Três meses se passaram e agora finalmente estamos casados, especificamente em nossa lua de mel no Alasca. Eu e Edward preferimos minimizar o clima paradisíaco para aprendermos a esquiar, que desde criança sonhei em aprender.




 

O hotel que estamos é maravilhoso, e o quarto na cobertura é belíssimo, pois temos vista para as montanhas brancas pela neve em uma janela que vai do teto até o chão. E a lareira é acolhedora e quente, mas não tão quente quanto Edward nesses três dias no quarto.




 

Passei mais uma folha do livro que lia, totalmente entretida.




 

--- Deixa eu ser o seu livro favorito? – ouvi a voz melodiosa de Edward invadir o quarto, e instantaneamente sorri quando ele deu um beijo em minha bochecha e me deu mais um daqueles abraços que, se eu não entreabrir os lábios, morro sem fôlego.




 

--- Engraçadinho.




 

--- Por falar em livro, olha isso aqui – falou sentando ao meu lado e me entregou um jornal. Só então percebi que ele estava de boné e óculos escuros.





 

“Stephenie Meyer, após escrever seu best-seller já famoso no mundo inteiro, Amor Além da Vida, ganha título de mulher mais influente do mundo”





 

“Confira fotos do famoso casal em que Stephenie se baseou para escrever a história” E várias fotos minhas com Edward, indo pra escola, abraçados, rindo, ele me beijando e nós de mãos dadas com nossos anéis de casamento.




 

Fiquei boquiaberta por ter deixado essa informação passar.




 

--- Por isso fui fotografada ontem quando estava na recepção... – constatei levando uma mão à testa. Edward me puxou pra ele e eu me confortei em seus braços.




 

--- Também fiquei chocado no início, mas depois que li as primeiras páginas achei legal – deu de ombros e eu levantei a cabeça para encará-lo, meus olhos mistos em uma confusão quase infinita.




 

--- Espera, para tudo... Você “ficou”? Como assim “ficou”?






 

Então ele tirou algo de suas costas e me entregou o livro cuja capa era formada por um coração feito à dedo na areia de uma praia com o nome escrito em azul no meio, dedicado à Isabella Marie Swan e Edward Anthony Cullen, que provaram que o amor ainda existe no mundo. Passei a primeira folha e encarei Edward quando li os agradecimentos.







 

“Agradecimentos à Alice Swan, à guia turística Tina Fey, câmeras do Aloha Stadium, Nicholas Tenessee, Jasper Whitlock, Emmett McCarthy, Companhia de turismo Haloe Moana, Câmeras do hotel Lagoo of Tortu...”








 

--- Eu não acredito... – deixei o livro cair e ele tirou os óculos, me fitando, preocupado com minha reação. Senti que minhas mãos seriam arrancadas.




 

--- Bella?




 

--- Eu. Estou. Mesmo. Nesse. Livro?




 

--- Você está bem? – ergueu uma sobrancelha e se aproximou examinando minha face, e me joguei em cima dele fazendo ele cair pra trás e lhe enchi de beijos na bochecha e no pescoço – isso responde a minha pergunta – ele riu e colocou as mãos em minha cintura.




 

--- Stephenie Meyer, a autora da saga crepúsculo!




 

--- Autora de quê? – murmurou, confuso.




 

--- Ela criou uma saga inesquecível... – sentei em sua cintura e suspirei, lembrando da enorme influencia que aquelas palavras fizeram em minha vida. Ele me puxou pra ele novamente e me beijou com vontade, e eu que não sou besta, retribuí.




 

Ele se virou por cima de mim sem parar de me beijar e baixou a manga de mina blusa, deixando meu ombro nu à mostra.




 

Substituiu os beijos voluptuosos por doces e molhados selinhos, que foram distribuídos pelo canto de minha boca, meu maxilar, minha bochecha e tirou algumas mechas de meu cabelo da orelha para sussurrar:




 

--- Você pode até ter ela na cabeça – cochichou me fazendo ter um gelo na espinha e minha respiração ir pro além – mas você me tem aqui – desceu roçando os lábios até meu ombro, onde deu um beijo namorado em minha tatuagem com o seu nome. Torturada e sem controle sobre minhas ações, arfei e gemi, fechando os olhos. O gelo e milhões de cargas elétricas sobre meu corpo, me deixando agoniada, excitada – e essa aqui também – sussurrou e moveu o rosto lentamente até o decote da sua blusa que eu usava, deixando um longo e demorado chupão.




 

--- Hmmmm – não consegui prender o gemido. Ele levantou a cabeça e sorriu com meu sofrimento, e passou a mão por minha coxa coberta apenas pela blusa que usava – Edward, não faz isso... – tentei balbuciar, mas saiu quase como um outro gemido.




 

--- Isso o que? – falou e quando suas mãos pararam em minha bunda ele a fechou ali, apertando e massageando o local. Mordi os lábios e estiquei o corpo, espremendo a mão dele ali – é só você pedir.




