! - tentei, pela última vez, convencer meu pai de que aquilo era loucura.

– Vocês vão, e está decidido. - Ele fechou a cara durante o resto do trajeto todo. Nós subimos emburradas até nosso quarto, mas ele fez o favor de nos chamar só pra dar mais um aviso.

– E preparem suas malas. - nós o olhamos confusas. - Vocês irão amanhã mesmo pra lá. - sorriu ele. Eu e Elena batemos o pé, mas não funcionou muito bem...

*

Eu não conseguia dormir, rolava pra cá e pra lá na cama e minha irmã estava do mesmo jeito. Eu já havia ligado pras minhas amigas - e principalmente liguei pros meus ficantes, que ficaram meio chateados - Lena tinha ligado pros amigos dela e se quer pensou em ligar pro John - seu ex namorado bonito, maluco, sem vergonha e xará do meu pai -

Eu disse pra ela não ficar triste, porque dizem que nos pequenos frascos estão os melhores perfumes, e vendo desse lado, a cidade minúscula e inabitável deveria lá ter seus bofes gostosões. Pelo menos era nisso que eu queria acreditar.

– Kath... - chamou ela calma, mas eu podia notar só pelo seu tom de voz que estava chorando silenciosamente minutos atrás.

– Sim?

– Você acha que... Nós vamos nos dar bem na nossa "nova casa"?

– Elena! - liguei meu abajur e olhei pra ela. Seus olhos vermelhos por conta do pranto, não me contive e me levantei da cama indo perto. - Que cidade não gostaria de receber as Gilbert? - sorri e tirei seu cabelo que estava perto dos olhos molhados. Ela soltou uma mísera gargalhada.

– Você tem razão. - riu de novo. - Mas... Você sabe...

– O que? - perguntei a ela

– John, você sabe... Acha que ele vai sentir minha falta?

– Que pensamentos bobos, mana! - me levantei arrumei sua coberta indo em direção a minha cama logo depois. Ouvi ela se virar na cama, preparada pra dormir e fiquei em silêncio por algum tempo. - Eu não acho que ele irá sentir sua falta. - Elena fungou, e dai continuei a frase. - Eu acho que ele vai implorar de joelhos pra você voltar pra cá, acho que ele vai meter o pé na bunda de Keu e tem mais, acho que ele vai morrer de saudades. - ela riu.

– Boa noite Kath.

– Boa noite.

**

Acordei me espreguiçando e vi que minha irmã não estava mais na cama, instantes depois ela chegou no quarto correndo e abrindo a porta com tudo.

– Temos que nos arrumar rápido, temos 15 minutos! - gritou pegando as maquiagens e saindo como louca até o banheiro.

– Que? Porque quinze minutos? - perguntei

– Temos que pegar o ônibus que sai exatamente em... - ela olhou no relógio. - 14 minutos. - se desesperou.

– Ônibus? - perguntei incrédula. - Papai não pode mandar o piloto comandar aquele jatinho dele até a cidade? Fica mais fácil!

– Que tal passar chapinha nos meus cabelos ao invés de ficar de ladainha? - disse me entregando o utensílio. Bufei, mas logo atendi seu pedido.

Cerca de 4 minutos tinha terminado seu cabelo e ela tinha terminado a maquiagem simples. Era quase automático pra nós.

Fiz o mesmo, mas carreguei um pouco mais na maquiagem. Lena gostava de ser mais natural, não passava sombras, eu já adorava. Passei a sombra beje com o contorno marrom, o que aprofundava meu olhar, e logo depois colei os cílios postiços rapidamente passando um rímel. Ótimo.

Ajeitei os cabelos dali pra cá, dei uma arrumada nos cachos e víuola! Tinha feito um milagre em pouco tempo.

Peguei uma saia Jeans e minha irmã pegava uma calça.

