Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 14
Estamos namorando...


Notas iniciais do capítulo

Hello! Como vão vocês? u.u
Eu estou ótima, obrigada por perguntar :D
Então, desde o começo da fic eu estava doida para postar esse capítulo, porque esse era o que eu estava planejando a muito tempo, não sabia se ia postar agora, ou ia deixar para outro capítulo, mas decidi agora hheuhue, aqui é que vai começar tudinho... hehehe. Bom, não quero te prender mais aqui, então... Vá com Deus ♫
Boa leitura.
* Não revisado, sorry, erros me avisem *



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Pov. David.

Três semanas, sim... Três semanas haviam passado, e adivinha? Isso mesmo, meus lábios ainda não chegaram nem perto dos da Emily, o que está me deixando louco. Não que eu queira beijar a Emily, mas que ela é tão difícil, que me faz pensar nela como um jogo, que cada hora tem uma fase, e eu não vou desistir até conseguir ganhar o jogo.

– E ai Luther! – Digo assim que passo por ele no corredor.

– E ai cara, viu a Emily?

– Não, estou procurando por ela mesma.

– Eu também.

– Ainda com isso? Até quando vai ficar insistindo nela?

– Tenho que conseguir algo também né, você ganha um beijo dela, e eu fico aqui? Na seca?

– Na seca? Luther faz quatro semanas que eu não fico com uma menina se quer, você fica com uma toda noite.

– Nada disso.

– E te vi com uma ontem, para de mentir.

– Mas aquela foi porque ela não parava de insistir.

– Escuta só Luther, essa aposta está a cada dia mais difícil de manter de pé, em três semanas o máximo que eu consegui da Moore foi apenas tapas e murros.

– A aposta foi a seguinte. Você beija a Emily por duzentos dólares, o que você fez? Aceitou, e o que você fez até agora? Nada. Agiliza David, mostre suas garras.

– Eu não tenho mais o que fazer para aquela menina prestar atenção em mim, acho que está mais fácil brincar de jogar bolas de neve no inferno do que beijar a Moore.

– Não deve ser tão difícil assim.

– Você também não conseguiu nada, não vem falar de mim que não tem.

– Eu sou um caso a parte, eu vou botar minhas armas no jogo assim que você sair de cena.

– Faça o que quiser com ela... Mas depois que eu conseguir beija-la.

– Não tem como esperar, eu tenho que ficar perto dela, aquela menina é irresistível.

– Não exagera.

– Não estou.

– Ah claro.

– Menos sarcasmo, por favor.

– Tudo bem, mas agora eu tenho que falar com a Emily.

– Eu que vou falar com ela.

– Não, eu vou falar com ela.

– Mas sou eu que vou ficar com ela – Ele passa em minha frente, mas eu o puxo.

– Luther escute, EU que tenho que beija-la você apenas vai consola-la depois, agora tchau, tenho um coraçãozinho para conquistar – Sorrio e vou andando, achar a Emily. Eu tenho e vou conseguir beijar aqueles lábios, eu estou ficando louco. Eu tenho que beijar logo a Emily, mas não pense que eu estou tão doido por ela. Apenas por seus lábios.

Não adiantou muita coisa, mas enfim.

Continuo andando procurando por ela, e nada de Emily, até que eu vou na biblioteca e por incrível que pareça, ela estava lá.

– Moore lendo? Agora sim eu acredito em milagres. – Ela se vira meio assustada e depois diz.

– Eu não estou lendo.

– E o que é isso em sua mão? Hein?

– Hã... Nada.

– Tudo bem, agora eu descobri que você gosta de romances clichês, tudo bem. Seu segredo está a salvo comigo.

– Não tem nada demais em uma garota querer ler um livro tem?

– Depende do livro. Digamos que eu sei que existe livros inapropriados.

– Nada que você... Nem eu não tenha feito.

– Esperta. Esperta!

– Eu sei.

– Mas diz ai... O sobre o que fala esse livro?

– Uma garota que gosta de um menino, ele ilude ela e ela morre, fim.

– Sério?

– Não, eu não to lendo, estava olhando a sinopse.

– Tá! Chega de falar sobre livros.

– Com certeza. – Ela joga o livro em qualquer canto e me encara – Mas o que está fazendo aqui?