 

--- Eu quero, eu quero, eu q... – falei rápido demais e ele alcançou meus lábios, me calando com mais um de seus beijos molhados e deliciosos. O frio em meu corpo sumiu e deu lugar ao calor, que ardia como o inferno, dando poderes à minhas mãos, que foram direto pra seu pescoço e cabelo. Sentei pra deixar ele tirar sua blusa de mim, mas me surpreendi quando ele a rasgou sem esforços de minhas costas. Enterrei o rosto em seu pescoço e tentei deixar um beijo ali, mas quando seus dedos percorreram minhas costas nuas acabei chupando o local, deixando-o roxo. Ele gemeu e nos afastamos pra que eu tirasse sua blusa, o que durou menos de um segundo. Ele tirou sua calça em uma velocidade incrível, e arrancou minha calcinha com uma habilidade invejável.




 

Ele se virou por cima de mim e eu não quis por nada afastar meus lábios dos dele, caramba, aquele beijo estava tão intenso e bom... Rimos quando ele precisou se afastar por meio segundo, e ele beijou minha testa para logo voltar seus lábios para minha orelha, deixando-me arrepiada só com sua respiração.




 

--- Você é minha hoje – disse e penetrou-me sem avisos, me fazendo dar um gemido alto de surpresa ao sentir seu membro bem ereto dentro de mim.




 

--- Sempre – saiu baixo, mas deu pra ele escutar. Senti seu sorriso em minha bochecha e ele sentou no sofá. Cruzei as pernas em volta de sua barriga e abracei seu pescoço, tornando as estocadas mais ágeis e mais prazerosas. Eu gemia cada vez mais alto, assim como ele, e sua voz rouca servia de estímulo pra mim, que sentia que a qualquer momento explodiria de tanto prazer.






 

(...)






 

Estávamos deitados na cama, fizemos amor por quase três horas. Eu estava completamente suada, mesmo com a lareira apagada e com neve caindo lá fora, deixando o quarto gelado. Edward se encontrava no mesmo estado que eu; seu chupão estava intacto, um sorriso torto e satisfeito não abandonava seu belo rosto e seus cabelos estavam molhados e bagunçados, deixando-o ainda mais sexy. Minha cabeça estava em seu ombro, onde eu tinha a melhor visão possível do suor escorrendo em seus gominhos definidos e discretos na barriga. Paraíso...




 

--- Bella?




 

--- Hm?




 

--- Você tem algum medo?




 

--- Claro, todos nós temos – falei ainda hipnotizada por seus gominhos sexys, que praticamente gritavam “ei, me toque”.





 

–-- E qual é o seu medo? Escuro? Altura? – passei a ponta do dedo indicador nas curvas de seus gominhos, deliciando-me com a sensação.




 

--- Meu maior medo é perder você – admiti e senti ele rir baixinho em baixo de mim.




 

--- Depois de tudo que aconteceu pra eu conseguir ficar ao seu lado, acha mesmo que eu vou deixar você escapar? Nada e nem ninguém tira você de mim mais, vida – falou e pegou sua mão livre e tocou a minha, levando-a até sua boca onde depositou um beijo quente em minha aliança.




 

--- Vida? – falei e sorri, me lembrando do que eu falei no carro alguns minutos antes de ele me contar que viajaríamos pro Havaí.




 

--- Tudo. Você é minha vida, minha princesa, meu anjo, minha moderna, minha razão... Você é tudo pra mim. Eu já te disse isso hoje?




 

--- Sim, mas eu adorei ouvir isso denovo – ele me aconchegou mais contra seu peito, de modo que eu pudesse fitar seus belos olhos verdes, agora tão intensos como nunca. Vi ali refletidos todos os meus sentimentos.




 

E sabíamos, que diante daquela situação, nossa união estava mais que consolidada. O que sentíamos era recíproco e ardente em nossas almas, e mesmo que tentássemos resistir já seria tarde, pois fomos marcados com o ferro quente do amor. Ele tinha a mim e eu tinha a ele, e nós dois enfrentamos a vida e a morte para ficar juntos, e em um coração de uma garota como eu não há maior prova de amor que aquela que desafia os próprios limites que a vida impõe. Claro que haverão discussões, desentendimentos e brigas desnecessárias, mas no campo de batalha do amor sempre ganharemos cortes. Mas só os fortes terão garra para assumir que venceram, apesar de todos os tapas que existem no relacionamento. E, pra quem venceu a morte pra ficar ao meu lado, Edward mais que ganhou essa batalha. Ele me ganhou, e me tem para sempre. Clichê, mas é o que sinto, e não há um termo moderno que explique melhor que a velha dose de romance.




 

--- Você é o meu clichê preferido – sorri e ele riu– provavelmente por lembrar da mesma lembrança que eu -, e quando parou sua boca ainda ficou contorcida em um sorriso torto.




 

--- Para sempre – falou e eu suspirei levemente. Como eu poderia brigar com um sorriso desses?




 

--- Para sempre – confirmei e estiquei a cabeça pra alcançar seus lábios, dando início à batalha do amor que eu enfrentaria e venceria, pelo resto de minha vida.





 

Para sempre.