What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
TITIA RAFA ESTÁ AQUI PARA CAUSAR MUITO AMOR E ALEGRIA NA MINHA VIDA E ETC ETC
Então esse capítulo vai dedicado a ela ♥



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2 anos depois...

Suspirou cansado, abrindo a porta de casa. Logo, uma pequena pessoa pulou sobre ele.

_ PAPAI. – Charlie gritou em seu ouvido, porém Finn não ligava. O homem apenas sorriu, enquanto beijava o rosto do menino e ia para a sala – Hoje nós vamos visitar a mamãe, não é?

_ É isso ai campeão. – Finn concordou, enquanto via sua mãe vindo da cozinha – Ele se comportou?

_ Ele sempre se comporta. – Carole respondeu com um sorriso babão – Mas agora, ele precisa ir tomar banho. Ele não quis ir até você chegar.

_ Pode deixar que eu cuido disso. – garantiu Finn, deixando a maleta na mesa da sala e rumando para seu quarto.

_ Tia Sant veio me buscar. – apesar de três anos, Charlie tinha uma boa dicção, Finn acreditava que graças a Quinn, que o colocara na aula de teatro assim que ele completou um ano e meio – Nós fomos ao cemitério com o tio Sam, ver a mulher dele.

_ Seus padrinhos também foram? – o menino negou.

_ Padrinho estava atonado na oficina do vovô, e madrinha tá com gripe. – o garoto se engasgou com a palavra, fazendo o pai rir – Mas a tia Santana falou que eles vão estar no hospital hoje, para vermos a mamãe.

Finn encheu a banheira de seu quarto, enquanto apanhava uma troca de roupa para si, e outra para Charlie, que continuava tagarelando sobre seu dia. Colocou tudo na cama de casal, despindo a si e ao filho, e indo em direção à banheira.

Tomaram banho em meio a risos, enquanto Charlie jogava água para todos os lados com seus brinquedos. Quando saíram, quase uma hora depois, Carole já havia ido embora, deixando o jantar e um bilhete.

_ Vamos comer rápido, porque estamos atrasados. – pediu o pai, enquanto sentava o pequeno em seu cadeirão e o servia. Sentou-se, observando o pequeno sujar o pijama (claro que ainda não colocara a roupa de sair), e sorriu. Sem dúvidas, seu filho era a melhor coisa de sua vida.

~*~

Santana abriu os olhos de sua soneca vespertina. Se espreguiçou em sua cama, tateando em busca do celular. Quase 19h, estava atrasada. Haviam marcado de se encontrar às 20h no hospital.

Os dois anos anteriores, a família havia passado o dia junto, porém neste ano, Finn e Puck teriam que trabalhar. Ela havia pego folga na promotoria, e Quinn já estava de férias da escolinha onde trabalhava, já que já haviam feito a peça de Natal. Porém a cunhada apanhara uma gripe brava, e agora estava derrubada de cama. Duvidava que fosse até mesmo visitar Rachel.

Se levantou, indo tomar uma ducha rápida. Logo, já estava na portaria do prédio, entrando no carro de Puck.

_ A loira ainda está mal? – perguntou se referindo a Quinn. o irmão concordou, saindo com o carro depressa – Eita, fugindo de quem?

_ Eu sempre tenho a impressão de estar sendo observado nesse dia. – ele contou, suspirando – Pedi para a Mary ficar com a Quinn, porque não me sinto em paz com ela sozinha.

_ Eu também tive essa sensação, hoje no cemitério. – a latina admitiu, encarando a rua pela janela – Charlie estava incomodado, pediu para ir embora desde o momento que chegamos. Sam o distraiu, mas ele não parecia muito a vontade também.

_ E você e o Sam? Quando vão assumir que se gostam? – a pergunta pegou Santana desprevenida, e ela encarou o irmão, boquiaberta – Qual é Sant, só um cego não vê que vocês estão afim um do outro.

_ Não tem nada a ver Noah. – resmungou ela – Nós apenas somos amigos, e nos damos bem. – ele arqueou a sobrancelha – Você sabe que só ficamos tanto tempo juntos por causa da Britt.

