Immortal escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 2
Capítulo 2




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Vampiros... No que eu fui me meter? Se realmente existirem e forem como nos filmes atuais, acabarei me casando com um e virando uma deles -embora minha missão seja matá-los-, mas caso seja igual aos filmes e crenças de terror, eu me envolvi em algo muito sério.

Meu pai e eu ficamos conversando sobre o novo emprego como o que devo fazer, com o que devo me preocupar, como atacar e seus pontos fracos. Após conversarmos bastante resolvi mudar um pouco de assunto.

–Pai, o aniversario de Penny está chegando e ela me disse o que quer... -Me interrompeu.

–Ela quer um animal de estimação não é? -Disse novamente me impressionando.

–Como sabe?

–Com pratica e tempo, como caçador de vampiro você adquire poderes, ou seja, quanto mais veterano você seja, mais poder terá. –Aquilo realmente me interessou.

–Podemos contrair até o poder de ler mentes? –Era óbvio que eu queria muito este poder, afinal queria saber tudo o que se passa na mente das pessoas.

–São extremamente raro caçadores que possuem este poder. Ainda mais se for novato, é apenas uma chance em cinco bilhões. Literalmente falando. –Aquilo me deixou um pouco triste, afinal, era praticamente impossível ser um desses únicos caçadores que possuem este poder.

–Mas... Quais são seus poderes? –Questionei com curiosidade.

–Como você já sabe, tenho o de prever o futuro, mas não o prevejo exatamente, é incerto. Também sinto a presença de vampiros, mas isso todos os caçadores de sangue possuem, inclusive você. Tenho outros, mas que são mais comuns de se encontrar entre os caçadores. –Finalizou sorrindo.

–Interessante... Mas, voltando ao presente da Penny, daremos o que ela quer?

Meu pai olhou para o vazio, vez uma expressão pensativa, logo depois retornou o olhar para mim procurando alguma sugestão.

–Olha, você sabe que não é apenas ela que sempre quis ter um... –Ele me interrompeu.

–Eu sei, você também. –Não precisava ter poder algum para saber que eu sempre quis ter um animal de estimação. –Vocês terão de me prometer que cuidarão com todos os cuidados do animal que escolherem.

Nós abrimos um sorriso no rosto e fomos até Penny encenar algo contrário a sua vontade. Dizemos a ela que não podíamos ter o tal animal, pelo fato de que não temos tempo, e seria mais uma de muitas preocupações que iríamos ter. Admito que ela ficou muito triste, mas segurou a vontade de dizer o que achava da nossa decisão. Mas, no final, aquilo tudo era uma farsa.

Depois de longas conversas a sós com meu pai sobre meu novo trabalho, chegamos a conclusão de que não poderíamos revelar minha identidade a ninguém, e se o indivíduo insistisse seria de permanecer negando. E era a chegada hora de dar uma grande desculpa esfarrapada ao meu antigo trabalho na Agência de Publicidade. Para isso, a mentira foi que meu pai estava com uma doença rara que afetava uma em milhões de pessoas e que ele deveria ficar o máximo de tempo com a família. Meu chefe concordou com tal mentira e me permitiu faltar o trabalho pelo tempo em que eu quisesse. Comecei a me animar com a tal história de ser caçadora de vampiros –tirando a parte de ser morta e se transformar em um deles.-.

–Eles acreditaram? –Papai perguntou rindo pela desculpa que eu inventara na hora.

–Por mais incrível que pareça, acreditaram. –Sorri juntamente. –Quando começarei meu novo trabalho?

–Amanhã.

–Amanhã?? –Perguntei desesperada. Como alguém propõe um trabalho que pode afetar toda a sua vida e diz que começa no dia seguinte? Aquilo me deixou nervosa, mas não no sentido de raiva, mas sim, no de agonia.

–Sim, amanhã. O Governo irá providenciar sua passagem de avião ainda hoje. –Ele disse orgulhoso. Mas... o Governo?

–Governo? Governo de quê? –Questionei confusa, aquilo já estava me fazendo mudar de ideia novamente.

