O contrário dela é ele escrita por Nikolina


Capítulo 35
Dorme comigo?


Notas iniciais do capítulo

Olá olá!
E chegamos ao penúltimo capítulo
Queria agradecer a recomendação da BePrettyLudwig que eu amei, obrigada linda!!
E ainda aceito as respostas sobre se querem parte dois ou não! Fiquei muito feliz pelas respostas que recebi!
Boa leitura :)



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Eliza narrando

No meio da pista o celular do Leo tocou e era o pai dele: A BOLSA DA LOREN TINHA ESTOURADO.

Fomos o mais rápido que pudemos até o hospital e depois tivemos que esperar umas 3 horas até acabar a cesárea, limparem o bebê e etc. E então fomos eu e o Leo subir até o berçário, para ver.

Richard:- Ei Leo, esse é o seu irmãozinho.

Ele era a coisa mais fofa de todo o berçário, e já estava com os olhos apertos todo espertinho esperando o banho pra limpar direitinho e os exames.

Leo:- Ele tem cara de joelho né?

Eu e Richard começamos a rir, mas o Leo olhava com um olhar tão lindo para o bebê que nem entendemos como uma critica.

Eu:- E a Loren?

Richard:- Ela vai receber os devidos cuidados agora.

Leo:- Como ele vai se chamar?

Richard:- Theo. O que acham?

Leo:- Eu gostei, nome de malandro, moleque piranha!

Eu:- Eu não acredito que você já está falando isso de um bebê!- Eu disse rindo. - Também combina com um menino doce e estudioso.

Leo:- Tá, mas eu prefiro a minha visão!

Richard:- Acho melhor vocês irem lá para casa e amanhã cedo vocês voltam para pegar no bebê e ver a Loren.

Eliza:- Tudo bem!

O Leo deu um cumprimento no pai, então pegou na minha mão e fomos indo para a saída do hospital.

Minha mãe me ligou na hora que estávamos saindo e quis perguntar sobre tudo, então a conversa só acabou quando o taxista já estava parando em frente à casa do Leo.

Leo:- Você viu meu irmão?- Ele perguntou abrindo a porta.

Eu:- Claro que vi né Leonardo, eu estava lá com você!- Eu respondi rindo.

Fui até a cozinha abri a geladeira e comecei a tirar todos os potes que dali poderia sair nosso jantar.

Leo:- Você acha que ele é parecido comigo?- Eu fechei a geladeira para olhar para ele.

Eu:- Por enquanto ele não parece com ninguém, parece com outros bebês, mas logo mais a gente vai saber se ele se parece com você.

Leo:- Acha que ele vai gostar de skate?

Eu:- Leo eu não sei! O menino não sabe nem o próprio nome.

Leo:- Então eu vou ensiná-lo a gostar!

Eu:- Pra isso você vai ter que parar de picuinha com a Loren e vir pra cá, certo?- Cruzei os braços e fiquei olhando para ele séria.

Leo:- Eliza, eu tenho um irmão agora! Picuinhas não são cabíveis!- Ele fez cara de esnobe, virou as costas e foi para a sala, mas eu fui atrás dele.

Eu:- Espera! Cabíveis? Você conhece essa palavra?- Zombei dele que já estava sentado no sofá e eu me sentei ao seu lado.

Leo:- Hei! Não é porque eu não pareço inteligente que eu não seja ok?- Ele trocava os canais.

Eu:- Só fiquei impressionada!- Respondi rindo.

Leo:- Você devia parar de me analisar conforme a hierarquia da escola- Ele fingia voz de choro e eu revirei os olhos- Se fosse assim eu devia te tachar como a loira burra que quer seus benefícios apenas por meio do seu corpo, o que talvez não seja de todo mentira!- Ele me esnobou de novo, chegando perto, eu bati nele.

Eu:- Você pode ser muito ridículo quando quer!

Leo:- Posso é?

Eu:- Com certeza!- Estávamos muito perto.

Leo:- Como aquela vez que eu te roubei um beijo na festa?

Eu:- Naquela em que você transou com a Alana depois?- Cruzei os braços.

Leo:- Nessa mesma! Mas para quê perder tempo falando de outras coisas se o melhor beijo foi o seu?

Eu descruzei os braços e sorri. E então eu não resisti mais e beijei aquela boca que se encaixa perfeitamente com a minha.

Leonardo narrando

Depois de uma leve pegação no sofá, fomos os dois para cozinha tentar fazer um hambúrguer.

Eu:- Até que eu cozinho bem!

Eliza:- Para Leo, fritar três hambúrgueres não quer dizer nada.

Eu:- Eu fiz a parte mais difícil ainda! Você ficou só montando o lanche, que a propósito os meus dois não foram nem um pouco difícil, bastava cortar o pão. Você que quis botar todos os legumes em um lanche.

Eliza:- Claro... Alface, tomate e milho!- Ela me olhava com uma cara engraçada, mas eu estava mais preocupado em comer.

[...]

Eu:- Pode olhar agora Liza!

Eliza:- Eu não vou olhar não! Eu sei que é parte de susto e você só está me enganando!

Eu tinha escolhido um filme de terror e a Eliza estava tampando a cara com uma coberta e quase se afundando no meu peito.

Eu:- É sério, pode olhar!

Aos poucos ela foi levantando a cabeça, mas antes mesmo de qualquer susto ela já estava pendurada no meu pescoço, afundando os olhos no meu ombro.

Eliza:- Por que você tinha que escolher esse filme hein?

Eu:- Porque eu não achei que você fosse tão medrosa, da próxima eu ponho um filme da Barbie mesmo!

Eliza:- Pelo menos eu ia dormir a noite!

Eu:- Oi ó! Acabou já!

Tirei as pernas dela de cima de mim e me levantei do sofá, acendei a luz e fiquei olhando para a cara da Eliza.

Eu:- Vamos subir?

Eliza:- Tá, vamos!- Ela vestiu o chinelo e fomos subir.

Eu a deixei na porta do quarto de hóspedes, dei um selinho nela e me virei para ir pro meu quarto.

Eliza:- Dorme comigo hoje? Mas SÓ dormir!- Ela segurou meu braço.

Eu olhei para ela sorrindo:- Vou só tomar um banho

Eliza:- Ok. Eu também, mas seja rápido.

Entrei no quarto, tomei um banho, vesti uma cueca e uma bermuda e fui pro quarto da Eliza, ela estava no banho ainda então eu deitei na cama e fiquei esperando, depois de um tempo ela saiu do banheiro com o cabelo preso e de camisola, ela apagou a luz do banheiro e o quarto ficou todo escuro. Ela correu para a cama e me abraçou pra dormir.

Eliza:- Boa noite amor!

Ela não podia ver, mas eu fiz a coisa mais gay nesse momento: sorri.


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Notas finais do capítulo

Bjs



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