As Gêmeas Gilbert escrita por biskatherine


Capítulo 20
Good For You/ Tcharam!


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM CHEGOUUUUUU! EUZINHA.
bom gente, nem vou perder meu tempo e o de vcs fazendo um textão explicando o pq q eu sumi, mas a verdade é que eu me esqueci completamente da conta e andei ocupada. EU SEI Q ISSO É QUASE IMPERDOAVEL, MAS AMO VCS E ME DESCULPEM



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392291/chapter/20

POV Katherine

Eu poderia dizer que estava orgulhosa de minha cópia, e acreditem, eu queria estar, por que sinto que depois do acontecido com John ela iria superar os traumas. Mas a verdade, é que quando cuspi nele, olhei pros seus olhos, eu vi compaixão, eu senti pena dele pela primeira vez. Quer dizer, não que eu esteja-o defendendo, ele merecia de fato tudo aquilo e ainda mais, e se Elena quisesse eu a ajudaria a se vingar dele, mas, eu penso que talvez quando a pessoa está drogada não age por si, e olhando por esse fato, ele vivia drogado. Nunca tinha muito controle sob seu corpo. Talvez ele realmente tivesse amado minha irmã...

Ou eu esteja ficando louca.

Ou Elena pegou um pouco do meu jeito "foda-se" de ser, e eu peguei um pouco o jeito dela "awn, as pessoas podem amar de verdade".

Quero ir pra uma reabilitação se for o segundo caso. E se for o primeiro, eu devo mesmo ir.

Fazem dois dias desde o ocorrido. Estávamos em casa agora, Elena estava lá embaixo assistindo filme com a tia Jenna, e eu no quarto me torturando com meus próprios pensamentos.

Ouço pedrinhas na janela, e corro pra me deparar com aqueles olhos azuis que, eu nunca imaginei, me passaram calma quando eu mais precisava.

Abri a janela e me deparei com o mar que ele carregava em seu rosto. Duas órbitas tão chamativas e lindas, que eu tinha que admitir, mexia comigo. Mas ele não precisava saber disso, né?

– Posso subir? - perguntou ele me observando. Assenti com a cabeça e em segundos Damon saltou de um galho pro outro do velho orvalho e subiu na minha janela. - A senhorita me permite passagem? - seus lábios ganharam o famoso sorriso irônico de lado.

– Estamos em guerra, o correto seria eu te empurrar daí e te ver todo quebrado lá embaixo. - apontei pro chão que estava a uns 7 metros. Não que de fato eu quisesse fazer isso, mas vamos lá, eu sou Katherine Gilbert, não vou ceder tão fácil.

– Eu estava bêbado, não era para levar aquilo a serio, Katherine. - Damon rolou os olhos como se falasse algo óbvio.

– Você vive bêbado, é meio difícil saber quando você está ou não blefando. - sorri e o olhei de baixo pra cima. E sai da sua frente, permitindo que ele saísse da janela.

Ele revirou os olhos.

– Você está bem? -e por incrível que parecesse, não era uma pergunta por educação.

– Nada que eu não possa superar. - Damon sentou a minha cama, me olhou, e bateu do seu lado para que eu fizesse o mesmo. Fui andando até ele e sentei ao seu lado. - Ás vezes não te entendo... - parei, e o olhei, os pequenos oceanos que ele carregava estavam atentos em mim, me senti grata por um momento só em poder olha-lo.... e MERDA! DAMON, VOCÊ PODERIA SER MAIS FEIO.

– Não te culpo. Nem eu mesmo me entendo. -deu de ombros. Suas mãos tomaram o rumo das minhas, e ele as colocou juntas. - Só sei que se fosse uma escolha, se eu tivesse que decidir tudo sozinho, eu mudaria por você.

Trilha sonora

Droga, sério? Maldito rádio com defeito. Não me julguem por amar a Selena! Aquela coisinha é fofa demais e as letras dela me fazem chorar (quando estou longe da Elena).

– Selena Gomez, hum? - ele sorriu.

– Qual é! As músicas dela são ótimas, já escutou Revival? Está de matar.

– Selenator.

– Não.

– Sim.

– Não!

– Sim, e estamos fugindo do assunto.

– Eu não tenho resposta pra isso! - escondi o rosto. Não, eu não estava tímida. Na verdade eu estava P da vida. - Você é a única pessoa que me deixa sem respostinhas prontas. Odeio isso.

– Você não precisa responder nada.

– Ah, não? Vamos ficar assim, então. - soltei minhas mãos da dele. - Assim é mais fácil pra você correr para a Rebekenga, ou seja lá qual for sua garotinha da vez. - me levantei e abri a janela. - Vamos, circulando. - apontei pra fora.

– Minhas intenções não era com que a conversa fosse exatamente assim. - ele se levantou e arrumou camiseta preta (novidade).

– Não tenho culpa se além de burro você é mulherengo. - cruzei os braços.

