Oblivion escrita por Alessandro Campos


Capítulo 11
XI - Levicorpus!


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal? A fic está de cara nova! Gostaram? Pois bem, depois de toooda essa demora, aqui está um capítulo que acabou de sair do forno pra vocês! Espero que aproveitem ao máximo!Ps: Como sempre, a fic está sem revisão. Perdoem eventuais erros.



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Harry desceu as escadas e encontrou Dumbledore na sala de jantar.

– Chamou, professor? – perguntou o garoto.

– Sim – disse, pausadamente – precisamos ter uma conversa séria.

– Pode falar.

– Harry, você sabe que Voldemort é um bruxo muito poderoso, não sabe? – indagou Dumbledore.

– Sei – respondeu Potter.

– E você também sabe que precisaremos arrumar um jeito de tomar aquela Horcrux de volta, não sabe? – prosseguiu.

– Sei...

– Agora, preciso lhe contar algo. Existem outras além daquela.

– Outras? – Harry parecia surpreso.

– Outras... E que estão muito bem escondidas, talvez muito mais até que essa.

Harry parecia pensativo.

– Professor, qualquer um pode fazer uma Horcrux? – perguntou Harry.

Dumbledore pareceu pensar no que dizer antes de responder àquela pergunta. Caminhou um pouco pela sala e Harry o acompanhou com o olhar.

– Sabe, Harry... Eu mentiria dizendo que não – pausou e suspirou – mas acredito que você seja maduro o suficiente para saber que sim e não tentar fazê-lo.

Harry apenas assentiu.

– Para se fazer uma Horcrux, é necessário que se tenha uma alma tão negra quanto a magia que constitui esse feitiço – sentou numa cadeira.

– O que quer dizer com isso, professor? – Harry parecia curioso.

– Quero dizer que para fazer uma Horcrux, é necessário matar alguém – respondeu.

Harry ficou levemente espantado. Não por Voldemort ter matado alguém – isso ele provavelmente fazia todos os dias - mas sim pelo pré-requisito da magia.

– Se Voldemort fez mais de uma Horcrux, obrigatoriamente ele matou mais de uma pessoa, eu imagino – comentou.

– Muito mais do que imagina, Harry – afirmou o sábio.

Hermione entrou na sala sem pestanejar. Lentamente, caminhou até os dois com a expressão abatida.

– Aconteceu algo, Hermione? – perguntou Harry.

– Estou apenas preocupada – respondeu.

– Estamos todos – completou.

– Será que é seguro voltarmos para Hogwarts? – perguntou Hermione, direcionando a pergunta a Dumbledore.

– Minha cara Granger, acredito que quando todos os alunos e professores estiverem lá, sim. Vou pedir para que Azkaban reforce nosso exército de dementadores e também que o ministério da magia nos envie seguranças pra rondar os limites do castelo.

– Você acha que isso os inibirá? – indagou Harry.

– Sinceramente – ele pausou e deu um sorriso cansado – não.

Hermione se debruçou nos ombros de Harry. Harry afagou os cabelos da amiga.

– Mas já é um começo – concluiu Dumbledore.

xXx

– I-NÚ-TEIS! – berrava Voldemort de maneira grosseira na sala de jantar dos Malfoy.

Todos os Comensais sobreviventes estavam na sala de estar da mansão dos Malfoy e permaneciam de cabeça baixa, sem nem mesmo olhar diretamente para seu chefe.

– Ninguém se prontificou a me defender quando aquele moleque roubou minha varinha? – continuou, olhando para a destruição no jardim.

– Eu a peguei de volta... E o anel também – murmurou Belatriz.

– Não fez mais que sua obrigação – respondeu Voldie – Todavia, muito obrigado.

Belatriz se levantou e entregou a varinha, juntamente com o anel para seu líder e rapidamente voltou ao seu lugar.

– E quanto a vocês – disse, se referindo a Lúcio e Narcisa – que bela criação deram ao filho de vocês, não? Se gabam tanto do sobrenome Malfoy, mas no final, têm um filho que se junta com Dumbledore e seus amiguinhos sangue-ruim!

– Lorde, nós não sabíamos do que estava acontecendo...

– Silêncio! – interrompeu Voldemort, enquanto Lúcio tremia – Além de não saberem o que se passa com seu próprio filho, não conseguem ao menos ter controle dos seus próprios funcionários? Eu soube que havia uma infiltrada aqui.