–O governo do nosso país ora... –Ele disse em uma tranquilidade revoltante. As autoridades sabem que vampiros existem e não avisam ao mundo? Mas que diabos de Governo traidor.

–Isso foi totalmente loucura, mas já que estou embarcada nessa, para onde eu vou? –Perguntei.

–Isso eu não posso lhe informar. O Governo lhe passará um e-mail com os detalhes de tudo, como é o vampiro, seu nome, onde se localiza e algumas precauções.

–Vampiros têm pontos fracos?

–Sim, mas isso apenas o caçador saberá quando conhecer ele. Precisa se aproximar o máximo dele e descobrir ou então um jeito mais prático, ser rápido e frio e mata-lo com alguma de nossas armas.

Armas... A única arma que eu já peguei foi uma que jorrava água. E mesmo sem ter o que se preocupar eu consegui machucar uma das amigas de minha irmã quando eram menores. Penny e sua amiga nunca mais se falaram, aliás, a mãe da garota era superprotetora e tirou sua filha do colégio para não se envolver mais com nossa família. Mas o ponto é que como eu irei usar uma arma? Será mais fácil o vampiro me matar, ou então eu mesma me matar com a ponta da arma virada para mim, não para ele. Acho que o único jeito será conhecê-lo, tomara que seja horroroso, sem dentes, fedendo. Ok. Não precisa ser tão horrível assim, apenas que não seja apaixonável.

–Agora... Se me dá licença preciso avisar a família e ao Governo para providenciar tudo para você. –Ele levantou-se da cama e foi saindo do quarto, mas antes que pudesse sair totalmente ao ponto de não enxergá-lo; ele parou na porta do quarto e disse. –O Governo já irá te pagar uma grande quantia em dinheiro como boas vindas. –Meus olhos brilharam ao falar “Grande quantia em dinheiro”.

Já estava de noite, só a Lua e algumas estrelas cobrindo o céu escuro. Olhei no relógio em cima de minha cômoda, já eram onze horas da noite; Penny já estava dormindo e meu pai estava procurando um diário que minha mãe havia feito com observações sobre suas caçadas, o qual meu pai foi proibido de ler, e eu, fui permitida caso aceitasse a proposta. Ao encontrar ele me deu e tentou me convencer para eu deixa-lo olhar o que estava escrito e eu recusei todas as tentativas dele.

–Já viu se chegou alguma mensagem do Governo?

–Ah, verdade, vou ver. –Peguei meu notebook e o liguei.

Havia muitas mensagens de meus familiares me parabenizando por entrar no ramo, me dando dicas, fazendo piadas, entre outros assuntos relacionados ao meu novo futuro. Mas entre muitas mensagens havia uma do Governo, dizendo.


“ Cara Sophia Vennon,


Seu pai, John, nos comunicou que você acabara de aceitar a proposta; como seu pai, de início deve ter achado que vampiros não existissem e que era uma loucura, mas não é apenas você. A mente humana chegou ao ponto de ser tão fechada e privada de certas coisas que não acreditam em mais nada. Mas o Governo está disposto a lidar com mentes abertas sem censura que acreditam nas possíveis coisas que podem existir nas quais a ciência não provou nada sobre.

É importante ter como nota que os vampiros não são como os filmes de hoje em dia; eles matam, caçam, sequestram, torturam sem piedade. Para eles humanos com seu dia a dia normal são apenas lanches, mas, caso for um caçador de vampiro e for extremamente experto eles vão tentar te transformar. Ou seja, deve haver cautela, inteligência e segurança para lidar com estes seres.

É extremamente importante saber também que o segredo dos caçadores e dos vampiros deve ser guardado e trancado em um baú de sete chaves. Junto com este aviso tenha a cautela de não envolver ninguém ao caçar, como, por a vida de alguém humano em risco ou até mesmo o segredo. Tudo deverá ser feito com o máximo de cautela.