_ Você pode até pensar assim, mas eu garanto que ele não pensa. – a latina franziu o cenho – Eu também sou homem Santana, sei o que outros homens pensam. Ele está apaixonado por você, há muito tempo. E não tem nada a ver com a Brittany. Pode até ter sido assim no começo, mas te garanto que não é mais.

Ela ficou em silêncio, enquanto se aproximavam do hospital. No estacionamento, encontraram com Finn e Charlie, que pulava animado no colo do pai.

_ Nós vamos ver a mamãe. – gritava ele, enquanto os quatro entravam no hospital. Seguiram o caminho habitual, cumprimentando as pessoas conhecidas – Saaaaaaam.

Charlie praticamente se jogou dos braços do pai para os da enfermeira, que tinha um carinho muito grande por ele. A mulher sorriu, lhe dando um gostoso beijo no rosto.

_ E como está o meu campeão? – perguntou ela, após cumprimentar rapidamente os demais.

_ Eu vou ir ver a mamãe. – contou ele, os olhinhos brilhando – Eu trouxe um desenho novo para o quarto dela.

_ Ah é? – perguntou a enfermeira rindo, caminhado com os demais para o quarto da judia – Desse jeito não vai mais ter parede no quarto da sua mãe... Você traz um novo por semana.

E era verdade. Todas as sextas-feiras, Finn levava Charlie visitar Rachel, e sempre levavam um desenho novo, que era colocado na parede. Atualmente, quase não se via mais a cor original da mesma.

Quando chegaram perto da porta, Charlie quis descer e foi correndo para o quarto. Finn e Puck foram atrás rindo, mas Santana se deteve. A enfermeira percebeu, pois arqueou a sobrancelha para ela.

_ Algo errado Santana?

_ Você sabe onde o Dr. Evans está? – perguntou ela, sabendo que Sam deveria estar de plantão.

_ Eu o vi chegando ao hospital algumas horas atrás, mas ele disse que não ficaria muito. – contou a mulher – Tente ver na sala dos médicos. Ele provavelmente estará lá.

Santana assentiu, avisando ao irmão que já voltava. Ela desceu dois andares até a sala dos médicos, e quando chegou, teve uma surpresa.

_ Sam?

O loiro estava saindo da sala de mãos dadas com uma mulher negra, que lembrava muito a fisionomia do Dr. Jones. Ela era um pouco acima do peso, porém muito bonita e bem vestida, e parecia bem íntima.

_ Ah, oi Santana. – ele cumprimentou parecendo sem graça, assim como a latina. A acompanhante, por outro lado, apenas sorriu.

_ Então você é a Santana? – a morena concordou – Sam fala muito de você, que você o ajudou com o lance da Brittany. Muito obrigada por isso.

Santana não gostou do tom de descaso que ela usou para falar de Brittany, e Sam também não parecia à vontade. Ele olhou culpado para a latina, que desviou o olhar.

_ Bom, só vim lhe avisar que Charlie está melhor. – a latina inventou rapidamente, e torceu para que Sam entrasse no jogo.

_ Oh sim, fico muito mais tranquilo. – ele sorriu para ela, que apenas assentiu – Bom, temos que ir.

_ Claro. – virou-se para a mulher – Foi um prazer conhecê-la...

_ Mercedes, Mercedes Jones. – apresentou-se – Meu pai é médico da sua irmã.

_ Logo percebi pela semelhança. – queria sair dali correndo, antes que seu sorriso se quebrasse. Sam pareceu perceber, pois logo arrastava Mercedes para o elevador. Antes da porta se fechar, lançou um olhar triste para Santana. A morena apenas caminhou para o banheiro e se trancou em uma das cabines, começando a chorar. E a cada ano, as coisas tinham de piorar.

~*~

Após uma ligação de Mary, avisando que Quinn estava piorando, Puck largou o cunhado no hospital, pedindo que ele levasse Santana embora. Dirigiu apressado para casa, tentando tomar cuidado para não trazer mais tragédias para esse dia infeliz em particular.