– Nãnãninãnão! - joguei outra saia Jeans minha pra ela. A dela era Jeans claro e corte reto, então optei por uma regata preta normal dei em suas mãos. - Coloque sandálias. Bonitas. As pretas.

– Mas e tênis?

– Elena! - a repreendi.

– Tá bom! - bufou.

Minha saia era escura e curta, uma parte dela era colada até terminar a polpa do bumbum, depois ela abria levemente 4 dedos. Ou seja: Ela era quatro dedos abaixo do meu bumbum. Curta.

Peguei minha blusa básica vermelho sangue e passei um batom quase da mesma cor. Peguei minha mochila preta de costas e entreguei a de minha irmã a ela, que era o mesmo modelo só que cinza.

Peguei meu Ray Ban estilo Wayfarer preto e guardei na bolsa.

Elena se encarregou de pegar uma maça verde pra cada uma de nós e saímos em direção ao inferno.

**

Quando entrei no ônibus não gostei logo de cara, mas, devo admitir que os assentos até que eram confortáveis... Tão confortáveis que acabei dormindo até chegar no nosso destino: Mystic Falls

**

– Desce logo Kath! - gritou Elena. - Vem logo!

– Só se você me prometer de que não estamos perto do colégio.

– Tá bom, Sr metida, nós não estamos. - garantiu ela.

Desci relutante, mas ela não estava mentindo. Suspirei aliviada.

– Vamos ter que andar cerca de uma quadra. - disse a mana desanimada.

– Não acredito! - mas lá fomos nós, as sofredoras de NY, em uma cidade que é onde judas perdeu as botas, tecnicamente falando.

Eu não via nada além de mato.

Mas depois avistei o colégio. Era um tanto grande, nada comparado ao nosso antigo, mas ainda sim, além do esperado.

Quando chegamos no portão, vi um Porshe vermelho entrar. Era um belo carro! E se tem coisas que eu amo, são carros. Dai que logo atrás do Porshe vinha um conversível azul, e Deus, me apaixonei a primeira vista por aquele automóvel. Talvez eu o roubasse, ou pedisse pro meu pai comprar ele depois.

– Preparada? - perguntou minha irmã. Sacudi negativamente com a cabeça, mas diva sendo diva, peguei meu Ray Ban e coloquei no rosto. - eu estava fazendo minhas preces para que papai fosse bonzinho e mandasse meu carro querido e a moto da minha irmã ainda hoje pra cidade. -

– Garota. - olhei pra Elena. - Seja uma deusa! - arrumei a roupa e entrei desfilando no colégio. Peguei um pirulito da bolsa e coloquei na boca. Elena ia do meu lado, acompanhando meus movimentos, como em uma dupla de vilões imbatíveis. Era quase isso que éramos.

E ai começou a tocar Ela Não Anda, Ela Desfila na minha cabeça.

Brincadeira, começou a tocar When I Grow Up, Pussycat Dolls.

(http://letras.mus.br/pussy-cat-dolls/1261577/traducao.html)

Era impossível não perceber o olhar dos homens na gente, enquanto eu ajeitava meus óculos, colocava e tirava o pirulito da boca, e enquanto Elena arrumava os cabelos e colocava um mão na cintura.

– Meu Deus, tá chovendo gêmeas gostosas! - pude ouvir um garoto bronzeado e de cabelos tão negros quanto os olhos dizer. Certamente ele era lindo, o que me impressionou por ser nesse fim de mundo.

Quando entramos definitivamente dentro do colégio, tirei os óculos de sol e guardei na bolsa.

– Vou pegar os materiais, você quer vir? - disse Elena toda doce.

– Não mana, eu vou beber água, to morrendo de sede.

– Ah, mas antes... - ela disse abrindo a bolsa e tirando algo de lá - Papai me disse pra lhe dar isso. - pendurou um chaveiro com meu nome na minha bolsa, e pendurou um com o dela na dela. - Pra ninguém nos confundir. - sorri

– Tudo bem.

