Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 24
Cara doente e maluco que quer me matar


Notas iniciais do capítulo

Gente, mais uma vez. Desculpa o sumiço. E desculpem se a qualidade desse capitulo não é não boa quanto a das outras pq estou postando pelo celular



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Kate's pov

Eu estava tremula o bastante para não conseguir me manter em pé.

– Kate, calma. É só um cara doente.

– Um cara doente e maluco que quer me matar e vai me estripar quando me ver - Vlad arregala os olhos. A gente tinha (quero agradecer não só a deus, mas também a Jesus) conseguido fazer a poção em tempo recorde. Agora a pessoa que era o alvo (eu) tinha que dar a poção a ele ( cara doente e maluco que quer me matar e vai me estripar quando me ver)

– Não exagera... - ele me empurra para fora - eu vou ficar bem do seu lado. Sempre. E vou te ajudar a conter ele. Vc só vai ter que dar a poção pra ele, ok?

Procuro relaxar e o sigo pelos corredores. O frasco seguro na minha mão é a salvação de Neville, um herói da guerra que salvou o mundo. O que eu estava fazendo tentando salvar ele? Era só uma pirralha sem quase talentos.

Penso em correr para Hermione e pedir ajuda. Ou para Harry, afinal Harry Potter era o herói do mundo. O menino que sobreviveu. Ele poderia me ajudar.
Nego com a cabeça, afastando as idéias ruins, Neville precisava de mim e eu faria aquilo.

Era madrugada. Nem fantasmas andavam por ai. Estou tremendo de medo, sei que ele precisa de mim e talz, mas estava lacrada e tudo que eu consigo pensar é que Neville era forte o bastante para quase quebrar meu pescoço com as mãos.

Ele podia estar doente, mas um homem louco é sempre forte. Podíamos ser dois. Mas ele era adulto e maior. Vlad era tão pequeno quanto eu.

– O que vocês fazem fora da cama? - Vlad para e eu quase esbarro nele. Filch estava parado bem na nossa frente, lanterna na mão e gata aos pés. Quero xingar. Aquela não é uma noite de levar uma detenção.

–Corre, Kate. Ache Neville - Vlad sussurra de canto pra mim e não olha para meus olhos. O prego que eu chamo de amigo simplesmente avançou no homem mais velho, batendo com tudo em seu peito derrubando-o no chão. A gata pula em suas roupas e os três se engalfinham com um som assustador, não paro para observar (eu queria era filmar).

Corro para a sala de Neville, sei que seus aposentos ficam logo atrás das carnívoras, o que ainda era difícil pra mim. Nao penso em como vou dar aquilo pra ele, muito menos em como não ser morta. Só sabia de duas coisas: 1- aquele frasco era a diferença entre dose da salvação e um veneno mortal 2 - aquilo era uma tentativa.

Ok, sem pressão.

A porta da sala do professor está aberta, sinto um arrepio me subir na coluna. Ele devia estar bem atrás da porta, talvez corrigindo trabalhos, talvez eu pudesse ajuda-lo a se acalmar e não teria dificuldade em dar a poção a ele.

Sacudo a cabeça.

Quem eu estou tentando enganar? Ele vai tentar me matar, talvez ate consiga.

Respiro fundo, não entrar en panico era uma boa escolha. Eu tinha os feitiços com lingua de cobra e podia usá-los, mas isso também poderia me matar. Escondo o rosto entre as mãos. Ok, aquilo ia me matar de qualquer jeito. Então dei foda-se e empurrei a porta.

Severus's pov

Beatrice estava corada e respirava tranquila, aquilo alegra meu peito e me sento ao seu lado. A poção estava agindo muito bem, a maldição em si era bastante simples, se você fosse bom o bastante em magia das trevas. O que me define como Severus Snape.

Sento na cama e a observo, logo logo estaria de pé, com a irmã... Salto de pé. Onde é que estava Kate?

– Oh, deus! - saio do quarto, o corredor está vazio, a ultima vez que a vira estava em Hogwarts... Coloca o rosto entre as mãos, esqueci uma das crianças na escola - Babaca irresponsável!

Sigo no corredor e imagino que Kate deve estar no salão comunal da sonserina, provavelmente preocupada com a irmã e, sem duvida nenhuma, furiosa comigo. Hermione esta tomando café na sala de espera, lê o jornal trouxa e parece concentrada, isso alivia meu peito consideravelmente.

– Granger! - ela suspira e olha, cora de raiva por causa do nome de solteira - Esqueci minha filha em Hogwarts, fique de olho em Beatrice enquanto não volto.

– Sua... Filha? - ela está de queixo caido, me desconcentro, eu tinha falado aquilo? - Fico de olho nela sim, Severus, pode ir.

Ótimo, o fato de ela simplesmente não levar em conta o que acabei de falar tira um bom peso dos meus ombos. Caminho até a lareira com aquilo na cabeça.

Minhas filhas. Um espasmo faz o canto de minha boca tremer, um quase sorriso. Sim. Minhas filhas. Duas pirralhas maravilhosas que estavam na minha responsabilidade e direito. Minhas.

