Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 13
Pronto, a desgraça está feita!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Demorei bastante né?
Mas quase ninguém comentou. Só umas 8 pessoas.
Mas entre elas eu realmente tenho que agradecer a Siana Hartzler, que comentou 4 capítulos, que ela não tinha comentado antes.
Mas com o resto das pessoas eu estou decepcionada! 37 pessoas acompanham a minha fic, e 69 visualizam (contando com as que não tem cadastro).
Mas além disso eu tenho andado ficado doente, com falta de ar (eu tenho bronquite asmática) e também eu me queimei quando fui para um parque aquático e fiquei pacendo um camarãozinho! É nisso que dá ser muito branca.
Agora podem ler.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392053/chapter/13

Pov Mônica

E lá estávamos nós, brigando outra vez. Pelo simples e banal motivo de estarmos no mesmo lugar.

Magali estava ao meu lado, querendo controlar as coisas, assim como Cascão. Mas eu e Cebola nem ouvíamos o que os dois falavam. Apenas gritávamos e rangíamos os dentes.

Flashback

Já era aproximadamente 3hs da tarde, e lá estava eu me arrumando para andar de skate com o Cascão, seu amigo e a Magali.

Eu tinha a convidado hoje, quando fui na casa dela depois de chegar em casa.
Cebola tinha ido na frente, depois de nossa última briga.

No começo Magali recusou, pois não sabia andar de skate e não gostava do Cascão, mas eu com o meu poder de persuasão, disse que ela poderia andar de patins, e que Cascão não a iria incomodar. Pois a única pessoa que realmente não é nenhum pouco amigável é o Cebola.

Mesmo assim ela recusou, mas eu caprichei na minha famosa "Carinha de cachorro que caiu da mudança" e ela acabou caído na minha lábia.

Eu já estava arrumada, usando uma blusa de mangas branca de renda, um short jeans preto, um All Star preto, com um colar de câmera e um óculos redondo, muito usado pelos rippies nos anos 70.

Minha roupa estava bonita e confortável.

Peguei o meu primeiro skate que comprei eu mesma quando tinha 6 anos. Desci as escadas e encontrei Socorro cantarolando pela casa enquanto ouvia músicas em seu fone de ouvido. Aquela cena era extremamente engraçada, principalmente depois que ela pegou a vassoura e começou a varrer e dançar com ela.

Até então ela estava de costas para mim. Mas quando se virou, soltou um berro tão alto, que meus ouvidos chegaram a pulsar.

— Mônica Sousa, o que estava fazendo aí?

— Eu estava simplesmente observando as suas loucuras.

— Então admite que estava me espionando?

— Espionado? Nunca. Eu estava só apreciando a sua arte. Tenho um trabalho de artes na escola e tenho que ter inspiração.

— Ahãm, Sei. — Ela disse. Até que parou e me observou dos pés à cabeça. — Nossa, está toda arrumada, vai a algum encontro?

— Claro que não. — Falei sorrindo. — Quase não conheço ninguém aqui é tem pouquíssimo tempo que cheguei. Vou no parque andar de skate com meus novos amigos.

— Atá! Se divirta então.

— Obrigada. Até mais tarde. — Me despeço.

— Até. Vá com cuidado, querida, e tente não se machucar.

Depois de ouvir isso respondo à Socorro que faria meu máximo, mas não garantia nada, já que eu era uma desastrada. Saio de casa e atravesso a rua e me deparo com a casa a minha frente. Toco a campainha e escuto um: Já vou.

A porta se abre e vejo Magali a minha frente. Ela vestia uma camiseta rosa - choque, um short com estampa de melancia, um óculos escuros de armamentos rosa e um colar de flores. Já com os patins nos pés.

— Que visual mais pink! — Digo em reprovação. — Mas você está linda.

— Ah, cala a boca! — Exclamou. — Eu falo isso quando estou envergonhada, mas mesmo assim, por acaso vai virar minha conselheira de moda?

— Ah fala sério, melancia?!

— É a minha fruta preferida. — Afirmou.

— Okay. Agora vamos logo. Eu estou louca para treinar novas manobras.

Coloco meu skate sob os pés e vou seguindo para a pista de skate, que ficava no parque. Magali estava ao meu lago patinando tranquilamente. Alguns minutos depois quando finalmente chegamos ao lugar marcado, me deparo com Cascão em pé, e ao seu lado nada mais, nada menos que Cebola.

Pronto! Aquela foi a gota d'água.

Flashback off

— Cascão! Com tantas meninas para você dar-em-cima, tinha que ser logo essa? —Ele diz já gritando. — Seu burro, você sabe que eu e ela só conversamos o que é necessário ou quando algum dos dois quer quebrar o gelo. Mas isso é na escola, agora, ter que ficar olhando para ela o dia enteiro, é bem diferente.

— Dando-em-cima uma ova! Ela é a minha melhor amiga. — Já Cascão falava a em seu tom de voz normal.

— Tá vendo a Mônica? Eu disse que esse passeio não iria dar certo. — Magali sussurrava para mim, porém eu nem ao menos escutava.

— O que foi Cebola está com ciúmes?

— Mas é claro que não! Por acaso eu iria sentir ciúmes de uma baranga?

