Golpes Da Vida escrita por Alyssa Sullivan


Capítulo 11
Milésimos de Segundos


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a todos que comentaram no cap anterior! Obrigada a todos os meus leitores e, mais uma vez, desculpem pela demora, pois andei uns dias com um bloqueio criativo e não consegui dar continuidade na história, vou tentar postar mais rápido para compensar.
Esse cap segue a continuação do anterior.



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Conquistando a sua merecida vitória, Edward fincou os pés no lugar mais alto do pódio. Seu esforço enfim recebera recompensa.

A essa altura, havia uma enorme aglomeração de pessoas tomando conta de toda a ala inferior do ginásio, aplaudindo e comemorando. Foi quando, Bella, que estava a alguns metros de distância, observou o rapaz contemplar o pequeno conglomerado. Os olhos do jovem percorriam toda a extensão do ambiente, como se procurassem por algo, até que, enfim, encontraram seu destino, ao se fixarem no marrom dos olhos radiantes da menina. Ela estava tão contente que não foi preciso muito para ela saber, que mesmo apesar do êxtase da vitória e de toda onda de adrenalina que envolvia o momento, alguma coisa mudara entre os dois, tornando aquele par de olhos verdes que a observavam em cúmplices dos seus.

Bella estava muito feliz, contudo, ao avaliar a fisionomia do amigo diante de todos, percebeu que o jovem estava abstendo e distante. Edward estava pálido, como se todo o sangue do seu corpo tivesse sido sugado. As pupilas dilatadas e, não demorou muito, até que ele começou a ficar sonolento e trôpego, distanciando-se sem sair do lugar.

Quase que instantaneamente, foi assim que uma sensação angustiante dominou o corpo da menina. Ela olhou em volta, perguntando-se se ninguém mais conseguia perceber? Então, viu Carlisle correndo em direção ao rapaz e, por somente milésimos de segundos, milésimos de segundos, viu o pai impedindo que o filho despencasse no chão rígido evitando sua queda.

Milésimos de segundos realmente fazem diferença.

Carlisle pôs o atleta no chão. Os paramédicos já haviam se prontificado para trazer a maca que o levaria para a ambulância.

– O que aconteceu com ele Carlisle? – Esme tinha corrido logo após o esposo e agora estava debruçada de joelhos, aflita, diante do filho desmaiado – Ele... ele vai ficar bem?

– Vai ficar bem sim – Carlisle segurou a mão da esposa entre as suas, pressionando suavemente como forma de acalmá-la – Mas, precisamos levá-lo ao hospital. Não se preocupe. Vai ficar tudo bem.

Uma multidão de curiosos se formava entorno do jovem.

– Deem espaço pra ele respirar – disse o técnico tentando dispersar as pessoas, mas o burburinho só aumentava ainda mais.

Bella quis ir ao encontro de Edward, no entanto, a densidade de pessoas a sua frente dificultava a passagem, impedindo-a de conseguir se locomover e se aproximar do garoto. Ela esbarrava em todos a sua volta se esforçando para chegar o mais próximo, só para ter certeza de que ficaria tudo bem.

– Com licença... – a garota abria caminho pela multidão, embora as pessoas parecessem pressioná-la contra – Desculpa... To passando... Me deixem passar! – continuou resignada e alheia às reclamações, apenas seguindo seu trajeto.

***

– Tirem-me daqui! Eu quero saber o que tá acontecendo – berrou Vládia debatendo-se contra a porta do boxe – Ahhhr DESGRAÇADA!

***

Quando finalmente conseguiu chegar perto do local, havia um pequeno bloqueio impedindo a passagem de curiosos. Bella olhou procurando por Edward, e não o vendo, subentendeu que ele já pudesse estar dentro da ambulância. A garota teve uma sensação ruim e não gostou da possibilidade de que algo mais sério pudesse ter acontecido. Entretanto, todo aquele tumulto, só a deixava mais preocupada. Carlisle também não estava ali.

Sem receio, observou um momento de distração e decidiu seguir adiante furando o bloqueio. Estava muito perto de Edward quando foi barrada.

– Hei mocinha! Espere um instante – um homem alto vestido com um uniforme azul fez sinal para que ela parasse – É parente? – perguntou o paramédico para que ela se identificasse.

– Sou. Sou amiga.

– Mas só a família pode acompanhar. Sinto muito, você não pode ficar aqui.

– Mas eu... eu só queria... – ela se interrompeu ao sentir uma mão tocando em seu ombro.

– Não se preocupe Bell – a menina se virou e viu que era Emmet – Vai ficar tudo bem. Não deve ser nada. Papai está com ele.

– Emmet! Por favor, me dê noticias quando chegar lá.

