Uzumaki Narue - O Poder Do Conhecimento escrita por Yoru


Capítulo 13
Kage Bunshin


Notas iniciais do capítulo

É. Depois de tanto tempo eu estou de volta, pessoal! *se esconde da chuva de pedras* Desculpa a demora para postar. Eu fiquei de castigo, sem pc. O que significa que ferrou todo o meu ritmo. Ganhei o meu pc de volta na sexta, depois de descobrir que passei na prova do curso técnico, Senai. Mas minha imaginação estava estourada. Então demorei para terminar isso aqui. Mas, finalmente eu consegui, depois de usar as musicas de Little Busters para me acalmar. E aqui estamos nós!
Mas, enfim, aqui está o capitulo!



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Narue suspirou e se levantou.

--Parem de treinar. Descansem. Não vão conseguir nada desse jeito.

Esses dois a cansavam. Ela já tinha dado dicas e tentado ensinar, mas eles ignoravam, como os cabeças duas que eram.

--Quem é você para me dizer o que fazer? –perguntou Sasuke, arrogante.

--É! Quem é você para dizer o que Sasuke-kun deve fazer, Uzumaki? –Sakura, obviamente o seguiu.

--Ok. Olha aqui, Banshee, Emo Rabo-de-Pato. –Narue finalmente perdeu sua paciência e os olhou com raiva. –Podem ficar e treinar até a morte, se quiserem. Estupidos como são, não vão conseguir passar muito tempo mesmo. Se eu me livrar de vocês, é melhor para mim, então vão em frente e morram por exaustão de chakra. Ou vocês podem vir comigo, jantar, dormir bem e tentar novamente 100% amanhã.

Eles me olham com raiva reprimida e se levantam, seguindo para a casa.

Assim que eles saíram de sua vista, ela deixou os ombros caírem e suspirou cansada. Fraquejou e caiu apoiando o ombro a uma arvore.

--Você é cruel, Kaiza-sensei. –murmurou para si mesma. –Sabe como eles me tratam e ainda me manda para treina-los.

Forçou-se a seguir ambos os ninjas, suspirando.

--Muito ruim?

Narue sorriu, reconhecendo a voz.

--Como tentar ensinar o gato Tora a não fugir de sua dona. –apontou.

Kirito apareceu das sombras e ofereceu a mão.

--Venha. Parece que Tsunami-san descobriu seu vício por rámen e decidiu fazer. Apesar de eu achar que é por ser barato.

Narue sorriu.

--É mesmo. –concordou. –Muito bom para alguém como eu.

O sorriso de Kirito se tornou meio forçado. Seus olhos continham raiva, mas sua voz era tranquila.

--Bem, então vamos.

Ele meio a acompanhou, meio foi arrastado pelo ‘monstro-de-rámen’ para a casa.

O silêncio na mesa era desconfortável. Havia havido uma discussão e era perceptível a tensão entre Sakura e Inari.

--O que houve? –perguntou Narue, para Inari, ignorando o bufo irritado de Sakura.

--Não é como se fosse adiantar eu te contar. –falou ele, friamente. –Não para ninjas mimados.

Os olhos de Narue escureceram.

--Repita isso. –disse ela, friamente. –Mimada? Você não sabe nada da minha vida, moleque. Você não sabe nada do que eu aguentei todo esses malditos 12 anos da minha vida. –ela se levantou, tremendo. –Você não sabe de nada. É só um pirralho que vive chorando. Acha que viu muita coisa? Você não viu o que eu vi. Não sentiu o que eu senti! Então cale a boca, pirralho covarde!

Ela saiu, batendo a porta.

Nenhum som foi ouvido. Apenas o vento ecoou pelas janelas, sendo interrompido pelos soluços de Inari.

--É... Ela ficou estressada. –decidiu Kaiza. –Nunca mais mando ela treinar aqueles dois. Definitivamente.

--Você não devia ter feito isso, desde o começo, sensei! –exclamou Kirito, revoltado. –Você é muito insensível! Vá lá e concerte o que você fez!