— Pronto. Vem com essa de novo. — Eu gritava escandalosamente enquanto rangia os dentes. — Puta que pariu, Cascão. Tantos amigos para você convidar, e tinha que ser logo esse.

— Desculpa! Eu tinha esquecido que vocês não se davam bem. E além disso, nós treinamos aqui todo Domigo e toda Quarta-Feira.

— Você sempre dá mancada!

— Vamos embora.

— Vamos. Dou às costas e dou alguns passos em direção a minha casa, quando ouço:

— Já vai tarde, otária.

Me viro bruscamente olhando para ele. Meu olhos ardiam de raiva. Lembro-me do que aconteceu quando nos conhecemos e quando ele gritou com Magali. Aquele garoto era um bipolar de primeira.

— Você me chamou de que? — Eu digo mais raivosa do que nunca. Ele parece fraquejar um pouco, mas mesmo assim repete com um leve toque de sarcasmo em sua voz.

— Otária. Está surda ou o que? — Vou em direção a ele, pisando duro. Eu estava morrendo de ódio, mas quando o vejo estremecer paro repentinamente. Arqueio uma de minhas sobrancelhas e sorrio irônica.

— Está com medo? — Ele fica quieto por alguns instantes apenas me fitando com olhos confusos. — Foi o que eu pensei.

Coloco meu skate novamente sob meus pés e me dirijo em direção a minha casa.
Magali ao meu lado, até então quieta. Entretanto parecia que queria falar algo. Porém permanecemos em silêncio até chegarmos em frente a minha casa.

— Desculpe Magali, eu deveria tê-la ouvido.

— Não, Mônica, nada a ver. Eu não queria ir por causa do Cascão, sei muito bem como ele é. Mas isso tudo só deu errado por causa do Cebola.

— Por favor, Maga, não fala mais o nome desse lazarento. — Supliquei.

— Como quiser. — Sorriu. — Bem, como não tem mais nada a fazer, vou pra casa. — Ela disse, e o fez.

Fiquei um tempo lá parada em frente a minha casa.

Pensando: "Hoje poderia ser um dia incrível, mas por causa daquele amaldiçoado, hoje foi um dos mais chatos dias da minha vida".

Entrei em casa e novamente vi Socorro dançado com a vassoura. Porém dessa vez ela não demorou muito para perceber minha presença.

— Ué, já voltou?

— Não, ainda estou lá. — Ironizei. Mas Socorro interpretou-me bem e levou na esportiva e disse:

— Deixa de ser besta! — Riu junto a mim. — Mas por que chegou tão rápido?

— Por causa do Cebola. — Eu respondi enquanto sentava em uma cadeira.

— Quem? — Ela perguntou sentando ao meu lado e passando a mão em meu ombro.

— Um menino lá da meu colégio. Ah, como eu o odeio! — Exclamei.

— Se acalme querida e cuidado, odiar as pessoas é muito perigoso. Os sentimentos das pessoas mudam constantemente.

— Ai que horror, Socorro! — Eu falei. — É impossível, isso nunca aconteceria.

— Sabe Mônica, eu até entendo, mas você não deveria falar assim. Por trás de cada ser humano, existe uma história. É por mais que não seja tão provável que você começem uma amizade ou algo parecido, não é impossível.

— Como? -- Perguntei sem entender muito bem o que ela falava. Mas era óbvio, eu ainda não sabia sobre o acidente e o que ainda estava por vir.

— Nada querida, apenas suba e tome um banho. Vou fazer um bolo para você.

— Obâ! — Comemorei. — Bolo de que?

— Prestigio. Agora suba logo ou não ganha bolo.

— Tá bom. — Subi correndo para meu quarto. Tomei um banho frio, porém relaxante pois o dia estava muito quente.

Sai do banheiro e fui ao meu quarto. Lá estava muito abafado, pois a janela estava fechada até então.

Fui ao meu closet e lá peguei um short curto, colorido com a sua cor predominante azul, uma blusa regata rosa e um chinelo simples.

Vesti minhas roupas e prendi meu cabelo em um coque. Voltei para meu quarto e finalmente abri a minha janela. Me deparando com Cebola, na casa vizinha de frente a sua própria janela me fitando (N/A: Como no clipe de You Belong With Me, nas não como uma parede de vidro, e sim uma janela mesmo, uma janela BEM grande).
Não acreditei no que vi.

"Não acredito! Sofro ofensas desse idiota em menos de uma semana em que o conheço. Levo um suposto castigo tendo que limpar um auditório enorme junto com ele. E hoje perco um dia de diversão por causa de uma briga idiota" — Pensei com ódio.

"Pronto, a desgraça está feita."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente do céu! Eu tava revisando os meus capítulos anteriores, e ... Jesus! Quanto erro de ortografia. Por favor me avisem.
E além disso eu já arrumei alguns links, mas tem uns com defeito e não querem abrir a página, então depois eu arrumo.
Beijos e comentem! Quem acompanhava Maybe one Day, viu o que aconteceu. Ninguém comentava, eu fui lá e abandonei a fic. Principalmente porque ninguém me incentivava a escrever e a inpiração para aquela fic acabou. Mas estou tentando arranjar uma solução para que eu não exclua ela.
Obs: Se algum link não aparecer, me avisem que eu arrumo.
Bye!
Quem gostou da nova sinopse levanta a mão o/