O Governo pagará e resolverá todos os seus problemas, afinal você está pondo sua vida em risco para salvar muitas outras vidas que você nem mesmo conhece. Então, é com este princípio que já providenciamos e depositamos uma grande quantia de dinheiro em sua conta bancária por aceitar a proteger estas vidas inocentes.

Em relação ao seu primeiro trabalho, você será encaminhada amanhã às nove horas da manhã para Austrália, Sidney. Como tem a aparência jovem e descontraída, é encarregada de capturar e matar um vampiro que se encontra na Universidade de Sidney. Ele vem assassinando garotas, e, como sua aparência –a do vampiro- é um dom para a atração ele consegue suas presas facilmente. É sua missão matar Doug Wilde. Não temos grandes informações sobre ele, apenas que ele vem cometendo assassinatos, os quais estão ocorrendo com mais frequência em garotas.

Atenciosamente,

Governo.”


Ao terminar de ler esta mensagem, constatei três coisas.


1-O Governo não me desejou boa sorte.

2-No que eu fui me meter?

3-O vampiro tinha indícios de ser bonito.

Estes três fatos me fizeram arrepender da escolha que eu havia feito. Mas três coisas se opunham a isto.

1-O Governo disse que sou jovem e descontraída.

2-Poderia me divertir voltando nos meus tempos de Universidade.

3-Há uma “Grande Quantia de Dinheiro” na minha conta bancária.

–Se arrependeu? –Questionou meu pai quando viu que eu estava pensativa.

–Digamos que estou em meio termo...

–Mas, se tiver se arrependido ou com medo, não se preocupe, o objetivo do Governo não é apenas só matar o vampiro, a maior meta deles são que os caçadores deem o melhor de si para fazer este ser parar de atacar humanos indefesos, e, o caso mais viável que acharam foi o de matar. No final, matando ou não, receberá um salário fixo; caso mate ganhará um grande extra no salário.

Aquilo me pareceu razoável, afinal, eu estava correndo risco de morte, precisava de uma boa quantia de dinheiro.

–Vou dormir. Boa noite; prepare suas malas de uma vez para que não ocorra atraso amanhã de manhã. –Papai alertou saindo do quarto.

Foi o que fiz. No total deram duas malas cheias. Logo após separar tudo o que eu precisaria, entrei no banco online para saber o quanto depositaram em minha conta.

Meus olhos arregalaram-se. Era o dobro do que eu ganhava na Agência de Publicidade, e isso, fora apenas um adiantamento. Sete mil e seiscentos dólares depositados; por um momento pensei em sair de casa bem naquela hora e fazer minhas compras, mas seria inconveniente, lojas de roupas e sapatos não ficam abertas de madrugada. Caso eu não morresse no meu primeiro dia de trabalho, eu poderia ter uma vida muito mais luxuosa com tudo o que eu queria. Eu estava começando a gostar disso tudo.

Após comemorar comigo mesma o novo trabalho, fui dormir para acordar bem disposta para o primeiro dia que mudaria completamente minha vida.


***


Acordei com o celular tocando Sweet Child O’ Mine do Guns N’ Roses. O meu dia começara com uma ótima trilha sonora. A não ser pelo pesadelo que tive naquela noite. Não tive clareza do que estava acontecendo, as únicas coisas que eu tinha certeza que sonhei fora um vampiro, um casal de mãos dadas, e o mesmo vampiro mordendo o pescoço de alguma pessoa. Não dava para “ver” quem estava com quem, apenas ressaltava os olhos do vampiro; eram azuis, lindos olhos azuis que eu sempre quis ter. Maldita genética. Mas aquilo não me assustou, afinal, tudo aquilo já iria fazer parte do meu dia a dia em uma hora.

Troquei minha roupa cantando músicas e dançando sozinha. A insanidade me consumia cada vez mais. Fui até o quarto de Penny a acordei avisando que eu teria de viajar, mas que não tinha uma data certa de volta.

–O que? –Ela perguntou revoltada esfregando seus olhos pelo fato de ser sábado e ser de manhã.

–Sim, uma viagem a trabalho, como nosso pai. –Falei sorrindo.