Paro em minha sala, Ignoro a total bagunça em que se encontra, estava terrível e não lembro bem como derreti algumas coisas ali dentro. Kate deveria estar no salão comunal, o lado positivo era que era nas masmorras. O quer queria dizer que eu só precisava dar um ou dois passos para entrar lá. Passagens secretas são a melhor invenção de sempre.

Quando entro acho que entrei no lugar errado, pelo simples fato de ter mais grifinório ali do que Sonserino.

– Posso saber o que estão fazendo aqui?
Todos congelam por um instante e vejo que invadi uma reunião super secreta da resistência. Reviro os olhos, ainda bem que não Tinha que dar aula naquele período de caos, já teria matado alguns. - Nao quero mais saber. Agora, onde esta Katherina?

Ted Weasley se levante, esta meio trêmulo, como sempre fica perto dd mim na verdade, imagino que seja por causa de Beatrice. Ele só saia da sua cabeceira quando era necessário, ou quando seu pai mandava.

– Olha, professor, nesse momento Kate...

Antes de ele dizer missão secreta ou em uma situação importante, Vladimir entra, eu não faço ideia de onde Kate tira os amigos... O menino estava todo arrepiado, com a camiseta rasgada, coberto de pelo de gato e arranhado.

– Socorro - entro em meu modo professor e caminho ate ele - Neville, Kate... Matar - e caiu nos meus sapatos.

Posso ser a pessoa mais horrível do mundo, mas não liguei para a criança caia aos meus pés, apenas passo por cima dele e deixo meus pés me guiarem, o sangue bate em meus tímpanos, eu podia facilmente matar aquele imbecil.

Pov. Katherina

A fera fica mais perigosa quando esta presa. Frase wolverine, sim, mas era mais ou menos o que tínhamos ali. Meu professor, o salvador da pátria, estava deitado no chão, ofegante, pálido como um cadáver, com suas veias do rosto saltadas e ferimentos vertendo em sangue

Solto o som mais covarde e humilhante de todos.

O homem abre os olhos e os focaliza em mim. Por um segundo vejo medo e vergonha, algo que se esperaria de um homem quebrado com raiva. Então o ódio veio, um ódio tão destruidor que me fez tremer nas bases.

– A cadela esta de volta. Nao achei que viria sozinha - sua voz estava rouca e frágil - Onde esta seu namoradinho e seus amigos? Eles sabem o que você é?

Nao sei o que falar nem se devo falar alguma coisa. Tremo mais. Ele fica de pé, sua altura me faz tremer mais, aperto a varinha e sinto o frasco em meu bolso.

– Professor, se o senhor esta me ouvindo por baixo da poção do mal... Eu posso fazer parar. Então relaxa...

– Fazer parar? A loucura dos meus pais? - aquilo me prende no chão e meu estomago esfria - Minha mae não sabe nem QUEM EU SOU!

Ele da um passo a frente, mas eu não me movo, a dor que ele sentia era tangível no ar, e a culpada era minha avó.

– Você sabe que merece que eu aperte sua garganta ate escutar o estalo? - pula em minha direção e desvio no ultimo segundo, sinto o vento característico quando passa por mim de raspão, pulo atrás da cadeira e ele cambaleia para frente, sinto toda a sua fragilidade naqueles tropeços e me sinto pior.

– Você fez MAL! Mal, mal, mal... - ele sussurra consigo mesmo e segura a cabeça entre as mãos. Insano.

– Parado - tento usar a língua de cobra, mas apenas escuto minha voz normal e sem poder, tremula.

– Você - ele sussurra - precisa de mais CONFIANÇA!

Vira a mao na minha e sinto a varinha se soltar. Escuto a madeira bater no chão de pedra e meu coração cai junto. Indefesa. Merda. Hora de ser completamente idiota.
Pulo nele, frasco em mãos, focada na boca. Ele luta e tenta agarrar meu pescoço, desvio e me contorso, chuto seu lugar sensível e aproveito que caiu de joelhos para tirar a tampa do frasco e Miro a boca.

O soco me lança no chão, escuto mais uma vez um som contra a pedra que parte meu coração. Vidro. O frasco. O liquido precioso vertendo no chão.

Isso ai. Era minha hora.

Ergo os olhos para ele e sinto seu joelho em meu peito.

– Mal... Mal... MAL! - mãos grandes agarram meu pescoço e o ar some de mim.

Os olhos castanhos estão furiosos, vermelhos, seu rosto também sangra e lamento não ter conseguido, lamento ter que morrer olhando para ele naquele estado.

Algo cutuca minhas costelas, algo que estava no bolso de dentro de minha roupa. Lembro vagamente de Vladimir colocando aquilo ali. Parte de mim tenta falar algo, mas o oxigênio que falta em mim não permite, agarro a pequena garrafa e uso minhas ultimas forças para empurra-lo para o lado, imagino que se não estivesse tao frágil não conseguiria, empurrou tudo em sua garganta, ignorando seu olhar sufocado.

Que engasgace um pouco.


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