– Tudo bem. Qualquer coisa eu te aviso. – disse o garoto entrando na ambulância juntamente com sua família.

***

Edward estava semideitado na cama do hospital mexendo numa gelatina parecida com uma gosma verde de filmes de ficção. Seu rosto ainda continuava pálido e seu pé havia sido imobilizado. Esme encontrava-se sentada numa cadeira do lado esquerdo da cama, folheando uma revista sem muito entusiasmo. Emmet estava do lado de fora do quarto conversando com Bella pelo celular. Assim que terminou a ligação, voltou para cômodo. Pouco tempo depois Carlisle entrou no ambiente com o prontuário em mãos e todos tiveram um pequeno sobressalto.

– O resultado dos exames ficaram prontos.

– E então? – perguntou Esme.

– Não se preocupem. Não foi nada demais.Ele apenas teve uma queda de pressão. E o estresse aliado ao esforço físico provocaram as convulsões que ele teve quando chegou aqui. Não é nada demais, não se preocupe. – disse Carlisle colocando a mão no ombro da esposa. – Acho melhor você ir à cantina comer alguma coisa. Todos ficaram muito estressados. Pode ir querida.

– Ok – disse Esme saindo do quarto sem insistir.

– Edward, vamos ter uma conversa séria – iniciou o médico com firmeza enquanto, sorrateiramente, Emmet saía do quarto. Então, Carlisle, dirigindo-se ao jovem, também o advertiu – Você fica. Quero saber até onde você estava envolvido nessa história – o rapaz obedecendo, voltou ao seu lugar.

– Se prepara maninho que lá vem bomba.

– Então, por onde começamos? – O médico dirigiu-se a Edward que escutava atento – Eu pedi que sua mãe saísse porque queria saber o que vocês tinham a me dizer primeiro – ele folheou alguns papéis e então continuou – Os resultados dos seus exames indicaram a presença de uma substância para aliviar dor. Isso significa que o seu desmaio e as convulsões foram causadas porque usou indevidamente um analgésico – parou um instante para observar a reação do filho – Edward, você é filho de um médico. Meu filho. – Carlisle parecia realmente decepcionado – Eu não esperava isso de você. Deveria ter me procurado, eu sou seu pai e médico. Vocês não... – disse fazendo mais uma pausa antes de se voltar para Emmet –... não pensaram nas consequências.

O homem levou uma das mãos aos cabelos os desgrenhando.

– Esses remédios são vendidos sob prescrição. Edward diga aonde você os conseguiu?

– Eu... bem – o rapaz sabia que não poderia entregar Jasper.

– Não minta – Carlisle o pressionou – Você não sabe mentir

– Se o senhor não quer que eu minta então não me pressione porque eu não posso dizer.

O médico mudou o foco para o primogênito.·.

– Emmet, você tem alguma coisa a me dizer?

– Não, não tenho. – respondeu Emmet num tom desobrigado dando de ombros.

– É assim que vocês querem – ele observou por alguns segundos e como não obteve resposta continuou – Pois muito bem. Vocês estão de castigo até a faculdade. Sem mesada. Sem carro e sem festas. Ah e agradeçam eu não contar nada ao Sr. Stan. Vou conversar com a mãe de vocês também.

O homem saiu do quarto.

– Você escutou Edward. Olha a encrenca que nos metemos.

– Relaxa, a gente já está no último ano, daqui pra faculdade é só alguns meses. – Edward estava com um sorriso divertido no rosto. O pior já havia passado. A punição era leve em comparação do que eles poderiam ter pegado.

– Tem razão. Podia ter sido pior.

Emmet puxou uma cadeira colocando-a próxima da cama e sentou-se nela na posição contraria apoiando os braços sobre o encosto.

– Cara, tem uma coisa que eu tô pra perguntar pra você desde que descobriram que venceu.

– É sobre mim e a Bella não é? – o rapaz se ajeitou cama procurando uma posição mais confortável.

– Você tipo... O que deu em você?

– Eu não sei dizer. Ela estava tão feliz por eu ter ganhado. E... e...tinha, tinha uma “coisa” – ele tentava procurar as palavras certas – tinha uma coisa que eu não sei explicar e, quando dei por mim, já estava beijando ela.

– E foi bom? Ela beija bem – perguntou Emmet com um sorriso malicioso entre os dentes.

– Eu não vou responder essa pergunta. – Edward olhava com tom de tédio enquanto o irmão se divertia.

– Ok, ok mas agora falando sério. – Emmet se afastou e manteve uma postura mais ereta – De qual das duas você gosta mais? A Tanya ou a Bella?