– Nada. Apenas quis dar uma volta pelo colégio.

– Ou seja, está atrás de uma que quer abrir as pernas para você, não é isso?

– Não, eu não posso beijar nenhuma garota, lembra?

– Mas isso foi há duas semanas, então já pode.

– Está tão louca para me beijar assim Moore?

– Eu não estou nem doida, antes beijar o diretor.

– Sério isso?

– Sim, eu acho que pelo menos ele não fica com uma e outra a cada segundo.

– Mas ele é casado.

– E eu sou solteira e vivemos felizes para sempre.

– É solteira porque quer.

– Não, é porque eu não achei o cara certo – Ela fez uma voz um pouco fina, digamos que ela queria representar as meninas clichês. Eu rio e volto a olhar para ela.

– O cara certo?

– Sim. Talvez, eu não posso simplesmente chegar em qualquer um e “Te amo”.

– Eu sei. É impossível não me amar.

– Idiota, não to falando com você. E se eu falar isso para você, manda me internar, sério mesmo.

– Vou anotar, eu sei que um dia você falará mesmo.

– Ah tá, nem sobre efeito de drogas.

Não respondo, ficamos em silêncio, um encarando o rosto do outro, mas não pense que estamos a cada segundo nos aproximando, porque ela está a metros de distancia de mim, não tanto, mas um pouco.

– Perdeu algo?

– Onde? – Pergunto

– Em mim, não para de me olhar.

– Você também está olhando.

– Mas eu sou um caso a parte…

– Quer mesmo que eu responda?

– O que?

– O que eu perdi em você!

– Depende, você corre risco de vida se responder?

– Sim.

– Então não responda.

– Melhor para mim.

Vamos lá David, conquiste a Moore.

– Então Emily...

– Olha! – Ela sorriu – Ele sabe me chamar pelo nome e não somente pelo sobrenome.

– Achei que gostava.

– Por que eu gostaria? Esse sobrenome é da minha mãe... Odeio esse nome.

– Porque tanto ódio pela sua mãe? – Levanto-me e sento ao seu lado, ela se afasta um pouco.

– Motivos óbvios.

– Tipo?

– Ela me odeia, então eu a odeio também.

– Já perguntou se ela te odeia?

– Se você ver minha conversa com ela, sua pergunta será respondida.

– É, pelo jeito a coisa é feia.

– Ridícula.

– Eu me dou bem com os meus pais, com os dois.

– Bom para você – Ela diz sem algum interesse.

– Por que é tão difícil?

– Hã? – Ela me encara.

– Por que é tão difícil?

– Deveria ser fácil?

– Talvez.

– Mas quando é difícil fica mais emocionante. Não é não?

– Sim, mas às vezes cansativo.

– É uma pena para os que querem me conquistar.

– Tadinho do Luther.

– Não começa.

– Ah vá, não foi você que esses dias quase beijava ele?

– Sim, mas foi pela aposta. – Eu viro seu rosto para mim

– Em falar em aposta, a minha a do Luther acabou, poderia me beijar?

– Ah – Ela ri – Mas é claro que não – Ela fala com um sorriso no rosto. Se afasta e eu rio – Você sabe que não deve se apaixonar por mim, certo?

– E por que eu me apaixonaria por você?

– Sou linda? Gostosa? Todos me querem?

– Não. Não e não.

– Ah! Realmente ainda não aprendeu a mentir David?

– Eu não estou mentindo.

– Pois sinto muito lhe informar, mas está sim.

– Para com isso, só porque eu pisco freneticamente quando estou falando não quer dizer que eu esteja mentindo.

– Está mentindo.

– Ah! Me erra Emily.

– Tudo bem, agora eu vou embora, conversar com você me deixa com muito tédio.

– Não deve ser tão ruim.

– Diz isso por você.

Ela diz saindo da biblioteca, eu rio do nada, essa Emily... E eu pensando que ela não era de dar tanto trabalho.

Pois é, eu me enganei.

– - -

Pov. Emily.

Já tinha passado umas duas horas desde o meu “encontro” desnecessário com o David na biblioteca. Eu estava indo para o refeitório, queria comer algo o mais rápido possível.

– Olá princesa! – Olho para trás e Luther me acompanhava.

