Back to black - A história de uma Black escrita por Anne Lestrange


Capítulo 2
Confundus


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores lindos e maravilhosos! Fiquei tão feliz por ter postado a fic ontem e já ter leitores e até uma review super fofa da Ster, que acabei escrevendo mais um capítulo hoje. Espero que gostem e não esqueçam de me dizer o que acharam! Opiniões e ideias são sempre bem vindos.



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Aparatamos em um beco próximo a estação King Cross, eu segurando o braço de papai, Cissa segurando o braço de mamãe, afinal ainda não tínhamos idade para usar feitiços fora da escola e muito menos sabíamos como aparatar. Bella aparatou por si mesma, ela era muito boa nisso, ela me disse que a maioria fica enjoado das primeiras vezes e até perde algumas partes do corpo, não sei se ela me contou isso só para me assustar, mas acredito que seja verdade, logo que chegamos ela aparatou ao nosso lado como se nada tivesse acontecido, sem cara de tonta como eu sempre ficava quando aparatava com o papai.

Mamãe e papai sempre ficavam de mal humor quando tinham que se misturar no meio dos trouxas, era perceptível nas suas expressões que eles odiavam estar naquele lugar. Saímos do beco e andamos até a estação, nossos pais puxavam a procissão e nós três atrás arrastando nossos malões, Cissa segurava em uma das mãos uma gaiola com a sua coruja que cada vez piava mais diante do movimento da estação, eu levava comigo uma gaiola com meu gato, o Fred, ele era um gato gordo e sedentário, mas era legal, já a Bella só carregava o seu malão, ela não gostava muito de animais, talvez odiasse fosse a palavra ideal. Quando eu ganhei o Fred ela tentou jogar ele do segundo andar da nossa casa, mas eu cheguei a tempo de salvá-lo, hoje ele mantém distancia da Bella.

Então nós chegamos na minha parte favorita da viagem, atravessar a barreira da plataforma 9 ¾, todos em fila nos dirigimos a uma grande coluna, eu fui a ultima a atravessar. Era como atravessar uma porta para um novo mundo, na plataforma 9 ¾ tudo era agitado, o trem apitava e o barulho era grande, crianças abraçando os pais, crianças correndo atrás de seus animais de estimação, adolescentes conversando empolgados, no meio dessa bagunça encontramos Tia Walburga Black e nossos primos Sirius e Regulus.

– Por que você não pode ser como seu irmão? – Tia Walburga perguntava irritada para Sirius enquanto arrumava a gola da camisa do jovem. Sirius tinha uma expressão entediada e tentava se desvencilhar das mãos da mãe. Nossa tia repetia essa pergunta constantemente, ela não se conformava que Sirius tivesse ido para a Grifinória, ela não entendia porque ele era tão rebelde.

– Andy! – Sirius exclamou ao nos ver, ele dizia que eu era a sua prima preferida. Walburga nos viu e veio em nossa direção, abraçou meu pai e minha mãe, logo em seguida abraçou Bella e Cissa, enquanto o fazia ela exclamava como vocês estão tão lindas e coisas do tipo. Acho que ela sempre quis ter uma filha, ela sempre falava de nós com um certo tom de inveja, mas essa era nosso Tia, nunca estava satisfeita com o que tinha. – Você agora é monitora não é? Não vai pegar no meu pé? Vai? Sabe que eu preciso criar problemas para sobreviver, faz parte da minha personalidade. – Sirius me disse demonstrando muito orgulho por ser um causador de problemas. Eu revirei os olhos.

– Eu vou ser a primeira a te dedurar Senhor Black. – Eu ri e ele fez cara de decepção antes de começar a rir junto comigo. Ele sabia que eu era severa as vezes, mas não uma dedo duro. Logo todos nos despedimos de Tia Walburga e nossos pais, e partimos em busca de um lugar no trem. Sirius logo encontrou seus amigos da Grifinória, um tal de Potter, um garoto gordinho e baixinho e um outro que parecia sempre estar doente. Bella encontrou Rodolphus e os dois saíram a procura de um vagão em que pudessem ficar a sós, também perdi Cissa e Regulus pelo caminho. Então andei sozinha até a frente do trem onde os monitores tinham dois vagões reservados, depois de fazer a ronda eu procuraria por Anastácia, ela devia ter muitas novidades para me contar sobre a viagem dela para a América. Anastácia Greengrass era minha melhor amiga, uma garota doce que adorava ler romances, ela sonhava em um dia ser escritora e me fazia ler todos os seus textos, provavelmente teria milhares de textos para me mostrar depois de uma férias como as dela.

Estava quase no vagão dos monitores quando um garoto esbarrou em mim. Ele carregava muitos livros na mão e eles caíram no chão quando ele esbarrou em mim. Deveria ser um daqueles sabe tudo irritante que estavam sempre estudando loucamente. Eu já estava me abaixando para ajudar a juntar os livros, quando ele perguntou irritado:

– Qual o seu problema? O ano mal começou e já vai implicar comigo? – Ele tinha uma expressão revoltada e o seus cabelos que a dois segundos atrás eram loiros agora se tornavam vermelhos diante dos meus olhos.

– Eu... – Do que ele estava falando? Eu olhei para o garoto tentando entender. – Você só pode ser louco! Eu nem sei quem você é! – Eu desisti de juntar os livros, não dava para ajudar alguém tão grosseiro e já estava voltando para o meu caminho até os vagões dos monitores quando ele começou a juntar os livros e a resmungar:

– Você é que é maluca, garota louca! Fica implicando com todos os nascidos trouxas e depois ainda se faz de esquecida. – Bingo. Ele achava que estava falando com a Bella. Agora eu me lembrava, Bella tinha feito uma brincadeira no ano passado com um garoto que era metamorfomago, ela tinha transformado as vestes dele em roupas de uma senhora de idade, com direito a chapéu de urubu e tudo. Foi uma das poucas vezes que vi Bella implicar com um sangue ruim com um toque de humor. Lembro que achei ele uma gracinha com aquela roupa. Deixei escapar uma risada com a lembrança. Ele já estava se levantando e tentava equilibrar os livros em uma pilha. Eu voltei e me virei para ele.

– Só pra constar meu nome é Andrômeda e também foi um prazer te conhecer. – Eu disse ironicamente, ele me analisou de cima a baixo e suas bochechas começaram a ficar vermelhas. Ele até podia ser um grosso, mas até que era fofinho. Ai por Merlim, o que eu estou pensando?


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Notas finais do capítulo

E ai? Esbarrar no corredor é clichê demais? :/



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