Uma Vida, Um Destino! escrita por Akasha


Capítulo 38
Capítulo 38 - Lestat de Lincourt


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas... Peço um zilhão de desculpas pela demora para postar, mas eu to nas ultimas semanas da facul e tenho muita coisa para fazer... Hoje tive uma noticia que me deixou triste.. minha defesa vai ser só dia 9 de dezembro... Até lá eu infarto. Ninguem merece....
Bem... voltando a fic... não ficou como eu queria, mas eu gostei do resultado. não verifiquei, por isso perdoem os erros... srsrsrs... bom para esse cap eu misturei bem os livros, o filme e as historias... hauahuahuahu... Espero que gostem....



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_Bom, eu nem preciso dizer como a festa foi não é mesmo? Só paramos porque o dia estava lindo e era capaz de causarmos um acidente mesmo em alto mar. Todos foram para casa, menos Lestat e eu. Dessa vez ele não iria me escapar. Decidimos ir para meu apartamento em Nova Iorque, era tranquilo e eu tinha que resolver alguma coisinhas no escritorio.


            Chegamos ao predio, cumprimentamos o Jeff (que ainda parecia estar drogado). Aquele hall me fazia feliz. Até o cheiro do predio me trazia lembranças. Estava tudo um pouco diferente, afinal era a primeira vez que eu entrava nele como vampira, digo, meio-vampira. Na verdade tudo em Nova Iorque estava diferente, posso dizer que melhor. O cheiro, os ruidos, o gosto... sim... agora eu podia sentir minha garganta ardendo... A cidade viva e gritante de sangue humano, humanos que faziam de tudo para diminuir seu tempo de vida... Humanos... Amigos não comida!!! Meu novo mantra. Interrompi meus devaneios quando o elevador chegou a cobertura.


            Meu apartamento. Tudo igual. As fotos, os sofás, a sala de piano-biblioteca, meu quarto, a piscina, a sacada.... Sentamos no parapeito da sacada, em Nova Iorque a manhã estava nublada, então não éramos um perigo a sociedade. Sentei de frente para ele.


 


- E então? Acho que chegou a hora de eu saber quem você é.


- Já que você insiste...


 


Eu sou Lestat de Lincourt. Eu nasci e cresci na França, mas com certa idade eu fui para Florença, com o teatro. Em Florença eu fui transformado em vampiro por Marius. Ele era incrivelmente lindo... Fui transformado e levado para algum lugar do mediterraneo. Na primeira noite em que saimos para caçar, passeamos pela praia. Haviam muitos camponenses. Marius me ensinou como fazer, e me ensinou a para de sugar o sangue segundos antes da morte, para não tomarmos ela para nós, obviamente que para o sangue animal é diferente. Naquela noite passamos por um senhor e uma jovem que tocavam violino em volta de uma fogueira. Eu adorava o som do violino, ainda mais agora que meus sentidos estavam aguçados. Eu podia sentir cada timbre do violino em minha alma, não que eu tenha uma, então eu me sentei em um tronco ao redor da fogueira, peguei o violino e acompanhei o senhor e a jovem. Uma jovem linda, tipica da mesopotamea, cabelos negros... Mas algo saiu errado. O velho pode ver o reflexo do fogo em meus olhos, e naquela época eles acretivam em vampiros e em todos os demais seres misticos. Marius durante todo o tempo esteve apenas olhando, admirando minha vontade de estar entre os humanos. Então o velho começou a gritar e a jovam gritou e Marius gritou ‘Lestat, stop her... You must’.... Eu agi em panico, Marius sugou o sangue do velho e eu tive que matar a jovem. Não podia sentir seu gosto. Eu era um monstro. Quebrei seu pescoço. O Lestat humano morreu junto com a jovem. Eu levei o violino para casa e toquei por semanas sem cessar. Mas um dia algo estranho aconteceu. Uma porta se abriu na sala da mansão de Marius e um enorme corredor me levou a duas estátuas, dois reis egipicios. Mais tarde eu fiquei sabendo que se tratava dos primeiros vampiros do mundo. Enkil e Akasha. O rei e a rainha dos condenados. Era como se ela estivesse me chamando para tocar para ela. Então eu o fiz, mas enquanto tocava, o braço de concreto de Akasha se ergueu virando o pulso para cima. Não tive duvidas, era um convite. Senti seu sangue em meu corpo. Era o sangue mais rico que eu já sentira, não que eu tivesse muita experiencia, mas agora posso dizer com clareza. O sangue da mãe era inebriante e fortificante, mas me trouxe lembranças que não eram minhas. Eu perdi a consciencia. Quando eu acordei estava só no santuario. Enkil e Akasha haviam sumido. Assim com Marius. Meu criador havia me abandonado quando eu mais precisava dele. Quando eu precisei aprender a mais dificil das lições. Como conviver com a solidão. Eu o procurei por anos, decadas, séculos. Mas nada encontrei. Apenas o vazio me mostrando a solidão. A ideia da imortalidade nos parece atraente, até percebermos que iremos passá-la sozinhos”.