–E quem vai ficar comigo? –Perguntou cabisbaixa.

–Papai ora! Ele vai tirar algumas semanas de férias.

–Mas ele não sabe cozinhar... –Ela disse sussurrando com medo de que ele estivesse cozinhando. Mas... Infelizmente ela tinha razão. Quando John está na cozinha, fujam para as colinas!

–Vou tentar convencê-lo a não cozinhar. –Sorri.

–Promete?

–Prometo.

–Vou sentir saudades... –Penny disse me abraçando sentada na cama.

–Eu também. Sinto muito não poder estar aqui em casa no seu aniversário... –Aquilo realmente me aborrecia. Eu queria ver tanto a cara dela quando ganhasse o cachorrinho... Mas o trabalho me chamava.

–Tudo bem, mas não se esqueça de me mandar mensagens pelo meu e-mail ou celular. –Penny disse saindo do abraço.

–Pode deixar comigo. –Beijei seu rosto e me despedi.

Papai já estava dentro do carro mostrando o relógio a fim de dizer que já estava na hora. Só restava o diário de minha mãe e o notebook –as malas já estavam dentro do carro.-, os peguei e fui para o carro. Faltavam vinte minutos para o embarque.

–Nervosa? –Perguntou ligando o carro.

–Um pouco... Não é qualquer dia que se tem a chance de voltar à adolescência. –Ele sorriu e fomos em direção ao aeroporto.


***


Ao chegarmos no aeroporto, havia alguns homens trajando ternos pretos e elegantes, eles acenaram para meu pai que me conduziu com o mesmo sorriso até eles.

–Como é bom revê-lo! –Um dos homens disse ao meu pai apertando sua mão.

–Igualmente.

–Presumo que esta seja a nova caçadora... –Outro homem disse sussurrando e olhando para mim.

–Sim, essa é minha filha, Sophia. –Papai me apresentou.

Cumprimentei todos os homens que estavam ali presentes, deviam ser mais ou menos seis.

–Já está na hora de você ir. –Um dos caras disse olhando para seu relógio.

Respirei fundo, despedi de meu pai e embarquei minhas malas.

–Cuide bem de Penny... –Falei indo em direção ao meu embarque e acabei me lembrando da promessa que eu havia feito para minha irmã. –Ah, pai, por favor, evite cozinhar enquanto estou fora. –Ele sorriu e disse para me cuidar.

Entrei no avião, procurei por meu assento, eu estava um pouco perdida confesso; não encontrava a poltrona de modo algum. Resolvi então perguntar onde se encontrava para a aeromoça. Foi quando ela me conduziu até a primeira classe do avião. O Governo realmente pagara para eu ir de primeira classe? Aquilo era um sonho, tirando a parte de ser morta no final.

O lugar era totalmente luxuoso. Poltronas maiores, televisão e notebook individual. Sentei-me e relaxei. Aquela poltrona possuía controle de temperatura e massageava simplesmente um momento único; nunca havia andado de primeira classe quanto mais experimentado uma cadeira como aquela. Era divina.

Por um instante pensei em esquecer meu trabalho e relaxar em Sidney, mas eu precisava orgulhar meu pai e o Governo.

Ao longo da viagem, procurei por informações na internet e a maioria não variava muito; sempre diziam que estaca em coração de vampiro, água benta, alho, entre outras formas eram mais viáveis para conseguir afugenta-los. Mas, claro, possuía alguns sites mais radicais, como, cortar um membro e deixar o sangue se esgotar, arrancar a cabeça, cegar o alvo –e, pior, possuía imagens de como era feito, definitivamente aquilo me assustou.-. Achei melhor esquecer dos modos de como se matar um vampiro e ler o diário de minha mãe. Ela contava sobre as aventuras que vivia, inclusive de como conheceu papai, contava também quando quase se apaixonou por um vampiro, e quase morreu nas mãos dele, e de métodos femininos que poderia utilizar com certos vampiros e outros assuntos não muito importantes; era divertido como ela contava e me fazia descontrair na viagem.


