Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 10
O jantar


Notas iniciais do capítulo

Hello!!!

Tenho que contar uma coisa: Já aconteceram muitas coisas marcantes na minha vida: Eu já me perdi na praia, quase morri afogada em uma piscina, meu primeiro amor, o nascimento da minha irmã, a recomendação da Karine, e também a recomendação da Jessica.

Obrigada Lindas!

Esse capítulo muito sem graça mas como eu estou quase sem inspiração eu decidi postar.



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Já era noite, e eu estava me arrumando. Vestindo uma calça jeans, uma blusa polo branca de manga longa e por cima, um blazer cinza.

Desci as escadas calmamente. Confesso que eu não estava gostando muito de ir para casa de pessoas que nem ao menos conheço. Ainda mais na companhia de meu pai e Milena.

"Traidora" — Pensei.

E ela era mesmo. Não sei como ela tinha coragem de me olhar depois do que ela fez. Eu poderia muito bem ter morrido. Não que a culpa do acontecido fosse totalmente dela, mas ela contribuiu muito.

— Vamos gente, já são 6hs, melhor chegarmos com antecedência. — O velhote disse.

— Fala sério! Ainda é cedo, o jantar só vai ser daqui à 1h.

— Você e suas palavras de sempre! Como: Ainda é cedo, fala sério, não, a culpa é sua… Ah! Você não se cansa? — Maria Cebolinha aumentou seu tom de voz.

— Crianças! Sem brigas agora. Okay? — Milena falou com enorme tom de falsidade na voz.

— Ah! Quer saber? — Disse um pouco bravo. — Vamos logo, antes que eu fique puto e desista! — Falei enquanto abria a porta e saia de casa.

— Tudo bem, mas faça o favor de não falar palavrões como esses lá. — Senhor Menezes pediu.

Todos vieram atrás de mim. Nos dirigimos à casa ao lado. Meu pai entrou em minha frente e tocou a campainha. Alguns segundos depois uma mulher da idade aproximada a que minha mãe teria, abriu a porta e se apresentou como Luisa Moreira Fernandes. Logo depois o seu esposo apareceu ao seu lado se apresentando como Luís Rodolfo Castro de Sousa. Ele disse que sua filha estava terminando de se arrumar e que logo iríamos começar com o jantar.

"Qual é a finalidade de falar o nome completo?" — Eu pensei.

Enquanto isso todos nós nos apresentamos. A família do Cascão chegou e logo depois a da Magali. Todos estávamos lá, menos alguém.

Ouço passos descendo as escadas. Olho naquela direção e vejo a criatura mais perfeita que meus olhos já viram.

Era a Mônica, ela estava vestida com um lindo vestido rodado, estampado com delicadas flores. Na sua cintura havia um cinto de laço, em seus pés um salto cor nude, assim como seu cinto. E em seu pescoço um colar de pérolas

Ao mesmo tempo que eu estava feliz, estava surpreso. Como fui ser tão tolo ao ponto de nem imaginar que ela era a minha vizinha. Se ela era uma garota nova e eu nunca havia a visto... Eu sou um burro mesmo.

— Oi, gente! Desculpe o atraso. — Ela disse sorridente, e ninguém foi capaz de não retribuir com outro sorriso.

— Filha, por que demorou tanto? — Seu pai a perguntou tocando em seu braço.

— Desculpa! Eu fiquei pensando na vida enquanto tomava banho. — Explicou.

— Eu também faço isso as vezes. — Deixei escapar. E ela ficou me olhando como se dissesse: O que ele está fazendo aqui?

— Mônica, estes são nossos novos vizinhos. — Dona Luísa falou com Mônica que cumprimentou todos que ainda não conhecia com um aperto de mão, com exceção de Cascão e Magali, que cumprimentou com um beijo no rosto.

Quando chegou a vez de me cumprimentar, ela parecia indecisa, talvez não soubesse se fingia que não me conhecia (provavelmente por causa da nossa briga, hoje de manhã) e somente estivava a mão para mim, ou me cumprimentava com um beijo no rosto. Para a minha felicidade ela optou pela segunda opção.

— Onde vocês se conheceram? — O charlatão pergunta um pouco confuso.

— É verdade. Onde e como? — Pergunta o pai de Mônica, um pouco ciumento, provavelmente porque Mônica cumprimentou eu e Cascão com beijos nos rostos.

— Primeiro eu conheci o Cascão, lá na pista de skate, quando eu fui pular no corrimão, me desequilibrei e o Cascão me segurou, o que não foi uma boa ideia porque ela acabou caindo comigo. — Finalmente descobri onde eles se conheceram. — Já a Magali, eu conheci no mesmo dia, meu celular tinha descarregado e eu não pude me guiar pelo GPS, então eu pedi uma informação pra ela e a gente veio conversando e… Ah! Enfim… — Deu uma pausa para respirar. — E o Cebola eu conheci depois da escola, eu cai e ele me segurou. — Não deu muitos detalhes de como nós nos conhecemos.