Lúcio não teve coragem o suficiente para falar algo e se defender. Narcisa estava coberta de ódio. Primeiramente, a bruxa só auxiliava os comensais por amor ao seu marido, que fazia parte de seus seguidores. Em segundo plano, nunca foi uma ambição pessoal ajudar Voldemort em sua ascensão. E, finalmente, ver que o seu filho fora torturado por sua própria irmã era demais para ela. Mal conseguia olhar para Belatriz naquele ambiente. Sua vontade era de levantar e lançar-lhe o feitiço mais proibido de todos. Mexa com qualquer coisa, menos com um filho de uma mãe devotada.

– Mestre, acho que estamos vulneráveis aqui, devíamos procurar outro abrigo – sugeriu Snape.

Voldemort apenas se aproximou e analisou-o friamente.

– Boa ideia, Severo – comentou Voldemort.

E todos aparataram para algum outro lugar secreto.

xXx

Os dias se arrastavam lentamente dentro daquela casa. Era preciso esperar uma semana até que todos os estudantes e funcionários de Hogwarts voltassem para lá. Até então, precisavam ficar na casa protegida para evitar qualquer ataque surpresa de Voldemort e seus seguidores.

Por um lado, aqueles dias não foram completamente inúteis ou maçantes. Draco mostrou seu patrono para todos – que desconfiaram do fato de ser um dragão Rabo-córneo húngaro – e aprendeu novos feitiços que até então, ele considerava inúteis ou para fins dos quais os serviria. Toda a armada de Dumbledore pode conhecer mais de Draco e aos poucos, foram aprendendo a conviver com ele e seu gênio forte – assim como ele também aprendeu a lidar com quase todos os outros. Bom... Quase? Exatamente: quase. Existia uma – na verdade três, se incluísse Fred e George – pessoa que Draco não conseguia gostar: Gina Weasley. Nunca fora escondido de ninguém que Gina tivesse uma enorme e crescente admiração por Harry. Esse era o problema. Além de enorme, era visível que também estava crescendo. Do lado de fora da casa onde estavam, havia um grande e enorme terreno similar ao de uma pastagem. Ali eram praticados todos os feitiços novos que Dumbledore os ensinava e Gina sempre estava perto de Harry, desde o momento em que iam praticar quadribol, voo na vassoura ou qualquer feitiço. Sempre a ruivinha ao lado de seu homem como um pequeno chaveiro de bolso. Isso começou a incomoda-lo um pouco. Mas, no fim das contas, eles eram namorados, certo? Sendo assim, deduz-se que Harry gosta de meninos... Ou de meninos e meninas.

Algo estava indo terrivelmente mal – pelo menos na cabeça de Malfoy.

Era qualquer dia da semana pela tarde, um sol tímido saía entre as nuvens e os jovens estavam do lado de fora, juntamente com Dumbledore que os ensinava alguns feitiços novos. Draco também estava lá, visto que nessa altura ele já fazia parte da Armada de Dumbledore. Dumbledore os separou em duplas, ficando Harry à frente de Draco, Hermione à frente de Ron, Fred à frente de George, Neville à frente de Luna e Gina... bem, Gina sobrou.

– Professor, não há ninguém para fazer uma dupla comigo – disse Gina, levantando sua mão.

Dumbledore pareceu analisar a situação.

– Sendo assim, quero que formem trios. Gina, pode ficar com o Harry e o Draco – encaminhou Dumbledore.

Harry, Draco e Gina formavam o primeiro trio. Hermione, Ron e Fred formavam o segundo. Por fim, George, Neville e Luna formavam o terceiro. Draco se sentia um pouco incomodado com a ideia de ter que fazer um trio – talvez pelo do terceiro componente do grupo ser Gina Weasley. Poderia até mesmo ser Fred ou George, mas não... Teria de ser aquela menina. Até porque no fim das contas, ele só não tinha uma grande empatia pelos gêmeos por achar que os dois não tinham limites ou hora para suas brincadeiras.

Um murmurinho entre os trios se formava. Dumbledore parou na frente dos três grupos e iniciou:

– Cada trio será uma equipe. Vocês terão três minutos para traçar uma estratégia. Seu objetivo será utilizar o feitiço Levicorpus nos membros de todas as outras equipes. Porém, além de se proteger, vocês também serão responsáveis pela proteção dos membros de sua equipe. Isso lhes servirá de preparação para quando uma batalha ocorrer. Lembrem-se que outros feitiços podem ser utilizados para retardar, desarmar ou imobilizar seus adversários até conseguirem usar o feitiço da levitação corporal.

