Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 9
Planta Carnívora, uma aliada


Notas iniciais do capítulo

Oi! Ainda estou esperando comentários... hoje é só Pov.: Kate Mas deixa pra lá. Ai está, a musiquinha é minha e de uma amiga minha. Pôneis malditos...



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Minha primeira aula em Hogwarts seria uma de Herbologia, Neville, que não aparentava ser nossa fã, mas eu não tava nem ai, ele podia me torturar e não ia conseguir tirar minha animação. O melhor é que seria com a Corvinal, o que me colocava na mesma sala que Bi.

Nós, Vlad, um pessoal da Corvinal e uns poucos na Sonserina tínhamos chegado antes. Bi e eu, como duas entrosadas do capeta começamos a fazer palhaçada, eu com minhas piadas infames com o Voldy borboleta e ela com suas besteiras de nerd. O pessoal começou a se aglomerar a nossa volta. Quando a sala estava lotada de gente rindo das nossas besteiras, e puxei uma parodia muito louca que a gente tinha feito de Pôneis Malditos, em inglês! Nós duas começamos a cantar e rir e dançar como duas drogadas, parecia que a gente tinha fumado raiz de mandrágora e cheirado pó de flú!

“Voldy maldito, Voldy maldito

Lalalalalalala

Odeia o Dumby, odeia o Harry

Ai que recalque!

Quase não deu pra matar!”

Na terceira vez a sala inteira já estava cantando junto, era uma falta de respeito com o Dumbledor, mas eu duvidava que não tinha só aluno ali que não sabia que a gente chamava ele assim. Sorte que a gente não começou a cantar Bela Recalcada, uma parodia de o Show das Poderosas com a Belatriz. Bi e eu rodávamos em círculos regendo a confusão com palmas e besteiras. O barulho já tava demais para mim, mas eu não conseguia parar.  

– Mas o que diabos está acontecendo aqui? – a voz de Neville se sobrepôs ao barulho por causa do sonorus que ele lançou. Todos se afastaram para o canto mais afastado deixando Bi e eu no centro do deus-nos-acuda. Ele estava furioso, obviamente, seus olhos castanhos nos perfuraram, me lembrando Sev zangado, até pior que o Sev, ele fica completamente furioso, mas não te olha com nojo. Engolimos em seco e recuamos dois passos, distancia que ele cobriu com três. O desprezo e o ódio estava bem nítido em seus olhos, me assustando, como alguém podia nos detestar tanto? – Por que eu não estou surpreso? Era bem obvio que vocês seriam duas causadoras de problemas. Cinqüenta pontos para as duas casas pela confusão – todo mundo reclamou baixinho, mas nada mais que resmungos – E mais cinqüenta pela musiqueta ridícula, eu devia levar vocês duas para a sala da diretora, mas apenas voltem para os seus lugares.

Todos correram para as cadeiras, Bi sentou do meu lado, na primeira fileira e estava com sua expressão mais determinada, dizendo com os olhos que não sairia dali por nada. Ele se posicionou bem na minha frente, me olhando com mais raiva do que para Bi, o que foi bom, e não me seguraria se ele olhasse assim para minha irmã.

– Bom dia, classe! – ele englobou todas com um sorriso, mas não olhou para nós tão feliz – Essa é a aula e Herbologia, onde aprenderão a lidar com plantas e ervas mágicas. Abram seus livros no primeiro capitulo, sobre reconhecimento de plantas mágicas e depois lidaremos com uns bebezinhos para ver se vocês entenderam, e para que aprendam na pratica.

A aula foi legal, Bi me mostrava coisas no livro e explicávamos ma coisa para a outra. Era bem simples: plantas mágicas ou regiam a sua voz, ou comiam uma comida que você colocava perto. Era simples, ai tinham os tipos de plantas: vegetais moveis sem sentido que se movem sem interferência de algo ou alguém, como os Bulbos Salteadores; Fixos com sentido, que não saem do lugar sem interferência, mas eles falam, pensam, essas coisas, e ficam chateados quando são constrangidos ou atacado, mandrágoras; moveis com sentido correm, andam, pensam, emitem sons, podem se tornar agressivos quando atacados, o que é perigoso, porque ele vai atacar, visgo-do-diabo; fixos sem sentido, não saem dos seus lugares, e só se ativam quando entram em contado com outro organismo, urtiga.

Ai ele mandou que guardássemos nossos materiais, colocássemos os equipamentos de proteção e nos deu caixas. Elas tremeram sob meus dedos e olhei de olhos arregalados minha irmã.

O que tem nessa caixa?

– Cuidado com eles, são meio nervosinhos e agitados pacas – sorri ao ver que nossa caixa quase pulou da mesa – Examinem-nos e façam anotações, quero todo o tipo de informações sobre eles para a próxima aula, vinte e cinco centímetros de pergaminhos, depois coloquem de volta nas caixas. Podem abrir.