– O que é?

– Deveria ao menos ser gentil.

– Pois é, mas eu não sou – Digo abrindo a porta do refeitório e entrando.

– Poderia pelo menos dar a honra de te acompanhar no lanche?

– Menos Luther.

– Difícil você...

– Todos dizem isso, mas eu não sou difícil.

– É, nem queria saber como seria se você fosse difícil.

– Ah menos, eu apenas sou fácil com quem eu acho que eu devo ser.

– E porque não acha que deveria ser comigo?

– Porque eu só sou com gente legal.

– Eu sou chato?

– Não quero magoar seus sentimentos respondendo Luther.

– Só isso já me magoou.

– Então não queira ouvir o resto.

– É triste saber que eu não tenho nem uma chance com você.

– E porque você deveria ter chance comigo?

– Porque eu sou gato?

– Não.

– Porque eu sou legal?

– Não.

– Gostoso?

– Não.

– Amável.

– Também não. – Pego meu lanche e sento-me junto com o Luther.

– Ai, ai Emily, você cada vez mais difícil e irresistível.

– Fazer o que né? – Ele ri.

– Ser mais fácil.

– Impossível.

– E o David? Tem chances? – Engasgo com a comida e depois começo a rir. – O que foi?

– David? – Rio mais um pouco – Coitado, nem me pagando eu ficaria com ele.

– E pagando ele, ele ficaria com você.

– O que?

– Nada – Ele coloca o sanduíche na boca.

– Não entendi Luther, o que quis dizer?

– Nada Emily, apenas coma. – Ele diz com a boca cheia.

Decido ignorar e volto a comer.

Depois de alguns minutos involuntários com o Luther eu levanto.

– Vou indo. – Digo e saio da mesa.

– Qualquer coisa estou em meu quarto, pronto para qualquer coisa.

– Ok, logo chegarei com uma faca lá.

– Menos para a morte.

– Então não aparecerei lá por um bom tempo.

Saio do refeitório e vou andando para o meu dormitório, enquanto passava pelos corredores.

– EMILY? – Escuto a voz de Renata. Viro-me e ela vinha correndo, assim que chega perto de mim, ela para, respira e depois começa a falar.

– Descobri uma coisa, bombástica, você vai pirar, vai querer matar todos eles.

– Como assim?

– Para evitar transtorno. Vamos ao seu quarto.

– É tão ruim assim?

– Depende do seu ponto de vista. Vamos! – Ela sai andando na frente e eu vou atrás, curiosa para saber o que ela tinha para me falar.

– Entre e sente querida amiga – Ela diz. Eu não obedeço, faço porque quero. Sou idiota, eu sei.

– O que tem de tão ruim?

– Você tem armas aqui?

– Depende.

– Pois se tiver me fala onde estão para eu poder evitar crimes.

– Eu não tenho.

– Então lá vem.

– Adianta.

– Bom, hoje mais cedo, eu estava saindo do meu dormitório, e tipo... Eu ouvi uma conversa do Luther e do David.

– E daí?

– E daí... Que a conversa envolvia você.

– Continue.

– Quer saber sobre o que eles falavam?

– Renata... É claro que sim né.

– Tá! Foi o seguinte. – Ela para.

– Vai... – Quase grito.

– Ah é, o Luther fez uma aposta com o David que era para ele te beijar, e se ele conseguir o Luther dá duzentos dólares para o David.

– Como é que é? – Levanto em um pulo, gritando e ficando já vermelha de raiva.

– Isso que você ouviu, por favor, não me mate.

– Te matar? Eu quero matar o Luther – Grito andando em direção a porta.

– Não mate ele, ele é legal.

– Argh! – Grito abrindo a porta com violência e andando em direção ao quarto dele, saio atropelando tudo pela frente. Assim que chego a seu quarto, bato na porta com força, quase derrubando, e não é exagero.

– Luther abra essa porta! – Grito e segundos depois ele abre, assim que entro, já começo a bater nele.

– Ai! O que houve? Para Emily.

– Seu idiota, como fez isso comigo? Hein? Tem o que na cabeça? Vento?

– Do que você está falando? – Ele tenta se proteger com as mãos e pernas até, mas não ajudava em nada.