“Gostaria muito da ideia de estuporar essa garotinha” pensou Draco.

Todos assentiram e Dumbledore lhes deu sinal para que começassem a se organizar em como fariam para se proteger e atacar os outros colegas. Pouco tempo depois, todos já estavam em campo, tentando enfeitiçar uns aos outros. O primeiro a ser levitado foi George, em seguida Neville, depois Ron. Alguns momentos depois, Fred e Luna. Por fim, depois de uma batalha acirrada, Hermione foi vencida e o trio de Harry triunfou.

– Gostaria de parabeniza-los por sua excelente técnica de batalha – congratulou Dumbledore o trio vencedor.

– Obrigado – disseram simultaneamente.

– Quanto aos outros, vocês também não deixaram a desejar – prosseguiu – percebo que juntos vocês terão um grande potencial.

Todos abriram pequenos sorrisos para Dumbledore.

– Agora, do trio vencedor, quero ver quem será o feiticeiro mais habilidoso. Harry, Draco, Gina, quero que sigam as mesmas instruções da última tarefa, porém, agora é cada um por si.

“A oportunidade perfeita” pensava Malfoy. Aquela era a chance que ele esperava para mandar a menina pelos ares. Seria perfeito se fosse possível levar o duelo a sério e... não, isso seria demais. Todavia, a sensação de estuporar aquela garota já serviria para aliviar um pouco daquela grande antipatia que ele sentia por ela. Sempre sorridente, sempre ruiva, sempre com aquela carinha de sonsa. Draco não entendia o motivo dela ter entrado para a Grifinória, achava que ela teria muito mais a ver com sua própria casa – tirando o fato que ela vinha de uma família com condições financeiras bem mais abaixo do que a maioria dos outros alunos sonserinos.

Os três assentiram e formaram uma espécie de triângulo isósceles no centro do campo. Fizeram reverência uns aos outros e Dumbledore lhes deu o sinal para que começassem o duelo. Instintivamente, Draco lançou Estupore em Gina, entretanto, foi surpreendido ao ver que os outros dois tinham escolhido o mesmo alvo: ele mesmo.

Expelliarmus! – conjuraram Harry e Gina, ao mesmo tempo, apontando para Malfoy.

Um clarão se formou e podia-se ver Draco voando até cair num pequeno brejo não muito longe dali. “BLAH!’ era o que se ouviu quando Draco caiu com seu lindo terno preto com risca de giz e italiano na lama. Fred e George – como era de se esperar – não fizeram cerimônia e caíram no chão de tanto rir da cena. Hermione, sempre muito educada, colocou a mão na boca e procurou não demonstrar que tinha achado aquilo tudo muito engraçado. Ron e Neville também riram, porém de uma maneira um pouco mais controlada. Luna – sempre muito boa com todos – caminhou em direção ao bruxo para tentar ajuda-lo. Harry e Gina riam um pouco por verem o que tinham feito juntos, sempre acreditar. Dumbledore olhava àquela cena sem demonstrar muita emoção.

– Continuem! – ordenou o diretor de Hogwarts.

Harry e Gina ficaram um na frente do outro, se reverenciaram e retomaram o duelo.

Draco, que estava caído no meio da toda aquela lama, procurou se levantar e sentou, tentando recobrar a consciência e entender o que acabara de acontecer. Luna se aproximou e segurou em sua mão.

– Você está bem? – perguntou a loirinha, olhando em seus olhos.

– Eu pareço bem?! – ironizou Draco.

Luna apenas franziu o cenho.

– Me desculpe – disse Malfoy.

– Tudo bem – respondeu Luna com um sorriso no rosto.

Luna era uma boa garota. Não se importou em sujar seus sapatos e entrar no meio da lama para ajudar um garoto que nem seu amigo era. Mesmo recebendo uma resposta um tanto quanto grosseira, não o deu as costas como a maioria das outras pessoas faria. Apenas mostrou-lhe que havia sido um tanto rude e o ajudou a sair dali.

– Me desculpe por isso também – comentou Draco, enquanto estava andando apoiado em Luna, mancando.

