Do lado de fora nos esgueiramos, se escondendo de professores e monitores entre árvores e arbustos.
- Quem diria Hermione Granger matando aula...
- Ah! Cala... A bo... Ca...
Chegamos a um lugar tão familiar e lindo, mais lindo do que meus sonhos...
- Surpresa?
- Muito...

Eu não conseguia desviar o olhar... Era o campo dos sonhos...
Quando meu olhar encontrou o dele ele perguntou:
- Você sabe o que vem a seguir?

E antes que eu o respondesse subiu a colina, tirou a camisa e se deitou na grama embaixo da árvore, fechando os olhos e como em meus sonhos eu o segui me sentei ao seu lado e coloquei a mão em seu rosto, mas ele não a beijou, ele segurou meu pulso e me puxou para um beijo ardentemente gélido, colando meu corpo ao dele e rolando comigo colina abaixo.
Sem fôlego, nos sentamos abraçados e começamos a conversar. Falamos sobre tudo, nossas família, infâncias e nós percebemos que era tão difícil para ele ser o “sangue-puro” quanto era para mim, ser a “sangue-ruim”.
Eu podia ver a dor nos olhos dele enquanto ele falava. Finalmente eu havia mergulhado naquele oceano proibido de águas cinzentas.

Tirando-me de meus devaneios ele acrescentou:
- Junto com meu sangue vem um peso muito grande. Eu sou um Malfoy, com isso eu deveria me afastar de você... Mas...
Levantei seu rosto com uma das mãos
- Draco... Eu não ligo para sangue, nomes e qualquer outra coisa que exista. Eu amo você, e é isso que eu vou levar, a sua essência, o sue jeito, o seu olhar em mim... As coisas físicas se vão, mas você sempre será eterno para mim.

Ele pôs sua mão sobre a minha e com um olhar determinado no rosto disse:
- Hermione Jean Granger, Eu abro mão do meu sangue, do meu nome, do que você achar necessário se você... Se casar comigo!