What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

MAOEEEEEEEEE
13 leitoras? Digam que 13 é um número de sorte, pleeeeease HUAHUAHUAHUAHAHU
Bom, ainda bem que curtiram Finchel, eles vão ter uma storyline bem diferente.
Curtam o capítulo. Está... Emocionante.



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Quinn queria poder dizer que o restante do semestre foi tranquilo e gostoso, mas seria uma mentira. Depois da visita de Finn, Rachel e Santana ficaram bem abaladas. A baixinha, Quinn desconfiava, pelo que não havia acontecido entre ela e Finn. E Santana, bom...

A latina ficava quase duas horas por dia no telefone, conversando com Britt incansavelmente. Por fim, Noah acabou ralhando pela conta telefônica, e as duas aderiram ao Skype, apesar de Britt sempre se manter “oculta”, pela vergonha de estar careca.

Eventualmente, Santana soube da evolução do relacionamento de Brittany com Sam, o tal aluno de medicina, que trabalhava no tratamento dela. Isso fez a morena chorar por noites a fio, e por diversas vezes, Quinn e Puck não conseguiram dormir, apenas a escutando.

Apesar de tudo, o rapaz se esforçou para manter as notas e estudos, sabendo que não podia jogar tudo fora àquela altura do campeonato. Quinn se esforçou cada vez mais para ajudá-lo e, quando afinal o resultado das finais saíram, os dois puderam chegar em casa felizes.

_ O que aconteceu para estarem tão felizes? – perguntou Santana, deitada no sofá – A menstruação da Quinn desceu?

_ Rachel. – gritou Puck, correndo até o pé da escada. Demorou um pouco, porém a baixinha apareceu no topo dos degraus – Sabe o que é isso?

Ele estendeu o papel a ela, que o apanhou confusa. Ela desdobrou ansiosa, correndo os olhos pelas letras apressadamente, sentindo as lágrimas aflorarem. Santana olhou Quinn intrigada, mas a loira nada disse.

_ Você passou de ano? – Rachel sussurrou, e Puck concordou – E isso é...

_ É o documento, assinado pelo juiz, dando sua guarda para mim. – a baixinha se jogou nos braços do irmão, que começou a rodá-la pela sala. Logo, Santana se jogava sobre eles, os três envoltos em um abraço fraterno. Quinn sentiu-se intrusa, e já preparava para escapulir para a cozinha, quando Rachel a abraçou.

_ Muito obrigada Quinn. – a morena praticamente soluçava nos braços da cunhada, que também estava emocionada, a abraçando com carinho.

_ Eu que agradeço Rachel, por tudo que vocês têm feito por mim. – as duas deram um sorriso cúmplice, antes de serem envoltas por Puck, que ainda abraçava a irmã do meio.

_ Todo mundo se arrumando. – mandou o homem da casa, sorrindo orgulhoso – Hoje nós vamos ao Breadstix.

As meninas gritaram comemorando, enquanto subiam se trocar. Puck ficou rindo, enquanto ia até a cozinha ligar para Finn e dar as boas novas.

Mais tarde, os quatro se dirigiam para o restaurante, rindo e conversando animadamente, em êxtase pelo fato de que os três mais velhos iriam afinal se formar.

_ Estou vendo para fazer engenharia mecânica. – contou Noah, quando os quatro já estavam sentados no restaurante – Aqui em Ohio mesmo. Com as minhas notas desse último ano, e a carta de recomendação dos professores, posso conseguir.

_ Isso seria incrível. – garantiu Santana – Quero fazer direito, e me tornar promotora, que nem o Sr. Hart. Acho a profissão dele honrosa, e que Lima precisa de mais pessoas assim.

_ E enquanto isso, eu simplesmente começo o Ensino Médio. – resmungou Rachel, fazendo todos rirem – E você Q, ansiosa para a turnê? Ser primeira bailarina deve ser difícil. Eu me lembro de quando fazia balé... É muita pressão.

_ Obrigada Rachel, nem estava nervosa. – a loira brincou, fazendo todos rirem – Mas eu estou bem tranquila na verdade... Acho que a ficha só vai cair mesmo, na hora.

_ Nesse caso, acho que devemos brindar. – anunciou Puck, erguendo seu copo de Coca. As meninas fizeram o mesmo – Um brinde, ao fim de um conturbado ciclo e o começo de um novo, que, espero eu, será repleto de paz.

_ Tim tim. – riu Rachel, enquanto eles bebiam e voltavam a comer e conversar. Logo, alguém se aproximou da mesa, e Quinn engasgou.

_ Pai? – guinchou ela, enquanto Puck a trazia para mais junto de si.

_ Achei que a ordem restritiva era de 500m. – rosnou Santana, e o homem a encarou com descaso.

_ Não vai ser nenhuma ordem judiciária que vai me tirar os direitos sobre minha filha. – debochou o homem – A criei por 18 anos, dando do bom e do melhor, para que um dia ela pudesse retribuir isso, com um bom casamento.

_ Eu vou chamar a polícia. – ameaçou Puck, encarando o homem a sua frente. Seu olhar claro que não temia ou brincava.

_ Relaxe marginal, não farei nada contra minha filhinha. – ele sorriu, um sorriso gélido, que percorreu a espinha dos quatro – Ela vai ver que é melhor me dar ouvidos.

E deu as costas, caminhando para fora do estabelecimento. Quinn soluçou, e Puck a abraçou.

_ Não podemos ter um dia de paz? – rosnou Santana, massageando as têmporas – Ou dar um pouco de paz para o Sr. Hart?

_ Precisamos lidar para ele, agora. – Rachel tremia, ainda com medo do olhar do lunático - Eu tenho medo do que ele pode fazer contra você Noah.