– Isso o quê? – ela caminhava olhando para o chão.

– Isso – ele apontou para a mancha de lama que deixara no macacão rosa de Luna.

– Ah, isso?! Não tem problema. Roupa a gente consegue lavar, não é mesmo? E aí tudo volta ao normal, como se nunca tivesse sido suja. Pena que nem tudo na vida é assim, não acha?

Draco analisou as palavras da bruxinha e pensou por um segundo. Verdade. Aquela era uma analogia muito boa, pra ser sincero.

– Nunca tinha olhado as coisas por esse lado – respondeu.

Os dois caminhavam em direção à casa e passaram pela parte do campo onde Harry e Gina duelavam. Draco trocou olhares agressivos com Harry por três segundos e foi o suficiente para que Harry baixasse a guarda e fosse atingido pelo feitiço da levitação. Draco deu uma risada irônica e seguiu juntamente com Luna para a casa protegida. Harry, que nesse momento já estava no chão, se sentou e olhou para Draco, que se afastava dali. Harry passou a mão na parte de trás de cabeça e franziu o cenho. Não entendera o que estava se passando naquele momento.

– Muito bem, Gina - parabenizou Dumbledore - Agora, todos vocês para dentro! A hora do almoço se aproxima e vocês precisam estar limpos para comer. Sabem que a Molly não vai deixar ninguém sujo se sentar à mesa.

Todos riram do comentário de Dumbledore e seguiram para dentro da casa.

Dentro da casa, Harry tomara seu banho e seguiu em direção ao quarto que dividia com Draco. Entrou pela porta somente de toalha e viu Draco colocando alguma coisa dentro de uma sacola de papel. Fechou a porta e seguiu até seu armário, quando teve a ideia de puxar assunto:

– A Gina ganhou – comentou.

Draco apenas murmurou.

Harry jogou sua roupa na cama e olhou para Draco, que continuava de costas e mexendo nas suas coisas.

– O que você está fazendo? – perguntou Potter.

– Separando meu terno italiano caríssimo para jogar no lixo, nada demais – Malfoy respondeu agressivamente.

– O que aconteceu? – Harry parecia um pouco confuso.

– Nada – Draco mancou para uma outra cômoda.

– Você se machucou? – Harry se preocupou.

– Bem observado, grifinório – ironizou.

– Poxa, Draco. Foi apenas uma brincadeira que Dumbledore propôs. Não leve isso tão a sério – iniciou o moreno em sua defesa.

– Não estou fazendo nada – continuou, sem olha-lo nos olhos.

– Então me diga: por que você está tão frio comigo? – insistiu Potter.

– Estou apenas cansado – Draco parecia ter terminado de embalar sua roupa.

– Você me olhar nos olhos, por favor? – insistiu Potter.

Malfoy se virou e viu Harry apenas de toalha em sua frente. Algumas gotículas de água ainda escorriam pelo seu peito e seus cabelos pretos estavam completamente bagunçados e úmidos. O loiro se conteve para não perder a compostura – afinal de contas, ele ainda estava chateado – respirou fundo e desviou os olhos do corpo de Harry para os olhos do garoto. Ele se apoiou na cômoda em suas costas e ficou encarando-o.

– Pronto – respondeu.

– Agora você pode me responder o porque de estar agindo assim comigo? – Harry se aproximou levemente.

Draco tentou chegar um pouco mais para trás e derrubou um vidro de perfume.

– Droga! – exclamou, enquanto arrumava o vidro.

– Vai me dizer ou não? – insistiu mais uma vez.

– Por que você não pergunta pra ruivinha Weasley? – respondeu, virando o rosto.

– A-há! Então é isso! Está com ciúmes da Gina! – exclamou arfante.

– Eu? E deveria estar? – continuou, enquanto olhava para a janela.

– Vamos, não exagere – Harry se aproximou mais um pouco.

– É o seguinte – Draco saiu dali e se apoiou na janela – todo mundo sabe que ela tem uma grande, digo, enorme admiração por você. Quero saber quando isso vai se transformar outra coisa e ela vai te agarrar.

– Ah, Draco. Para com isso. Já não basta termos passado por tudo o que passamos pra entrarmos em crise por causa de ciuminho? – ele se virou e se aproximou do outro mais uma vez.