– Essa é uma pergunta difícil – Edward franziu o cenho e depois deu um longo suspiro observando o quarto como se procurasse por algo – Eu gosto das duas. Só que de maneiras diferentes. A Tanya é linda, é inteligente e sexy. Já a Bella, ela é especial. Você sabe que outro dia eu a via apenas como uma irmã. Você sabe. Mas depois... Depois de toda essa história da competição. Depois de tudo que aconteceu – Você vai me achar um idiota por dizer essas coisas – É como se algo coisa de algum modo tivesse mudado. Eu simplesmente não sei explicar.

– Maninho, maninho – Emmet soltou um longo suspiro antes de prosseguir – eu não queria está no seu lugar.

– Tem mais uma coisa Emm – Edward fez uma pausa desviando o olhar – Bella se declarou pra mim. Ela disse que me ama.

– Nossa! E... e o que você pretende fazer?

– Ainda não sei. Isso é muito complicado e você sabe bem o porquê.

***

Bella ainda estava no colégio esperando suas amigas que se ofereceram para ajudar a limpar a competição, pelo menos Alice faria, já o Roseli, provavelmente ficaria um pouco mais de tempo porque tinha se interessado por David Sullivan . A garota estava mais calma depois que Emmet havia lhe dado à notícia que Edward estava melhor, mas tinha algo que a preocupava, sentia com se estivesse esquecido de alguma coisa.

– O quê que é isso? – chamou Roseli apontando para um cartaz enorme – Meninas! Venham ver isso! – e acenou para Alice e Bella.

– O que foi? – perguntou Bella.

– Olhem!

TORCEMOS PARA QUE VOCÊ MELHORE

EDELICIA

– EDELÍCIA!?? – as meninas falaram e uníssono.

– Pelo visto o nosso querido Edward já tem fã clube – comentou Roseli achando engraçado.

– Como foi que elas conseguiram fazer uma faixa dessas tão rápido assim? – comentou Alice admirada com a eficiência.

– Esse pessoal é bem eficiente quando quer. Bella, minha amiga, parece que a concorrência agora vai aumentar.

***

A menina subiu a enorme escadaria da mansão Cullen. Enquanto ela se dirigia ao andar superior, onde ficavam os quartos dos moradores, observou que a casa estava deserta. Bella caminhou pelo corredor, abriu uma das portas e largou suas coisas no chão do cômodo, sem se importar com a bagunça. Nesse momento, a moça sentiu um imenso alívio por ter chegado em casa. Então, abrindo os braços, ela se jogou, caindo de bruços em cima da cama e, enfim, podendo descarregar todo o seu cansaço. Muitas coisas tinham acontecido. O dia havia sido muito exaustivo; e fantástico ao mesmo tempo. Fantasticamente exaustivo. Talvez somente a junção dessas duas palavras pudesse resumir a ideia do que se passara. Contudo, isso não era capaz de evitar sua felicidade. Se alguém a visse agora, sorrindo sozinha no quarto, acharia que menina estava ficando louca, mas ela só estava feliz e, nenhuma outra palavra mais complexa poderia sintetizar sua emoção.

Bella começou a repassar mentalmente tudo que acontecera durante todo o dia: a competição, a briga com Vládia no banheiro, a derrota sucedida pela vitória, porém, como um ciclo vicioso, tudo sempre convergia para um ponto específico, a parte do beijo.

– Ah – suspirou.

Aquele par de olhos verdes a fitando. Aqueles lábios carnudos próximos dos seus se aproximando e depois se juntando aos dela. A energia percorrendo o seu corpo e todo o calor a envolvendo. Ela não sabia que um beijo podia ser tão bom assim. Tão perfeito. E olha que só duraram alguns poucos segundos. Tanta coisa pode acontecer em segundos.

– É isso aí Isabella Swan. A vida é Bella! – Apertou o travesseiro com mais força nos braços e começou a girar despreocupadamente pela cama sentindo-se extasiada – Uhurrr!!!

– Bella? O que você tá fazendo? – a voz de Renee, de súbito, irrompeu ao lado da porta despertando-a de seus devaneios.

A menina teve um sobressalto e caiu da ponta da cama batendo de costas no chão.

– AU!!!! – gritou – Ai! Ui! Ai minhas costinhas! Quer dizer, ai minhas costas – disse sentando-se ao lado cama e levando uma das mãos às costas com uma expressão de dor – Você precisa parar de assustar as pessoas desse jeito.

– Você se machucou? – Renee se aproximou da filha ajudando-a a levantar e sentar na cama.

– Não – recostou-se na cabeceira – Eu estou bem.

– Tá sabendo que os Cullens já estão trazendo o Edward? Parece que não foi nada de sério.