--Certo... Certo... Vou animar ela. –resmungou e saiu.

--Desculpem por isso. –foi a vez de Aoi falar, olhando para Tsunami e Tazuna, que estavam estáticos. –Ele cutucou a ferida. A última coisa que eu pensaria em chamar ela é mimada. –ela encolheu os ombros, tecnicamente era uma mentira, mas eles não precisavam saber ainda.

--S-sim.... Tudo bem. –concordou Tsunami, vendo o próprio filho sair sem uma palavra da sala.

Kakashi, que observava tudo de um canto, lendo seu livrinho laranja, se levantou e seguiu Inari, sem ser percebido.

Longe dali estava Narue. Ela estava em um lugar cercado de arvores. Era uma floresta escura, bem mais a fundo do queu a utilizada anteriormente para o treinamento de Sakura e Sasuke. Narue mal notou. Vagava sem rumo definido, com os olhos dublados, aos tropeços.

--Até quando você vai andar? Pretende chegar a Kumo?

Narue parou e voltou seus olhos para Kaiza-sensei, que a seguia.

--Saia daqui. -assoviou ela, com os olhos estreitos. -A pessoa que eu menos quero ver nesse momento é você.

--Quanto a isso, suponho que você deva reclamar com Kazuto. Ele me mandou ter seguir, por que a culpa era minha e blablabla.

--Desde quando Kirito-kun entende um minimo de sentimentos?

--Agora você me pegou. -ele deu se ombros.

Um silêncio se seguiu. Narue mordia o lábio inferior. Parte dela queria rir da conversa, a outra estava completamente puta e queria socar a cara de alguém.

--Bem, bem, já que você continua irritada, eu decidi te dar uma coisa. -anunciou Kaiza, depois de alguns minutos de silêncio desconfortavel. Ele pegou algo da mochila e jogou.

Narue pegou, automaticamente.

--Um pergaminho?

Kaiza-sensei sorriu travessamente.

--Aposto que você vai gostar.

Em outro lugar, Inari estava sentado, chorando.

Isso não era lá muito incomum. Na verdade, ele passava pelo menos 30% de seu tempo chorando já havia alguns anos. Supôs que estivesse se tornando um habito. Olhou para as ondas sentindo a raiva por aquela garota crescer outra vez.

--Não acho que você devesse ficar com raiva dela. Você tocou na ferida em primeiro lugar, sabe?

Inari se assustou, virando-se para Kakashi. O ninja de cabelos grisalhos se sentou ao seu lado, com aquele famoso eye-smile.

--D-do que infernos você tá falando? -o menino gaguejou com mais coragem do que sentia.

--Chamar ela de mimada, sabe. É a ultima coisa que eu a chamaria. -o eye-smile desapareceu e ele olhou para o horisonte com os olhos escuros. -Afinal, quem a mimaria?

Essa ultima frase foi em tom baixo e escuro. Inari duvidava que Kakashi havia dito para ele ouvir.

--Como assim? -atreveu a perguntar.

--Ela não tem pais, sabe. Não tem mãe, pai, avô, tio... Qualquer tipo de familia. Pelo que eu sei, até poucos meses, ela não tinha ao menos amigos. -Kakashi respondeu cuidadosamente. -Eu não costumava observa-la quando ela era criança, então não sei. Mas na semana que eu a treinei, a mais ou menos um mês, eu nunca a vi chorar. Na verdade, ela estava sorrindo e rindo com Kazuto-kun e Kazuto-san.

--Então ela deve ser feliz. Mesmo sem familia, ela deve ter vivido uma vida boa. -criticou Inari, com a voz em zombação. -Provavelmente uma vida cheia de mimos e...

--Acha mesmo? -interrompeu Kakashi. Do bolso, ele retirou um papel. Uma especie de lista. -Essa é a lista de entrada do hospital a dois anos atrás. Eu a peguei quando fui ajudar a fazer faxina para um conhecido meu...

Confuso, Inari começou a ler.