Draco emburrou a cara e olhou para a parede. Harry se aproximou e deixou uma pequena distância, o suficiente para que um sentisse a respiração do outro. Draco sentia o cheiro do sabonete doce que a pele de Potter exalava e a umidade de seus cabelos molhados. Harry levou uma de suas mãos até o rosto de Draco e virou-o para si. O beijou e seu beijo não foi correspondido... pelo menos por alguns segundos. Os dois se entregaram ao beijo e como da última vez, pouco tempo depois já estavam completamente entregues e inteiros naquele momento. A toalha de Harry começava a cair lentamente e nenhum dos dois percebeu. Ela escorregara de súbito e algumas coisas começavam a se manifestar.

Ouviram a voz de Dumbledore.

O almoço está servido. Esperamos todos vocês na sala de jantar.

Os dois – na verdade, todos – odiavam quando o diretor usava aquele feitiço para que sua voz ficasse incrivelmente alta.

Malfoy percebeu que a toalha de Harry estava no chão e não pode deixar de reparar naquela coisa. Corou em segundos e virou-se de costas.

– Ah, não vai dizer que está com vergonha? – Harry soltou uma risadinha maliciosa.

– Eu... digo... ahn... – Malfoy ficou sem palavras.

– Somos namorados. Uma hora ou outra você iria ver.

– Certo. Arrume-se e desça para comer – Draco saiu dali e atravessou a porta.

Aos poucos, os alunos foram chegando e se acomodando na mesa junto com os membros da Ordem. Molly terminou de servir a mesa e também se sentou. Dumbledore estava na cabeceira da mesa.

– Por favor – disse Dumbledore, entre o murmurar das conversas – Como o previsto, Azkaban já providenciou toda a segurança para que possamos voltar para Hogwarts em segurança. Portanto, amanhã pela manhã nós voltaremos para o nosso castelo.

Todos pareciam alegres por poderem voltar, mesmo assim, ainda pareciam um pouco preocupados pelo ocorrido da última vez.

– Continuando – prosseguiu – quero pedir aos demais membros da Ordem que venham conosco para nos auxiliar na proteção do castelo.

Os outros membros assentiram e Molly deu sinal verde para que todos pudessem iniciar sua refeição.

Logo que terminaram de comer, Draco saiu pela porta dos fundos e sentou-se numa pedra na margem de um lago que ficava atrás da casa. Pegou alguns cascalhos e começou a joga-los na água.

Pouco tempo depois, Hermione apareceu e sentou-se numa pedra ao lado da que Draco estava sentado.

– Está bem? – Granger iniciou a conversa.

Draco levantou a barra da calça e mostrou um pequeno roxo na área do tornozelo.

– Nossa, que ruim – prosseguiu – Percebi um certo clima de hostilidade entre você e o Harry.

– Não foi nada demais – respondeu Draco.

– Foi por que ele e a Gina escolheram você como alvo, né? – perguntou.

Draco não respondeu. Pegou mais alguns cascalhos e continuou jogando na água.

– Sabe, eu acho que ele te escolheu justamente porque gosta de você. Sabe? Provocação de namorado. Você levou muito a sério. A Gina... bem, a Gina é mais amiga dele do que sua. É normal que essas coisas aconteçam.

– Sabe o que eu não entendo? – ele se virou para ela – Não entendo porque eles ficam juntos o tempo inteiro. Me sinto meio que pra escanteio.

– Draco – comentou Hermione – o Harry gosta muito de você. Ele não iria te trocar pela Gina.

– Por que você está sendo tão legal comigo? – perguntou Draco, sem olha-la nos olhos.

– Não temos mais problemas, acho que somos amigos agora – respondeu.

Draco passou o braço pelo pescoço de Hermione e afagou-a em seu peito.

– Não entendo o motivo de ter sido tão rude com você várias vezes desde que nos conhecemos – comentou Draco.

– Já passou – ela apertou-o em si e ambos deram uma risada gostosa.

Ouviram o estalar de folhas e viraram-se de costas, mas não viram ninguém.


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Notas finais do capítulo

Curtiram o capítulo? Pra quem curte Dramione, deve ter adorado o final do capítulo, né? hehe Pois bem, como sempre, vou pedir que deixem a opinião de vocês nos reviews, favoritem, recomendem, etc. Obrigado pela força e pelo apoio, espero que estejam gostando.Beijos e abraços. :)



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