Nos dois anos que se seguiram desde que ele e Quinn haviam conversado sobre ela não voltar ao normal, essa profecia se concretizou. A loira passou a desenvolver novos gostos, apesar de manter alguns antigos, como o amor pelo balé e pelo teatro. Ela também havia feito faculdade, de jornalismo, porém largou ao fim do primeiro ano e continuou a se dedicar apenas as artes.

Demorou quase um ano para que ela se sentisse pronta para voltar ao relacionamento íntimo com Puck, que agradeceu aos céus quando aconteceu. Amava Quinn mais que tudo, porém um ano e meio sem sexo era mais do que ele jamais sonhara aguentar.

Reconstruíram seu casamento aos poucos, retomando a vida em família. Quinn ainda ficava confusa muitas vezes, tinha alguns surtos nervosos, ou simplesmente acusava Puck de não aceitá-la. Ele era paciente e aguentava, porque sabia que era mai difícil para ela do que para ele.

Com o tempo, a loira também passou a ter lampejos de cenas de sua vida, muitas delas relacionadas à Carol. Ela gostava de ficar no quarto da filha, imersa nas coisas e cheiros da pequena, lutando para ter mais que um lapso momentâneo.

_ Mary? – o rapaz chamou entrando em casa, e logo a mulher mais velha apareceu – Como ela está?

_ Está bem querido, melhorou. – o sorriso da mulher era gigante, o que espantou Puck – Bom, já vou indo. Ela está no quarto, se quiser ir vê-la.

E saiu, deixando Puck embasbacado. Ele trancou a porta, tirando o casaco e o pendurando, enquanto subia para o quarto do casal. Encontrou Quinn deitada na cama, com um sorriso de orelha a orelha, enquanto olhava algumas fotos.

_ Quinnie? – ele chamou, e a mulher ergueu os olhos, sorrindo ainda mais – Melhorou meu amor?

_ Melhorei. – ela se sentou, colocando as fotos de ponta cabeça no colo – Mary fez um chá para melhorar o enjoo, e já estou melhor.

_ Enjoo? – ele perguntou surpreso – Quinnie, tem certeza que essa gripe não é virose? Você sabe que é perigoso você ficar doente. Eu acho melhor irmos no médico e...

_ Noah. – ela o calou, rindo. Ele a olhou ainda mais confuso, enquanto ela pegava sua mão e beijava ternamente – Eu to grávida.

Ele se lembrava das circunstâncias em que ela havia dito aquilo pela primeira vez, do misto de emoções que havia sentido, tanto no momento quanto nos meses seguintes. E receber essa notícia em um dia tão cheio de dor como aquele...

_ Você não gostou? – a voz dela tinha medo, enquanto avaliava a expressão dele, as lágrimas que escorriam dos olhos castanho-esverdeados, o como o corpo dele tremia.

Ele a encarou longamente, antes de baixar o rosto e beijar a barriga dela, a abraçando e deixando as lágrimas virem com os soluços. Ela acariciou sua cabeça delicadamente, sentindo o gosto salgado das próprias lágrimas.

Puck acabou adormecendo no colo de Quinn, ainda chorando. A loira não teve coragem de acordá-lo, apenas o ajeitou na cama, tirou seus sapatos e a calça jeans, e se deitou ao lado dele, os cobrindo com o edredom. Ela pegou as fotos que olhava anteriormente, da gravidez e primeiros meses de Carol, e se deixou chorar emocionada. Sabia que o novo filho não substituiria Carol, mas tinha fé que iria ajudar Puck a voltar a viver, e não apenas sobreviver. 


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Notas finais do capítulo

Um capítulo lindo para todos e etc etc, vamos ser felizes.
Nos próximos capítulos cêis vão querer me matar e tal, mas logo vocês voltarão a me amar HUAHUAHUAHUAHU
Beeeeeeeeeeeeijos e, aumentaremos para 15 reviews, porque aumentamos o número de leitoras hihi'
beeeeeeeeeijos