Back to black - A história de uma Black escrita por Anne Lestrange


Capítulo 10
Poções


Notas iniciais do capítulo

I'M BAAAACK! Eu estou de férias e cheia de ideias. Desculpem a falta de atualizações, prometo recompensa-los, mas deixamos de lado as cortesias e vamos nos focar na nossa Andy. *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/388352/chapter/10

Acordei assustada, o suor escorrendo por todo o meu rosto. O que havia sido aquilo? Olhei ao redor, as cortinas do dormitório, eu estava em Hogwarts, fora só um pesadelo. Respirei fundo e tentei tirar todas aqulas imagens da minha mente, fiquei em silêncio só escutando a respiração de minhas companheiras de quarto por sabe lá Merlim por quanto tempo. Um estrepido e a voz de Dora cortou o silêncio.

– Que melda! – Ela exclamou tentando não acordar as outras garotas. Abri a cortina da minha cama e ela me olhou do chão e mumurou: - Desculpa! – Eu sorri mostrando que estava tudo bem, sai da minha cama e a ajudei a se levantar do chão. – Esse cobertor idiota me puxou para o chão. –Ela disse com uma expressão revoltada. Eu ri.

– Ok, o cobertor que te puxou. – Dora tinha o incrivel dom de derrubar e quebrar qualquer coisa da qual chegasse perto demais. Os pais de Dora colocaram feitiços anti queda em todos os objetos valiosos da casa, assim não importava quantas vezes ela tropeçasse e os deixasse cair eles nunca se quebravam, o que eu considero uma ideia genial. Acho que Dumbledore poderia implementar esse feitiço em toda Hogwarts, em alguns dias em especial Dora está mais desastrada do que em outros e se torna uma aventura radical andar junto a ela. No ano passada ela derrubou uma armadura inteira e quase fui decapitada por a lamina do machado da armadura. Sim, andar com sonserinos com certeza é um risco.

Dora, eu e Ana já estavamos nos corredores indo em direção a nossa primeira aula daquele segundo dia de aula, tinhamos aula de defesa contra as artes das trevas com os alunos da lufa lufa, meu estomago pulou ao pensar em Ted. Já estava decidida, não me sentiria mal por um lufano sangue ruim, ele merecia o que eu fiz.

– Ei! – A voz de Rasbatan Lestrange tomou conta de meus ouvidos. Eu parei imediatamente e Dora e Ana também. Ele andou até nos e se colocou entre mim e as meninas. Eu senti um frio na barriga, ele ainda tinham um grande efeito sobre mim. – Bom dia Andy! – Ele se aproximou para um beijo mas eu excitei e ele se distanciou balançando o cabelo e me lançando um sorriso torto. – Faz a ronda dos corredores hoje a noite comigo? – Dora que estava atras dele abriu um grande sorriu e começou a fazer sinal de positivo com a mão.

– Ahhh... Ok, tudo bem. Eu te vejo mais tarde. – Eu sorri, o beijei no canto dos lábios e comecei a puxar minhas amigas. Elas começaram a rir empolgadas, Dora adorava dar uma de cúpida e ficava muito empolgada com qualquer insunuação de romance no ar.

– Ronda no corredor ou agarro no corredor? – Ana riu me provocando.

– Ah, para Ana, eu sou uma moça de família. – Eu fingi estar ofendida e comecei a rir. A primeira vez que Rasbatan e eu nos beijamos foi no ano passado em uma das nossas rondas pelos corredores, desde então as rondas passaram a ser mais agarros e fugidinhas pelos corredores como chamavam Ana e Dora do que realmente rondas, pelo menos era assim até eu ter o meu ataque de fúria e chutar a mesa, eu nunca pedi desculpas e a gente meio que não se falou direito desde aquele dia.