– Sobre a inútil aposta que fez com o David – Dou um tapa na cabeça e outro no braço dele.

– PARA! Eu posso explicar. – Paro de bater e espero que ele fale.

– Vamos, estou esperando.

– O David é que tem culpa, esquece-se que foi ele quem aceitou?

– Mas foi você quem propôs a aposta.

– Mas foi na intenção de brincadeira, eu estou doido para ficar com você, por que acha que eu faria isso com o David se quem está doido para te beijar sou eu?

– Se você está mentindo, está mentindo muito bem.

– Bata no David, ele tem culpa de tudo aqui.

– Onde ele está? FALA.

– No quarto dele – Ele fala passando a mão nos lugares afetados por meus tapas e socos.

– Agora aquela peste morre.

Dou as costas e vou andando até o quarto dele, assim que chego abro a porta vejo-o arrumando uma mala, acho que para ir para casa, já que hoje é sexta, assim que entro começo logo batendo nele.

– O que foi? Tá louca Emily? – Ele grita se protegendo com as mãos.

– Idiota, descarado, aproveitador, por que quis fazer isso hein? Seu idiota, cara de... Argh! – Dou um chute nele.

– AI! PARA COM ISSO GAROTA.

– Seu idiota, por que fez isso? – Pergunto batendo nele, de novo.

– Isso o que? – Ele segura meus braços.

– A APOSTA DAVID. – Por um minuto ele congela, fica totalmente pálido e depois volta ao normal.

– Aposta? – Solto-me dele.

– Sim, a aposta que fez com o Luther, não é nada de não beijar outra garota, É ME BEIJAR.

– O que? Não, foi ele quem fez essa aposta.

– Fala sério, ele disse que foi você – Volto a bater nele novamente.

– Explique-se agora – Eu falo gritando.

Pov. David.

– Ainda estou esperando David, fala – Ela me da mais alguns tapas.

– Para garota, eu vou falar.

– Fala logo – Ela para de me bater.

– Acontece que o Luther do nada veio com essa aposta de te beijar, e eu estava louco no dia, só pode, porque eu aceitei.

– Então por que aceitou? – Ela me bate de novo, qual o problema dessa garota?

– Para de me bater – Seguro seus braços. – Eu não sei tá Emily, só sei que na hora o Luther foi muito desafiador, e eu gosto de desafios.

– Então é por isso que está louco para me beijar?

– Claro, por que seria? Achou que eu estivesse apaixonado por você?

– Claro que não idiota.

– Então...

– Mas você aceitou, e eu quero te matar por isso – Ela volta a me bater (de novo) confirmado, ela tem mesmo um problema, enquanto ela me batia eu me protegia como podia, pernas, mãos, tudo... Não posso bater nela, mas posso impedi-la, mas como não consegui, o que me salvou foi...

– Pai? – Eu disse assim que ele entrou no quarto, Emily se virou e eu aproveitei para me afastar um pouco dela.

– E ai filhão! – Ele disso com um sorriso ignorando totalmente a Emily.

– O que faz aqui?

– Vim falar com você...

Tudo bem, meu pai está aqui, a Emily descobriu sobre a aposta, mas mesmo assim eu ainda preciso ganhar... E estou esperando apenas uma deixa.

– Vim lhe convidar para mais um dos jantares da sua mãe, ela vai comemorar por mais uma prótese de silicone. – Ele fala lamentando – Vim te chamar já que hoje você já pode sair – Ele finalmente nota a presença da Moore no quarto, e está perto... – E então? Quem é essa linda moça?

Minha vez, agora sim eu estou no caminho certo para ganhar. Puxo a Moore para o meu lado e a abraço de lado. Ela rejeita, mas continuo a abraçando.


– Essa é a Emily... Estamos namorando.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ficou bom? O que acham que a Moore vai fazer com o David? O que o pai dele vai falar? euheehue, eu não sei se ficou bom ou não, mas eu tentei fazer de tudo para sair bonzinho. Consegui? u.u
Então... Quanto mais reviews, mas rápido eu mato a curiosidade de vocês, novas leitoras, deixem um "oi" para mim, gosto de conhecer pessoas novas, então "Olá" Me respondam, isso é uma ordem e_e
Até mais... Biajos ;*