– Sim, o Emmet me contou tudo – ela se lembrou da conversa que tivera mais cedo por telefone com o amigo – Eu já estou sabendo que o Edward precisou imobilizar o pé porque o esforço provocou um desgaste na articulação e também sei que eles estão de castigo até o final do verão.

– É, parece que você está bem informada mesmo – a mulher pôs-se de pé e andou em volta da cama – Bella, quero que me diga uma coisa. Você estava metida nessa história?

A menina sentiu um arrepio percorrer a espinha. Ela não só tinha participado de tudo, como tinha se metido até numa briga para defender o seu amigo. A dor da pancada nas costas voltou a se materializar e, novamente, elevou a mão ao local do machucado.

– Eu... Bem... eu...tecnicamente – ai, ela vai me matar – Depende do ponto de vista... Sabe como é não, né?

– Não, eu não sei – Renee cruzou os braços – Espero que você me explique.

E de repente, enquanto as duas se observavam, foram interrompidas por uma das empregadas que informou que havia um casal na porta de entrada da casa procurando por elas. Então, mãe e filha, desceram o andar até a entrada principal.

Ao chegarem, depararam-se com um casal sentado no sofá as aguardando. A mulher parecia ter uns trinta e tantos anos, talvez quarenta, era baixinha e rechonchuda. Tinha os cabelos negros presos em um penteado fora de moda e vestia um vestido rosa com babados que achatavam a sua silhueta. Já o homem, na casa dos quarenta, trajava um terno sóbrio de cor preta contrastante com a gravata marrom telha e com a armação branca de seus óculos. Ao contrário da mulher, ele era magro e pequeno e, enquanto folheava um livro, ela devorava um pote de bolachas amanteigas destinada aos visitantes da mansão.

Quando Bella e Renee desceram eles ergueram a face, mas sem demonstrarem a mínima simpatia.

– Então, essa é a agressora da minha filha – disse a mulher se levantando do sofá e olhando Bella de baixo para cima.

– Do quê a senhora está falando? – perguntou Renee dando uma olhada breve para a menina – Quem são vocês e o quê desejam?

– Nós somos os pais da garota que sua filha – a mulher apontou para a menina parecendo estar muito nervosa enquanto falava – Essa daí, agrediu e trancou no banheiro.

– Que história é essa? – Renee olhou para Bella depois para a mulher que lhe falava tentando entender o que estava acontecendo – Minha filha não seria capaz de machucar nem uma mosca. Deve ser algum mal entendido.

– Ora essa! Pergunte a ela se não é verdade.

– Deixe-me explicar querida – o homenzinho se colocou a lodo da mulher sinalizando para que ela o deixasse falar – Nossa filha estuda no colégio Orion e ela se chama Vládia. Eu sou Steven Martinez o pai dela, e esta é Margarette a mãe. Nós vinhemos aqui porque hoje mais cedo nossa filha foi agredida dentro de um banheiro enquanto estava acontecendo a competição de nado e ela acusa a sua filha de tê-la machucado.

Bella sentiu um tremor nas mãos e um suor frio começou a escorrer do seu rosto.

– Isso mesmo que você ouviu. Vamos tomar providências enquanto a isso – sobressaltou-se Margarette, mas o seu esposo a impediu de prosseguir.

– Eu bem. Isso não condiz com temperamento da minha filha. Bella não é capaz de fazer esse tipo de coisa – Renee se voltou mais uma vez para a jovem, esperando que dela uma explicação, no entanto, a jovem apenas continuou em silêncio – Bella, minha filha, diga alguma coisa – mas a menina continuava sem responder.

– Bem, acho que isso significa uma confissão de culpa – disse Steven observando a reação. Ele parecia de alguma forma satisfeito.

– Eu peço desculpas em meu nome e em nome da minha filha – a decepção estava estampada em seus olhos – e informo que todas as despesas que os senhores tiverem... Digam o valor e serão ressarcidos.

– Isso não é suficiente – A mulher se desvencilhou dos braços do marido esbravejando – Minha filha teve o braço quebrado...

– Isso é mentira! Eu não quebrei o braço dela – Bella finalmente quebrou o silêncio que ela própria havia se imposto. – É mentira!

– Ah, então quer dizer que você fala. Pois saiba que isso não vai ficar assim. Sua delinquente. Eu vou fazer o possível para que você não estude mais no Orion. Se depender de mim você será expulsa.

– Para defender a minha família eu sou capaz de qualquer coisa. E não pense que eu não tenho meios para fazer isso.


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Notas finais do capítulo

Será q a Bella vai ser expulsa?
Desejo um feliz ano novo. Boas festas e não deixem de comentar, favoritar e recomendem tb! Q venha 2014! Desejo tudo de bom nesse ano que está nascendo.!



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