— Realmente! Você é uma desastrada. — O Cascão falou para a Mônica e todos riram.

— Verdade. — Magali concordou. — E além disso é uma doida, sai de casa sem ainda nem conhecer a rua. — Riu. — E ainda por cima se perdeu aqui pertinho.

— Calma filha. — Carlito, o pai da Magali, sussurrou. — Você está rindo como uma louca.

— Olha quem fala. — Mônica falou com um olho aberto e o outro fechado. — Cascão, não pense que eu esqueci a história que você me contou hoje de manhã, e Magali... Você estava rindo como uma louca agora mesmo.

— A Mônica sempre faz isso. — Dona Luísa afirmou.

— Sério? A Magali fala sozinha. — Dona Lili, a mãe de Magali, falou e todos riram.

— O Cascão também quando assiste um tal de Cosmoguerreiro. — O Senhor Antenor disse.

— Verdade. — Dona Lurdinha concordo fazendo com que todos nós começássemos a rir.

— Aí, aí! Me lembro da minha adolescência. — Disse a cobra.

— Já deve ter sido à alguns milênios. — Eu disse sarcástico. Vi todos segurarem um pouco a risada. Com exceção de meu pai.

— Ahñ, gente e o jantar? — Magali perguntou tentando mudar um pouco de assunto. O que deu certo por sinal. Pois todos nós nos dirigimos à mesa.

Por asar (ou sorte) do destino, eu e Mônica sentamos lado a lado.

Durante o jantar todos conversavam, menos eu, Cascão, Magali, Maria e Mônica. Acho que todos perceberam, pois tentam puxar assunto. O que não deu muito certo. Por isso Luisa mandou Mônica nos levar a seu quarto e fazer alguma coisa, talvez mexer na internet, conversar ou sei lá.

Subimos as escadas e entramos na terceira porta á esquerda. Seu quarto.

— Nossa, Mô! Que quatro lindo. — Maria Cebolinha disse com os olhos brilhando de excitação.

— Obrigada. — Ela agradeceu um pouco envergonhada. — O que vocês querem fazer?

— Ah, como nós nos conhecemos pouco, que tal se conversarmos? — Cascão sugeriu.

— É verdade. Quantos anos você tem Mô? — Maria Cebolinha perguntou enquanto segurava com suas pequeninas mãos as de Mônica.

— Dezesseis e você? — Ela perguntou lhe dando um sorriso.

— Dez. Você tem namorado? — Quando ela perguntou isso eu fiquei extremamente curioso, mas não deixei transparecer. Será que alguém é capaz de suportar uma garota bruta como esta?

— Não, como o seu irmão disse, eu sou uma: Garota imprestável. Quem vai querer alguém assim?

— Você ainda não… — Comecei a falar, mas fui interrompido.

— Calma, Lindinha, o Cebola só é assim porque…

— Porque eu não gosto de você. — Menti antes Cascão desse com a língua nos dentes, falando sobre a morte de minha mãe.

— Me fale uma pessoa no mundo que você realmente goste além de você mesmo. — Magali retrucou.

— Magali, você sabe o que aconteceu, mas você se afastou. — Respondi.

— Claro, Cebola! Aquilo não foi um motivo para você começar a me tratar mal, assim como todas as outras pessoas ao seu redor. Até o seu próprio pai…

— A culpa "toda" foi do meu pai — Falei dando ênfase na palavra toda.

— Você sabe "muito bem" que não foi bem assim. Nem sei como o Cascão ainda te suporta depois de tantos anos.

— Será que sou só eu que estou boiando? — Mônica perguntou mais para sí mesma do que para outra pessoa.

— Não. O Cebola não me conta em hipótese alguma o que aconteceu, e também não deixa "ninguém" me contar. — Maria dizia a palavra ninguém em um timbre de voz mais alto que o normal enquanto revirava os olhos.

— Ah! Querem saber? — Falei estressado. — Eu prefiro aturar aquelas conversas banais lá em baixo, do que aqui em cima. — Eu disse e sai daquele lugar.

Desci as escadas e fui para a sala de jantar. Lá vi que meu todos estavam de pé se despedindo. Meu pai disse para eu chamar a Maria, o que não foi necessário pois ela desceu poucos segundos depois.

Nos despedimos de todos e fomos embora.


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Notas finais do capítulo

Gente no capí­tulo anterior eu coloquei nas notas finais que talvez eu fosse mudar o nome da fic, se vocês concordassem, deixavam uma sugestão, se não pediam para não mudar. E só duas pessoas deixaram a opinião. Vamos lá nóinhas (como eu chamo as pessoas loucas) comentem!

E no próximo capítulo eu finalmente vou falar como a mãe do Cebola bateu as botas.
Então FAVORITEM e COMENTEM! E eu posto mais rápidinho.