– Não cruze os braços! - Damon quase berrou, ele estava vermelho, e não entendi o por que. - E estava demorando pra você ser você. Te achei muito pacifica no começo da conversa! - tá, ele estava irritado mesmo.

– SE FOSSE PRA EU SER PACIFICA EU TAVA NO OCEANO! - berrei chegando perto dele. - EU NÃO SOU OBRIGADA A SER MELHOR PRA TE AGRADAR. - nossos rostos estavam a centimetros... e droga! Muito perto. Minha cabeça começou a alarmar, parecia barulho de carro. Apareceu umas plaquinhas perto dele escrito "perigo" e "inflamavél". Frutos da minha imaginação.

– Eu não estou pedindo pra você mudar por mim, Gilbert! - ele queria gritar, mas saiu mais como um sussurro. - Eu gosto de você com esse seu jeito que finge que é toda durona, mas por dentro não passa de uma garotinha melosa e carente que fica com vários caras pra se preencher! - Opa, ah não.

– E eu até queria mudar por você, ser alguém melhor por o que eu sinto por você! Mas você vive farreando e tem um bando de pepecuda na sua cola. Eu não sou obrigada a te ver enchendo a cara e agindo como um babaca num dia e no outro vindo até a minha casa conversar comigo como se fosse um cara normal e não um tapado que só quer curtir a vida! - eu falei tudo tão rápido e junto que quando terminei, estava sem fôlego. E quando terminei, também percebi que estávamos cada vez mais perto...

– Você fala de bipolaridade como se fosse uma pessoa estável!

– Você fala que me ama como se de fato só me amasse!

– Você é egoísta!

– Você é um babaca bêbado!

– Você é uma garotinha mimada pelos papais! - eu olhei em seus olhos. Ele me encarava. Fiquei mais uma vez sem falas. Olhei de relance pra sua boca, e tornei a encara-lo.

Damon me olhava atentamente, e por um breve instante, encarou a minha boca também. Seus olhos foram substituídos por seus dedos, vi suas palpebras se fecharem e eu fiz o mesmo, mas não por que eu ia beija-lo. Quer dizer, eu queria muito isso, mas não posso ficar fazendo vários papel de trouxa pra depois deixar ele me beijar como se nada tivesse acontecido anteriormente.

– E eu quero que você se dane, Salvatore. - fui o mais fria que consegui em um sussurro contra sua boca - Se eu pudesse escolher uma coisa, essa coisa seria nunca ter te conhecido - O cara que tirava minha concentração e também minhas palavras, abriu os olhos. Damon me olhou com um olhar de pesar, bateu passos duros até a janela, olhou pra trás quando estava no batente.

– Espero ter falado sério, por que assim que vai ser. - e pulou a janela.

POV Elena

O filme que eu e tia Jenna assistiamos era "A Entidade". Sei que muitas vezes vocês se perguntam: porra, mas tu tem medo de terror, então por que assiste?

A resposta é: ME OBRIGAM.

Falando em tia Jenna, sua barriga estava cada vez maior. Parecia que ela tinha literalmente comido uma melancia sem mastigar! Era linda. A não ser pelo fato de que eu e Katherine estávamos sendo trocadas por um bebê-monstro-rouba-atenções.

e rouba quartos também.

Depois do acontecido com John, eu me sentia mais leve. Parecia a velha Elena. Eu estava confiante, poderia enfrentar o mundo com uma mão só se fosse preciso. Em dois dias, todos perceberam a minha súbita mudança de humor. Eu sorria mais, conversava mais, socializava mais. O que era bom e me fazia pensar: Por que não desci o porrete nele antes?

Falar que não fiquei com dó de John é mentira. Pensei em não fazer nada pra ele, mas ele tinha mexido com a minha gêmea do mal, e caraca, só eu posso mexer com aquela vadia.

E além de todo o mal que ele já me fez...

Ding Dong

A campainha toca e eu vou correndo atender, pensando que é Stefan.

– Eu vou tia Jenna! - grito no meio do caminho e ela solta uma risada com a minha animação.

Mas quando abro a porta, é uma surpresa.

Nada de Stefan.

Nada, de Caroline ou Bonnie.

É ele.

John abre um sorriso (amistoso?) assim que abro a porta, e a única coisa que passa pela minha cabeça é: QUE MERDA É ESSA?

– John? - falo surpresa.

– Tcharam! - seu sorriso aumenta. Fico com medo, mas não recuo. Posso enfreta-lo agora.

– O que você quer? - falo o mais autoritária possível.

– Conversar, Elena. - seu sorriso se fecha. - Ei! Fique tranquila, eu to limpo.

E tudo o que eu entendo como "limpo" é que ele não está sob efeito de drogas. Minha cabeça fala que posso me arrepender, mas mesmo assim, dou espaço para John entrar e para a gente ter a conversa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

QUERO COMENTÁRIOS PRA EU NÃO DESISTIR DE CONTINUAR A FIC! SE É QUE ALGUÉM AINDA A LÊ....