Dia: 02/10

08:30 - Tora Kazeniin

Motivo da entrada: Queimadura durante trabalho.

Ferimentos: Queimaruda de segundo grau. Tratamento inicial já aplicado.

Entediado, Inari pulou algumas linhas.

13:45 - Uzumaki Hikari

Motivo da Entrada: Desconhecido.

Ferimentos: Cortes, possivelmente por vidro. Hematomas no peito. Costela quebrada. Contusões multiplas. Tratamento emergencial já aplicado.

Assustado, Inari continuou lendo.

Dia: 04/10

09:23 - Uzumaki Hikari

Motivo da Entrada: Desconhecido.

Ferimentos: Rotula quebrada. Cortes, possivelmente feitos por vidro. Hematomas obvios, com causa provavel diagnosticada como pedradas, ou talvez um cano de ferro. Nada confimado. Hemorragia. Tratamento Emergencial Incompleto. Falta de fundos.

A cada dia que ele lia, tudo piorava.

Dia: 06/10

19:43 - Uzumaki Hikari

Motivo de Entrada: Desconhecido.

Ferimentos: Lerações obvias, causadas por kunais. Hamtomas. Hemorragia interna. Costelas quebradas. Ossos praticamente esmigalhados. Os ferimentos começaram a serem curados antes de chegar ao hospital. Caso a ser investigado. Tratamento Emergencial Incompleto. Falta de fundos.

Entretanto, quando chegou ao dia 10, Inari sentiu todo o ar do peito desaparecer.

Dia: 10/10

02:10 - Uzumaki Hikari

Motivo de Entrada: Desconhecido.

Ferimentos: Estupro brutal e violento. Lerações. Perda de sangue em escala B. Hemorragia interna. Costelas quebradas. Hematomas. Remoção perigosa e desnecessaria do pulmão esquerdo. Ferimentos sérios na nuca. Possibilidade de ferimentos neurais. Tratamento Emergencial Não Aplicado. Paciente expulsa do hospital por ser um incomodo.

O rosto de Inari era branco pálido e ele soltou a folha, sentindo o jantar revirar no estomago.

Observando a reação de Inari, Kakashi decidiu falar.

--Ela tinha nove anos quando isso aconteceu. Li outros arquivos, e antes de depois. Todos são quase iguais. -a voz de Kakashi tremeu. -Mimada? Ela? É quase uma piada.

Inari concordou com o shinobi de cabelos prateados.

--Mas eu não a vi chorar. -repetiu Kakashi. -Ela só sorriu e seguiu em frente. Ela deve ter cansado de chorar, quando viu que não mudava nada.

Ele se levantou e caminhou de volta para a casa.

--A questão é... Você cansou de chorar, Inari? -essa foi a ultima frase que ele disse antes de entrar.

Inari não respondeu. Mas seu silêncio era resposta o suficiente.

Longe dali, Narue sorriu, suja de terra, toda arranhada. Com suas roupas surradas, e arfante. Mas ela sorriu mesmo assim, desafiadoramente e apertou mais o pergaminho na mão.

--Eu vou dominar isso. -prometeu ela, falando alto para si mesma. Levantou o rosto para as estrelas e sorriu novamente. -Eu vou dominar isso. É uma promessa.

Soltou o permaminho e formou o selo.

O pergaminho rolou no chão e um nome pode ser lido.

Kage Bunshin


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Notas finais do capítulo

Agora, eu queria pedir desculpas. Acho que no capitulo anterior eu me referi ao 4º Mizukage como "Hanzo". Na verdade, eu li isso em algum lugar, provavelmente numa fic então não tinha certeza. No entanto, voltei a pesquisar sobre o assunto e descobri que o nome correto é Yagura. ><" Eu não presto muita atenção nessas coisas. Digo obrigada pelo leitor que me avisou! ^^
Enfim, thanks por ler!

Matta Aowze!

PS: Reviews?Please? Eu sei que não mereço, mas Pleeeeeeeeaseeeee?



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