 


            Seu olhar era vago e distante. Percebi o quão doloroso era aquilo para ele. Pobre Lestat. Não aguentava mais ve-lo sofrer...


 


- Nossa Lê... Eu sinto muito.. Não imag...


- Tudo bem Carlie... Agora eu quero terminar.


 


            Apenas assenti com a cabeça e ele continuou. Focou no nada novamente.


 


“Então eu dormi, me enterrei com os mortos. Pudia sentir cada agudo emitido pelos humanos acima de mim. Então apos algum tempo eu percebi que o mundo estava diferente. Better. Os humanos haviam abandonado suas antigas creças e adoravam a novos deuses. Então eu decidi acordar e dar a ele um novo deus. Me!”


“Eu estava fraco, e após minha refeição senti um enorme desejo de ser aclamado. Não sei se foram os longos anos de descanço ou se foi a refeição, mas meus sentidos estavam mais aguçados, pudia sentir o som de uns jovens tocando em minha velha casa. Fui até lá. Quando eles notaram minha presença questionaram que eu era. Um formigamento diferente da sede atingiu minha garganta. E com uma só frase eu traí a todos nós. ‘I am the vampire Lestat’. Porém a reação deles foi de descrença. Eles se tornaram meus amigos, meus filhos, minha banda. Em pouco tempo estavamos fazendo um enorme sucesso. E teriamos um show no death valey, eu sabia que todos já estavam furiosos comigo. Principalmente seus amigos Volturi. Aro estava muito bravo e me queria morto. Iriam me atacar ali mesmo, e eu jamais demonstraria medo, na verdade eu já não sentia nada. Estar entre os humanos fora apenas uma fuga para minha medíocre existencia. A morte era melhor. ‘Come out! Come out! Wherever you are’ Eu os convidei para o show. Todos estavam lá. Os antigos, os novos, meus fãs. E então o ataque começou. Marius apareceu para me ajudar. Eu sabia que ele estava lá, pois dias antes ele havia me pedido para cancelar o show. Akasha tinha despertado de seu sono e matado Enkil. Estava mais forte do que nunca e viria por mim. E assim aconteceu. Ela me tirou do show e me levou para um local distante, cheio de cadaveres. Eu realmente a amei apesar de toda a maldade, mas tinha que reconhecer que ela era perigosa de mais para todos. Então eu ajudei a matá-la. Estava vagando sem destino. Precisa de algo. Uma diversão. Foi isso que me levou até o palacio Volturi naquela noite. Mas ao chegar lá percebi a confusão. Senti seu cheiro. Era diferente de tudo o que já sentira no mundo. O desejei. O admirei. O idolatrei. Mas quando eu vi aquele ser imundo com a boca em seu pulso não pude ter outra reação. O ataquei. E então o vampiro de cabelo bronze chegou e começou a lhe chamar de filha. Confesso que fiquei pasmo pela expressão. Era estranho para mim. Familia. Algo distante. Eu sabia que o hibrido não desistiria. Então acompanhei você de perto. O tempo que ficou desacordada. Seu romance com o lobo. Sua ida para Nova Iorque me preocupou. Seu sangue tinha um aroma incomparável. Tinha medo de perder o controle. Você se manteve em segurança até aquele domingo no parque. Você ficou atonita. Linda, sempre a mais bela. E então você sabe. Admirei-lhe mais ainda pela determinação. Te julguei pela falta de bom-senso”.


 


            Ele pegou minha mão e beijou-a. Nem preciso dizer a quantidade de sentimentos que passaram pelo meu coração. Seus labios subiram pelos meus pulsos e chegaram a minha boca. Houve um beijo lento e suave, de devoção.


 


“Naquela noite em que eu fui embora, eu tive que partir porque Akasha havia sido revivida. Eu não poderia deixa-la saber de sua existencia. Não poderia me imaginar sem você. Temi muito pela sua segurança. Não sabia se iria voltar vivo ou não. Mas você teria que ficar bem. Minha principessa. Conseguimos contê-la novamente. Mas meu maior temor era você ter seguido em frente. Minha vida. Meu amor”.


 


            Então ele me beijou novamente. Apaixonado. Inebriante. Me sentia inteira. Ele me contara sua vida. Sobre Louis, Gabriele, Armand, Claudia e todos os demais. Nada que me interessasse. Mas fiquei feliz por ele compartilhar sua vida comigo.


 


- Eu te amo demais minha principessa. – Ele me disse em tom quase que de devoção e suplica.


- Não mais do que eu te amo meu anjo.


 


            Nos beijamos novamente e depois do dia veio a noite.


 


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Notas finais do capítulo

E então amores,... será que depois de tanto tempo eu ainda mereço reviews????
Beijos..... =)