Nos entreolhamos, engolimos em seco e abrimos a caixa, quase ao mesmo tempo que o resto da sala, ai a porra ficou seria. Quase cinqüenta beterrabas estranhas saltaram das caixas na hora que viram brecha. Eles saltavam sem lugar exato para cair, simplesmente iam, como um bando de busca-pés. Os nossos pularam para cima da mesa do professor, mas, com um sacudir da varinha ele os mandou de volta para nós, com a velocidade e força de um balaço!

As plantas bateram em nossos peitos e formos lançadas para trás, por cima das carteiras de trás, sorte que seus donos estavam no chão tentando pegar seus próprios bulbos salteadores, azar que nos batemos direto na madeira dura. E aquelas coisas ainda fizeram o enorme favor de pular em nossos peitos duas vezes, tirando nosso ar, antes de sair de perto.

Gemi, me colocando de pé e observando a zorra, Neville observava tudo com desagrado, como se observasse onde estávamos errando, para corrigir depois (essa era a incrível técnica dele?), os bulbos saltavam por ai sem ter e nem pra que, e o resto do pessoal tentava capturar os deles, alguns dos nossos colegas estavam de quatro, outros tentavam conter os bulbos recém capturados em suas mãos, outros deitaram em cima das plantas e estavam perdendo a briga. Bi ficou de pé, ainda ofegante, e olhou aquilo meio míope.

Puxei a varinha, Neville me levantou uma sobrancelha, e segurou firmemente a dele, que me enfeitiçasse, mas eu ia mostrar com quantas sonserinas se faz um barraco.

– Impedimenta! – os bulbos congelaram. Que viessem os Diabretres da Cornualha que eu tava quente! Bi deu um toca ai em mim e todos vieram me cumprimentar, antes de colocar todas aquelas coisas nas caixas.

– Muito bem – elogiou Neville a todos, e olhou para mim, que retirava o feitiço da sala já que os bulbos estavam devidamente guardados, aqueles olhos não diziam muito bem, diziam: repita isso e mato você – Nada mal, Stevenson – Falso. – Entendam, antes de tentarem algo com uma planta conheçam ela, nunca tirem a tampa de uma caixa que você não sabe o que contém. E nunca excitem em utilizar magia para controlá-los, nada os impede de fazer isso, pode salvar sua vida. Estão dispensados. Você não, Stevenson, quero falar com você.

Seus olhos estavam em mim, então mandei Bi sair dali e me preparei para algo ruim, talvez ele explicasse o porque de nos odiar tanto, eu sabia o porque, mas queria ouvir da sua boca. Parei de frente para sua mesa, esperando que falasse, eu não sabia o que esperar, ele podia me dar os parabéns por eu ter resolvido a questão, mas eu não achava que fosse fazer isso, tive certeza quando ele ergueu os olhos.

– Stevenson, eu só queria deixar bem claro que, da próxima vez que entrar em minha sala e ver você e sua irmã fazendo algum tipo de bagunça, darei um jeito de serem expulsas – engoli em seco, curto e grosso. E eu não duvidava que conseguisse isso – Preferi falar só com você para deixar bem claro que estou de olho, você é a que vai dar mais trabalho...

– É por que eu sou Sonserina?

– Não me interrompa! – ele bateu a mão na mesa. Recuei um passo e segurei o cabo da varinha – Só estou avisando, cuidado quando eu estiver por perto, um dedinho fora da linha e eu o corto fora. Saia da minha sala.

– É um prazer, professor – respondi seca e dei-lhe as costas, tentando não matá-lo ali mesmo. Sorte que Bi não estava ali, se não iria comprar uma briga que não valia a pena.

Disparei para a aula de feitiços, seguindo um mapinha que Sev tinha deixado no meu travesseiro, cheguei, todos estavam conversando, tanto sonserinos quanto grifinórios simplesmente uma zorra tão grande quanto a da aula anterior. Sentei ao lado de Vlad, mas não falei nada, estava me sentindo mal, se Neville me odiava assim, imagine Hermione que fora torturada pessoalmente por Belatriz? 

Tive vontade de chorar, Neville era um dos meus heróis, ele matou a Naguini e agora me desprezava, fiquei imaginando em como contar isso para Bi. Então Hermione entrou, dando bom dia e sorrindo para todos, inclusive para mim, fazendo meu peito não pesar tanto, talvez ela não tivesse muita coisa contra mim.

– Bem, hoje começaremos com feitiços simples...

Eu fui bem , para quem não estava prestando muita atenção, a terceira tentativa é ótima, ela me deu os parabéns, mas disse que sabia meu potencial e que eu poderia fazer melhor. O que isso queria dizer? Ela me fez repetir até a perfeição, foi divertido e eu nem precisei levar lição, tinha conseguido o requinte. Isso me animou um pouco.

No final da aula ela também me pediu para esperar, fiquei meio nervosa, mas ela não era como Neville, estava calma, controlada e parecia satisfeita comigo.

