50 Tons De Amor escrita por Flávia Lemes


Capítulo 21
Capítulo 21




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Senti meu corpo saindo de órbita. Meu coração acelerou e senti o calor invadir meu peito. Eu não sabia se Christian estava falando a verdade, mas de uma coisa eu tinha certeza: eu estava totalmente apaixonada por ele.

― Christian, eu n... ― fui interrompida.

― Ana, apenas saiba que eu te amo, e eu nunca senti isso por ninguém. É um sentimento novo e a única coisa que quero é ficar ao seu lado. É como se eu te conhecesse há anos. ― disse enquanto se levantava.

Eu estava totalmente perdida e não sabia o que responder. Na verdade não sabia nem se aquilo precisava de uma resposta. Dentro de mim nasceu uma felicidade da qual não consigo descrever, mas eu a senti.

― O que você espera que eu diga? ― perguntei gaguejando de tanto nervosismo.

― Eu espero que você diga apenas o que sente, Ana. Seja sincera comigo. ― pediu ao se sentar.

Por três segundos tentei pensar no que responder, mas meu próprio inconsciente desatou a falar sem minha ordem, e as palavras foram fluindo meio pausadas, gaguejadas, tremidas.

― Eu mal posso dizer o quão feliz estou por ouvir isso de você, Christian. ― comecei ― Acho que agora é a minha vez de falar para você.

― Por favor. ― pediu.

― Christian, desde que esbarrei em você naquele bendito aeroporto, minha vida virou de ponta cabeça. Antes eu não acreditava no amor e pensava que era um sentimento bobo e inexistente. Mas eu estava enganada. Foi só você aparecer que meu conceito sobre o amor mudou radicalmente. ― pausei e olhei para baixo.

― Digo o mesmo, Ana.

O silêncio tomou conta do ambiente por alguns eternos segundos.

― Continue. ― pediu novamente ― Por favor.

― No inicio pensei que estava fascinada porque tinha conhecido um sujeito famoso, tipo uma paixão platônica, sabe? ― o olhei ― O problema é que eu estava enganada. Na verdade não sei se é problema ou não, já que você se diz apaixonado, coisa que na minha visão acho impossível.

― Por que impossível? ― Christian perguntou ― Você não se acha o suficiente pra mim?

― Sinceramente? ― o olhei com deboche ― Não.

― Depois eu falo. Continue.

― Quando vi que você tinha analisado toda a minha vida e ter pedido a Mia para que ela me convidasse para o jantar dos seus pais, eu fiquei ainda mais perdida. Era um sentimento que eu não podia controlar, Christian. Acredite, eu não queria sentir isso por você. Não por você ser quem é com todos que o conhecem bem, mas pelo que você é para o mundo. Eu não me acho suficiente porque você é famoso, rico e bonito, e olha pra mim. Isso seria uma piada para o mundo todo. ― ri para amenizar a situação ― Enfim, Christian... Confesso que me magoou muito ver o que vi naquele dia. Magoou de verdade. Pensei até em voltar pros Estados Unidos.

― Nem pense nisso. ― disse calmamente colocando a mão em meu rosto e acariciando-me.

― Mas aí você chegou antes que eu tomasse alguma decisão.

― Sou um homem de sorte então? ― sorriu.

― Pode ser. ― retribuí o sorriso ― Mas Christian, eu não conseguiria ir embora sem ao menos lhe dizer adeus.

― Que bom porque se você fosse eu não deixaria você ir embora. ― e me abraçou apertado.

Senti o cheiro de seu cabelo misturado com os cheiros de sua pele e seu perfume, e era o melhor cheiro do mundo todo. Christian era perfeito tanto em atitudes quanto em aparência. Vê-lo ter tanta coragem de vir até em casa e se declarar deste modo para mim, me fez enxergar o quanto ele pode ser mais importante na minha vida. Senti um pingo de esperança de poder viver um amor de novela com um cara lindo, atraente, sensual e dono de um coração enorme.

― Confie em mim, por favor. ― sussurrou em meu ouvido ― Eu não brincaria com você, Ana.

Apenas o apertei mais. Christian percebeu o silencio e se afastou do abraço ficando cara a cara comigo.

― Confie em mim, Ana. É tudo o que eu peço. ― encostou o nariz no meu fechando os olhos ― Você tem tudo o que eu busco, tudo o que eu preciso. Fique comigo.

Apertei mais meu nariz contra o dele.

― Chris... ― peguei sua mão e a coloquei do lado esquerdo do peito ― Você já está aqui. ― e apertei minha mão na dele indicando que ele estava em meu coração.

Ele sorriu emocionado.

― Se houvesse algum jeito de ter impedido que você acampasse no meu coração, eu teria impedido. ― confessei ― Mas não é assim. Você já está aqui. E eu te amo. Preciso dar essa chance para mim mesma.

Christian me abraçou muito forte enquanto acariciava meu cabelo. Ele se aproximou mais ainda de mim e continuou o abraço sufocativo.

― Como eu te amo, Anastacia Steele. Você nem imagina. ― me olhou fixamente.

Eu o beijei inconscientemente. O conforto e a segurança que ele me trazia eram de outro planeta. Christian me dava beijinho e parava para dizer que me amava, e assim fez repetidas vezes.

― Eu não posso perder você. ― disse quando o clima esquentou e não dava mais pra negar que nós dois queríamos subir.

Christian me pegou no colo e, com nossas risadas, me levou até o quarto. Ele me colocou delicadamente na cama, com o olhar fixado nos meus, e se sentou também.

― Você não faz ideia de como eu estou feliz nesse momento, Ana. ― sussurrou para mim.

― Não mais que eu, Christian. ― sussurrei novamente.

Ele me beijou fogosamente, e aos poucos toda aquela vontade de tê-lo pra mim aumentou. Então comecei a ameaçar tirar sua camisa e percebi que ele cedeu. Continuei até soltar o ultimo botão, e então passei a mão em seu peitoral e na sua barriga, acariciando e apertando quando o beijo acelerava.

Christian me deitou na cama e, sem minha ajuda, terminou de tirar sua camisa. Dei uma risadinha simpática e ele retribuiu.

― Você é perfeita. ― disse me olhando de cima.

Sorri e puxei seus braços para que ele caísse em cima de mim. Nos beijamos novamente. Tirei meu agasalho e depois minha blusa, ficando somente de sutiã em baixo do Christian.

― Hmm... ― sussurrou no pé do meu ouvido ― Você quer mesmo, Ana?

― Quero. ― respondi.


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