Ana e Dora se sentaram em uma mesa na frente da sala, eu ocupei uma mesa logo atrás e joguei minha mochila na cadeira ao meu lado, guardei o lugar para Phillips um garoto do mesmo ano que era muito intelegente e muito melhor que qualquer um da lufa-lufa. Havia poucas pessoas na sala, uns três lufanos e um sonserino. Dora e Ana conversavam animasdas enquanto eu olhava a cada dez segundos para a porta com a desculpa de estar esperando por Phillips, mas meu coração quase saiu pela boca quando Ted Tonks entrou na sala com um grupo de garotos da sua casa, o seu olhar encontrou o meu e me encarou por alguns segundos e foi naquele momento que eu descobri que o olhar matador da Bella não era nada comparado com aquele olhar que ele lançou para mim, era um olhar de nojo. Desviei os olhos para minha mochila e puxei o primeiro livro que encontrei tentando parecer ocupada com alguma coisa. Maldito sangue ruim!

Phillips logo se sentou do meu lado e começou a falar sobre o livro de feitiços que ele estava lendo, era realmente muito interessante e eu tentei me concentrar no que ele estava falando. A aula não foi muito interessante, nada de pratica, muita teoria e os minutos pareciam se arrastar até que finalmente a professora Mary nos dispensou, eu juntei meu material o mais depressa possível e puxei meu livro de orgulho e preconceito e fiz uma tentativa frustrada de tentar lê-lo enquanto Dora tentava colocar seu material na sua mochila, tudo bem, eu admito, ela não estava colocando o material, ela estava tentando empurrar com todas as forças.

– Por que você tinha que comprar uma mochila tão pequeno? – Ana perguntou irritada com a demora.

– Você não enxerga não?

– Enxergar o que?

– Isso é uma WicthPrada! – Dora olhou ofendida, como se aquilo fosse algo muito obvio. – Você não entende nada de moda mesmo. – Ela revirou os olhos e pegou dois de seus livros e fechou a mochila.

– Não vai colocar os livros na sua WicthPrada? - Eu perguntei só para deixa-la irritada.

– Vou leva-los na mão, é muito mais charmoso. – Ela começou a andar como se estivesse em um desfile de moda, eu e Ana começamos a segui-la.

– Então qual a próxima aula? – Ana perguntou.

– Poções. – Eu respondi empolgada, com certeza havia melhores preparadores de poções do que eu, mas não me importava com isso, eu adorava aquela matéria, a arte de misturar ingredientes e criar algo mágico capaz de trazer a morte assim como a salvação.

– Não gosto do professor, ele é sempre tão... – Dora disse.

– Grudento. – Ana completou.

– Grudento?! – Eu perguntei sem entender.

– Grudento... tipo ele fica perguntando: - Ana estufou a barriga e imitou a voz arrastada do professor: - E seu pai como está?E seu tatarátatará vô ainda trabalho no misnistério?

Nos seguimos os corredores rindo das imitações de Ana, ela conseguia imitar todos os professores, sem exceções. Chegamos a aula e dessa vez eu me sentei junto de Ana, Dora dessa vez ficou com Phillips. Eu jurava que existia algo entre os dois, mas eles insistiam em dizer que eram só amigos, mas eu sabia que eram amigos com benefícios pois eu não era a única que dava meus agarros pelos corredores, uma das noites em que eu fazia a ronda com Rasbatan encontramos os dois perto do banheiro da murta-que-geme, Dora com uma expressão assustada e Phillips com a boca manchada de batom rosa, exatamente o mesmo que minha amiga usava.

– Bem vindos a mais um ano em Hogwarts. – Horácio interrompeu meus pensamentos. – Hoje quero propor um desafio para vocês. Está em minhas mãos... – Ele balançou um vidrinho com um líquido brilhante como ouro. – é chamada de poção Felix Felicis, ou sorte líquida. Aquele que me produzir uma poção perfeita do morto-vivo, ganhará este vidrinho. Abram na página 377 de seus livros e encontraram os ingredientes e o modo de preparo. Desejo a todos uma boa sorte. – Ele sorriu largo e eu também. Sorte líquida você é minha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Logo, logo tem mais capítulos pra vocês. Vejo vocês nas reviews. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Back to black - A história de uma Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.