***


Ao pousar em Sidney senti um leve calafrio. Era excitante, mas eu ainda estava um pouco assustada com o fato de eu ter que arriscar minha vida.

Saindo do avião e pegando minhas malas, fui para o centro do aeroporto onde havia muitas pessoas segurando placas com os nomes dos passageiros para se localizarem e para o mesmo os encontrarem. E eu não era exceção. Havia um homem alto, esbelto, com barba e óculos segurando a tal placa com meu nome escrito, e ao seu lado esquerdo e direito haviam dois homens de terno preto com óculos escuros e pareciam ser seguranças, algo assim.

Caminhei em direção a eles e os dois homens vieram pegar minhas malas; achei aquilo estranho e esquisito, era novidade a forma de recepcionamento.

–Receio que seja Sophia Vennon. –O homem que estava no meio esticou uma de suas mãos até mim afim de me cumprimentar.

–Sim... E você é... –Perguntei confusa.

–Ian Cabbrel, diretor de sua nova escola. –Pensei em perguntar se ele sabia quem eu era e porque estava na sua Universidade, mas o Governo me avisaria se ele soubesse. –Queira nos acompanhar. –Ian disse me conduzindo até um carro preto, e, pela aparência parecia ser um carro extremamente caro.

Era um silêncio dentro do carro e estávamos um pouco tensos, aliás, não somente eu, como o diretor, mas eu não sabia o motivo.

–Não se esqueça de avisar à seu pai a extrema gratidão que temos de ter a filha do Ministro em nossa Universidade. –Ele disse quebrando o silêncio.

Espera. Filha do Ministro? Como? Acho que houve algum erro. Aquilo era outra loucura. Quando o Governo disse que cuidaria de tudo ele realmente estava falando sério? Mas... Ministro de onde? A única coisa que eu poderia fazer era continuar aquela calúnia.

–Ah! Claro! Falarei com papai. –Falei sorrindo.

Agora eu havia entendi a tensão de todos, eles estavam lidando com a filha do Presidente sabe se lá de qual lugar... Eu estava começando a gostar daquilo, principalmente pelo fato de ser considerada jovem e ser respeitada o máximo possível, mas eu não aguentaria ver todos me temendo e medindo todas as frases que fossem falar comigo, não era de meu habitual ser tão respeitada assim.

–Olha... Sei que está tenso, mas não precisa ficar assim. Afinal, o mundo é dos descontraídos.

Foi a partir desta minha frase que o diretor que estava sentando ao meu lado no carro relaxou por completo, parecia que era um alívio para ele saber que a filha do Ministro não se perturba com qualquer coisa dirigida à ela.

Ao longo do caminho conversamos sobre a Universidade, ele queria realmente me impressionar ou impressionar a meu pai, O Ministro. Me contou sobre várias vantagens, sobre a segurança, o nível educacional, coisas do tipo. Confesso que gostei de Ian, ele era simpático e descontraído, bom, pelo menos comigo.

Chegando na Universidade, já eram cinco horas da tarde, Ian me conduziu até meu dormitório. Não deu muito tempo para eu conhecer a Universidade direito, pois a maioria dos alunos já estavam em aula ou burlando elas, e o diretor não queria que eu me preocupasse com meu primeiro dia na Universidade, então foi como um dia de final de semana, sem festa ou algo do tipo, apenas ficar no quarto arrumando suas coisas ou dormindo.

Ao acomodarem minhas malas em meu quarto, os homens e o diretor me desejaram um bom proveito da Universidade, que eu descansasse, e, mais uma vez Ian disse “Seja bem-vinda!”.

Arrumei minhas roupas no guarda-roupa gigante que se encontrava juntamente com meu quarto gigante. Enviei uma mensagem de que eu já havia chegado para o Governo e para meu pai. Deitei em minha cama, respirei fundo, fechei meus olhos e pude dizer.

–Finalmente, de volta à Universidade.


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Notas finais do capítulo

E ai, estão gostando?!



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