– Kate, eu estava ansiosa para poder conversar com você ou com sua irmã – ela sorriu e se sentou na mesa – Senta aqui – deu um tapinha no lugar ao seu lado, sentei – Bem, como sua irmã não está aqui, e vou apenas fazer algumas perguntas.

– Que tipo de perguntas? – quando foi que eu fiquei tão desconfiada?

– Coisas como: como é sua família trouxa?

Pensei um pouco. Será que tinha mesmo um modo de descrever o quanto eles eram bons para mim?

– Eu os amo. Minha avó Lucia, por parte de pai, faz bolos maravilhosos, e me chama de princesa, Bi ela chama de lindinha, fala conosco como se fossemos adultas, meu avo nos coloca no colo e acaricia nossos cabelos, dizendo que somos parecias com a mamãe e conta o que achou dela quando foram apresentados. Papai faz de tudo por nós, ele se esforça tanto para ser pai, mãe, amigo. Trabalha, mesmo que o vovô seja rico, mesmo que minha mãe tenha deixado uma herança maravilhosa dos pais dela, os adotivos – ela assentiu, entendendo – Ele é o melhor pai do mundo.

Ele sorriu, quantas vezes será que ela mesma não tinha dito isso? Mas isso não deixava de ser verdade.

– O que sabe sobre seu... Voldemort?

– Tudo que tem nos livros, sobre Belatriz também. Sobre tudo e todos... Bi e eu chegamos aqui com uma carga extra de conhecimento inútil! Nós amamos esse lugar – suspirei, para que servia tudo isso se o mundo da magia inteiro tinha medo de nós, íamos terminar a escola, mas quem nos empregaria? Quem compraria nossos produtos? Quem confiaria nas netas do Lorde das Trevas?

– Nenhum conhecimento é inútil, Kate. Ande, vou levar você para sua próxima aula. Quem é?

Peguei meu horário e senti meu coração parar. Fiz uma careta. Fudeu!

– Alguém que não vai gostar nada de ver minha cara depois de todo esse atraso, droga Severus deve estar furioso.

Ela riu.

– Severus Snape furioso não é algo bom, mas eu posso resolver isso rapidinho – ela saltou da mesa, graciosa e linda, quando é que alguém ia fazer um milagre para eu ser daquele jeito? – Vamos?

Dei de ombros, e teria que receber uma detenção em algum momento, não é?

A porta se abriu e eu soube que Severus me pregaria em uma cruz. Sorri, tentando parecer inocente. Ele conseguia ser lindio S2 até com uma expressão assassina, mas continuava assustador, e maligno.

– Sim, Prof. Granger?

– É Weasley agora, Prof. Snape – ele sorri, maldoso, vendo que a atingiu, menino mal –, eu vim trazer a Srta. Stevenson. Peço desculpas por atrapalhar sua aula, nós estávamos tendo uma conversa muito interessante e eu perdi a hora.

– Entre Stevenson – ele abre mais a porta e eu passo por baixo do seu braço. Aula com a Lufa-lufa, procuro Annaelly, está sentada com m sonserino com cara de idiota e Vlad, olho Sev, ainda está conversando com Hermione. Paro do lado do sonserino com cara de idiota, ele parecia estar incomodado Annaelly.

– Sai fora, moleque – ele me olha, incrédulo e fica de pé, era mais alto e mais forte que eu, mas não me assustou nem um pouco.

– Como é que é, pirralha?

Rio, mostrando todos os meus dentes.

– Você me ouviu, pegue suas coisas e saia fora! – ele fez cara de quem ia brigar, mas eu não tinha tempo, era bem capaz de Sev me jogar para fora da sala pelas vestes. Peguei o idiota pela gola, abaixando-o a meu nível. A sala inteira olhando para mim – Olha, colega, eu conheço mais feitiços malignos que você possa algum dia saber, eu posso virar você do avesso sem nem usar minha varinha, posso convocar minhas cobras para sua cama a noite... Agora, olhe bem no fundo dos meus olhos – ele olhou, com os olhos arregalados – Eu pareço estar brincando? – ele negou com a cabeça – Então cai fora!

Ele juntou sãs coisas e saiu correndo para o outro lado da sala. Me sentei calmamente e coloquei minhas coisas no lugar, eles mal haviam começado a poção, Sev deve ter feito seu discurso maléfico, agradeci por perder aquilo.

A sala ainda tinha os olhos em mim, mesmo quando Sev voltou para sua mesa e olhou a todos. Percebi os olhos de petróleo acompanhando o olhar de todos até caírem em mim, ergueu uma sobrancelha, e se voltou para o idiota no fim da sala, um sorriso cruel surgiu em seu rosto e negou a cabeça pra mim.

O que?                  


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Notas finais do capítulo


O próximo é só pov.: Bi, vai ter quadribol e DCAT!

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