– Te encontro na sala.

– Ok. - falei tirando o pirulito e jogando ela no chão.

Onde ficava os malditos bebedouros? Droga - murmurei comigo mesma.

Andei em vários corredores, e quando estava quase desistindo, apareceu um bendito.

Ajeitei os cabelos pra trás e apertei o botãozinho. - pra uma escola em um fim de mundo até que tinha um pouco de tecnologia - Olhei em volta: Paredes com Tv's pra anunciar coisas, caixas de som espalhadas e vários, mais vários armários.

– Oi boneca. - disse alguém atrás de mim. Levei um susto a princípio, mas quando me virei... Precisei admirar a paisagem.

Um cara de cabelos bem negros e bagunçados, lisos. Barba cerada de um príncipe moderno, olhos azuis, tão azuis quanto o oceano. Azuis como os brincos de turquesa que eu estava usando. Ele parecia ter saído diretamente do conto de fadas da Barbie e vindo até mim.

Eu tinha quase certeza de que estava babando, ele era tão bonito quanto o que eu havia visto moreno segundos antes. Suspirei.

– Você me deu um susto, garoto. - consegui dizer fazendo cara de brava.

– Ah, me desculpe, Katherine. - disse pegando na minha mão e a beijando. Tirei rapidamente.

– O que? Como sabe meu nome? - o olhei incrédula.

– Está escrito no seu chaveiro e bem, sou um cara observador. - sorriu. Os dentes dele eram incrivelmente brancos e retos, não tinha se quer um defeito que fosse em sua boca carnuda e avermelhada, sua pele aveludada como quem passa blush... Nem a pessoa da pele mais perfeita do mundo usando MAC ficaria desse jeito. – E claro... - continuou ele. - Vocês são as gêmeas, está todo mundo comentando!

Arqueei as sobrancelhas, pensando se aquilo era ou não era bom.

– Seu nome é? - perguntei curiosa.

– Damon, mas pode me chamar de senhor delicia. - disse todo convencido. Ali, nesse exato momento, tive certeza que era um dos playboizinhos convencidos e mulherengos do colégio.

– Damon? Ai meu Deus, Damon? Está mesmo falando comigo? que honra! - fiz como aquelas fãs, coloquei a mão no peito e tudo. Obrigada aulas de teatro!

– Já ouviu falar de mim? - fez cara de metido e sorriu de lado. - Claro, quem nunca ouviu? Não é?

– Não, nunca ouvi falar de você. - coloquei a cara mais séria que podia no rosto.

– Nossa, gata... - seu rosto estampava cara de decepção. - Você é grossa... Gostei de você! - sorriu divertido.

– Certo, Damon, você vai precisar mais que um perfume barato e uma cantada de pedreiro pra me conquistar. - tentei corta-lo. Porra, eu estava mentindo. Até a voz dele era perfeita, e seu cheiro, era com toda certeza o melhor que eu já havia sentido.

– Você não gosta dos perfumes da Ferrari? É uma pena! - disse ele. - Posso mudar de perfume, desde que você passe uma noite comigo. - eu estava andando lentamente até a sala de aula, mas parei e me virei pra ele quando ouvi isso.

– Ah, querido. Você precisaria se pintar de ouro e me dar um anel de rubis pra mim pensar em passar a noite com você. - sai dali rebolando o máximo que podia, e antes de virar o corredor olhei pra ele que estava com uma cara do tipo: "Eu não acredito! Sou tão gostoso e a garota me dá um fora desses?"

O problema era que eu amava desafios... E vi ele como um.

O que seria mais divertido do que brincar com um cara popular que se acha gostosão?



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Notas finais do capítulo

Uhules! Toma Damon! Próximo cap Elena e tefim vão se conhecer aiai uiui atoron amo/sou fui até a próxima digam o que acharam por favor! Comentários são a chave pra um capítulo ser postado mais rapidamente! Lembrem-se! beijos