_ Ele não fará nada baixinha, relaxa. – prometeu Puck, beijando a mão da irmã – Mas por garantia, vamos deixá-lo avisado.

Terminaram de comer rapidamente, logo saindo em direção à casa de Frank Hart. Joe havia se casado no mês anterior, com uma jovem chamada Sugar Motta, e agora morava em outra cidade, onde o pai dela tinha negócios. Então, a casa dos Hart agora era habitada apenas por Frank e Mary.

_ Tem mais alguém ai. – comentou Santana, enquanto eles se aproximavam.

_ É o carro da minha irmã. – sussurrou Quinn, parecendo apavorada. Puck estacionou o carro atrás do da cunhada, e os quatro desceram apressados, encontrando com Frannie e Frank na porta.

_ Quinn? – surpreendeu-se Frannie, vendo a irmã se aproximando – O que faz aqui?

_ Eu que pergunto. – a loira mais nova era agressiva no tom de voz, demonstrando o quão assustada e preocupada estava – Papai apareceu no Breadstix, fazendo ameaças subliminares, e eu te encontro aqui, na casa do Frank. O que vocês estão armando?

_ Quinn, se acalme. Sua irmã veio ajudar.  – explicou Frank, e os quatro recém-chegados escancararam a boca, encarando a Fabray mais velha – Mas vamos entrar e conversar com calma, por favor.

Já dentro da residência, Mary foi preparar um café com biscoitos, enquanto os demais conversavam. O que Frannie tinha a dizer, assustou a todos.

_ Papai providenciou a documentação do seu casamento Quinn. – anunciou a mais velha – Eu não sei como, já que ele não pode se aproximar pela medida cautelar. Mas ele conseguiu... Com Hunter Clarington.

_ Um Warbler? – guinchou a loira, e a irmã mais velha concordou, tão pasma quanto ela.

_ Espera, o que é um Warbler? – perguntou Puck, porém Quinn ainda estava em choque. Então Frannie que respondeu.

_ Warbler é o nome dado para uma determinada classe da elite, descendentes de um grupo de músicos de sucesso estadual. São mulherengos, grosseiros, a maioria alcoólatra ou dependente químico. – as bocas dos três irmãos se escancararam – Porém, eles têm dinheiro, e negócios. E papai quer acesso a esses negócios e contatos, então arranjou esse casamento com Hunter.

_ Mas ele não pode obrigar Quinn a se casar. – Rachel sussurrou, a voz trêmula.

_ Não, mas ele quer coagi-la. – explicou Frank – Usando você, Rachel.

_ O que? – os quatro gritaram ao mesmo tempo, e Frank confirmou com a cabeça – Mas como? – guinchou Santana.

_ Ele sabe que Noah passou de ano e obteve a custódia de Rachel. Porém, da mesma maneira como ele usou seus “contatos” para obter a documentação do casamento, ele quer usá-los para ameaçar tirar a guarda de Noah, afirmando que Rachel está em um lar desestabilizado, criada pelo irmão mulherengo, a irmã problemática e com uma garota sem laços sanguíneos, que mora lá de favor. – explicou Frannie – E mamãe está disposta a testemunhar e fazer uma ceninha de preocupação com Rachel.

_ Qual é o problema dela? – alterou-se Quinn, sendo segurada por Puck, que tremia de raiva. Frannie deu de ombros, revirando os olhos.

_ Ela é idiota, faz tudo que o papai manda.

_ E você não é muito diferente. – alfinetou Santana, recebendo uma cotovelada de Rachel – Autch, eu disse a verdade, ok?

_ Tudo bem. Ela está certa. Mas eu não sou mais assim... – disse a loira mais velha, com o olhar envergonhado – Eu percebi que essa vida é um erro, e mamãe é idiota por aturá-la.

_ Edward te traiu? – perguntou Quinn e a irmã confirmou.

_ Ele apareceu com uma menina de seis meses, algumas semanas atrás. Disse que é filha dele, e que iria morar conosco. Por mais que fosse horrível, eu aceitei. Nunca deixaria uma criança desamparada. – contou Frannie, suspirando – Porém não foi apenas a bebê que veio... A mãe veio junto.

_ Você jura que ele levou a amante para dentro de casa? – Santana gargalhou, sendo repreendida pelos irmãos.

_ A mulher é uma vadia. Usa roupas curtíssimas, fuma e bebe mais que um homem, e outro dia me trancou para fora do meu quarto, para transar com Edward. – todos se abismaram – Mas a gota d’água foi ela virar para meus filhos e dizer que ela era a nova mamãe, e que eles não me levassem a sério, porque eu era muito chata. Peguei os dois e sai de casa.

_ Além de vir me avisar sobre os planos de Russel, Frannie veio pedir minha ajuda para não deixar que a guarda dos meninos fique com Edward e a amante. – explicou Frank, e todos concordaram – E como eu disse, ela tem boas chances. Porque quem deu entrada no processo foi ela, ou seja, será julgado aqui, e por uma mulher da vara familiar, não um machista do Texas.

_ Não é querendo desmerecer seu problema Frannie, - prosseguiu Puck – porém, temos algo mais sério aqui. Esse maluco pode realmente tentar tirar Rachel de mim?

_ É difícil dizer Noah. – admitiu Frank – Não sabemos com quem ele está tratando, a que termos... É tudo muito impreciso, entende?

_ E não há nada que possamos fazer? – pediu Rachel, os olhinhos desesperados – Digo, Quinn não pode se casar com esse cara. Ia destruir todo o futuro dela.

_ Bom... – Frank e Frannie se entreolharam – Há uma solução.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Deem suas opiniões, sinceras. Eu sei que as coisas estõa meio "depressa", mas bom, a história em si tem que chegar né?
Beijinhos e até logo ;@